Chumbo

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Trabalho de Química
Arsênio e Chumbo
Meio Ambiente 2º N/A
Rafael Trevenzoli
David Fernandes
Carolina
Rodrigo
Arsênio (As)
Arsênio(As)
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O (do latim arsenium), também arsênico (ou
arsénico),
é um elemento químico de símbolo As
com número atômico 33 (33 prótons e 33
elétrons ) e com massa atómica 75 u.
É um semimetal (metalóide) encontrado no
grupo 15 (5A) da Classificação Periódica dos
Elementos. ...
Arsênio (As)
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É o 20.º elemento em abundância da crosta
terrestre e é encontrado na forma nativa,
principalmente sob forma de sulfeto em uma
grande variedade de minerais
contém cobre, chumbo, ferro ( arsenopirita o
umispickel ), níquel, cobalto e outros metais
Aplicações - alguns exemplos
• Arseniatos de cálcio e de chumbo são usados
em inseticidas agrícolas.
• Arsenieto de gálio é usado em lasers.
• Compostos de arsênio foram usados em
medicamentos e como pigmentos, mas os riscos
de envenenamento limitaram aplicações desses
tipos.
• Elemento de dopagem de semicondutores.
Papel biológico (As)
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Ainda que o arsênio se associe com a morte, é
um elemento químico essencial para a vida e
sua deficiência pode gerar diversas
complicações.
A ingestão diária de 12 a 15 μg pode obter-se
sem problemas com a dieta diária de carnes,
pescados, vegetais e cereais, sendo os peixes e
crustáceos os alimentos mais ricos em arsênio,
apresentando-o geralmente na forma de
arsenobetaína, menos tóxica que o o arsênio
inorgânico.
O Chumbo (Pb)
Chumbo (Pb)
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Chumbo é um elemento químico do grupo
dos metais.
Maleável e resistente, é mau condutor de
eletricidade.
Seu número atômico é 82 e o símbolo
químico é Pb, derivado do latim plumbum.
Tem uma vasta gama de aplicações e é um
dos metais utilizados no mundo.
Obtenção do chumbo
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A principal fonte de chumbo é a galena, cuja
mineração visa também o aproveitamento de
outros metais a ela associados, como prata,
ouro, zinco, cádmio, bismuto, arsênio e
antimônio.
O uso do chumbo
O uso do chumbo remonta a 5.000 a.C., com os egípcios, que o
utilizavam para a cunhagem de moedas e fabricação de
cosméticos.
Os jardins suspensos da Babilônia, construídos em 600 a.C.,
tinham calhas de chumbo para manter a umidade.
Os gregos exploravam as jazidas de chumbo de Laurium no
quinto século a.C., e os romanos fabricaram canos de chumbo
no século III a.C.
Na idade média, usou-se o chumbo para armar os vitrais das
igrejas, e em calhas, escoadouros, encanamentos e nos tetos
das catedrais, mosteiros e castelos.
O chumbo foi também usado na guerra, graças ao baixo ponto
de fusão, para lançá-lo derretido sobre os invasores, e à
densidade, para fabricação de balas de canhão e outros
projéteis.
O uso do chumbo
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A produção de chumbo acentuou-se no século XIX, quando
aumentaram suas aplicações industriais. Metais leves e
resistentes, como o titânio, vieram substituí-lo, com a
conseqüente queda no volume de produção.
Entre os compostos de chumbo destaca-se o mínio,
empregado como protetor do ferro contra corrosão.
O chumbo é empregado como protetor de tubulações e cabos
subterrâneos condutores de eletricidade.
Não deve entretanto ser empregado para conduzir água.
Para absorver radiações de ondas curtas, é usado como
protetor de reatores nucleares, aceleradores de partículas e
equipamentos de raios X e transporte e armazenagem de
material radioativo.
Com é utilizado o Chumbo
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Numerosos sais de chumbo têm as diversas
aplicações:
o amarelo e o vermelho de cromo como
corantes e pigmentos;
o monóxido de chumbo, ou litargírio, na
fabricação do vidro, na vulcanização da
borracha, e como componente de esmaltes
vítreos;
o dióxido de chumbo nas placas positivas de
baterias elétricas; o carbonato de chumbo
fornece alvaiade.
Impactos ambientais: Pb
A
exposição ambiental ao chumbo aumentou bastante
após o processo de industrialização e o aumento da
mineração.
Calcula-se que cerca de 300 milhões de toneladas de
chumbo já foram expostas no meio ambiente durante os
últimos cinco milênios, especialmente nos últimos 500
anos.
a exposição prolongada do chumbo deve-se a várias
fontes – petróleo, processos industriais, tintas, soldas
em enlatados, canos de água, ar, poeira, sujeira das
ruas e vias, solo, água e alimentos.
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O chumbo proveniente do petróleo é o maior
contribuinte para a exposição corpórea e a
maior forma de distribuição do metal no meio
ambiente. Daí contamina-se o solo, ar e água.
O caso fatídico em Bauru, SP, é um dos
exemplos dessa contaminação. A Indústria de
Acumuladores Ajax, uma das maiores fábricas
de baterias automotivas do país localizada no
km 112 da Rodovia Bauru-Jaú, contaminou com
chumbo expelido pelas suas chaminés 113
crianças, sendo encontrados índices superiores
a 10 miligramas/decilitro.
Impactos Ambientais: As
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O Arsênio (As) ocorre naturalmente em ambientes
terrestres e aquáticos como contribuição do
intemperismo e erosão de solos e rochas, erupções
vulcânicas e queima de florestas, podendo se
apresentar em concentrações elevadas em áreas de
depósito de metais preciosos.
Fontes antropogênicas de As incluem atividades de
mineração, uso de pesticidas, preservantes de madeira,
geração de eletricidade pela queima de carvão e
refinaria de petróleo, entre outros.
A maior fonte de impacto é na mineração, onde o
arsênio, através dos rejeitos da mineração, acumula-se
nos sedimentos de correntes de rios, contaminando
diversas espécies de seres vivos.
Toxicologia do As e Pb
Chumbo - Pb
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O chumbo é um elemento tóxico não essencial que se acumula
no organismo. Na sua interação com a matéria viva, o chumbo
apresenta tanto características comuns a outros metais pesados
quanto a algumas peculiaridades.
Em crianças, o chumbo pode causar efeitos mais graves do que
nos adultos, pois absorvem um valor muito superior,
apresentando os seguintes sintomas:
Atraso mental;
Atraso no desenvolvimento físico e menor estatura;
Dificuldades cognitivas em que se englobam problemas de
atenção, falta de vocabulário e dificuldades gramáticas;
Maior agressividade.
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Quando se trata de adultos, os níveis de absorção são menores,
causando assim sintomas, dependendo do local de
concentração:
A nível sanguíneo a anemia poderá surgir mas apenas para
doses muito elevadas de chumbo;
A nível renal podem surgir lesões reversíveis no caso de
uma exposição pontual, mas que tratando-se de uma
exposição continuada podem ser lesões renais mais graves;
A nível cardíaco existem estudos que defendem que a
acumulação de chumbo poderá estar relacionada com a
hipertensão;
A nível ósseo o chumbo altera direta e indiretamente a
ossificação;
A nível do sistema reprodutor associa-se a toxicidade do
chumbo à esterilidade e morte neonatal.
Arsênio - As
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O arsênio é um elemento amplamente distribuído pela natureza
cuja toxidade depende das diferentes formas químicas .
A ingestão de grandes doses deste composto conduz a sintomas
gastrointestinais (G.I.), a perturbações cardiovasculares e das
funções do sistema nervoso e, eventualmente, à morte. Nos
sobreviventes, pode verificar-se depressão da medula óssea,
hemólise, melanose, hepatomegalia, polineuropatia e até mesmo
encefalopatia.
A exposição ao arsênio, a nível renal, pode ocasionar
proteinúria, hematúria, oligúria, necrose e degeneração tubular.
O consumo prolongado de arsênio pode resultar em
hiperqueratose (palma das mãos, planta do pé) e
hiperpigmentação (extremidades e tronco). Como efeitos
neurológicos podem ser observados: delírio, desorientação,
agitação, encefalopatia, convulsões, disestesias dolorosas,
debilidade muscular, paralisia, inflamação da mucosa
respiratória, insuficiência respiratória e neuromuscular, e coma.
Por vezes, verifica-se neuropatia periférica
sensoriomotora semanas após a ingestão de uma sobre dose.
Questão do Arsênio na extração do ouro
O ouro é extraído através do garimpo e
mineração. Na atividade de mineração, o ouro
foi aproveitado e o rejeito, em que há
concentração do arsênio, foi desprezado nos
rios até a década de 80, passando por muitas
transformações químicas que resultaram na
liberação parcial do arsênio para os solos e
para as águas dos rios.
O garimpo é uma atividade de
extração mineral existente já há
muito tempo no mundo. Os
primeiros sinais dessa atividade
datam do século XV, com os
europeus que partiam em busca de
novas terras para conquistar suas
riquezas minerais. No Brasil, os
garimpos começaram a despontar
com maior destaque no século XVIII,
com as campanhas em busca de
ouro e diamantes no estado de
Minas Gerais.
Trabalhadores do garimpo
Os impactos ambientais da garimpagem podem ser
divididos em físicos e biológicos.Os aspectos físicos
são caracterizados pela destruição da capa vegetal e
dos solos assim como pelo assoreamento de rios. O
envolvimento do solo promove intensa erosão das
margens de rio, carreando sólidos em suspensão e
mercúrio associado à matéria orgânica para sistema
de drenagem.
Os impactos biológicos iniciam-se nos impactos a
qualidade das águas por intermédio do assoreamento,
pela descarga de derivados do petróleo, tais como
óleo diesel e graxa, pelo uso exacerbado de
detergentes utilizados para dispensar o minério e, o
mais grave pelo uso inadequado do mercúrio e
arsênio.
Arsênio contamina água de cidades históricas de Minas Gerais
Uma pesquisa realizada pelo engenheiro geólogo
Ricardo Perobelli Borba revelou sinais de
contaminação por arsênio no solo e na água
utilizada por moradores do Quadrilátero Ferrífero,
que abrange as cidades de Ouro Preto, Santa
Bárbara, Nova Lima e outras cidades históricas, em
Minas Gerais. Em concentrações acima de 10
microgramas por litro de água potável, pode causar
vários tipos de cânceres, como o de pele, pâncreas
e pulmão, além de abalos ao sistema nervoso,
malformação neurológica e abortos.
No caso do Quadrilátero Ferrífero, a
contaminação, estaria relacionada à intensa
mineração de ouro, explorada nos últimos
300 anos. "A região já apresenta
naturalmente uma alta concentração de
arsênio, mas a mineração secular contribuiu
para que a poluição ambiental ficasse hoje
muito grave", diz o professor Bernardino
Ribeiro de Figueiredo.
No Quadrilátero Ferrífero (QF), o
abastecimento público de água é feito
principalmente com a captação de águas das
bacias hidrográficas. Entretanto, em alguns
locais, há a utilização de água subterrânea,
proveniente de nascentes ou mesmo de
minas abandonadas, para o abastecimento
humano.
As principais fontes naturais de As no Quadrilátero Ferrífero estão
relacionadas às rochas que hospedam depósitos auríferos
sulfetados. As fontes antrópicas de As são as pilhas de rejeito,
solos e sedimentos contaminados. Em águas coletadas em
algumas minas auríferas subterrâneas e nascentes das regiões de
Ouro Preto e Mariana, foram encontradas concentrações de As
total variando de 2 a 2980µg/L e de As3+ de 1 até 86 µg/L.
Com base nos estudos geológicos e hidrogeoquímicos da
ocorrência de As, nas rochas e nas águas subterrâneas, observouse que as maiores concentrações de As são encontradas nos
aqüíferos hospedados em rochas que possuem sulfetos e
carbonatos, embora as concentrações dos aqüíferos que possuem
somente sulfetos também foram elevadas.
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