Supositórios

Propaganda
Supositórios
Profa. Patrícia da Fonseca Leite
Supositórios
• Formas farmacêuticas destinadas a inserção
em orifícios corporais nos quais, amolecem, se
dissolvem e exercem seu efeito:
– Local
– sistêmico
• Supositórios ------------- administração no reto
• Óvulos ---------------- administração na vagina
• Velas ----------------- administração na uretra
Supositórios
• São cilíndricos com 1 ou ambas as extremidades
afiladas
• ~ 32 mm de comprimento
• Superfície lisa sem rugosidades e cristalização
• O peso dos supositórios depende da densidade
da base e do ativo
• Para adultos ~ 2g quando se emprega manteiga
de cacau como base
• Para uso pediátrico metade do peso e tamanho
Supositórios
• Ação local
– Laxantes
– Analgésicos locais
– Irritação
– Inflamação
Supositórios
• Ação sistêmica
– Fármacos inativados no estômago
– Não tem efeito de primeira passagem
– Fármacos irritantes para o estômago
– Pacientes incapazes de deglutir
– Pacientes com episódios de vómitos
Supositórios
• Fatores que interferem na absorção dos
fármacos:
– Fisiológicos
– Físico-químicos
-Conteúdo do cólon
- pH
FÁRMACO
-Solubilidade do fármaco
- Tamanho de partícula do fármaco
BASE
-Capacidade de fundir, amolecer ou se
dissolver na temperatura corporal
- Capacidade de liberação do fármaco
Solubilidade do fármaco
• Se um fármaco lipossolúvel for incorporado
em uma base oleosa, o fármaco terá menor
tendência de escapar para os líquidos aquosos
circundantes do que uma substância
hidrofílica presente em uma base gordurosa
– Fármaco hidrossolúvel -------- base lipofílica
– Fármaco lipossolúvel -------- base hidrofílica
Escolha da base
• Sólida a temperatura ambiente, porém
capacidade de fundir, amolecer ou se dissolver
na temperatura corporal
• Não interagir com o fármaco
• Não irritante
• Classificação:
– Lipofílicas
– Hidrofílicas
Bases lipossolúveis
•
•
•
•
•
Manteiga de cacau
Óleo de dendê
Óleo de semente de algodão
Ácido palmítico e esteárico
Monoestearato e monopalmitato de glicerila
Bases hidrossolúveis
• Gelatina glicerinada
• Polietilenoglicóis (não se funde na
temperatura corporal e sim dissolve – permite
liberação mais lenta)
Preparação dos supositórios
1. Moldagem
a)
b)
c)
d)
e)
Fusão da base
Incorporação do fármaco
Envase nos moldes
Resfriamento e solidificação
Remoção do molde
- Lubrificação dos moldes
-Calibração dos moldes (volume)
- Determinação da quantidade de base necessária
Determinação da quantidade de base
• Determinação do volume total do molde
• Determinação do volume ocupado pelo ativo
• Subtração do volume ocupado pelo ativo do
volume total do molde
– Ex. vol. Total 12mL, volume do fármaco 2,8mL, volume
da base 9,2mL
– Para calcular a massa é necessário conhecer a
densidade
– Ex. densidade da manteiga de cacau = 0,86g/mL,
neste caso deve-se pesar 7,9g
Determinação da quantidade de base
• Outra técnica
– Pese o fármaco para a preparação
– Dissolva com uma porção da base e coloque no
molde
– Preencha o molde com base e deixe solidificar
– Remova e pese
– O peso do ativo subtraído do peso final
corresponde ao peso da base
Determinação do fator de densidade
FD =
B
A-C+B
A = peso médio sem fármaco
B = peso fármaco
C = peso médio com o fármaco
A partir do FD
valor de substituição da base = B/FD
Quantidade de base = peso médio da base –
valor de substituição
Ex. prepare 12 supositórios com 300 mg de ativo empregando
manteiga de cacau como base suponhamos que o PM da
base é 2,0g e o PM do supositório com o ativo é 1,8g
Download