Modelo de relatório 2

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1 - OBJETIVOS
O objetivo do presente projeto é a montagem de um receptor de rádio para FM
comercial, situado na faixa entre 88 MHz e 108 MHz, através da técnica de superheterodinização, obtendo assim, conhecimento de circuitos receptores de sinais de
radiofreqüência, identificando cada parte do circuito e sua respectiva função.
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2 – DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
2.1 – Funcionamento do Circuito
O circuito em questão é um super-heteródino, o que permite excelente
seletividade e sensibilidade, permitindo uma ótima captação de estações de rádio.
O circuito, por definição do artigo que o descreve, com a mudança das bobinas
auto-sustentadas, pode-se, além de sintonizar rádios comerciais FM, sintonizar canais baixos
de TV (situados na faixa entre 54 e 88 MHz) e serviços diversos de telecomunicações
(situados na faixa entre 108 e 174 MHz).
O diagrama de blocos do circuito encontra-se abaixo:
Amplificador
de RF
Misturador
Auto-Oscilante
FI
Discriminador
Amplificador
Áudio
FTE
Figura 1 - Diagrama em blocos do circuito
A primeira etapa tem como base um transistor de RF, que tem como finalidade
proporcionar uma pré-amplificação dos sinais captados pela antena telescópica. Esta entrada
é aperiódica, ou seja, não tem sintonia.
A saída é uma das partes críticas, pois a sua bobina deve ser dimensionada para
sintonizar a faixa de freqüências de interesse (FM comercial – 88 a 108 MHz). Esta bobina
fica em paralelo com o capacitor variável.
Este é o conjunto do amplificador de RF, além da pré-amplificação é responsável
pela seleção da estação desejada (conjunto bobina auto-sustentada e capacitor variável).
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A próxima etapa, a etapa conversora, é formada por outro transistor. Ele oscila e
mistura o sinal com o sintonizado, de modo que haja um batimento na freqüência
intermediária (10,7 MHz).
Neste circuito, o misturador é composto pelo transistor Q2 e faz o batimento da
estação sintonizada com o sinal senoidal gerado pelo oscilador local – composto pelo
capacitor variável, o próprio transistor Q2 e a bobina L2, que gera uma onda senoidal sempre
10,7 MHz mais alta que a estação que se deseja receber. Na sua saída, temos quatro sinais: a
estação sintonizada, a freqüência do oscilador local, a diferença entre a estação sintonizada e
o oscilador local e a soma da estação sintonizada com o oscilador local.
O sinal então passa pelo transformador T1, para ir a etapa seguinte, via filtro
cerâmico.
O transformador T1 junto com o filtro cerâmico formam o amplificador de FI,
que amplifica a freqüência intermediária, que corresponde a diferença entre a freqüência do
oscilador local e a freqüência da estação desejada.
Esta sinal vai para o primeiro integrado (TBA 120S) que é um
amplificador/limitador de FI de FM com demodulador e controle de volume C.C..
Esta integrado permite a simplificação de projetos de etapas de FI, o que torna o
projeto de FM mais simples que o projeto de AM.
Além de tudo, o integrado possui regulador de tensão interno e CAF (Controle
Automático de Freqüência).
Junto com o integrado (TBA 120S) tem outro transformador de FI, que faz a
discriminação (demodulação) do sinal.
Com isso o discriminador que é o estágio que separa a FI do sinal de áudio, é
composto pelo transformador T2 e o integrado (TBA 120S), e sua saída é o sinal de áudio.
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A partir deste ponto, utiliza-se um outro integrado (TBA 820S) que é um
amplificador de áudio.
2.2 – Circuito Eletrônico
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2.3 – Lay-Out da Placa
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2.4 – Lista de Materiais
Q1, Q2 – BF494 – transistores NPN de RF;
D1 – 1N60 ou 1N34 – diodo de germânio;
CI1 – TBA 120S – circuito integrado (amplificador de FI);
CI2 – TBA 820S – circuito integrado (amplificador de áudio);
F1 – filtro cerâmico de 10,7 MHz;
L1 a L5 – bobinas auto-sustentadas;
T1 – transformador de FI Toko 4030;
T2 Transformador de quadratura Toko B4055;
P1 – 100k – potenciômetro com chave;
R1 – resistor de 220R;
R2 – resistor de 10k;
R3 – resistor de 56k;
R4, R5 – resistores de 2k2;
R6 – resistor de 220k;
R7 – resistor de 100R;
R8 – resistor de 330R;
R9 – resistor de 4k7;
R10 – resistor de 180R;
R11 – resistor de 56R;
C1, C2 – capacitor cerâmico de 10pF;
C3, C9, C15 – capacitor cerâmico de 3p3;
C4 – capacitor cerâmico de 27pF;
C5, C6, C10, C22 – capacitor cerâmico de 10 nF;
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C7, C13 – capacitor cerâmico de 1nF;
C8 – capacitor cerâmico de 18pf;
C11, C18 – capacitor cerâmico de 470pF;
C12 – capacitor cerâmico de 33pF;
C14 – capacitor eletrolítico de 470microF x 16 ou 25V;
C16 – capacitor cerâmico de 22pF;
C17, C19, C25, C29 – capacitor cerâmico de 100nF;
C20, C21 – capacitor cerâmico de 22nF;
C23, C26 – capacitor eletrolítico de 100microF x 16 ou 25V;
C24 – capacitor eletrolítico de 47microF x 16 ou 25V;
C27 – Capacitor cerâmico de 100pF;
C28 – capacitor eletrolítico de 220microF x 16 ou 25V;
Capacitor variável duplo;
Fios;
Fio 30;
Fio 23;
Placa de circuito impresso;
Suporte para 6 ou 8 pilhas;
Antena telescópica.
3 - MONTAGEM E RESULTADOS
A placa de circuito impresso foi confeccionada artesanalmente, tendo como base
o lay-out.
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Após a confecção da placa, comecei a adquirir os componentes.
Aqui começaram a surgir os problemas. O artigo da onde foi tirado o projeto dava
como referência as especificações das bobinas (transformadores de FI).
Devido aos componentes serem muito antigos, já foi difícil encontrá-las, sendo
encontradas em apenas uma loja. Outro fator, é que não existem meios de encontrar a relação
especificação/cor da bobina.
Indagando o professor, este sugeriu que fossem usadas as bobinas azul e verde.
A sugestão foi acatada, mas o problema persistiu, já que era muito difícil saber
qual cor representava determinada especificação, além do fato de existirem mais do que um
tipo de bobina azul. Mesmo assim, as bobinas forma adquiridas.
Outro problema encontrado, foi a aquisição de fio 30 e fio 23 para a confecção
das bobinas auto-sustentadas. Não foi possível encontrar nem mesmo em ferro-velhos.
O que foi utilizado com opção, foram bobinas de rádios antigos.
Com isso o rádio foi montado e ele não funcionou.
Sem mais tempo hábil para novos testes, o projeto foi apresentado.
Aprendi que neste projetos de revisas, existem muitos erros e não nos são
fornecidas informações básicas necessárias para o sucesso na construção do projeto.
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