ASSITÊNCIA a CLIENTES em TRATAMENTO CLÍNICO

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ASSITÊNCIA a
CLIENTES em
TRATAMENTO
CLÍNICO
ANGINA de PEITO
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A angina de peito é uma síndrome clínica
comumente caracterizada por episódios de
dor ou pressão na parte anterior do tórax. A
causa é, em geral, o fluxo sanguíneo
coronariano insuficiente, resultando em um
aporte diminuído de oxigênio para
satisfazer a demanda miocárdica
aumentada de oxigênio em resposta ao
esforço físico ou estresse emocional.
Em outras palavras, a necessidade de
oxigênio supera o suprimento.
FISIOPATOLOGIA
Em geral, a angina é causada por doença
aterosclerótica. Estando associada a uma
obstrução significante de uma artéria
coronária importante.
FATORES ASSOCIADOS
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Esforço físico (aumenta as demandas miocárdicas).
Exposição ao frio (ocorre vasoconstrição, eleva a P.A. e a
demanda de oxigênio).
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Inqerir refeições “pesadas” (aumenta o fluxo
sanguíneo na região mesentérica para a digestão, reduzindo o
aporte sanguíneo disponível para o m. cardíaco).

Estresse ou qualquer situação geradora de
emoção (causando a liberação de adrenalina, aumentando a
P.A.).
TIPOS de ANGINA
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
ESTÁVEL: dor previsível que ocorre aos
esforços e é aliviada pelo repouso.
Instável: (também chamada de pré-infarto ou em crescendo).
Os sintomas acontecem quando o paciente
está em repouso, os sintomas têm maior
frequência e duração.
Prinzmetal ou variante: dor em repouso,
ocorre por vasoespasmo da artéria
coronária.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A isquemia do músculo cardíaco pode
produzir dor ou outros sintomas, variando
em gravidade desde uma sensação de
indigestão até sufocação ou peso na parte
superior do tórax, indo desde o desconforto
até a dor agonizante, acompanhada por
apreensão intensa e uma sensação de
morte iminente.
Com frequência, a dor é sentida
profundamente no tórax, atrás do terço
médio ou superior do esterno
(retroesternal). Tipicamente a dor é mal
localizada e pode irradiar-se para o
pescoço, mandíbula, ombros e faces
internas dos braços, usualmente o braço
esquerdo. Pode também sentir uma
sensação de opressão ou peso, sufocação
ou estrangulamento, a qual apresenta uma
quantidade insistente, duradoura.
O paciente com diabetes mellitos pode não
apresentar dor intensa com a angina,
porque a neuropatia que acompanha o
diabetes pode interferir com os
neurorreceptores,abafando a dor. Uma
sensação de dormência ou fraqueza nos
braços, pulsos e mãos, pode acompanhar
a dor, da mesma forma que a falta de ar,
palidez, vertigem ou tonteira, náuseas,
vômitos e ansiedade.
UMA IMPORTANTE CARACTERÍSTICA DA
DOR ANGINOSA É QUE ELA DIMINUI
IMEDIATAMENTE COM O REPOUSO OU A
NITROGLICERINA.
ACHADOS DIAGNÓSTICOS
Manifestações clínicas da dor e história do
paciente são avaliados.
As alterações no ECG também são muito
valiosas, mas a dor dificulta a realização do
exame.
TRATAMENTO
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
A nível clínico, os objetivos para tratamento
da angina são diminuir as demandas de
oxigênio do miocárdio e aumentar o aporte
de oxigênio. Para isso é utilizado terapia
farmacológica.
Em casos mais graves, realiza-se
procedimentos de revascularização que
restaura o aporte sanguíneo para o
miocárdio.
TRATAMENTO FARMACOLÓGIOCO
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NITROGLICERINA: é um agente
vasoativo, administrado para reduzir o
consumo de oxigênio pelo miocárdio, o que
diminui a isquemia e alivia a dor.
Dilata principalmente veias e também as
artérias, ajuda a aumentar o fluxo
sanguíneo coronariano por evitar
vasoespasmo e aumentar a perfusão
através dos vasos colaterais.

A dilatação das veias provoca o
represamento venoso do sangue por todo
o corpo. Em consequência disso, menos
sangue retorna para o coração e a pressão
de enchimento (pré-carga) é reduzida.
BLOQUEADORES dos CANAIS de
CÁLCIO
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
Por estarem bloqueados os canais de
cálcio, resulta em uma frequência cardíaca
mais lenta e em uma diminuição na força
de contração do músculo cardíaco. Esses
efeitos diminuem a carga de trabalho do
coração.
Ocorre relaxamento dos vasos sanguíneos,
diminuindo a P.A. e aumento na perfusão
arterial coronariana.
MEDICAMENTOS ANTIPLAQUETÁRIOS e
ANTICOAGULANTES

Esses medicamentos são administrados
para evitar a agregação plaquetária, a qual
compromete o fluxo sanguíneo.

Com esse efeito, reduz a incidência de I.M.
e morte com doença coronariana. (aspirina e
ticlopidina).

Heparina: previne a formação de novos
coágulos sanguíneos. Quando há um
grande risco de problemas cardíacos como
I.M., o paciente recebe um bolo (dose
aplicada de uma só vez, rápida)
intravenoso de heparina a 4 a 6h.
CUIDADOS com PACIENTES que RECEBERAM
HEPARINA
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Deve-se fazer pressão sobre o sítio de
qualquer punção por agulha por um tempo
maior que o usual.
Prevenção da lesão e escoriação teciduais
a partir do trauma ou por uso de aparelhos
constritivos (ex. uso contínuo de manguito
automático de P.A.).
ADMINISTRAÇÃO de O2
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
A terapia com O2 é usualmente iniciada no
começo da dor torácica, tentando aumentar
a quantidade de oxigênio fornecida para o
miocárdio e diminuir a dor.
A eficácia terapêutica do O2 é
determinada ao se observar a
frequência e ritmo da troca
respiratória.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
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A angina de peito pode persistir por muitos
anos de forma estável, com breves crises.
Entretanto, a angina instável é uma doença
grave que pode progredir para o I.M. ou
para morte cardíaca súbita.
As medidas invasivas podem ser:

ACTP (Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea):
para aqueles com ateroma que oclui pelo
menos 70% do lúmen arterial de uma
coronária importante.
Cateteres vazados, denominados bainhas,
são inseridos, usualmente na veia e/ou
artéria femoral, proporcionando um
conduto para outros cateteres.
Depois que o ateroma é verificado, um
cateter de dilatação com um balão na
extremidade é introduzido através do
cateter-guia e posicionado sobre a lesão.
Quando o cateter está posicionado, o balão
é inflado, a pressão “esmaga” e comprime
o ateroma.
ATERECTOMIA
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
É a retirada do ateroma, ou placa, a partir
de uma artéria coronária.
Um cateter com lascas de diamante na
extremidade gira como uma broca de
dentista pulverizando a lesão.
STENT de ARTÉRIA CORONÁRIA
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É uma rede de aço inoxidável trançada que
proporciona o suporte estrutural para um vaso em
risco de fechamento agudo. É colocado sobre um
balão de angioplastia.
Quando o balão é insuflado, a rede se expande e
pressiona a parede vascular, mantendo a artéria
aberta.
O balão é retirado, mas o stent fica posicionado
dentro da artéria.
PROCESSO de ENFERMAGEM do PACIENTE
com ANGINA de PEITO

A enfermeira com auxílio do técnico, obtém
as informações sobre os sintomas e
atividades do paciente, sobretudo aquelas
que precedem e precipitam as crises de
dor anginosa.
As perguntas apropriadas podem incluir:

Onde a dor comumente se localiza? Ela
ocorre em algum outro ponto?

Como você descreveria a dor (pulsátil,
compressiva, cortante, contínua,
intermitente)?

Que outros sintomas ocorrem com a dor?

O que geralmente deflagra a dor? O que
geralmente a alivia? O que agrava?

Geralmente, por quanto tempo dura a dor?

Quantos minutos se passam, após tomar a
nitroglicerina, para que a dor cesse?
CUIDADOS de ENFERMAGEM
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
Quando o paciente queixa de dor, a enfermagem
deve agir rápido. Nesse caso, o paciente deve ser
orientado a parar com todas as atividades e
sentar ou descansar no leito em uma posição
semi-fowler para reduzir os requisitos de oxigênio
do miocárdio isquêmico.
A enfermagem avalia a dor do paciente, fazendo
perguntas padronizadas (da instituição) para
identificar se a dor é idêntica àquela já referida pelo
paciente.

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
A diferença pode indicar uma agravamento na
doença ou outra causa distinta.
Sinais vitais são observados e a angústia
respiratória também.
No hospital, usualmente realiza-se o ECG que
mostra alguma alteração na condução elétrica
cardíaca.
EVITANDO a DOR
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
A enfermagem verifica o nível de atividade
que provoca a dor do paciente e a
enfermeira planeja, junto com sua equipe,
as atividades do paciente.
Se há presença de dor ao mínimo esforço,
alterna-se as atividades com repouso.
REDUZINDO a ANSIEDADE

Os pacientes com angina, frequentemente temem
perder suas funções no seio da sociedade e da
família. Explorar as implicações que o diagnóstico
tem para o paciente e fornecer as informações
sobre a doença, seu tratamento e métodos para
evitar a progressão da doença como cuidados
com a alimentação, abolir o tabagismo e etilismo,
prática de atividades físicas de acordo com o
paciente.
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