Estética - Filosofia

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Estética
No primeiro “ciclo” da nossa reflexão sobre a
estética, focaremos a nossa leitura nas seguintes
passagens
• Capítulo 4 do Livro didático
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Seção 1(pp. 64-65) até o tópico “Artesão e artista”
Texto “O belo” (p. 68)
Seções 3 e 4 (pp. 69-72)
Texto “Literatura e direitos humanos” (p. 75)
• Outros materiais
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O presente Powerpoint
Ficha para o aprofundamento em algumas das possíveis
“funções” da arte
Filosofia e arte
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Desde a Antiguidade, a reflexão sobre a arte e o belo já era
algo presente no pensamento filosófico. Não obstante, de
um modo geral, ou esta reflexão ocupava a posição de um
mero desdobramento de outras questões filosóficas (não
sendo, portanto, uma reflexão independente, central), ou
configurava uma reflexão sobre uma determinada arte em
específico.
Embora a relação entre filosofia e arte remonte a Sócrates
e, portanto, aos primórdios da filosofia, a Estética,
propriamente dita -- isto é, a disciplina filosófica que tem
por objeto a arte --, tem o seu “nascimento” no século XVIII,
através da filosofia de Alexander Baumgarten.
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O que é Estética?
A Estética é a disciplina filosófica que investiga as
condições universais nas quais se realiza o conhecimento
sensível.
O conhecimento sensível é aquele conhecimento do mundo
que obtemos através da nossa sensibilidade, ou seja, tanto
através dos órgãos dos sentidos, quanto das nossas
representações interiores (isto é, dos sentimentos, da
imaginação).
A Estética difere de disciplinas como poética e composição
musical, por exemplo, na medida em que ela não visa
estabelecer regras para a composição de poemas, músicas
ou quaisquer outras obras de arte. Antes ela visa investigar
como nos é possível conhecer sensivelmente, quer
estejamos no papel de espectador ou de realizador, isto é,
de artista.
O que é conhecimento sensível?
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De um modo geral, é possível dizer que os elementos de uma obra
de arte se referem a representações sensíveis. Ou seja, o artista nos
oferece, através da obra de arte, uma representação artística e
sensível daqueles elementos que nos são acessíveis através da
sensibilidade (como, por exemplo, um som, uma imagem, uma cor,
uma emoção etc.).
O conhecimento sensível é tanto aquele conhecimento que permite
ao artista transformar as suas intuições sensíveis em uma
representação artística, quanto aquele conhecimento que permite ao
espectador compreender sensivelmente algum aspecto do mundo
quando em contato com a obra daquele artista.
Conhecimento sensível versus conhecimento
intelectual
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Para que o conhecimento intelectual seja possível é necessário que
as particularidades do objeto a ser conhecido sejam abstraídas,
suprimidas, à exceção daquelas que se tem interesse em examinar.
Exemplo 1: se eu quero conhecer intelectualmente o que é um tigre,
eu devo abstrair todas as qualidades particulares a cada subespécie
de tigre e a cada tigre em específico e focar-me tão somente nas
características gerais presentes em todos os tigres.
Em contrapartida, para que o conhecimento sensível seja possível é
necessário que a particularidade seja enfatizada.
Exemplo: se eu quero conhecer um tigre por meio de uma
representação artística, inevitavelmente eu entrarei em contato com a
representação sensível de um tigre em específico.
Conhecendo um tigre intelectual e sensivelmente
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O tigre (Panthera tigris) é um
mamífero que faz parte da família
dos Felinos ou Felídeos. Esta é
uma das quatro espécies dos
grandes felinos, que é composta
pelos leões, tigres, onça-pintada e
leopardos.
Os tigres são animais ágeis,
firmes e graciosos. Possui
enormes mandíbulas, dentes
grandes e afiados, andar macio e
fortes garras, este animal é,
acima de tudo, um hábil caçador.
Quando com fome, estes animais
podem também atacar o homem,
no entanto, isso é muito
raro.
Suas garras longas e
cortantes imobilizam a presa com
facilidade. Seus enormes dentes
ferem mortalmente até animais de
grande porte.
(Definição encontrada
InfoEscola)
no
site
Conhecendo o bombardeio de
Hiroshima e Nagasaki intelectual e
sensivelmente
“Os bombardeamentos atômicos das
cidades de Hiroshima e Nagasaki foram
dois bombardeios realizados pelos
Estados Unidos contra o Império do
Japão durante os estágios finais da
Segunda Guerra Mundial, em agosto de
1945. Foi o primeiro e único momento na
história em que armas nucleares foram
usadas em guerra e contra alvos civis.”
Wikipédia
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