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4º
P15
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M
10
C
18/11/2010
questões.
INSTRUÇÕES:
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Boa prova!
01) Observe a oração:
“Não digo isso”
Assinale a alternativa que contenha uma oração com o mesmo tipo de sujeito da oração
acima:
a) Cansas-te em abrir caminho
b) esta distinta costureira só se importa comigo
c) Uma e outra iam andando
d) Também os batedores vão adiante do imperador
e) Veio a noite do baile
02) Marque a alternativa em que as orações possuam exatamente o mesmo tipo de sujeito e
predicado:
a) você faz um papel subalterno / vou adiante
b) A linha não respondia nada / Não digo isso
c) Você fura o pano / a baronesa vestiu-se
d) Contei esta história a um professor de melancolia / Também eu tenho servido de agulha
e) Esta agora é melhor / a costureira dobrou a costura
03) Observe as três afirmações abaixo:
I. prendo um pedaço ao outro – a forma verbal ‘prendo’ é, nesse caso, verbo transitivo direto
e indireto.
II. A senhora não é alfinete – ‘alfinete’, apesar de ser substantivo, é uma qualidade do sujeito
da oração; logo, é um predicativo do sujeito.
III. Estavam nisto – ‘nisto’ não é uma qualidade que pode ser atribuída ao sujeito, logo, o
verbo ‘estavam’ é intransitivo.
A análise sintática está / estão correta(s) em:
a) I e II
b) I e III
c) somente III
d) somente II
e) I, II e III
04) Caiu da escada e foi para o andar de cima. (Adrienne Myrtes)
Há duas figuras de linguagem presentes no texto acima. São elas:
a) Antítese e Paradoxo.
b) Antítese e Eufemismo.
c) Paradoxo e Eufemismo.
d) Pleonasmo e Hipérbole.
e) Pleonasmo e Ironia.
Texto para as questões 5 e 6:
E foram felizes para sempre
- É espinha?
- Cravo.
- Posso apertar?
- Não!
(Ploc)
- Ai, que nojo.
Sérgio Roveri, Os cem menores contos brasileiros do século. Cotia: Ateliê Editorial, 2004.
05) Relacionando o título ao pequeno conto, tem-se
a) um final feliz, assim como nos contos de fada, proporcionado pelo casamento.
b) que “sempre”, na vida real, indica uma rotina íntima que contradiz a expectativa criada
com os finais dos contos de fada.
c) que príncipes e princesas também têm cravos e espinhas.
d) que a felicidade se encontra nos pequenos momentos no cotidiano de um casal.
e) que, após o casamento, é possível desenvolver nojo pelo companheiro.
06)
- É espinha?
- Cravo.
A figura de linguagem presente neste trecho é a
a) antítese
b) elipse
c) onomatopeia
d) comparação
e) metonímia
07) A narração dos acontecimentos com que o leitor se defronta no romance Dom Casmurro,
de Machado de Assis, se faz em primeira pessoa, portanto, do ponto de vista da personagem
Bentinho. Seria, pois, correto dizer que ela se apresenta:
a) fiel aos fatos e perfeitamente adequada à realidade.
b) viciada pela perspectiva unilateral assumida pelo narrador.
c) perturbada pela interferência de Capitu que acaba por guiar à verdade.
d) isenta de quaisquer formas de interferências, pois visa à verdade.
e) indecisa entre o relato dos fatos e a impossibilidade de ordená-los.
08) No conto “A Causa Secreta” de Machado de Assis as personagens são:
a) Fortunato, Geysi e Gouveia
b) Frederico, Gabriel e Helena
c) Freud, Jung e Simone
d) Fagundes, Gouveia e Garcia
e) Fortunato, Garcia e Maria Luísa
09) (UEL) Leia o seguinte texto de Descartes:
[...] considerei em geral o que é necessário a uma proposição para ser verdadeira e certa,
pois, como acabara de encontrar uma proposição que eu sabia sê-lo inteiramente, pensei
que devia saber igualmente em que consiste essa certeza. E, tendo percebido que nada há
no "penso, logo existo" que me assegure que digo a verdade, exceto que vejo muito
claramente que, para pensar, é preciso existir, pensei poder tomar por regra geral que as
coisas que concebemos clara e distintamente são todas verdadeiras.
(DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução de Elza Moreira Marcelina. Brasília:
Editora da Universidade de Brasília; São Paulo: Ática, 1989. p. 57.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento cartesiano, é correto afirmar:
a)
b)
c)
d)
e)
Para Descartes, a proposição "penso, logo existo" não pode ser considerada como
uma proposição indubitavelmente verdadeira.
Embora seja verdadeira, a proposição "penso, logo existo" é uma tautologia inútil no
contexto da filosofia cartesiana.
Tomando como exemplo a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que
uma proposição qualquer só pode ser considerada como verdadeira se ela tiver sido
provada com base na experiência.
Descartes é um filósofo cético, uma vez que afirma que não é possível se ter certeza
sobre a verdade de qualquer proposição.
Tomando como base a proposição "penso, logo existo", Descartes conclui que o que
é necessário para que uma proposição qualquer seja verdadeira é que ela enuncie
algo que possa ser concebido clara e distintamente.
10) (UEL) “Certamente, temos aqui ao menos uma proposição bem inteligível senão uma
verdade, quando afirmamos que, depois da conjunção constante de dois objetos, por
exemplo, calor e chama, peso e solidez, unicamente o costume nos determina a esperar um
devido ao aparecimento do outro. Parece que esta hipótese é a única que explica a
dificuldade que temos de, em mil casos, tirar uma conclusão que não somos capazes de tirar
de um só caso, que não discrepa em nenhum aspecto dos outros. A razão não é capaz de
semelhante variação. As conclusões tiradas por ela, ao considerar um círculo, são as
mesmas que formaria examinando todos os círculos do universo. Mas ninguém, tendo visto
somente um corpo se mover depois de ter sido impulsionado por outro, poderia inferir que
todos os demais corpos se moveriam depois de receberem impulso igual. Portanto, todas as
inferências tiradas da experiência são efeitos do costume e não do raciocínio.”
HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Leonel Valiandro.
São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 61-62.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de David Hume, é
correto afirmar:
a)
b)
c)
d)
e)
A razão, para Hume, é incapaz de demonstrar proposições matemáticas, como, por
exemplo, uma proposição da geometria acerca de um círculo.
Segundo Hume, somente o costume, e não a razão, pode ser apontado como sendo
o responsável pelas conclusões acerca da relação de causa e efeito, às quais as
pessoas chegam com base na experiência.
É necessário examinar um grande número de círculos, de acordo com Hume, para se
poder concluir, por exemplo, que a área de um círculo qualquer é igual a π
multiplicado pelo quadrado do raio desse círculo.
Hume pode ser classificado como um filósofo cético, no sentido de que ele defende a
impossibilidade de se obter qualquer tipo de conhecimento com base na razão.
Hume defende que todo tipo de conhecimento, matemático ou experimental, é obtido
mediante o uso da razão, e pode ser justificado com base nas operações do
raciocínio.
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