Transtornos de Identidade de Genero (GID)

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Transtornos de Identidade
de Genero (GID)
• Desenvolvido por Gendercare Gender Clinic
• Copyright Gendercare(2001-2005)
• Dra.Torres,MS,PhD.
• Membro da Harry Benjamin International Gender
Dysphoria Association-HBIGDA
• Você pode usar esta apresentação, desde que sempre mencione a Gendercare e
Dra.Torres,PhD como o autor da mesma.
• Sempre sem nenhuma modificação em seu conteúdo, e sempre de forma integral.
• Esta apresentação sobre os Transtornos de Identidade de
Gênero traz muitas conceituações inéditas no mundo sobre
esses casos tão estranhos e pouco conhecidos;
• Por isso representa um importante fato científico;
• Ela se baseia em 4 anos de experiência na avaliação e
tratamento de pacientes portadores de transtornos de
identidade de gênero, desenvolvidos pela Gendercare
Gender Clinic, sob a direção de Dra.Torres (2001/2005);
• Ela também se baseia em trabalhos publicados por Torres &
Jurberg, Scientia Sexualis da Universidade Gama Filho
(2000/2001); outros publicados por Torres no GID Journal
(2003/2004), e no livro “Meu Sexo Real”, de Martha
Freitas, Editora Vozes (1998).
Transtornos de Identidade de Gênero
(GID)
GID significa Gender Identity
Disorder
• Mulher com um
coração (cérebro,
identidade) de
homem, ou um
homem FtM que se
sente num corpo
estranho? Qual é o
parâmetro que
define o sexo, o
genital ou o
coração/ cérebro/
identidade?
Onde se esconde em nós nossa Identidade?
• Ela estará no nosso pé esquerdo? Se perdermos um pé,
perderemos nossa identidade?
• Ou estará em nosso nariz? Ou numa das orelhas? Se
perdermos uma dessas partes, perderemos nossa identidade?
• Ou estará entre nossas pernas? Se perdermos o que temos
entre as pernas, perderemos nossa identidade?
• Não.
• Nossa identidade, de uma forma estranha e desconhecida, se
encontra em nosso cérebro. O cérebro, em contato com o
corpo e com o meio ambiente, constrói nosso eu e nossa
identidade. Mas onde no cérebro?
• Antonio Damásio, neurobiólogo, verificou experimentalmente que,
mesmo perdendo a quase totalidade de nosso cérebro, ainda não
perdemos completamente nossa identidade. Se perdermos parte de
nosso cérebro, nossa identidade será arranhada.... poderemos ter uma
amnésia... não sabemos mais nosso nome, emprego.... não
reconhecemos mais nossa família, nem nós mesmos no espelho... mas
nunca nos esquecemos que somos homens ou mulheres... ou seja,
mesmo que se danifique partes essenciais de nosso cérebro, não
perdemos nossa identidade de gênero.
• Onde está então nossa identidade de gênero em nós?
• Existem sistemas basais em regiões subcorticais, como hipotálamo,
estria terminalis e amygdalas, que se lesionadas, nós falecemos...
controlam partes basicas de nossa vida. Sem elas, perdemos nossa
identidade... e nossa vida.
• Hoje sabemos que esses sistemas basais são gênero diferenciados, e
são importantes para a definição do gênero de nossa identidade.
Conceituação do Problema :
O que as GID não são
• GID`s não são uma opção ou mesmo uma questão
de gosto ou uma mera condição peculiar;
• GID`s não são um tipo de orientação sexual, muito
menos deriva de uma condição homossexual;
• GID`s não são fruto necessariamente de uma
doença mental como fuga da realidade;
• GID`s não são fruto de decaimento moral
• Ao contrário da Orientação Sexual homossexual, que
diz respeito à relação entre pessoas, as GID`s dizem
respeito à relação do ser consigo mesmo. GID é uma
questão de harmonia ou discordância interna, ao passo
que homossexualidade diz respeito ao ser e ao outro.
• Assim sendo, muitas pessoas com GID podem vir a ter
uma orientação hetero, homo, bissexual ou mesmo
assexual.
• A confusão sistemática entre fenômenos tão diversos
em sua ontologia, promove a confusão e prejudica
todos os grupos interessados, tanto GLBS como de
portadores de GID`s, pois isolados eles fazem sentido,
mas confundidos ambos se tornam caricatos.
• Por outro lado, GID`s independem da vontade e da
condição religiosa ou moral da pessoa. Existem
canalhas que não são GID`s, e existem pessoas
dignas que têm um transtorno de identidade de
gênero.
• Também não é um gostar de ser... ninguém gosta
de ter problemas e ser discriminado, e sofrer;
• Também não é uma fuga da realidade.... o GID
foge da realidade pré estabelecida pela família e
pela sociedade para ele.... mas essa realidade préestabelecida muitas vezes foge da realidade...
• Testes e resultados psiquiátricos sistematicamente
demonstram os GID serem pessoas equilibradas e
raramente apresentam sinais de problemas graves.
Conceituação do Problema:
O que são as GID`s
• GID`s são, segundo o CID-10 da OMS,
transtornos que estão catalogados sob a rubrica
F.64, incluindo:
•
•
•
•
F.64.0 e F.64.2........ Transexualismo;
F.64.1...................... Transformismo;
F.64.8...................... Travestismo & outros (GIDNOS).
Sendo assim as GID`s não são uma mera condição
social ou existencial, mas um problema de saúde, que
precisa de cuidados de saúde para seu diagnóstico,
tratamento e cura (GIDNOS significa Gender Identity
Disorder Not Specified)
• Assim consideradas, as GID`s e GIDNOS são
problemas médicos (não necessariamente doenças
mentais), que derivam basicamente de duas
situações:
• Problemas na formação congênita dos fetos e/ou
• Transtornos de estresse pós traumático (PTSD)
intenso e precoce, principalmente devido a
rejeição materna e/ou abuso e violência paterna.
• Assim sendo, toda criança, jovem ou adulto com
uma GID de qualquer tipo, é vítima, ou da
natureza, ou da família e da sociedade.
F.64.0 e F.64.2 (Transexualismo)Causas Principais-Base Teórica
• Hoje se sabe que o cérebro basal, suporte para o
desenvolvimento do sentimento de ser menino ou
menina como identidade de gênero, através da ação de
genes e hormônios, se diferencia durante a gestação, de
forma definitiva em primatas, inclusive humanos.
• Sabe-se também que os processos de diferenciação dos
genitais e do cérebro basal são distintos, e de distintas
complexidades. Pode portanto haver a discordância de
gênero entre esses processos de diferenciação.
Parágrafo: a Masculinização Sexual
• Tecidos Genitais
• Tecidos Basais Neurais
• Masculinização das gônadas
pela ação do gene SRY;
• Masculinização dos genitais
externos, pela exclusiva ação de
DHT-dihidrotestosterona no
receptor de androgênios (AR),
promovendo a formação do
penis.
• Problemas na produção de
DHT, ou na ação de DHT
geram casos de intersexo.
• Dezenas de genes participam
nesse processo, pois produzem
RNAm durante o processo;
• A Testosterona-T atua
diretamente no processo,
atuando no AR ou mesmo
aromatizando e atuando em ER.
• Os processos de masculinização
são muito complexos, e
dependem sempre de
abundância de T.
• Independe da presença de DHT.
Continuando o parágrafo
• Por outro lado sabe-se que a ativação de AR por DHT é quatro
vezes mais forte que a ação de T;
• Sabe-se que T atua de duas formas (sobre AR e ER) apenas
durante a gestação (em primatas), e apenas nos sistemas basais do
cérebro, como sistema límbico e sistema hipotalâmico, incluindo a
estria terminal. Esse cérebro basal determina a identidade;
• Regiões corticais do cérebro são masculinizadas como os tecidos
genitais, por DHT, durante e após a gestação.Por outro lado
poucos genes diferenciam as gonadas, mas muitos genes
participam da diferenciação do cortex cerebral.
• O cérebro feminino normal será feminino basal e corticalmente.
Vice versa para o masculino;
• O cérebro de uma mulher GID poderá ser feminino na parte basal
e masculino na cortical... O que pode acarretar uma inteligência
diversa entre normais e GID`s mulheres e homens.
Voltando ao assunto
• Por outro lado sabe-se também que o estado emocional da mãe
afeta sua situação imunológica, que afeta a situação endócrina do
feto, de forma a poder vir a interferir na diferenciação neural
basal do feto.
• Sendo assim é possível a DISCORDÂNCIA DE GÊNERO entre a
conformação basal do cérebro (responsável pela identidade de
gênero) e a aparência genital (única responsável, na lei brasileira,
pela diferenciação sexual e de gênero no ser humano). Essa é a
causa biológica principal do transexualismo.
• Por outro lado, sabemos também, com base em nossa experiência
profissional, que FORTES TRAUMAS podem desestruturar a
identidade de gênero, gerando o desejo, por um PTSD, de uma
redefinição existencial e social;
• É importante salientar que o trauma deixa sempre sequelas
devido a essa destruição ou desestruturação de algo tão
fundamental para o ser humano, como o se sentir menino ou
menina. Essas sequelas não existem na discordância de
conformação neural original, devida a fatores genéticos e
endócrinos.
Isso parece um Caos...
• Em ciência hoje em dia, sabemos que processos determinísticos
(como os genéticos e endócrinos anteriormente descritos), quando
submetidos a mínimas anomalias no seu início, podem se tornar
imprevisíveis (caóticos).
• Esse é o caso da identidade de gênero onde o processo formador é
tão complexo no cérebro basal (devido à ação de pelo menos 54
genes e dois processos complexos na ação de hormônios sexuais),
que a imprevisibilidade existe, independentemente da
diferenciação genital (até então considerada simples, certa e
definitiva na determinação da identidade de gênero)
• Esse processo complexo de possível harmonia ou discordância de
gênero interna, na biologia do feto, onde se aplica a complexidade
dos processos deterministicos, prepondera na complexidade da
formação da identidade de gênero tomado por base o substrato
neural basal. Pequenas influências durante a gestação, mesmo
emocionais da mãe, podem gerar um caos...
Androgen Insensitivity Syndromes- AIS
• Existem 3 tipos característicos de síndromes genéticas, determinadas
por mínimas mutações do gene específico no cromossomo X
• Complete Androgen Insensitivity Syndrome-CAIS
• Partial Androgen Insensitivity Syndrome – PAIS
• Mild or Minimum Androgen Insensitivity Syndrome- MAIS
• Casos CAIS geram sempre uma síndrome específica, conhecida como
feminização testicular;
• Casos PAIS geram casos de intersexo e possiveis casos GIDNOS;
• Casos MAIS podem gerar casos de GID.
• Casos de GIDNOS e de GID não se limitam a apenas esta etiologia.
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• No início todos são XY. Durante a diferenciação genital ocorre uma grande
diversidade de casos de intersexo (pacientes MAIS,PAIS e CAIS), e a diversidade
torna a ocorrer nas diferenciações neurais basais e nas correspondentes identidades
de gênero. Praticamente é uma situação de caos, onde tudo pode acontecer.... ou
quase tudo.
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• Todos os pacientes são XY. Na totalidade deles, os genitais externos se formaram
como intersexo, mais ou menos masculinos. A imprevisibilidade da diferenciação
neural e a consequente identidade de gênero, é total. Um verdadeiro Caos. Isso tudo
acontece durante a gestação em primatas.
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• Todos os pacientes originalmente são XY. Na diferenciação genital, por casos PAIS,
os genitais externos foram bastante não masculinizados, mas não restando
completamente femininos como nos casos CAIS. As diferenciações neurais e as
correspondentes identidades de gênero são bastante caóticas, quanto mais se afasta a
genitália externa de uma condição plenamente feminina ou masculina. Esses casos
de intersexo são reais.
Consequências disso tudo
. 1.Uma pessoa pode ter genitais masculinos normais e
cromossomos XX e XY, e desenvolver naturalmente o
substrato neural para a formação de uma identidade
feminina, e vice versa, dando origem à maior parte dos
casos de transexualismo;
• 2. É um equívoco se operar genitais de bebes e crianças
intersexuais, sem que antes se conheça a diferenciação
de gênero do cérebro da criança (que só se irá conhecer
pela manifestação, pela criança, de sua identidade de
gênero);
• 3.É um equívoco se achar que pode-se saber o “sexo”do
bebe por ultra som.... pode-se saber a diferenciação
genital, mas nunca a identidade de gênero do bebe...
• 4.Como pode-se perceber, achamos que sabemos tudo
desses assuntos.... quando não sabemos quase nada...
Sobre o Diagnóstico Gendercare
de GID e GIDNOS
• É fundamental que não vejamos o paciente, para
diagnosticá-lo, para que sua aparência não impressione
o avaliador, e assim não se distorçam os resultados;
• Uma boneca toda produzida, parecerá muito feminina,
e poderá não ser tão feminina assim.... ao passo que
alguém com barba, calvície e pelos poderá parecer
nada feminino.....e ser uma mulher GID.
• Queremos avaliar cérebros basais que produzem
identidades, e não a aparência das pessoas.
O primeiro passo do diagnóstico
• Antes de mais nada é necessária uma profunda
anamnese, que na Gendercare fazemos por emails;
• Nessa anamnese que é totalmente confidencial,
verificamos principalmente fatores que podem
determinar uma GID, como o estado emocional da mãe
durante a gestação, e fatores de trauma precoce para a
criança e mesmo o adolescente.
O segundo passo
• Em seguida procede-se à avaliação de identidade de
gênero inesperada, feminina (MFX) ou masculina
(FMX) através de testes desenvolvidos pela
Gendercare.
• Nesses testes avaliamos 4 escalas fundamentais:
• Escala de Masculinidade/Feminilidade
• Escala de Disforia de Gênero
• Escala de Orientação Sexual
• Escala de Ação Sexual.
• Estas escalas são analisadas levando-se em
conta faixas etárias, de forma que podemos
avaliar a dinâmica de desenvolvimento,
amadurecimento ou desestabilização da
identidade de gênero do paciente.
• Estes testes online nos permitem um
diagnóstico diferencial do paciente, como
transexual, travesti ou transformista, e ainda
conhecermos o perfil da orientação sexual
(hetero, homo ou bissexual) do paciente, e sua
ação sexual preferencialmente ativa/ passiva/
ambas ou assexual.
O terceiro passo
• Finalmente, para verificação da situação mental do
paciente, fazemos um “screening” psiquiátrico através
do MMPI, de forma a descobrirmos possíveis
correlações causais da GID com outros transtornos
possivelmente presentes.
• Relações causais se mostram extremamente raras, mas
a situação de GID gera sistematicamente um forte
estado depressivo, e algumas vezes pode gerar outros
transtornos de leves a medianos. Raramente leva a
situações graves e críticas.
• Percebemos que a exclusão social e pessoal leva a esses
estados paralelos, principalmente pela atuação
autoritária de pais e autoridades.
• Sempre nos casos mais graves, encaminhamos o
paciente para um serviço psiquiátrico local para
acompanhamento dessa situação paralela decorrente
da GID e/ou estresse pós traumático (PTSD).
• Invariavelmente, situações mentais críticas se
relacionam com grandes repressões, rejeições e
traumas, como fruto de PTSD e não da GID.
• Assim encerramos a avaliação e o diagnóstico. Caso o
diagnóstico indique uma situação de transexualismo
(F.64.0 ou F.64.2), ou mesmo de travestismo
(transgenderismo GIDNOS F.64.8), passamos ao
tratamento descrito a seguir.
• Casos de transformismo (F.64.1) são tratados
individualmente, cada paciente necessitando de um
acompanhamento específico.
Tratamento do Transexualismo
• Após nosso diagnóstico, através de fotos, conhecemos a
situação da aparência do paciente. Assim conheceremos
as necessidades de transição de seu corpo:
• Para MtF`s – Eliminação de barba e pelos corporais,
fortalecimento dos cabelos, cirurgias de feminização
facial, desenvolvimento de caracteres secundários
(mamas, distribuição de gorduras, etc.)... HRT com
controle por clínico local do monitoramento do fígado,
rins, circulação e prolactina. Orientamos e
acompanhamos a HRT, orientando o clínico local,
geralmente inexperiente nesses casos.
• Para FtM`s – Geralmente começamos com a HRT
controlada como no caso MtF, e preparação para
mastectomia e outras cirurgias secundárias.
• Nos poucos casos em que se mostra necessário um
acompanhamento psiquiátrico local, o paciente é
encaminhado.
• Mesmo em acompanhamento psiquiátrico, se for o
caso, damos início ou prosseguimento à transição
e HRT. Monitoramos o paciente de perto,
acompanhando sinais de satisfação ou
inadequação do tratamento.
• Caso notemos algum sinal de inadaptação ao
tratamento, o mesmo é imediatamente suspenso.
Cirurgias SRS –sex reassignment surgeries
(para casos F.64.0 e F.64.2)
• Cirurgias MtF:
• Existe técnica bem desenvolvida no Brasil (Dr.Jurado,
Dr.Cury), principalmente para pessoas na maturidade,
onde esta é a técnica ideal;
• Para jovens, sugerimos sempre a técnica Tailandesa
(Dr.Suporn, Dr.Preecha, Dr.Kamol e Dr.Saram), que
ainda inexiste no Brasil.
• Cirurgias FtM:
• Não existe no Brasil. No mundo a melhor técnica é a
metoidioplastia, efetuada com qualidade nos USA
(Dr.Peter Raphael, Dr.Meltzer), Canadá (Dr.Brassard)
e Bélgica (Dr.Monstrey).
• Paciente MtF do Dr.Carlos Cury, do Hospital de Base de São José do
Rio Preto.
• Cirurgia MtF do Dr.Carlos Cury
• Cirurgia Suporn MtF,
considerada a melhor do
mundo, hoje em dia. A
garota fica perfeita,
funcional e
esteticamente.
• Cirurgia Suporn MtF
• Cirurgia Kamol, também
uma das melhores MtF
do mundo.
• Clitoris aumentado por terapia hormonal (HRT), depois de dois anos
de terapia. O paciente está assim pronto para a cirurgia de
metoidioplastia FtM.
• Caso FtM, operado por metoidioplastia nos USA pelo Dr.Toby
Meltzer. No interior do saco escrotal, testículos de silicone. O
penis é pequeno, mas funcional, ou seja, orgásmico, erétil e
plenamente sensível, pois foi construído à partir da antiga
estrutura do clitóris original. No Brasil ainda não existem
especialistas nessa técnica.
Sucesso ou fracasso na cirurgia?
• Na quase totalidade dos casos, uma semana após a cirurgia,
com a retirada da sonda da uretra o cirurgião considera que
seu trabalho terminou e foi um sucesso;
• Isso será verdade apenas se a funcionalidade for perfeita,
assim como a aparência;
• Também só será verdade se a avaliação que precedeu a
cirurgia foi adequada, pois nessas avaliações não podem
haver equívocos sem consequências, muitas vezes fatais;
• O bom uísque se conhece no dia seguinte...
• A boa cirurgia SRS só se conhece uns seis meses depois...
O Transexualismo tem Cura?
• Pode-se harmonizar corpo e alma das pessoas transexuais, de 16 anos
até mais de 70 anos, hoje em dia, de forma bastante perfeita.
• Até algum tempo atrás havia o mito de que transexualismo não tinha
cura... hoje tem. O que nunca teve cura, e dificilmente um dia terá, são
as cicatrizes deixadas pela rejeição, a exclusão, o preconceito, frutos da
ignorância e estupidez humanas. Essas crises não têm cura.
• Portanto, uma transexual muito sofrida, depois de velha e corrigida
depois de madura, terá uma cura relativa... seu corpo estará curado,
mas sua psique certamente guardará cicatrizes amargas para sempre;
• Por outro lado, jovens e crianças, quando curadas a tempo, e sem
grandes traumas, poderão ficar plenamente curadas, se sentindo
normais e felizes em seu meio familiar e social, como pessoas dignas e
produtivas.
A Cura do Transexualismo
• Deve-se diagnosticar desde os 5 anos de idade as GID,
de forma a obter aos 10 anos de idade um diagnóstico
definitivo e preciso. Para isso a Gendercare
desenvolveu Game-Tests para crianças, gratuitos pela
internet.
• Na Holanda, Belgica, Alemanha, os diagnósticos
precoces são comuns, com ótimos resultados, há anos.
• Após o diagnóstico, entre 10 e 14 anos pode-se
promover a transição com HRT.
• Aos 16 anos deve-se promover as SRS (MtF-Tailandia;
FtM- Holanda, Belgica, Alemanha, aos 18 anos, USA e
Canada)
• A seguir, após a SRS, deve-se proceder sem burocracia, e
de forma automática, à redesignação civil e plena
integração da criança a sua situação de harmonia
existencial e social, de forma a que SE SENTINDO
CURADA, a criança venha a ser produtiva em sua
sociedade.
• Dra.Peggy Cohen Kettenis,PhD, na Holanda e na
HBIGDA, atesta suas curas de crianças GID transexuais há
anos.
• Por outro lado, a nosso ver, as GIDNOS como o
travestismo, tem tratamento mas não tem cura....
• Nesses casos quem precisa de cura é nossa sociedade, para
que travestis e transformistas se sintam respeitados e
inseridos como cidadãos em sua sociedade, com a
dignidade e o respeito a que têm direito como cidadãos.
Conclusão:
O que nos falta?
• No Brasil falta respeito pela pessoa humana, principalmente
jovens, crianças e adultos com um transtorno de identidade de
gênero;
• No Brasil falta as autoridades, a mídia e o meio médico
perceberem que transtorno de identidade nada tem a ver com
orientação sexual do tipo gay;
• No Brasil falta civilização para se diagnosticar, tratar e curar
crianças com GID;
• No Brasil falta uma legislação que preserve os direitos das pessoas
GID, como o PL70b/95 que até hoje não foi aprovado;
• No Brasil falta que as Universidades e o CFM se atualizem, e
promovam a qualificação de especialistas, principalmente
cirurgiões SRS de qualidade, tanto MtF como FtM;
• No Brasil falta que o Estado se preocupe mais com o cidadão e
menos com a manutenção de suas prerrogativas e seus privilégios.
O que sobra na nossa sociedade?
•
•
•
•
•
•
•
•
Ignorância do CID-10 e da HBIGDA;
Preconceito contra o outro e o diferente;
Autoritarismo clerical e estatal;
Inoperância parlamentar crônica;
Inoperância ministerial endêmica;
Inapetência acadêmica pelo novo;
Ignorância de todo tipo;
Preconceito de toda ordem.
• Quem define o sexo é o
coração, e não o que
temos entre as pernas.
• O que temos entre as
pernas deve apenas se
moldar ao que temos no
coração, para que
possamos ser felizes e,
em harmonia,
possamos viver em paz.
• É um direito inalienável
humano, o poder existir
em harmonia consigo
mesmo.
• Fim
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