POVOS_INDIGENAS[1]

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POVOS INDIGENAS
RIO GRANDE DO SUL
Componentes:
• Eneas Rubert
• Marciano
Índio
Com nossas pesquisas e estudos, da pra se ter um de noção do que
era e do que é hoje o índio, sua cultura foi grosseiramente
influenciada pelos brancos que aqui chegaram.
Os índios ter uma importância muito grande em nossa cultura, e ate
mesmo na nossa população pois os cruzamento de raças, faz com
que hoje uma grande parte da população gaúcha tenha
descendência indígena, isso faz com que os que os índios vão
diminuindo cada vez mais, muitas tribos ate já se extinguiram, se
for comparar com antigamente hoje a população indígena é
mínima.
Hoje em dia ate que eles são mais protegidos pela justiça não que isso
seja a solução mas ajuda.Hoje desperte um interesse muito grande
em saber como viviam os índios antigamente, baseado nisso são
feitas muitas escavações para que tenhamos mais conhecimento
da vida que levavam e suas origem.
Os guaranis
Os guaranis ocupavam as margens da laguna dos Patos, o
litoral norte do atual Rio Grande do Sul, as bacias dos
rios Jacuí e Ibicuí, incluindo a região dos Sete Povos das
Missões. Dominaram também a parte central e
setentrional entre os rios Uruguai e Paraná, bem como a
parte sul da margem direita do rio da Prata e o curso
inferior do rio Paraná.
Havia entre os guaranis três subgrupos principais: os tapes
( indígenas missioneiros dos Sete Povos), que
ocupavam as margens dos rios a oeste do atual território
do Rio grande do Sul e o centro da bacia do rio Jacuí; os
arachanes ou patos, que viviam às margens do rio
Guaíba e na parte ocidental da laguna dos patos; os
carijós, que habitavam o litoral, desde o atual município
de São José do Norte até Cananéia, ao sul de São
Paulo.
Apesar da variedade de dialetos, o tupi-guarani era o
tronco lingüístico comum a esses grupos indígenas.
Os pampeanos
Os pampeanos constituíram um conjunto de tribos que
ocupavam o sul e o sudoeste do atual Rio Grande do
Sul,a totalidade dos território da República Oriental do
Uruguai, os cursos inferiores dos rios Uruguai, Paraná e
da Prata. Os subgrupos e tribos mais conhecidos entre
eles foram os charruas, guenoas. minuanos, chanás,
iarós e mbohanes. Todos falavam a língua guíchua,
com poucas variações dialetais.
Os gês (kaingangs)
Os gês possivelmente eram os mais antigos habitantes da banda
oriental do rio Uruguai. É provável que essas tribos começaram a se
instalar no atual Rio Grande do Sul por volta do século II a.C.
Ocupavam o planalto rio-grandense de leste a oeste e abrangiam
vários subgrupos: coroados, ibijaras, gualachos, botocudos,
bugres, caaguás, pinarés e guaianás. Estes últimos, no início do
primeiro milênio d.C., foram expulsos pelos guaranis da região
posteriormente denominada Sete Povos das Missões.
Os gês do atual Rio Grande do Sul foram dizimados pelos
bandeirantes, guaranis missioneiros, colonizadores portugueses,
brasileiros e ítalo-germânicos. Os grupos que vivem atualmente nas
reservas de Nonoai, Iraí, Tenente Portela migraram de São Paulo e
Paraná, no século passado, durante a expansão da lavoura
cafeeira.
São conhecidos desde 1882 por kaingangs ("kaa" = mato; "ingang" =
morador), conforme foram denominados genericamente por
Telêmaco Borba (o mais importante estudioso e defensor dos
indígenas no século passado).
O Índio no Rio Grande
Escavações arqueológicas realizadas no litoral
demonstram que a ocupação indígena no Rio Grande
começou por volta de 500 A. A. e continuou até depois
da ocupação portuguesa, em 1737. Pelos documentos
da época, sabe-se que, ao tempo da fundação do Rio
Grande, os indígenas que dominavam a bacia da Lagoa
Mirim eram chamados Minuano.
No século XVIII, o Governo português promoveu três
aldeamentos indígenas, a Aldeia de Nossa Senhora dos
Anjos (Gravataí), a Aldeia de São Nicolau em Rio Pardo
e a Aldeia de São Nicolau em Cachoeira. Porém, o que
a história não conta, é que, o primeiro aldeamento
promovido pelos portugueses foi a Aldeia de Nossa
Senhora da Conceição do Estreito, no interior do atual
município de São José do Norte. A aldeia fundada em
1753 com índios tape, funcionou até a invasão do Rio
Grande pelos espanhóis em 1763.
Os tape vagueavam pelas estâncias e pela vila do Rio
Grande, sendo também denominados índios
“chimarrões”, isto é, sem
paradeiro certo. Eram indolentes, viviam à custa dos
portugueses, por isso o Governo resolveu aldeá- los nas
proximidades da vila. Poucos dias depois da fundação
da aldeia, o governador Pascoal de Azevedo mandou
que entregassem aos índios, cavalos para serem
amansados.
A Aldeia do Estreito denominou-se inicialmente Nossa
Senhora das Candeias, passando depois para Nossa
Senhora da Conceição. A Aldeia do Estreito dos índios
tape, funcionou dez anos. Em 1763, com a invasão da
vila do Rio Grande pelos espanhóis, parte da população
riograndina se refugiou na aldeia, para onde foi
transferida também, a sede da freguesia. A partir de
então a localidade não foi mais aldeia de indígenas, mas
Cultura
A arte se mistura a vida cotidiana. A pintura corporal, por exemplo, é
um meio de distinguir os grupos em que uma sociedade indígena se
divide, como pode ser utilizada como enfeite. A tinta vermelha é
extraída do urucum e a azul, quase negro, do jenipapo. Para a cor
branca, os índios utilizam o calcário. Os trabalhos feitos com penas
e plumas de pássaros constituem a arte plumária indígena.
Alguns índios realizam trabalhos em madeira. A pintura e o desenho
indígena estão sempre ligados à cerâmica e a cestaria. Os cestos
são comuns em todas as tribos, variando a forma e o tipo de palha
de que são feitos. Geralmente, os índios associam a música
instrumental ao canto e a dança, uma atividade muito séria, uma
cerimônia grupal de sentido mágico/religioso, um rito que permiti
entender-se com as forças sobrenaturais, ou uma espécie de
ensaio geral simbólico para a guerra.
Os índios brasileiros sobrevivem utilizando os
recursos naturais oferecidos pelo meio ambiente
com a ajudo de processos rudimentares. Eles
caçam, plantam, pescam, coletam e produzem os
instrumentos necessários a estas atividades. A
terra pertence a todos os membros do grupo e
cada um tira dela seu próprio sustento.
Foi do índio que o gaúcho herdou e transformou o
hábito salutar do chimarrão em uma autêntica
tradição do sul, símbolo de sua hospitalidade.
Lutas - Conquistas – Desafios
No Rio Grande do Sul existem cerca de 15 mil índios, destes pouco
mais de 1.000 são Guaranis. Ao todo detêm 0,3% do território
gaúcho, enquanto a média nacional é de 12% do território. Os
Kaingangs no norte do Estado aguardam a indenização dos
governos federal e estadual aos agricultores em quatro áreas para
poderem voltar a suas terras. A demora já levou a vários conflitos na
região, entre índios e agricultores. Os Guaranis recentemente têm
suas terras reconhecidas e pela primeira vez vêem a possibilidade
de deixar os acampamentos em beira de estradas.
Algumas regiões dos Kaingangues tem maior contato com o homem
branco, devido a proximidade com rodovias. Lá as denúncias vão
desde o abuso dos comerciantes com dívidas dos índios até a
prostituição de meninas. A situação das demarcações também
envolve a indenização de agricultores que foram assentados em
terras indígenas durante a década de 40. A demora nas
indenizações gerou uma série de bloqueios de rodovias na região
norte do estado.
SÍTIO ARQUEOLÓGICO
PINHAL DA SERRA
Desde o ano de 2001, a equipe do Núcleo de Pesquisa
Arqueológica (NuPArq) da UFRGS tem se dedicado a
um extenso projeto de escavações no município de
Pinhal da Serra, ao norte do estado. Estes trabalhos
tiveram início por ocasião da construção da Usina
Hidrelétrica de Barra Grande no Rio Pelotas, que exigia,
conforme previsto por lei, um levantamento dos sítios
arqueológicos que poderiam ser afetados pelas obras da
construção, e a escavação de cada um – trabalho para o
qual foram contratadas a equipe da UFRGS e de duas
empresas de arqueologia, a Scientia Ambiental e a
Itaconsult.
Os trabalhos dessa temporada estiveram centrados na escavação de
dois sítios: o primeiro deles, escolhido pelo IPHAN (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para ser a sede do parque, é
uma aldeia composta por 10 casas subterrâneas (estruturas típicas
das populações pré-coloniais do Planalto). Foram selecionadas
duas casas para escavação, mais uma área externa onde havia
vestígios de atividades quotidianas. O projeto do parque prevê que
essas casas sejam reconstituídas para a apreciação do público
visitante. Desde o início das escavações em Pinhal da Serra, foi
“desenterrada” uma quantidade inestimável de dados,
proporcionando a produção de trabalhos acadêmicos inovadores na
interpretação das antigas culturas do Planalto Rio-Grandense. Os
pesquisadores do NuPArq continuarão sua árdua empreitada na
próxima temporada de escavações, em abril, com a certeza de que,
por maior que seja seu esforço, ainda é minúsculo em relação à
imensidade de informações ocultas sob o solo do Planalto das
Araucárias...
O outro sítio escavado é uma estrutura dita “anelar”,
composta por aterros formando figuras geométricas
(círculos e um retângulo), dentro das quais há montículos
de terra que, por analogia com outras estruturas desse tipo
já escavadas nessa mesma região, esperava-se
contivessem sepultamentos. No entanto, nesse local em
particular não foram encontrados quaisquer vestígios de
enterramentos nos montículos, sugerindo outras
possibilidades de interpretação para essas estruturas que
não a meramente funerária.
Desde o início das escavações em Pinhal da Serra, foi
“desenterrada” uma quantida
de inestimável de dados, proporcionando a produção de
trabalhos acadêmicos inovadores na interpretação das
antigas culturas do Planalto Rio-Grandense. Os
pesquisadores do NuPArq continuarão sua árdua
empreitada na próxima temporada de escavações, em
abril, com a certeza de que, por maior que seja seu
esforço, ainda é minúsculo em relação à imensidade de
informações ocultas sob o solo do Planalto das
Araucárias...
Fontes:
http://www.paginadogaucho.com.br/indi/grupo.htm
Os grupos indigenas e sua distribuição autoria Telmo
Remião Moure.
http://www.fearg.com.br/site/?n_link=etnia_indios
Nossa feira, nossa, terra e nossa gente.
http://www.portal25.com/ufrgs/index.
php?a=2&h=mattex/matext/mat003&l=x1
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