Tema 10

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Testes Genéticos
Tratamentos de Doenças
Genéticas
Genética Humana
Genética Humana
Profª Drª Ana Elizabete Silva
MEDICINA GENÉTICA PERSONALIZADA
-baseada na prevenção ou tratamento de doenças de cada
indivíduo a partir do conhecimento de variantes genéticas
importantes → paciente como foco
-saúde individualizada: triagem de indivíduos assintomáticos
para suscetibilidade à doenças
HISTÓRIA FAMILIAR
Fatores genéticos: fornece
informação sobre o impacto que
um conjunto da composição
genética individual pode ter sobre
a saúde da pessoa, com base na
história médica de familiares
Fatores ambientais:
Compartilhamento de
fatores ambientais: dieta
e comportamento
Parentes em primeiro grau com doenças: cardiovasculares, câncer
de mama, cólon ou próstata, osteoporose e diabetes: aumenta o risco
em ~2-3 vezes em relação a população geral
História Familiar e Risco
Exemplos:
-homem com 3 parentes em 1º. grau
com câncer de próstata possui risco
relativo de 11x maior para a doença
do que homem sem história
familiar
-história familiar de câncer de cólon
é indicativo p/triagem a partir dos
40 anos, 10 anos do que a população
geral
-história familiar de trombose
venosa profunda em um parente e
<50 anos e outro sem história
familiar de distúrbio de coagulação:
condutas diferenciadas em relação
ao teste para detecção do fator V de
Leiden (protrombina – 20210G>A) e
terapia anticoagulante
Thompson
• Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
• Implicações éticas dos testes genéticos
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Triagem populacional
Método baseado na população para identificar
pessoas com determinados genótipos que se sabe
estão associados a um maior risco de uma doença
genética ou uma predisposição para uma doença
genética
Fenilcetonúria
Talassemia
Anemia falciforme
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Distúrbio alvo da triagem pode afetar
Pessoas testadas
Descendentes
Objetivo: avaliar todos os membros de uma
determinada população independentemente
de sua história familiar
Validade clínica do teste:
Utilidade clínica do teste:
Extensão em que um resultado
de teste se mostra preditivo da
doença → sensibilidade e
especificidade do teste
Grau em que um resultado de
teste mudará o cuidado médico
que um indivíduo irá receber, com
melhora clínica e econômica
TRIAGEM DE NEONATOS
-detecção de crianças pré-sintomáticas para as quais o
tratamento precoce pode prevenir ou melhorar as
consequências da doença.
-geralmente exame bioquímico: metabólitos no sangue
Fenilcetonúria: teste
do pézinho
-resultado de triagem
positivo seguido de
confirmação do
diagnóstico:
-tratamento pela
restrição alimentar de
fenilalanina
precocemente na
infância → prevenção
do retardo mental
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Triagem de Neonatos Crianças com
distúrbios genéticos
Evitar/atenuar
consequências
tratamento
PKU – fenilcetonúria
Anemia faciforme
Triagem de Neonatos
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Questionamento....
Fibrose Cística (CF) – tratamento para insuficiência
renal e pancreática antes do início da má-absorção
Distrofia Muscular Duchenne (DMD) – tratamento
paliativo – planejamento para futuras gerações
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Triagem de Adultos
Hemocromatose – autossômico recessivo
Sobrecarga de ferro
Dano permanente
hepático, pancreático
e cardíaco
Muitos homozigotos são assintomáticos
mulheres
penetrância
Triagem de Adultos
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Diagnóstico
Identificação direta
dos alelos mutantes
Bioquímica
saturação de transferrina
Tratamento com flebotomia
Remoção do ferro
Triagem identifica
homozigotos
assintomáticos
Muito
efetivo
Desenvolvimento
grave
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Triagem de Heterozigotos
Triagem de portadores
Risco para a prole
doença autossômica
recessiva ou ligada ao X
Triagem de Heterozigotos
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Atualmente focada em grupos étnicos com alta freqüência
Fibrose cística
Tay-Sachs
judeus asquenaze
Anemia falciforme
caucasianos
Afro-descendentes
redução de
65% a 85%
Voluntária
Beta-talassemia
Teste multiplex painel p/23 mutações
no gene CFTR
Chipre e Sardenha
redução de
75%
Informação a
comunidade
Identifica 88% de
todas as mutações
Triagem de distúrbios genéticos e de neonatos
Testes Pré-Sintomáticos ou Preditivos:
Detecção de heterozigotos para doença
autossômica dominante de manifestação tardia.
Exemplo: Coréia de Huntington
A detecção da mutação indica que o indivíduo irá
manifestar a doença (penetrância dependente da
idade)
Testes de Suscetibilidade: Doenças Multifatoriais
identificam pessoas saudáveis que podem ter herdado
predisposições genéticas que os colocam em risco de
desenvolverem uma doença multifatorial, mas que
podem também nunca desenvolver a doença em
questão.
-Câncer (mama, colorretal), -Hipertensão, -Diabetes
-Doença de Alzeheimer, -Distúrbios psiquiátricos
-Alcoolismo
UTILIDADE CLÍNICA DO TESTE DE SUSCETIBILIDADE
-o teste deve ser avaliado com
relação a sua utilidade clínica:
-se os resultados do teste
influenciam na conduta do caso
-quais são as implicações para a
saúde individual e saúde pública
-custo-benefício para a saúde
pública
-Teste positivo de suscetibilidade
poderia ajudar os pacientes com o
conhecimento dos seus riscos a
tomarem decisões a respeito do seu
estilo de vida; OU causar angústia
psicológica ou fatalismo grave no
paciente e parentes, que podem
nunca a vir desenvolver a doença.
TESTE DA APOE E DOENÇA DE ALZHEIMER
-heterozigotos para o alelo E4: risco 3x maior
-homozigotos E4/E4: risco 20x maior
-o teste não é recomendado em indivíduos assintomático, pois os
valores preditivos positivos (VPP) são baixos e a maioria dos
indivíduos identificados não irão desenvolver a doença
Implicações éticas dos testes genéticos
Crescimento da
genética médica
Utilização do
conhecimento em
detrimento das
pessoas, famílias e
sociedade
X
Preocupação,
implicações
sociais e
psicológicas
Implicações éticas dos testes genéticos
Implicações éticas dos testes genéticos
3 princípios fundamentais ...
1º benefícios
2º respeito pela autonomia individual
3 º justiça
Dilemas éticos nos testes genéticos
A favor
Contra
Genitores fazem esforços
para melhorar características
ambientais
Respeito pela
autonomia
Filhos saudáveis e bem
sucedidos
Genética – Porque não?
Seleção de genes
X
Aborto por
problemas
Desumanização
estéticos ou sexo
Criança – simples
investimento
Dilemas éticos nos testes genéticos
Profissional da saúde pode interferir na decisão do casal
Aborto
Reprodução
assistida
Onde e se deve ser traçada uma linha divisória para
decidir o que constitui uma característica grave o
suficiente para a aplicação de testes pré-natais
ABORTO SELETIVO
• Quando uma anomalia fetal deve ser considerada grave
a ponto de justificar a interrupação da gestação?
•
E as doenças de manifestação tardia e progressiva?
Teste genéticos de predisposição a uma doença
Pessoas que portam alelo mutante
Doença de
Huntington
Risco de vários danos
psicológicos, problemas
sociais e discriminação na
seguradora e no trabalho
Certamente
desenvolverão
Preditivo
Câncer de Mama
hereditário
autossômico
dominante
Talvez não
desenvolvam
Suceptibilidade
Teste genéticos de predisposição a uma doença
Paciente deve tomar sua
decisão depois de bem
informado, usando todas as
informações possíveis quanto
ao risco e a gravidade da
doença, a efetividade das
medidas preventivas e
terapêuticas e o prejuízo
potencial que pode surgir dos
testes
Testes genéticos em crianças
Testes em crianças saudáveis para doenças de
manifestação tardia
Risco de vários danos
psicológicos, problemas
sociais e discriminação na
seguradora e no trabalho
Autonomia da criança deve ser balanceada com o
desejo de informação dos pais
Testes genéticos em crianças
Bioeticistas...
A menos que exista claro benefício, o
teste para doença de manifestação
tardia ou portador só deve ser feito
quando a criança tiver idade
suficiente, bem como maturidade para
decidir se deve procurar tal teste
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
DOENÇAS MONOGÊNICAS
-Tratamento se baseia na
reposição da proteína deficiente
→ melhora do funcionamento ou
minimizando as consequências de
sua deficiência, -efetivo em 12%
dos distúrbios
DOENÇAS COMPLEXAS – MULTIFATORIAIS
-se o fator ambiental é conhecido:
oportunidade efetiva de intervenção
→ modificação ou não exposição ao
fator ambiental ( estilo de vida, dieta)
-tratamento cirúrgico ou médico
Quanto mais precoce o
diagnóstico e instituído um
tratamento → mais
favorável será a evolução
dos pacientes.
TRATAMENTO AO NÍVEL DO
FENÓTIPO AFETADO
• Transplante de órgão
• ADA e Talassemia: Medula
óssea
• Ativação de um gene
dormente
• Talassemia Beta: Gene
cadeia  da hemoglobina
• Fornecimento da
proteína
• Hemofilia B: fator IX de
coagulação. Diabetes: insulina
• Evitar o agente danoso
• Xeroderma pigmentosum: luz
solar
• Remoção do produto
tóxico acumulado
da
• Fenilcetonúria: dieta baixa de
fenilalanina; D. Wilson:
acúmulo de cobre
DOENÇAS MONOGÊNICAS COM
TERAPIA EFETIVA
• Hiperplasia adrenal congênita: reposição
hormonal
• Fenilcetonúria: restrição dietética de fenilalanina
• Hemofilia: reposição do fator
• Imunodeficiência combinada grave: transplante
de medula
• Cistinúria: ingestão de líquidos: D-penicilina
• Agamaglobulinemia: reposição de
imunoglobulinas
• Acidúria metilmalônica: vitamina B12
• Doença policística adulta: transplante renal
DOENÇAS MULTIFATORIAIS COM
TERAPIAS EFETIVAS
•
•
•
•
•
•
•
Fenda labial e palatina: cirurgia
Estenose pilórica: cirurgia
Cardiopatia congênita: cirurgia e medicação
Hidrocefalia: cirurgia e medicação
Hipertensão: medicação
Úlcera péptica: medicação e cirurgia
Epilepsia: medicação
TRATAMENTO PRÉ-NATAL DE DOENÇAS HERDADAS E
CONGÊNITAS
Thompson –Tabela 13-2 – pg 317
CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO
DAS DOENÇAS GENÉTICAS
•
Necessidade de uma avaliação a longo
prazo: o tratamento aparentemente bem
sucedido pode demonstrar-se imperfeito
1. Após longa observação apresenta
inadequações: Ex. PKU
Crianças bemtratadas→ escapam de
RM → QI normal
Manifestam distúrbios
de aprendizagem e
comportamento →
prejuízo no desempenho
acadêmico
CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO
DAS DOENÇAS GENÉTICAS
2.Tratamento bem-sucedido de mudanças
patológicas em um órgão → podem surgir
problemas inesperados em tecidos, antes
não observados (pacientes não sobreviviam
tempo suficiente). Ex.: Galactosemia
galactose-1-fosfato GALT UDPG
Quadro clínico:
Criança tratada:
Problemas
gastrintestinais
Problemas de
aprendizagem
Cirrose hepática
Mulheres desenvolvem
insuficiência ovariana →
toxidez continuada de
galactose
Catarata
RM grave
CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO
DAS DOENÇAS GENÉTICAS
2. Outros exemplos:
• Cistinose: acúmulo de cistina nos lisossomos
→ insuficiência renal → pacientes com
transplante renal após envelhecimento →
desenvolvem hipotireoidismo, diabetes e
anomalias neurológicas
•
Retinoblastoma hereditário (RB1): tumor de
retina → pacientes correm o risco de
desenvolver outras malignidades independentes
após a primeira década: osteossarcoma
CONSEQUÊNCIAS DO TRATAMENTO
DAS DOENÇAS GENÉTICAS
3. Efeitos colaterais a longo prazo:
Exemplos:
• Hemofilia: infusão do fator de coagulação
→ formação de anticorpos contra a
proteína
• Talassemia: transfusão de sangue →
sobrecarga de ferro
ESTRATÉGIAS DE TRATAMENTO
TRATAMENTO DAS DOENÇAS
METABÓLICAS
Restrição alimentar: Fenilcetonúria
-dieta restrita e muitas vezes artificial
-altamente eficaz: evita os danos neurológicos
-melhor resultado do tratamento quanto mais
precoce o diagnóstico ( logo após o nascimento)
-manutenção de dieta pobre em PHA por toda a
vida
Reposição: fornecimento de metabólitos essenciais,
cofatores ou hormônios
Ex: hipotireoidismo congênito (10 –15% casos são
monogênicos)
Afeta 1:4.000 neonatos
-tratamento pode evitar o RM
Desvio Metabólico: vias metabólicas
alternativas
Distúrbios do ciclo da uréia (def. em
ornitina transcarbamilase)
-conversão da amônia em uréia
-defeito enzimático → hiperamonemia
-benzoato de sódio → ligação da
amônia com glicina → hipurato
Inibição:
Hipercolesterolemia
Familiar
Lovastatina: redução 40
a 60% nos níveis de
LDL-colesterol do
plasma nos
heterozigotos
TRATAMENTO NO NÍVEL DA PROTEÍNA
Melhorar a atividade de alguns polipeptídeos mutantes: estabilidade,
capacidade residual de trabalho restaurar a homeostase bioquímica
Thompson Tabela 13-4
Thompson – Fig 13-6
TRATAMENTO POR MODIFICAÇÃO DO
GENOMA OU SUA EXPRESSÃO
Uso de medicamentos que modulam a expressão gênica: aumento da
quantidade de RNAm transcrito a partir do locus selvagem associado a uma
doença dominante ou de um locus mutante, se a proteína mantiver alguma
função.
MODIFICAÇÃO DO GENOMA SOMÁTICO POR TRANSPLANTE
Considerado um tipo de terapia de transferência gênica, pois
mantêm o genótipo do doador
1-
Transplante de células-tronco
2-
Transplante nuclear:
-Clonagem terapêutica
-Clonagem reprodutiva
-3-
Células –tronco de doadores humanos:
-transplante de células-tronco hematopoéticas em doenças
sem armazenamento
-transplante de células-tronco hematopoéticas em doenças
do armazenamento lisossômico
- transplante de células-tronco hematopoéticas de sangue do
cordão umbilical
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO
-células tronco são células
autorregenerativas devido suas
propriedades:
1-habilidade de proliferar para
formar outros tipos celulares
diferenciados de um tecido in
vivo
2-habilidade de autorregeneração
para formar outra célula tronco
Exemplo: células tronco
embrionárias: podem dar origem a
todo organismo  grande
controvérsia científica e ética
TRANSPLANTE NUCLEAR
Transferência gênica ou Clonagem nuclear: grande potencial
para medicina regenerativa, mas também gera discussões éticas.
-transferência de um núcleo diplóide de uma célula somática
adulta doadora (fibroblasto de pele) para um citoplasma de
ovócito para gerar um embrião clonado.
-Clonagem terapêutica
-Clonagem reprodutiva
CÉLULAS –TRONCO DE DOADORES HUMANOS
Células-tronco em uso clínico atualmente:
-células-tronco hematopoéticas: células da medula óssea
-células-tronco da córnea
Transplante de células-tronco hematopoéticas em doenças
armazenamento: transplante de medula óssea
sem
-uso no tratamento de imunodeficiência combinada grave
- tratamento de pacientes com b-talassemia menores de 16 anos
Transplante de células-tronco hematopoéticas em doenças
armazenamento lisossômico (cérebro):
do
-células transplantadas são fonte de enzimas lisossômicas 
transferidas para outras células pelo líquido extracelular . Exemplos:
síndromes de Hurler e Hunter.
-corrige ou reduz as anormalidades viscerais (fígado, baço e coração) de
várias doenças de armazenamento , como doença de Gaucher, Hurler, e
neurológico
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA: DOENÇAS
DE ARMAZENAMENTO LISOSSÔMICO
TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS
DE SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL
-sangue do cordão placentário: fonte importante de células-tronco
para tratamento de doenças genéticas
-Vantagens em relação à medula óssea:
-os pacientes receptores são mais tolerantes a sangue placentário
histoincompatível do que a outras células alogênicas do doador
(mesmo com antígenos HLA incompatível)
-grande disponibilidade de sangue de cordão placentário e
tolerância aumentada de histoincompatibilidade aumenta o número
de doadores potenciais
-risco de doença enxerto vs hospedeiro é reduzido
Exemplos: doença de Kraber, Hurler, etc
MEDICINA PERSONALIZADA
É a combinação da genética com os fatores de risco ambientais
para fazer previsões acerca do risco individual de doença e da
resposta a diversos tratamentos
-Chips de DNA para examinar milhões de SNPs
-sequenciamento do genoma completo
Farmacogenética: estudo das variantes genéticas individuais
que modificam as respostas humanas a agentes
farmacológicos – resposta a medicamentos (responder a uma
droga ou sofrer uma grave reação adversa)
Farmacogenômica: avaliação da ação de muitos genes
simultaneamente, em vez de analisar genes individuais
FARMACOGENÉTICA: Resposta adversas a Drogas
Para a maioria das drogas não há testes disponíveis para
determinar quem irá ou não responder: são amplamente
administradas na base da tentativa e erro
-15% de 1.200 drogas aprovadas nos USA estão associadas a
efeitos adversos graves
-estudo em 1990: ~2 milhões de pessoas são
hospitalizadas/ano devido efeitos adversos a drogas e
100.000 morrem
-perfil genético aumentará a eficácia geral e a segurança
dos produtos farmacêuticos
FARMACOGENÉTICA: Resposta adversas a Drogas
Tabela 14-1 – Jorde
Tabela 18-1- Thompson
FARMACOGENÉTICA: Resposta adversas a Drogas
Outros exemplos, conhecidos à décadas
-deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase, + de 400
variantes): afeta > 400 milhões de pessoas  causa sensibilidade
aumentada a droga antimalárica primaquina  produz anemia
hemolítica aguda
Favismo (Mediterrâneo): anemia hemolítica grave resultante da
ingestão de fava, decorrente da deficiência extrema da G6PD.
-butirilcolinesterase: degrada a succicinilcolina (droga usada
como anestésico, paralisia muscular de curto prazo) vários
alelos causam atividade enzimática reduzida:
homozigotos/heterozigotos tem capacidade reduzida de
inativar a succinilcolina  paralisia muscular prolongada e
insuficiência respiratória
FARMACOGENÉTICA: Resposta adversas a Drogas
Figura 14-1 - Jorde
GENÔMICA PESSOAL: um futuro próximo
2025: Jonhathan, bebê recém
nascido  no hospital são
colhidas células do interior da
boca para extração de DNA
1 semana após: resultado
depositado no banco de dados
nacional de informação de
saúde: portador de anemia
falciforme
Consulta de 1 mês: pediatra
informa que a criança tem
risco genético alto para:
autismo, alergia para
amendoim, otite média crônica
e resposta adversa a penicilina
e risco médio para asma
1 ano: atraso da fala e linguagem
(autismo)  encaminhado para
terapia e aos 5 anos está adequado
18 anos: responsável pelo controle de
seus dados genéticos  médico revela
risco de doença cardíaca, hipertensão,
obesidade, diabete tipo 2 e câncer de
cólon  indicado dieta e exercícios
10 anos depois...planejando ter um
filho  a esposa também é portadora
de anemia falciforme, variantes de
risco p/asma  encaminhados
p/testes genéticos pré-natal
Aos 45 anos: desenvolve hipertensão
que é tratada conforme seu perfil de
variantes de resposta à droga  anti-
PERFIL DE EXPRESSÃO GÊNICA – micro Array
Teste para predição de doença na
população:
-câncer de pulmão
-coleta de amostra do tumor/tecido
normal
-extração de RNA
-análise de expressão de conjunto
de genes alterados em câncer de
pulmão
Expressão reduzida (verde)
Expressão aumentada (vermelho)
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