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MANUAL VERDE DA EDUCAÇÃO
Brasília, setembro de 2012
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - SESu
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DAS INST. FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR -DIFES
COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - CGPO
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
Constituição Federal de 1988
sobre a oferta de ensino no país
“igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola e a
garantia de padrão de qualidade” (art. 206)
DESAFIO
apesar da expansão dos últimos anos
incapacidade entre acesso e permanência
Oferta de ensino – binômio qualidade e equidade
UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO
todo e qualquer aluno das escolas públicas brasileiras tem direito aos mesmos
serviços, com padrão equivalente, independentemente da localização ou do tamanho
da escola que frequente.
Estabelecer critérios para promover o alcance dos Padrões Mínimos
Conjunto de insumos e condições necessários para a realização das atividades
escolares: instalações físicas, equipamentos, recursos pedagógicos, recursos
humanos, currículo e gerenciamento.
Ministério da Educação/Projeto Nordeste. Banco Mundial.
UNICEF.Chamada à ação: combatendo o fracasso escolar no Nordeste.
Programa de Pesquisa e Operacionalização de Políticas Educacionais.
Brasília, 1997.
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
Constituição Federal de 1988
sobre o meio ambiente
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras
gerações”. (Art 225)
Lei Ambiental 9.795/99 PNEA
educação ambiental cabe às instituições educacionais
“A educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educaçãonacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.” (Art 2)
Edificação Escolar : papel fundamental na construção de valores e conhecimentos
•
•
•
Construir edifícios escolares onde os critérios de sustentabilidade são aplicados
Economia
Ambiente escolar de melhor qualidade -> melhor aprendizagem
PADRÃO MÍNIMO
Incluir os conceitos e aplicações de sustentabilidade comuns às obras de edifícios
escolares de todos os níveis da educação para ser aplicado tanto em obras novas como
também para adequação de obras existentes.
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
•
Desenvolvimento sustentável – década 70 (Estocolmo 1972)
•
Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima - RJ (ECO’92)
– Agenda 21 – adesão 178 governos
– Políticas públicas passam a impor requisitos ambientais
– Demanda por produtos ambientalmente menos agressivos
Instrução Normativa 01 – 19/01/2010 do Ministério do Planejamento
“... As especificações para aquisição de bens, contratação de serviços e obras por parte
dos órgãos e entidades da administração pública federal, direta, autárquica e
fundacional deverão conter critérios de sustentabilidade ambiental, considerando os
processos de extração ou fabricação, utilização e descarte dos produtos e matérias
primas.” (Art. 1º)
Obras públicas devem visar:
– qualidade e obediência às normas técnicas,
– economia da manutenção e operacionalização da edificação,
– a redução do consumo de energia e água,
– utilização de tecnologias e materiais que reduzam o impacto ambiental,
– responsabilidade social (mão de obra local, trabalho infantil, escravo, segurança,
remuneração, etc.)
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
Não é possível alcançar o desenvolvimento sustentável sem que haja
construção sustentável em todos os aspectos:
RESPONSABILIDADE
SUSTENTÁVEL
AMBIENTAL
ECONÔMICA
S
CULTURAL
Econômico:
uso mais eficiente de recursos.
Ambiental:
evitar efeitos perigosos ao
meio ambiente.
Social:
atender necessidades das
pessoas com responsabilidade
social
Cultural:
salvaguardando
especificidades culturais
SOCIAL
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
Diretrizes de uma obra ambientalmente equilibrada - MMA
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Planejamento Sustentável da Obra
Aproveitamento passivo dos recursos naturais
Eficiência energética
Gestão e economia de água
Gestão dos resíduos da construção
Qualidade do ar e do ambiente interior
Conforto térmico acústico
Uso racional de materiais
Uso de produtos e tecnologias ambientalmente amigáveis
Construção sustentável ≠ prejuízo da qualidade
•
economia de projeto
•
Redução mão de obra especializada
•
Economia de materiais e insumos necessários
FERRAMENTA
Especificação de compras e serviços
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
Espaço Educativo
aquele que se resume aos conceitos de aprender e
ensinar em qualquer nível do sistema educacional
Arquitetura Escolar
se ocupa de estudar e propor alternativas para acolher os
serviços oferecidos pelos sistemas de ensino
considerando as atualizações necessárias como resultado
das dinâmicas alterações no processo da educação.
DESENVOLVIMENTO
E CRESCIMENTO
ESCOLA
LIMITAÇÕES DO
PLANETA
Práticas
Pedagógicas
TECNOLOGIAS
PRESENTE
EDIFÍCIO
CONSCIÊNCIA
GLOBAL
EDUCAÇÃO E
CIDADANIA
AMBIENTE
FUTURO
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
PADRÕES MÍNIMOS CONSTRUTIVOS DAS ESCOLAS
Presença das condições mínimas de infraestrutura necessárias à oferta dos serviços
essenciais ao desenvolvimento do processo educativo específica para o ensino
fundamental.
Ampliar para os demais níveis educacionais abrangendo os critérios de sustentabilidade
Diretrizes Básicas
•
•
Trabalhos anteriores produzidos e disseminados pelo MEC
Ambientes de uso do aluno: sala de aula e sanitário de aluno
Critérios Gerais
•
•
•
•
•
•
Funcionalidade
Flexibilidade
Qualidade
Segurança
Salubridade
Conforto
•
•
•
•
•
•
Durabilidade
Custos
Manutenção
Acessibilidade
Esporte
Sustentabilidade
(novo)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/FNDE/Fundescola - Cartilha Técnica para Projetos de
Implantação para Construção de Unidades Escolares de Ensino Fundamental –
elaboração Tiago Lippold Radünz, Brasília, 2006
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
I.
Planejamento do prédio escolar
Para atender prazos, custos, prever impactos, elaborar diretrizes.
FASES DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
•
•
Fase Conceitual
Viabilidade Financeira
•
•
Planejamento Executivo
Materialização
define-se a necessidade da escola com a demanda
planejamento financeiro: estimativa de custos e
prazos dentro dos recursos disponíveis.
conclusão efetiva dos projetos e licitação
execução, acompanhamento, controle e fiscalização
da obra
NIVEIS DE PLANEJAMENTO
Planejamento da rede
características, dimensões e inter-relacionamento das
unidades para atendimento a uma demanda prevista de uma região, compatibilizado
aos prazos e recursos disponíveis (diretrizes da Política Educacional);
Planejamento da unidade
estudo de cada escola em função do programa, tipo e
modo de adequá-la às necessidades da população, pré-dimensionamento setorial, fluxo
de interrelação de ambientes e circulações, técnicas de construção, relações de
vizinhança, etc.
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
II. Projeto
Está condicionado a 3 fatores principais:
•
Programa de necessidades funcionais e sociais
•
Viabilidade econômica e financeira
•
Características físicas do local
III. Critérios de Projeto
1.
Análise do local e dos condicionantes ambientais
Global: local em relação à vizinhança, clientela, legislação local, etc
Local: em relação ao relevo do terreno, equipamentos, vegetação, condições de acesso
2.
Implantação: uso do solo
Minimizar os impactos ambientais que a inserção de uma escola produz: pavimentação, iluminação,
fatores de risco, saúde, etc.
Seguir o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) Lei 4.297/2002
Definir orientação adequada: luz natural, ventilação, ruído
3.
Topografia e Drenagem
Visando reduzir o volume de terra movimentado com cortes e aterros
Evitar encostas ou barrancos, suscetíveis a enchentes e desmoronamentos
Realizar a contenção de águas para evitar o assoreamento
Minimizar a compactação do solo para possibilitar infiltração
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
III. Critérios de Projeto
4.
Elementos Climáticos
a) Temperatura: radiação solar, relevo, barreiras naturais
b) Umidade do ar: influencia a temperatura, amplitude térmica
c)
Precipitações: influenciado por relevo, vegetação
d) Ventilação: direção, velocidade e frequencia – propiciar ventilação cruzada e afastamento
5.
Ruído
a) Conforto acústico: silêncio e concentração
b) Afastamento de fontes de ruído
c)
6.
Isolamento das fachadas
Proteção do ecossistema natural
a) Tratamento das águas superficiais e pluviais
b) Redução da demanda por energia
c)
Orientação do edifício
d) Preservação e restauração do habitat natural
e) Utilização de materiais regionais e naturais.
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
III. Critérios de Projeto
7.
Iluminação Natural
a) Localização e orientação do edifício.
b) Proporções e aberturas – função das janelas
c)
8.
Utilização de sistemas de controle de luz natural – vidros e películas
Conforto Térmico e Luminoso
a) Forma, orientação e superfícies envidraçadas
b) Uso de vegetação e fontes de água
c)
Proteção das fachadas com maior incidência de radiação solar
d) Escolha adequada dos materiais de construção e cor
9.
Água
a) Potável - Eficiência do uso da água potável
b) Aproveitamento da água de chuva
c)
Reuso das águas cinzas para uso não potáveis
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
III. Critérios de Projeto
10. Eficiência Energética e Iluminação Artificial
“Obtenção de um serviço com baixo dispendio de energia” Lamberts et alii (1997)
•
•
•
80% da energia mundial – fontes fósseis.
Brasil um dos países com maior percentual no uso de energias renováveis.
Construção civil responsável por 44% consumo de energia (ANEEL 2008).
2 frentes:
Dispêndio na produção de insumos da construção civil
Consumo direto das edificações.
PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
Promover a racionalização e consumo da energia evitando desperdícios.
•
•
•
•
48% é consumida em ar condicionado
24% em iluminação
15% em equipamentos de escritório
13% bombas dágua
PROCEL EDIFICA
•
•
promoção da conservação e do uso eficiente da energia elétrica em edificações
articulação entre diversas entidades das áreas governamental, tecnológica, econômica
e de desenvolvimento
SELO CAIXA AZUL – empreendimentos habitacionais que reconhecidamente demonstrem
contribuições para a redução de impactos ambientais, avaliados a partir dos critérios
definidos.
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
III. Critérios de Projeto
Estratégias para eficiência energética e sistemas renováveis para escolas públicas
•
•
•
•
•
A colocação das luminárias em fileiras paralelas às janelas;
Utilização de lâmpadas mais eficientes com destaque para as de LED;
Utilização de sistemas de ar condicionado inteligentes que não utilizam fluídos agressivos ao meio ambiente e de baixo
nível de ruído;
Utilização do ar condicionado combinado à ventilação natural;
A adoção de energia solar ou fotovoltaica para produção de energia elétrica.
11. Coleta Seletiva e Reciclagem
Os problemas da geração, acúmulo e destinação inadequada de lixo
A destinação de resíduos e a reciclagem são aplicáveis a escolas de qualquer nível de ensino e de qualquer região do país.
Redução da geração do lixo impulsionada pelo consumo excessivo e eliminação dos desperdícios.
•
•
prever espaços adequados: receptáculos de coleta, separação e armazenamento. Resolução
n° 275 do Conama/2001
Reciclagem , reutilização ou compostagem acaba por incentivar a redução do consumo: papeis, plásticos, vidros,
alumínio e lampadas
Digno de nota:
SIBR - Sistema Integrado de Bolsa de Resíduos
do Sistema CNI,SESI,SENAI,IEL em parceria com o SEBRAE
–
propor a livre negociação entre as indústrias
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
III. Critérios de Projeto
12. Eficiência dos Materiais
•
Extração e o beneficiamento de minerais provocam a degradação de imensas áreas
•
Definição dos materiais e das técnicas construtivas :
–
características climáticas e econômicas de cada região
–
materiais nativos
–
minimizem os impactos negativos e maximizem os positivos
–
incorporem materiais e componentes reaproveitados
Durabilidade
vida útil longa
Saudável
não sejam tóxicos
Reciclados
feitos com matéria prima reciclada
Recicláveis
podem ser reaproveitados após o ciclo de vida
Responsabilidade social
extraídos e produzidos maneira ambiental/socialmente correta
Ambiente benigno
não/pouco agridem o ecosistema natural
Pouco energéticos
utilizam pouco recurso na fabricação e transporte
Renováveis
recurso de origem são renovados facilmente
Feitos de resíduos
fabricados a partir de resíduos industriais/processos
Manuseio responsável
embalagem/armazenamento responsável
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
IV. Compras Públicas Sustentáveis
•
Instrução Normativa nº 01, de 19 de janeiro de 2010, do Ministério do Planejamento Orçamento e
Gestão (MPOG) - aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública
Federal
•
Compras de materiais governamentais movimentam recursos estimados em l0% do PIB
•
Análises de preço, qualidade, disponibilidade e funcionalidade na compra necessitam de
complementação a partir da avaliação ambiental (ciclo de vida e responsabilidade social)
•
ACV – Avaliação do Ciclo de Vida
•
Importância da especificação
analisa os aspectos ambientais e impactos potenciais,
ao longo da vida de um produto (do berço ao túmulo).
V. Certificação Ambiental
•
utilizar materiais com certificação ambiental – evitar “greenwashing”
•
rotulagem ambiental mecanismo de comunicação com o mercado sobre os aspectos ambientais do
produto ou serviço com o objetivo de diferenciá-lo de outros produtos.
•
Classificação da ISO – International Organization for Standadization:
–
Tipo I
selo verde múltiplos critérios e c/ base no ciclo de vida
(No Brasil só atingem madeira e produtos orgânicos alimentícios)
–
Tipo II
auto declaração ambiental
–
Tipo III
sobre categorias preestabelecidas de parâmetros e ciclo de vida
–
Tipo IV
aspecto ambiental s/ analisar o ciclo de vida
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
V. Certificação Ambiental
Versões brasileiras foram publicadas pela ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR ISO 14020:2002
desenvolvimento de rótulos e declarações ambientais deve considerar
todos os aspectos relevantes do ciclo de vida do produto.
NBR ISO 14021:2004
Rotulagem Tipo II - os requisitos e metodologia para autodeclarações
ambientais
NBR ISO 14024:2004
Rotulagem Tipo I – Princípios e procedimentos
MANEJO FLORESTAL
•
Garante que a madeira utilizada seja oriunda de um processo produtivo manejado
•
Atesta a origem da matéria-prima florestal em um produto - padrões ambientalmente corretos,
socialmente justos e economicamente viáveis
•
feita pelo FSC (Forest Stewardship Council) em território nacional através do Conselho Brasileiro de
Manejo Florestal - FSC Brasil
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
VI. Técnicas Construtivas
As soluções construtivas podem variar dependendo das condições ambientais e as propriedades térmicas
dos materiais utilizados, observando-se a transmitância, a capacidade térmica e o atraso térmico de
alguns materiais das paredes e coberturas
UTILIZAÇÃO DE MÓDULOS
•
ajuda a aumentar a produtividade e reduz o volume de resíduos
•
reduz o consumo de materiais
•
redução de prazos e custos de execução como também nos de projeto.
•
padronização de dimensões
•
norma brasileira de Coordenação modular para edificações NBR 15873
(módulo básico de 100 milímetros)
UTILIZAÇÃO DE COMPONENTES INDUSTRIALIZADOS OU PRÉ-FABRICADOS
•
elevação da produtividade
•
a redução das incertezas de processo,
•
a redução do prazo da obra
•
a diminuição das perdas da construção.
Lembrar:
novas tecnologias de produção devem, antes da utilização, ser
adequadamente desenvolvidas do ponto de vista técnico e
atender comprovadamente à norma de desempenho ABNT
NBR 15575/2008 apresentando o Documento de Avaliação
Técnica (DATec) emitido pelo Sinat – Sistema Nacional de
Avaliações Técnicas do Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade no Habitat (PBQP-H) do Ministério das Cidades
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
VII. Canteiro de Obras – Gestão de Resíduos
Separação, quantificação, armazenamento e na destinação correta de resíduos gerados
Resolução 307/ 2002 do CONAMA
•
Minimizar as perdas de materiais
•
Reduzir o montante de resíduos
•
Reutilizar e reciclar os materiais
•
Prevenir a poluição das águas superficiais e subterrâneas
•
Compatibilizar os projetos antes do início das obras
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
I.
Critérios de Avaliação e Adequação Física
OBJETIVO
Encontrar soluções para reabilitação ambiental de edifícios escolares existentes com o uso de conceitos e
tecnologias inovadores , preservando a arquitetura original.
A maioria das escolas foram construídas sem atenção aos requisitos construtivos mínimos de
sustentabilidade e não adequadamente equipadas devido a:
Falta de conhecimento
Custos envolvidos para adequação
Dificuldades de implantação
DIAGNÓSTICO GENÉRICO DO PRÉDIO EXISTENTE
•
•
•
Estabelecer um panorama da forma com que a questão da busca do conforto ambiental e da
eficiência energética sejam tratadas ao mesmo tempo que a preservação da arquitetura;
Estudar as possíveis soluções para reabilitação do edifício, com utilização de conceitos e tecnologias
inovadoras, com mínima interferência na arquitetura;
Realizar a análise de implantação de soluções de proteção solar, distribuição da luz natural e
automação da iluminação artificial.
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
I.
Critérios de Avaliação e Adequação Física
DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO DO EDIFÍCIO EXISTENTE
•
•
•
Avaliação dos padrões de conforto térmico, lumínico e acústico através de medições.
Atendimento aos Padrões Mínimos Construtivos já citados nos critérios para prédios novos.
Uso racional da água
reaproveitamento da água de chuva
bacias com descarga Dual Flush
torneiras com arejadores p/ redução de vazão e fechamento automático
chuveiros econômicos e mictórios que não utilizam água
•
Soluções para eficiência energética
Priorizar a iluminação natural
Abrir aberturas para ventilação cruzada
Instalar proteções para janelas ensolaradas (brises, vegetação, etc)
Instalar sensores de presença p/ desligar lâmpadas
Utilizar lâmpadas de baixo consumo
Utilizar aquecimento solar para água
Utilizar climatizadores inteligentes (gerenciamento, á base dágua, etc)
Utilizar fontes de energias alternativas (fotovoltaicas, eólicas, etc)
Utilizar eletrodomésticos eficientes
INTRODUÇÃO
CONSTRUÇÃO PÚBLICA
ESPAÇO EDUCATIVO
PADRÕES MÍNIMOS
EDIFÍCIOS NOVOS
EDIFÍCIOS EXISTENTES
II. Restauração de Prédios Históricos Educacionais
•
•
•
Inseparabilidade entre patrimônio cultural e meio ambiente
Cultura da sustentabilidade garante a perpetuação da identidade
Preservação deve ser feita de maneira preventiva e rotineira
RESTAURO
•
•
•
•
É devolver ao bem as especificadades de uma cultura.
Saber o que o edifício significa para a população e os valores que encerra.
Integrar à cidade dinâmica e viva.
Premissas do Programa Monumenta – Ministério das Cidades:
–
Manutenção com materiais originais o máximo possível;
–
Quando da substituição, fazê-lo com materiais similares;
–
Preservação da autenticidade do espaço;
–
Compatibilização com o novo uso.
RETROFIT
Reabilitação:
Melhorar as condições de uso de um antigo edifício aliado ao conceito da
preservação da memória e da história.
Aumentar a vida util através do uso de tecnologias avançadas
RIO+20 – DECLARAÇÃO ENSINO SUPERIOR
Na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, em 2012, os líderes de
250 instituições de ensino superior foram chamados a empenhar-se no desenvolvimento de práticas
sustentáveis ​para as Instituições de Ensino Superior.
•
Ensinar conceitos de desenvolvimento sustentável , garantindo que façam parte do currículo básico
de todas as disciplinas para que os futuros graduados do ensino superior itens que desenvolverão as
habilidades necessárias para participar em forças de trabalho para o desenvolvimento sustentável e ter
uma compreensão explícita de como alcançar uma sociedade que valoriza as pessoas, o planeta e os
lucros de uma maneira que respeite os limites de recursos finitos do planeta. Instituições de Ensino
Superior também são encorajadas a proporcionar formação em sustentabilidade para os profissionais e
praticantes;
•
Incentivar a pesquisa sobre questões de desenvolvimento sustentável , para melhorar a
compreensão científica por meio do intercâmbio de conhecimentos científicos e tecnológicos,
intensificando o desenvolvimento, adaptação, difusão e transferência de conhecimentos, incluindo
tecnologias novas e inovadoras.
•
Câmpus Verde i) reduzindo o impacto ambiental através de eficiências de água, energia e recursos
materiais em nossos edifícios e instalações; ii) adotando práticas sustentáveis de contratação nas
cadeias de fornecimento e serviços de catering, iii) fornecendo opções sustentáveis de
mobilidade/transporte para os alunos e professores ; iv) adotando programas eficazes para a
minimização de resíduos, reciclagem e reutilização, e v) incentivando estilos de vida mais sustentáveis.
•
Apoiar os esforços de sustentabilidade trabalhando com as autoridades locais e a sociedade civil
para promover comunidades mais habitáveis, com recursos eficientes mais socialmente inclusivas e
com baixa pegada de carbono.
•
Envolver-se com os resultados e ações por meio de quadros internacionais , como os liderados
pela UNESCO e ONU (*) a fim de trocar conhecimentos e experiências e informar regularmente sobre
seus progressos e desafios ".
(*) UN Decade of Education for Sustainable Development,(UNESCO), UN University System, the UN Academic Impact, the Global
Compact, UN-supported Principles for Responsible Management Education initiative and the UN Environment Programmes
Environmental Education and Training initiatives.
http://www.uncsd2012.org/index.php?page=view&nr=341&type=12&menu=35 em 10/09/2012
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