universidade de caxias do sul uem otorrino

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
UEM OTORRINO-OFTALMO
SEMINÁRIO DE OFTALMOLOGIA
EMBRIOLOGIA DO
OLHO
ALUNOS: ARIANE R. TORREZ
AUGUSTO C. SGARIONI
GABRIELA D. BARETA
MATHEUS RIZZOTTO
SARA R. MADALOSSO
SÉRGIO V. GOMES JR.
EMBRIOLOGIA
OLHO  extensão altamente especializada do
encéfalo;
A 1ª evidência da formação do olho ocorre por
volta da 4ª semana de desenvolvimento;
Disco tri-laminar da gástrula Endoderma
Mesoderma
Ectoderma;
Final da 3ª semana após fertilização  placa
neural (ectoderma) começa a formar as pregas
neurais.
EMBRIOLOGIA
As pregas neurais se aproximam uma da outra,
na altura da linha média, e se fundem para formar
o tubo neural;
Ectoderma fica dividido em:
- Neuroectoderma;
- Células da crista neural;
- Ectoderma superficial.
EMBRIOLOGIA
O olho e seus anexos derivam de 4 fontes:
- Neuroectoderma do encéfalo anterior  retina,
camadas posteriores da íris e nervo óptico;
- Ectoderma da superfície da cabeça 
cristalino, epitélio da córnea;
- Mesoderma  túnicas fibrosa e vascular;
- Células da crista neural  coróide, endotélio da
córnea e esclerótica.
EMBRIOLOGIA
Os sulcos neurais aparecem nas pregas da
extremidade cefálica do embrião.
Embrião de cerca de 22 dias.
EMBRIOLOGIA
Fusão das pregas neurais  formação do
encéfalo anterior.
EMBRIOLOGIA
Os sulcos ópticos se evaginam, formando
vesículas ópticas ( divertículos ocos que saem da
parede do encéfalo anterior e penetram no
mesênquima adjacente);
A formação das vesículas ópticas parece ser
induzida por mediador químico;
Embrião com cerca de 28 dias.
EMBRIOLOGIA
Vesículas ópticas em forma de bulbo crescem 
extremidade distal se expande  ligação com o
encéfalo anterior se constringe, tornando-se o
pedículo óptico oco.
O ectoderma da superfície adjacente à vesícula
óptica se espessa, formando a o placódio do
cristalino.
EMBRIOLOGIA
O placódio do cristalino se invagina, formando as
fossetas ópticas;
Embrião com cerca de 32 dias. A figura mostra o
aspecto externo do cálice óptico.
EMBRIOLOGIA
As bordas das fossetas se aproximam e se
fundem, formando as vesículas do cristalino
(esféricas).
Durante o desenvolvimento da vesícula do
cristalino, as vesículas ópticas se invaginam e
formam o cálice óptico, de dupla parede.
EMBRIOLOGIA
Inicialmente, a abertura do cálice é grande, mas
sua borda acaba envolvendo o cristalino;
Nesse estágio, a vesícula do cristalino já está
contida dentro da cavidade do cálice óptico;
Na superfície do cálice óptico, ao longo do
pedículo óptico, forma-se um sulco linear, a
fissura óptica.
EMBRIOLOGIA
A fissura óptica contém mesênquima vascular, no
qual se formam vasos sanguíneos.
EMBRIOLOGIA
A artéria hialóide, ramo da artéria oftálmica,
irriga: a camada interna do cálice óptico, a
vesícula do cristalino e o mesênquima do cálice
óptico.
A veia hialóide provê o retorno sanguíneo dessas
estruturas.
EMBRIOLOGIA
Com a junção e fusão das bordas da fenda
óptica, os vasos hialóides ficam incorporados no
interior do nervo óptico.
EMBRIOLOGIA
EMBRIOLOGIA
As partes distais dos vasos hialóides degeneram,
mas as porções proximais persistem como a
artéria e veia central da retina.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
Origina-se das paredes do cálice óptico;
Camada externa do cálice (+ delgada)  epitélio
pigmentar da retina;
Camada interna do cálice (+ espessa)  retina
nervosa, estratificada (sensível à luz);
Durante o período embrionário, essas 2 camadas
estão separadas pelo espaço intra-retiniano;
As camadas do cálice óptico são contínuas com
o encéfalo.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
Retina nervosa é “invertida”, já que a vesícula
óptica se invagina ao formar o cálice óptico;
As partes sensíveis à luz das células
fotorreceptoras ficam adjacentes ao epitélio
pigmentar da retina. Assim, a luz precisa
atravessar a maior parte da retina;
Os axônios das células ganglionares crescem
proximalmente pela parede do pedículo óptico e
vão até o encéfalo.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
DIFERENCIAÇÃO DA RETINA NEURAL
-
Mitoses na camada interna do cálice óptico (retina neural);
Separação gradual de neuroblastos em camada externa e
interna;
Diferenciação de Muller glia;
Diferenciação das células ganglionares, seguidas pelas
demais camadas;
Diferenciação dos fotorreceptores e formação das
conexões neurais.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
A formação do nervo óptico pelos axônios das
células ganglionares leva à obliteração gradual
da cavidade do pedículo óptico.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
A mielinização das fibras do nervo óptico é
incompleta ao nascimento. Fica completa depois
de os olhos terem sido expostos à luz durante
cerca de 10 semanas;
O processo cessa junto ao disco óptico;
O nervo óptico é circundado por 3 bainhas,
contínuas com as meninges do encéfalo;
Estima- se que um infante recém nascido normal
tenha uma capacidade visual de cerca de 20/400.
DESENVOLVIMENTO DA RETINA
Descolamento Congênito da Retina:
- Camadas interna e externa do cálice óptico não
se fundem durante o período fetal;
- A separação das camadas nervosa e pigmentar
pode ser parcial ou total.
Coloboma da Retina:
- Proveniente do fechamento defeituoso da fissura
óptica;
- Normalmente é bilateral.
DESENVOLVIMENTO DO CORPO
CILIAR
Extensão cuneiforme da coróide;
Sua superfície medial projeta-se em direção do
cristalino, formando os processos ciliares,
digitiformes.
Porção pigmentada  deriva da camada externa
do cálice óptico/contínua com o epitélio
pigmentar da retina;
Parte não pigmentada
DESENVOLVIMENTO DO CORPO
CILIAR
Extensão cuneiforme da coróide;
Sua superfície medial projeta-se na direção do
cristalino, formando os processos ciliares,
digitiformes.
Porção pigmentada  deriva da camada externa
do cálice óptico/ contínua ao epitélio pigmentar
da retina;
Porção não pigmentada  prolongamento
anterior da retina nervosa ( s/ diferenciação dos
elementos nervosos);
Músculo ciliar e tecido conjuntivo do corpo ciliar
 originam-se do mesênquima.
DESENVOLVIMENTO DA ÍRIS
Origina-se da borda do cálice óptico, que se
invagina e cobre parcialmente o cristalino;
Epitélio da íris representa ambas as camdas do
cálice óptico;
O estroma de tecido conjuntivo da íris deriva de
células da crista neural que migram p/ a íris;
Os músculos dilatador e esfíncter da pupila da
íris derivam do neuroectoderma do cálice óptico.
DESENVOLVIMENTO DA ÍRIS
É a concentração e a distribuição dos
cromatóforos no tecido conjuntivo vascular
frouxo da íris que determina a cor do olho;
Olho azul: melanina confinada ao epitélio
pigmentar da superfície posterior da íris;
Olho castanho: melanina distribuída também por
todo o estroma da íris.
COLOBOMA  pode estar restrito à íris ou
estender-se, envolvendo o corpo ciliar e a retina.
Resulta, tipicamente, da falta de fechamento da
fissura óptica durante a 6ª semana.
DESENVOLVIMENTO DO CRISTALINO
Origina-se da vesícula do cristalino, derivada do
epitélio da superfície.
Parte anterior da vesícula é composta de células
colunares baixas e permanece inalterada 
constitui o epitélio anterior do cristalino no
adulto.
DESENVOLVIMENTO DO CRISTALINO
Parede posterior da vesícula do cristalino é
composta por células que se alongam
consideravelmente p/ formar as fibras do
cristalino;
1as fibras formadas (primárias)  orientadas na
direção ântero-posterior;
Fibras subseqüentes (secundárias)  se
originam da divisão das células na zona
equatorial do cristalino e se dispõem em lâminas
concêntricas;
Fibras + velhas e profundas perdem seu núcleo;
Células epiteliais na zona equatorial do cristalino
continuam a se multiplicar e diferenciar em novas
fibras durante toda a vida.
DESENVOLVIMENTO DO CRISTALINO
DESENVOLVIMENTO DO CRISTALINO
É englobado pela cápsula do cristalino,
produzida pelas células epitelias adjacentes;
O cristalino em desenvolvimento é irrigado pela
parte distal da artéria hialóide;
Se torna avascular no período fetal, c/ a
degeneração desta parte da artéria hialóide;
Assim, o cristalino passa a depender da difusão
proveniente do humor aquoso da câmara anterior
do olho, e do humor vítreo nas outras partes.
DESENVOLVIMENTO DO CORPO
VÍTREO
Forma-se dentro da cavidade do cálice óptico;
Composto pelo humor vítreo, massa avascular de
substância intercelular gelatinosa e transparente;
Humor vítreo primário  provém de células
mesenquimatosas originárias da crista neural;
Humor vítrepo secundário  rodeia o humor
vítreo primário/ gelatinoso/ de origem
desconhecida.
DESENVOLVIMENTO DAS CÂMARAS
AQUOSAS
Câmara anterior  deriva de espaço semelhante
a uma fenda, que se forma no mesênquima
localizado entre o cristalino em desenvolvimento
e a córena;
Câmara posterior  origina-se de um espaço
formado no mesênquima posterior à íris e
anterior ao cristalino em desenvolvimento;
Membrana da pupila desaparece  pupila se
forma  ambas as câmaras passam a se
comunicar através do seio venoso da esclerótica
(canal de Schlemm, local de efluxo do humor
aquoso).
DESENVOLVIMENTO DA CÓRNEA
Origina-se de 3 fontes:
- Epitélio externo  deriva do ectoderma da
superfície;
- Mesênquima  deriva do mesoderma, contínuo
c/ a esclerótica em desenvolvimento;
- Células da crista neural se diferenciam no
endotélio da córnea.
Sua formação é induzida pela vesícula do
cristalino.
Esta influência indutora leva à transformação do
ectoderma da superfície na córnea avascular,
transparente.
DESENVOLVIMENTO DA CORÓIDE E
DA ESCLERA
Epitélio pigmentar da retina  exerce influência
indutora sobre o mesênquima que envolve o
cálice óptico;
Assim, o mesênquima diferencia-se em:
- Camada vascular interna  coróide;
- Camada fibrosa externa  esclerótica.
Os primeiros vasos da coróide aparecem durante
a 15ª semana;
Por volta da 22ª semana, já é possível identificar
artérias e veias.
DESENVOLVIMENTO DAS PÁLPEBRAS
Formam-se durante a 6ª semana;
Originam-se do mesênquima da crista neural e de
2ª pregas de pele que crescem sobre a córnea.
DESENVOLVIMENTO DAS PÁLPEBRAS
Início da 10ª semana  pálpebras aderem uma à
outra e permanecem aderidas até por volta da 26ª
à 28ª semana.
Enquanto permanecem aderidas, há um saco
conjuntival fechado, anterior à córnea.
DESENVOLVIMENTO DAS GLÂNDULAS
LACRIMAIS
Originam- se de vários brotos maciços, que são
evaginações do ectoderma da superfície;
Esses brotos se ramificam e se canalizam,
formando os ductos e alvéolos das glândulas;
São pequenas ao nascimento;
Só funcionam plenamente c/ cerca de 6 semanas;
As lágrimas só costumam aparecer no choro
após 1 a 3 meses.
DESENVOLVIMENTO DOS MÚSCULOS
EXTRA-OCULARES E DA ÓRBITA
Músculos extra-oculares  originam-se do
mesoderma posterior ao globo em
desenvolvimento;
As fibras musculares começam a crescer c/
orientação anterior e paralela ao eixo óptico;
2º mês  músculos começam a inserir-se na
esclera;
Ossos, tecido adiposo, fáscias e cápsula de
Tenon  originam-se das células da crista neural
ectodémica, que migraram p/ a região superior da
face.
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