Slide 1 - Sociedade Brasileira de Nefrologia

Propaganda
Por quê abordar
a Doença Renal Crônica ?
Patrícia Ferreira Abreu
Secretaria Geral da Sociedade Brasileira de Nefrologia
Patrícia Ferreira Abreu – Sociedade Brasileira de Nefrologia
Critérios para uma doença ser considerada
um problema de saúde pública
Doença com grande impacto no sistema de saúde
Acomete muitas pessoas
Vem aumentando nos últimos anos
Provavelmente continuará a aumentar
Experimentada em termos de mortalidade/morbidade,
qualidade de vida e custo
Percebida como uma ameaça ou fora de controle
Distribuição irregular
Evidências de que estratégias de prevenção podem
reduzir o fardo
Evidências de que estratégias preventivas ainda não
estão sendo implementadas
Doença Renal Crônica
no Brasil
•
•
•
•
•
Conceito
Classificação
Epidemiologia
Diagnóstico
Prevenção
Patrícia Ferreira Abreu – SBN
Doença Renal Crônica
no Brasil
•
•
•
•
•
Conceito
Classificação
Epidemiologia
Diagnóstico
Prevenção
Patrícia Ferreira Abreu – SBN
DOENÇA RENAL CRÔNICA
DEFINIÇÃO
“ É portador de DRC
qualquer adulto com idade
acima de 17 anos que, por
um período > 3 meses,
apresentar filtração
glomerular < 60
ml/min/1.73 m2, ou acima
de 60 ml/min/1.73m2 mas
com alguma evidência de
lesão da estrutura renal
(imagem ou exame de
urina)”
K/DOQI Clinical Practice Guidelines
for Chronic Kidney Disease
Alexander Tsiaras: The Invision Guide to Lifeblood –
Chronic Kidney Disease and Anemia
Doença Renal Crônica
no Brasil
•
•
•
•
•
Conceito
Classificação
Epidemiologia
Diagnóstico
Prevenção
Patrícia Ferreira Abreu – SBN
Classificação da DRC.
Clcr
estágio
Porcentagem
Zero
Grupo de risco
Rim normal
> ?90
0,5
1,6
60 -89
3
I
100%
II
30%
Exame de urina
alterado
US alterado
30-59
5
15-29
8
III
IV
15%
10%
Insuficiência Renal
< >10
15
V
<5%
DOENÇA RENAL CRÔNICA
ESTÁGIOS
V
IV
FG
(mL/mi/1,73 m2)
<15
FALÊNCIA
RENAL
15-29
LESÃO RENAL COM FG
SEVERAMENTE DIMINUÍDO
III
LESÃO RENAL COM FG
MODERADAMENTE DIMINUÍDA
30-59
II
LESÃO RENAL COM FG
LIGEIRAMENTE DIMINUÍDA
60-89
I
LESÃO RENAL COM FG NORMAL
>90
AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002
Doença Renal Crônica
no Brasil
•
•
•
•
•
Conceito
Classificação
Epidemiologia
Diagnóstico
Prevenção
Patrícia Ferreira Abreu – SBN
ETIOLOGIAS
HIPERTENSÃO
DIABETES
Obstruções- cálculos,
tumores
Rins Policísticos
NEFRITES
OUTRAS: Lupus,
rejeição crônica do
transplante, ITU
repetição
Alexander Tsiaras: The Invision Guide to Lifeblood
Chronic Kidney Disease and Anemia
Grupo conhecido de Risco para DRC
Brasil - 2006
6.139.018
15.769.169
22.323.703
> 60 Anos
Hipertensão
Diabetes
DRC – Fatores de Risco
Risco Elevado
Risco Médio
Hipertensão Arterial
Adultos com mais de 60 anos
Diabetes Mellitus
Rejeição Crônica do Enxerto Renal
História Familiar de DRC
Doença Autoimune
Doença Glomerular
Infecção Urinária de Repetição
Doença Cardiovascular
Infecções Sistêmicas
Litíase Urinária
Uropatias Obstrutivas, neoplasias
Drogas nefrotóxicas: antiinflamatórios, antibióticos
Total de Pacientes em Tratamento
Dialítico por Ano
Censo da SBN – Janeiro/2006
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
N. PACIENTES
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Jan-00
Jan-01
Jan-02
Jan-03
Jan-04
Jan-05
Jan-06
42695
46557
48806
54523
59153
65121
70872
2007
Fonte:
Ministério da Saúde
Secretaria de Assistência à Saúde
Departamento de Controle e Avaliação de Sistemas 2006
Custo por paciente por ano por modalidade
Tx vs. Hemodiálise vs. Ambulatório
R$ 25.405,92
R$ 20.291,22
R$ 1.826,76
2005
TX Brasil
Fonte : M.Saúde; USRDS
Hemodiálise Brasil
Ambulatório
Pts com DRC tem maior probabilidade de
evoluir para óbito do que progredir para TRS
50
45
40
35
30
% 25
20
15
10
5
0
45,7
TRS
Óbito
24,3
19,5
19,2
10,2
1,0
69-89
Prot (-)
60-89
Prot (+)
1,2
30-59
15-29
FGE (mL/min/1,73 m2)
Adaptado de Keith D, et al. Arch Int Med 2004;164:659-663.
A DIMINUIÇÃO DA FG SE ASSOCIA COM AUMENTO DA
MORTALIDADE E COM OS EVENTOS CV
40
35
Óbito por qualquer causa
30
Eventos cardiovasculares
36,60
25
21,80
20
15
14,14
11,29
10
5
0
0,76
2,11
60
3,64
11,36
4,76
1,08
45-59
30-44
15-29
FGE (mL/min/1,73 m2)
<15
Modified from: Go AS et al. N Engl J Med 2004;351:1296-1305
A DIMINUIÇÃO DA FG SE ASSOCIA COM
AUMENTO DA TAXA DE INTERNAÇÃO
160
144,61
Taxa de hospitalização
(por cem pessoas)
140
120
100
86,75
80
60
45,26
40
20
0
13,54
60
17,24
45-59
30-44
15-29
FGE (mL/min/1,73 m2)
<15
Modified from: Go AS et al. N Engl J Med 2004;351:1296-1305
DRC: MODELO CONCEITUAL DO CURSO DA DRC
Complicações
Normal
Rastreamento
dos fatores
de risco da DRC
Risco
aumentado
Lesão
estrutural
Diminuição
da FG
Falência
funcional
Redução dos fatores
de rsico da DRC.
Rastreamento
da DRC
Diagnóstico e
tratamento.
Tratar
comorbidades
Diminuir a
progressão
Estimar
progressão.
Tratar
complicações.
Preparar p/ TRS
Terapia
Renal
Substitutiva
Óbito
NKF-K/DOQI. AJKD, 2002
PREVALÊNCIA DA DRC DE ACORDO COM A FG
NHANES
(88-94)
ESTÁGIOS
1
NHANES
(99-2004)
3,3%
3
(mL/min/1,73 m2)
90
5,7%
3,0%
2
FG
5,4%
4,3%
4 & 5
5,4%
0,3% 0,4%
~18.000.000
60-89
30-59
<29
~28.000.000
KDOQI-NKF, AJKD. 2002;39(Suppl 1) & Ann Intern Med 2007
Adaptado de Stevens et al. EDTA-ERA
Lisboa 2004
DRC - EPIDEMIOLOGIA
Estágios
75.000
5 (0,2%)
4 (0,2%)
SBN – 2007
?
?
3 (4,3%)
2 (3,0%)
1 (3,3%)
(USA- Coresh et al, 2004)
?
?
DOENÇA RENAL CRÔNICA NO BRASIL
QUEM IRÁ DIAGNOSTICAR?
Brasil - dimensão continental e desigualdades
População brasileira:
IBGE-2007:188.499.530 habitantes
Área: 8.514.215,3 km²
População usuária do SUS-75% (99,1% a 66%) : 141.374.648
IBGE-Municípios por número de
habitantes-2007
Total
Até 5.000 hab.
5.001 a 20 000 hab
20 001 a 100 000 hab.
100 001 a 500 000 hab.
Mais de 500 000 hab.
5 564
1.371
2.582
1.344
231
36
2006
Distribuídos em 315 municípios
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
nutricionista
Grupo de enfermagem
médico
psicólogo
Assistente Social
Agente comunitário
Adaptado da Profa. Dra. Rachel Bregman – UERJ -
INSERÇÃO DO PSF
NO MANUSEIO DA DRC
RFG
(mL/min/1,73
60
59
30
29
15
14
0
Implementar as medidas
para retardara progressão
Dx e Rx comorbidades
Avaliar e tratar as
complicações
Preparar para
TSR
TSR
ATUAÇÃO NEFROLÓGICA
90
89
ATUAÇÃO DO PSF
120
m 2)
Estágio
Identificação dos grupos de risco. Rastrear a DRC.
Iniciar a Prevenção Primária
1
2
3
4
5
Doença Renal Crônica
no Brasil
•
•
•
•
•
Conceito
Epidemiologia
Classificação
Diagnóstico
Prevenção
Patrícia Ferreira Abreu – SBN
QUADRO CLÍNICO E LABORATORIAL
Equilíbrio hidroeletrolítico
Excreção dos
metabólitos
Ativação da vitamina D
Produção de EPO e renina
Insuficiência Renal
Cérebro: Desmaio, Insônia, Epilepsia Esquecimento Agitação,.
Olhos: Insuficiência de visão, Derrame ocular.
Boca: Mau hálito, Gengivite.
Coração: Hipertensão, Arritmia.
Pulmão: Tosse.
Estômago: Vômito, Falta de apetite
Pele: Coceira
Intestino: Diarréia Acúmulo de uréia:
Osso: Dor nas juntas Uréia, Ácido úrico,
Nervos: Sem suor,
Creatinina,
Guanidina, Idoxiuridina
Falta de sensibilidade
Formigamento
Baixa temperatur
ß2 microglobulina,
AGEs (ácidos graxos
essenciais), etc.
Caso clínico 1
• Mulher, 55 anos, diabética tipo 2, pressão
arterial, glicemia e urina tipo 1 normais.
(
(
(
(
) retorno anual
) repetir exame de urina
) microalbuminúria amostra isolada
) microalbuminúria de 24 horas
Microalbuminúria: 30 – 300 mg
Proteinúria: > 150 mg
Patrícia Ferreira Abreu
Alteração no sedimento urinário
Lesão endotelial
• Albuminúria normal até 30 mg
• Microalbuminúria: 30 – 300 mg
• Proteína no exame de urina: > 150 mg
Grupo de risco para DRC
Exame de Urina
Proteína
Negativa
Positiva
Microalbuminúria
proteinúria de 24 horas
COLETA
Urina de 24 horas
-Proteinúria: >150 mg
-Microalbuminúria: 30 – 300 mg
Amostra isolada de urina
corrigir pela creatinina urinária
-Proteinúria: > 200 mg/g creatU
-Microalbuminúria: 30 – 300 mg/g creatU
Caso clínico 1
• Mulher, 55 anos, diabética tipo 2, pressão
arterial, glicemia e urina tipo 1 normais.
( ) retorno anual
( ) repetir exame de urina
( ) microalbuminúria amostra isolada
( X) microalbuminúria de 24 horas
Obs: amostra isolada corrigida pela creatU
Caso clínico 2
• Mulher, 20 anos, assintomática, peso 60
kg,pressão arterial, glicemia e urina tipo 1
normais, creatinina 0,7 Depuração de
creatinina?
(
(
(
(
) 121 ml/min
) 100 ml/min
) 95 ml/min
) 90 ml/min
Caso clínico 3
• Mulher, 75 anos, assintomática, peso 62
kg, pressão arterial, glicemia e urina tipo 1
normais, creatinina 0,8. Depuração de
creatinina?
(
(
(
(
) 100 ml/min
) 90 ml/min
) 70 ml/min
) 60 ml/min
Ritmo de Filtração Glomerular
• Clearance de Creatinina = Depuração
Clear Cr (ml/min) = Cr urinária x volume U
Cr plasmática
Clearance de Creatinina Estimado (fórmula de
Cockcroft-Gault):
Clear Cr (ml/min)=(140 – idade) x peso *
Cr plasmática x 72
* mulheres x 0,85
Sexo feminino
Creatinina (mg/dL)
Idade (anos)
Filtração glomerular (mL/min/1,73 m2)
Estágios da DRC:
1
2
3
4
5
Rita M.R. Bastos e Marcus G. Bastos (JBN, 2005)
Doença Renal Crônica
• Grupo de risco
• Creatinina sérica
Fórmula: (140 – idade) x peso kg
72 x creatinina
x 0,85 se mulher
• Exame de urina
Caso clínico 2
• Mulher, 20 anos, assintomática, peso 60
kg, pressão arterial, glicemia e urina tipo 1
normais, creatinina 0,7 Depuração de
creatinina?
(X) 121 ml/min
( ) 100 ml/min
( ) 95 ml/min
( ) 90 ml/min
Caso clínico 3
• Mulher, 75 anos, assintomática, peso 62
kg, pressão arterial, glicemia e urina tipo 1
normais, creatinina 0,8. Depuração de
creatinina?
( ) 100 ml/min
( ) 90 ml/min
( ) 70 ml/min
(X) 60 ml/min
Doença Renal Crônica
no Brasil
•
•
•
•
•
Conceito
Epidemiologia
Classificação
Diagnóstico
Prevenção
Patrícia Ferreira Abreu – SBN
DRC: Pode e Deve ser PREVENIDA
PODE
• Prevenção de HAS e
DM
• Controle de HAS e
DM
• Diagnóstico precoce
da DRC
•
•
•
•
•
DEVE
Aumento na prevalência
Risco de morte CV 10X
Evolui estágio V
Alto custo da TRS
Ônus sobre o portador,
familiar e amigos
O PORTADOR DE DRC FREQUENTEMENTE
É ENCAMINHADO TARDIAMENTE
FILTRAÇÃO GLOMERULAR NA
PRIMEIRA VISITA AO NEFROLOGISTA
25%
25%
20%
17%
15%
10%
20%
51%
15%
16%
16%
8%
8%
5%
0%
10
10-14,9 15-19,9 20-24,9 25-29,9 30-34,9
35
Filtração Glomerular (mL/min/1,73 m2)
Pereira B. 1999
TIPO DE ENCAMINHAMENTO E RISCO
DE MORTE NO 10. ANO DE TRS
1,4
1,37
1,2
Risco Relativo
1
0,8
1
0,6
0,4
0,2
0
Precoce
Tardio
ENCAMINHAMENTO
Roubicek, C e cols. AJKD, 36:35-41, 2000
INTEGRAÇÃO DOS NÍVEIS DE ATENÇÃO À DRC
DIAGNÓSTICO DA DRC POR MÉDICOS DE
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
FGE (C-G),
mL/min
Préintervenção
Pósintervenção
p
<78
13,9%
69,3%
<0,001
<60
22,4%
85,1%
<0,001
Akbari A e cols. 2004;164:1788-1792
Hipertensão Arterial
Alexander Tsiaras: The Invision Guide to Lifeblood – Chronic Kidney Disease and Anemia
• Objetivo:
– Otimizar o manejo clínico dos portadores de HAS;
normalizar os níveis pressóricos e reduzir as
complicações: cérebro-vascular, coronariana, cardíaca,
renal e arterial periférica
● Importância:
– Alta prevalência; mal controlada; alta taxa de morbimortalidade
– Pode ser controlada com redução dos riscos
• Diretrizes:
“ V Diretrizes Brasileiras de HAS – 2006”
- Procedimento de aferição da pressão arterial
- Classificação da PA no consultório
- Tratamento não medicamentoso
Classificação da pressão arterial
no consultório ( > 18 anos)
Classificação
Presão sistólica
(mmHg)
Pressão Diastólica
(mmHg)
Ótima
< 120
< 80
Normal
< 130
< 85
Limítrofe
130 – 139
85 – 89
Hipertensão estágio
1
140 – 159
90 – 99
Hipertensão estágio
2
160 – 179
100 – 109
Hipertensão estágio
3
> 180
> 110
Hipertensão sistólica
isolada
> 140
< 90
DRC - Hipertensão Arterial Sistêmica
Nefropatia Diabética
ALVO
PA < 130 x 85 mmHg
Nefropatia não diabética
PA < 130 x 85 mmHg
Medicação inicial
Proteinúria +
ALVO
PA < 125 x 75 mmHg
Proteinúria –
IECA e/ou BRA
Recomendações
1.
Pressão Arterial
< 130 x 85 mmHg
< 125 x 75 mmHg (se proteinúria)
2.
Albimunuria: < 30 mg 24 hs
Nefropatia Diabética
VOCÊ SABIA?
1. Nem todo indivíduo desenvolve doença
renal
2. DM tipo 1: 30% - 40%
3. DM tipo 2: 10% - 40% (> prevalência)
4. Diabéticos em diálise: 50% tipo 2
5. Não diagnosticados
6. DM 2a causa de insuficiência renal
crônica
7. Nefropatia PODE ser prevenida
Controle e eventos no diabetes
0
Stroke
Any Diabetic
Endpoint
DM
Deaths
Microvascular
Complications
% Reduction In Relative Risk
5%
-10
10%
12%
-20
24%
*
-30
32%
*
-40
-50
32%
*P <0.05 compared to tight glucose control
44%
*
Tight Glucose Control
(Goal <6.0 mmol/l or 108 mg/dL)
37%
*
Tight BP Control
(Average 144/82 mmHg)
Bakris GL, et al. Am J Kidney Dis. 2000;36(3):646-661.
Inibidor de ECA em diabéticos
normotensos - proteinúria
100
% with
doubling of
baseline
creatinine
Baseline creatinine >1.5
mg/dL
75
Placebo
n=202
50
P<.001
25
Captopril
n=207
0
0
1
2
3
4
Years of follow-up
Lewis EJ, et al. N Engl J Med. 1993;329(20):1456-1462.
Recomendações
1. Pressão Arterial
< 130 x 85 mmHg
< 125 x 75 mmHg (se proteinúria)
2. Albimunuria: < 30 mg 24 hs
3. Glicemia: < 110 mg/dl
Hemoglobina glicada: < 7%
NEFROPATIA
COMO PREVENIR ?
PREVENÇÃO DA PR0GRESSÃO DA DRC
MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA
SAL
TABAGISMO
OBESIDADE
CONDUTA
1- Prevenir HAS e DM
2- Diagnosticar precocemente HAS e DM
3- Atingir alvos de tratamento
4- Rastrear DRC: exame de urina e
creatinina (tabela ou fórmula)
4- Microalbuminúria (estágio 1): IECA
5- Evitar drogas nefrotóxicas
6- Estágio 2,3: idem
III ENCONTRO NACIONAL DE
PREVENÇÃO DAS DOENÇAS RENAIS
QUANDO ENCAMINHAR PARA
ACOMPANHAMENTO NEFROLÓGICO
Brasília, Março de 2008
Critérios para Encaminhamento para
Pacientes com DRC
Encaminhamento
Filtração
Glomerular
Imediato/
urgente
Rotina
Estágio 5
Sempre que diagnosticado
Estável
Estágio 4
Sempre que diagnosticado
Estável
Estágio 3
Proteinúria >3,0g/dia
FG >4ml/min/ano
Proteinúria <1g/dia e/ou
FG 4ml/min/ano
Qualquer
estágio
Hipertensão acelerada
Hiperpotassemia (K+ >6mEq/l)
Síndrome nefrótico
Doença multissistêmica com
envolvimento renal
PA >150/90mmHg;
Rx com 3 medicações -HT
Hematúria pós-glomerular
FG >15% com IECAARB
Comentários finais
A DRC é facilmente diagnosticada
A DRC é mais prevalente em diabéticos, hipertensos, idosos,
portadores de DCV e familiares de portadores de DRC
Nem todo paciente com DRC progredirá para TRS, particularmente
os idosos e com FG mais elevada
A FG e a albumináuria são biomarcadores de baixo custo,
amplamente disponíveis e com alto poder de diagnosticar e
prognosticar a progressão para FFR
É necessária a inserção de outras especialidades (profissões) no
manejo da DRC. De maneira geral, os pacientes nos estágios
4 e 5 da DRC necessitam de acompanhamento nefrológico
Programas incentivados pelo
Governo Federal (PAB ampliado)
•
•
•
•
•
•
•
Imunizações
DST/AIDS
Hanseníase
Tuberculose
Hipertensão Arterial
Diabetes
Asma
E a Doença
Renal?
CADÊ?
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção a Saúde - SAS
Departamento de Atenção Básica - DAB
Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes - CNHD
Risco de Doença Renal Crônica – DRC
Diagnóstico de DRC:
1-Identificação dos Grupos de risco
Diabetes Mellitus
Classificação do Estágio da DRC
Estágio
0
Hipertensão Arterial
História Familiar de DRC
1
2-Presença de alterações do sedimento
urinário (microalbuminúria, proteinúria)
Exame de urina tipo 1
+ Proteína
Proteinúria
-
microalbuminúria
3-Diminuição do clearance de creatinina
(utilizar a fórmula de Cockcroft-Gault, a
partir da creatinina sérica)
2
3
4
5
Clcr ml/min = (140 – idade) x peso x (0,85 se mulher)
72 x creatinina sérica mg/dL
Grupos de risco
Sem lesão renal, função normal.
Grupo de risco
Lesão renal (microalbuminúria,
proteinúria), função preservada, com
fatores de risco
Lesão renal com insuficiência renal
leve
Lesão renal com insuficiência renal
moderada
Lesão renal com insuficiência renal
severa
Lesão renal com insuficiência renal
terminal ou dialítica
Clcr
> 90
>
90
60-89
30-59
15-29
15
12 March 2009
Fortaleza
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