aula 15 a 20

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Sumá rio da aula prá tica nº B15
DIAGNÓSTICO INDIRECTO (SEROLOGIA)
Obj ectiv os e o texto de apoio – consultar a aula nº 12 ( pá g. 40 e seguintes)
Execução prática
Realiz ar prov as de aglutinaç ã o para pesquisa e quantif icaç ã o de anticorpos – reacç ã o de
Wright, Widal e Weil- F é lix
 Realiz ar ( se possí v el) ou apenas observ ar resultados obtidos com outras técnicas serológicas
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Sumá rio da aula prá tica nº B16
COCOS GRAM NEGATIVO
Conhecer as caracterí sticas gerais dos géneros Neisseria e Moraxella
Conhecer prov as laboratoriais para isolamento e identif icaç ã o desses géneros de cocos Gram
negativ o e das respectiv as espécies
 Compreender como se processa o diagnóstico laboratorial de cocos Gram negativ o
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TEXTO DE APOIO:
Métodos laboratoriais para o estudo de cocos Gram negativo
Embora existam v á rios géneros de cocos Gram negativ o, salientam- se dois em patologia
humana – Neisseria e Moraxella. Os membros do primeiro sã o diplococos, aeróbios, imóv eis, nã o
esporulados, oxidase positiv a e catá lase positiv a, salientando- se dentre eles as espécies N.
meningitidis e N. gonorrhoeae.
Sã o f ormadores de pus e daí a designaç ã o de cocos piogénicos.
A N. meningitidis prov oca um amplo espectro de inf ecç ões. A N. gonorrhoeae é o agente
da blenorragia ou gonococia ( DST ) e outras patologias.
A M. catarrhalis habita as v ias aéreas superiores, mas pode ocasionar doenç a, de maior
grav idade nos imunodeprimidos.
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Colheita
N. meningitidis - exsudados rinof arí ngeos, sangue ou L CR ( assepsia rigorosa e
transporte imediato para o laboratório) . N. gonorrhoeae - colhe- se com z aragatoa adequada o
exsudado uretral ou endocerv ical e semeia- se o mais rapidamente possí v el. Habitualmente
recorre- se ao uso de meios de transporte ( ex.s: meio de Stuart, meio de Amies, etc.) .
Diagnóstico laboratorial
Ao exame directo, a observ aç ã o de diplococos Gram negativ o no citoplasma de células
inf lamatórias é sugestiv a de Neisseriae. Para o exame cultural pode recorrer- se ao agarchocolate ( L CR) ou a um caldo com f actores de crescimento ( sangue) . T ratando- se dum
produto polimicrobiano, usa- se um meio selectiv o para Neisseriae, por exemplo, os meios de
T hayer- Martin, Martin- L ewis e New Y ork City. F az - se incubaç ã o a 37º durante 24 - 48 h,
com 5 a 10 % de CO2 . Nas colónias suspeitas dev erá ser f eita a prov a das oxidases. Em ambos os
géneros, para identif icaç ã o da espécie, ef ectuam- se prov as bioquí micas.
É conv eniente ef ectuar T SA sempre que se isolar um membro do género Neisseria,
especialmente se se tratar da N. gonorrhoeae, uma v ez que têm v indo progressiv amente a
adquirir resistência a v á rios antibacterianos.
Sumá rio das aulas prá ticas nº s B17 e B18
COCOS GRAM POSITIVO
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Conhecer caracterí sticas gerais dos géneros Staphylococcus, Streptococcus e Enterococcus.
Conhecer prov as laboratoriais para isolamento e identif icaç ã o desses géneros de cocos Gram
positiv o e das respectiv as espécies.
Observ ar e analisar sementeiras de cocos Gram positiv o em v á rios meios de cultura.
Executar sementeiras e algumas prov as conducentes à identif icaç ã o de cocos Gram positiv o:
( Staphylococcus) sementeira em Agar Manitol Sal, sementeira em Agar Sangue, prov a da
catá lase, prov a da coagulase. prov a da DNase, prov a da gelatinase e prov as de sensibilidade
à nov obiocina.
Executar algumas prov as conducentes à identif icaç ã o de cocos Gram positiv o:
( Streptococcus) prov a da catá lase, sementeira em Agar Sangue, prov a de sensibilidade à
bacitracina, prov a de CAMP, prov a de sensibilidade à optoquina, prov a de lise em presenç a
de bile, prov a da hidrólise da bile esculina, sementeira em caldo com 6,5% de NaCl e em meio
de Slanetz & Bartley.
Conhecer algumas caracterí sticas de outros géneros de cocos Gram positiv o.
Observ ar e analisar as prov as laboratoriais realiz adas na aula anterior com v ista à
identif icaç ã o de cocos Gram positiv o.
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TEXTO DE APOIO:
Métodos laboratoriais para o estudo de cocos Gram-positivo
Populaç ã o microbiana autóctone de cocos Gram- positiv o.
Cocos piogénicos Gram- positiv o responsá v eis por Patologia Humana.
Staphylococcus
Caracterí sticas gerais.
Brev e ref erência à s inf ecç ões prov ocadas por este género bacteriano.
Espécies mais f requentemente isoladas.
Streptococcus
Caracterí sticas gerais.
I nf ecç ões por Streptococcus e “ doenç as pós- estreptocócicas” .
Classif icaç ã o ( caracterí sticas das colónias, tipo de hemólise em Agar- sangue, composiç ã o antigénica da parede celular, reacç ões bioquí micas) .
Enterococcus
Caracterí sticas. Patologias mais comuns.
Relaç ã o com o género Streptococcus.
Colheita da amostra e transporte ao laboratório
Isolamento e identificação
Exame directo. Exame cultural. Meios utiliz ados.
Prov a da catá lase.
Prov a da coagúlase. F ermentaç ã o do manitol.
Prov as da bacitracina, da optoquina e da lise em presenç a de sais biliares.
Outras prov as.
Hemólise em Agar- sangue. Soros de L ancef ield.
I dentif icaç ã o por sistemas miniaturiz ados.
F agotipagem.
Teste de sensibilidade aos antimicrobianos
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Sumá rio das aulas prá ticas nº s B19 e B20
BACILOS GRAM NEGATIVO
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Conhecer caracterí sticas gerais da f amí lia Enterobacteriaceae.
Conhecer prov as laboratoriais caracterí sticas da f amí lia Enterobacteriaceae.
Executar sementeiras de bacilos Gram negativ o em meios de cultura selectiv os e dif erenciais
( CL ED, MacConk ey, L ev ine e SS agar) .
Executar prov as bioquí micas: f ermentaç ã o da glicose, reduç ã o dos nitratos e prov a das
oxí dases.
Conhecer caracterí sticas gerais dos géneros mais importantes da f amí lia
Enterobacteriaceae.
Conhecer prov as laboratoriais para dif erenciaç ã o de géneros e espécies desta f amí lia.
Observ ar e analisar as sementeiras de bacilos Gram negativ o em meios de cultura selectiv os e
dif erenciais.
Analisar as prov as bioquí micas: f ermentaç ã o da glicose, reduç ã o dos nitratos e prov a das
oxí dases.
Executar algumas prov as bioquí micas: sementeira em meio de Kligler, meio de ureia, meio
de á gua peptonada com triptof ano, meio de Simmons, meios para executar a prov a MR/ VP,
e meios para a descarboxilaç ã o da lisina e desaminaç ã o da f enilalanina.
Analisar as prov as bioquí micas executadas.
I dentif icar a bactéria estudada atrav és da utiliz aç ã o de tabelas de prov as bioquí micas.
Aprender a usar tabelas de prov as bioquí micas para Enterobacteriaceae e outros bacilos
Gram negativ o.
TEXTO DE APOIO:
Consultar o T exto de Apoio das aulas prá ticas B11 ( pá g. 29 a 39)
MÉTODOS LABORATORIAIS PARA O ESTUDO DE BACILOS GRAM-NEGATIVO
A importância da família Enterobacteriaceae
Caracterí sticas para a inclusã o de uma bactéria nesta f amí lia
Espectro das inf ecç ões
Géneros mais importantes
Colheita da amostra e sua manipulaç ã o
Especif icidades de acordo com o produto biológico colhido
I solamento e identif icaç ã o
Exame directo - exame a f resco e exame com coloraç ã o
Exame cultural - selecç ã o de meios de cultura a utiliz ar ( meios selectiv os e outros)
- importâ ncia do produto biológico colhido e da suspeita clí nica
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Prov as bioquí micas “ clá ssicas” e sistemas miniaturiz ados comerciais ( v er abaixo)
Métodos serológicos - estirpes patogénicas especí f icas ( ex: Escherichia coli
O157: H7, Escherichia coli K1, ...) , obj ectiv os epidemiológicos e suas limitaç ões
( reacç ões cruz adas com bactérias da mesma f amí lia e outros microrganismos)
Prov as de sensibilidade aos antimicrobianos - sua importâ ncia
BACILOS GRAM NEGATIVO – uso de sistemas miniaturizados
Sistemas miniaturizados para identificação de bactérias da família Enterobacteriaceae
A identif icaç ã o dos microrganismos existentes num produto biológico f az - se pela
observ aç ã o microscópica da sua morf ologia, tipo de associaç ã o, comportamento a div ersas
técnicas de coloraç ã o, caracterí sticas de crescimento em v á rios meios de cultura e estudo de
activ idades enz imá ticas e bioquí micas.
A observ aç ã o das div ersas caracterí sticas culturais exige um considerá v el número de
meios de cultura, tubos, placas de petri, e muito trabalho do T é cnico.
Com a f inalidade de reduz ir gastos e tempo, f oram desenv olv idos v á rios sistemas
miniaturiz ados produz idos por laboratórios comerciais que permitem a identif icaç ã o rá pida de
microrganismos.
Alguns destes sistemas usam códigos, de modo a poderem ser computadoriz ados.
Dois daqueles sistemas:
Enterotubo I I
API 20 E
f oram j á apresentados e qualquer deles é destinado à identif icaç ã o de v á rios microrganismos,
entre os quais os bacilos Gram negativ o pertencentes à f amí lia das Enterobactereaceae
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