A Educação na prevenção do mosquito Aedes aegypti Em defesa da vida, da saúde e do meio ambiente Por que o governo lançou Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia ? Para que sejam realizadas ações integradas de: • Mobilização e Combate ao Mosquito • Atendimento às Pessoas • Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa Objetivo do Plano: Reduzir o índice de infestação por Aedes aegypti para menos que 1% nos municípios brasileiros, no final de junho, para diminuir o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito. Quais os sintomas da infecção pelo zika? Os principais sintomas da infecção pelo zika são: dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos (Ministério da Saúde). Em caso de aparecimento de sinais e sintomas de infecção por vírus Zika busque um serviço de saúde para atendimento. O vírus zika pode estar associado aos casos de microcefalia, em bebês cujas mães tiveram zika na gestação. A infecção pelo vírus zika pode ocorrer tanto em mulheres, quanto em homens. Aedes aegypti Mosquito transmissor da dengue, vírus Zika e da febre de chikungunya • O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. • Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimentase de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Mas ele também pode picar à noite. • Por ser um mosquito que vive perto do homem, sua presença é mais comum em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional. • A infestação do mosquito é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito. Para evitar esta situação, é preciso adotarmos medidas permanentes para o controle durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos do vetor. Como o mosquito se encontra em áreas urbanas, prefencialmente, essa ação depende sobretudo do empenho da população. Principais criadouros • Pesquisas realizadas em campo indicam que os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis, são os criadouros que mais produzem A. aegypti. Isso não significa que a população possa descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de arcondicionado, poço de elevador, entre outros. • O alerta é para que os cuidados com os reservatórios de maior porte sejam redobrados, pois é neles que o mosquito seguramente encontra melhores condições para se desenvolver de ovo a adulto. Ciclo de vida Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana. Assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido. Machos e fêmeas do Aedes aegypti alimentam-se de substâncias açucaradas, como néctar e seiva. Somente a fêmea pica o homem para sugar sangue (hematofagia), alimento necessário à maturação dos ovos. Ciclo de vida O acasalamento do Aedes aegypti se dá dentro ou ao redor das habitações, geralmente nos primeiros dias depois que o mosquito chega à fase adulta. Normalmente, as fêmeas do Aedes aegypti encontram-se aptas para a postura de ovos três dias após a ingestão de sangue, passando então a procurar local para desovar. A desova acontece, preferencialmente, em criadouros com água limpa e parada. Os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Daí a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado. Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros . Ações preventivas • Mantenha-se vigilante quanto à limpeza do seu bairro. Denuncie o acúmulo de lixo e entulho, ou qualquer recipiente que possa abrigar a larva do mosquito. • Mantenha-se vigilante quanto à limpeza da sua casa, cuidando para que pratinhos com vasos de plantas, lixeira, baldes, ralos, calhas, garrafas, pneus e, até brinquedos, não acumulem água e sirvam de criadouro para as larvas do mosquito. • Utilize telas em janelas e portas. • Use roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas. • Não tome qualquer medicamento por conta própria. • Na internet, busque informações nos sites institucionais, como o do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde: combateaedes.saúde.gov.br • Caso não tenha acesso à internet, busque informações com um profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde mais próxima. Ações transformadoras • Recicle tudo o que você puder, diminuindo assim a quantidade de lixo descartada no seu dia a dia. • Procure os Conselhos Municipais de Saúde e Educação do seu município, ou Conselho Escolar da escola do seu bairro e proponha ações de saúde e educação ambiental na sua comunidade. • Proponha debates e mobilizações na sua escola, igreja, associação de bairro, condomínio, clube e etc que busquem melhorar a qualidade de vida e a saúde no seu bairro, promovendo atitudes sustentáveis. • Mais importante que isso é transformar essas atitudes em exemplos para outras pessoas. Sempre que houver oportunidade, explique por que você adotou novas práticas de cuidado com sua escola e sua vizinhança. LEMBRE-SE: educação, saúde e meio ambiente ecologicamente equilibrado são direitos garantidos pela nossa Constituição Federal. Material de apoio O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) acaba de lançar o projeto: Videoaulas “Aedes aegypti – Introdução aos Aspectos Científicos do Vetor”. Esse material foi pensado para ajudar a população a conhecer um pouco mais sobre o mosquito, a doença e seus impactos, a iniciativa apresenta, de forma simples e objetiva, informações capazes de contribuir também na rotina de diversos públicos, como professores, estudantes e profissionais de comunicação, tornando-os verdadeiros multiplicadores de conhecimento e colaborando para a prevenção da doença. disponível em: www.ioc.fiocruz.br/auladengue + informações http://webdes.mec.gov.br/zikazero/site/ http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/index.html