COLÉGIO ANCHIETA-BA
SIMULADO DE MATEMÁTICA_2 - 2005 - UNIDADE IV
ELABORAÇÃO: PROFESSOR OCTAMAR MARQUES.
RESOLUÇÃO: PROFESSORA MARIA ANTÔNIA GOUVEIA
Questões de 01 a 08
Assinale as proposições verdadeiras some os valores correspondentes e marque os
resultados na Folha de Respostas.
Questão 01 - Um tanque cilíndrico, subterrâneo, de altura 5 m e diâmetro das bases
igual a 0,8m, conforme a figura, contém gasolina comum em quantidade igual à metade
do volume desse tanque.
Admitindo-se = 3 pode-se afirmar:
01) O volume de gasolina no tanque é igual a 1200 litros.
02) O nível da gasolina está 1,60m abaixo do nível do terreno.
04) Se o tanque estivesse com seu eixo em posição vertical, o nível da gasolina estaria
2,50m acima de sua base inferior.
08) Antes de sua colocação o tanque foi totalmente pintado com tinta anti-ferrugem. A
área pintada é igual a 12,96m2.
16) O tanque que já contém gasolina comum ficará completamente cheio em 10 minutos
se nele for colocada gasolina pura à razão de 2 litros por segundo.
32) Se a porcentagem de álcool na gasolina comum é de 20%, com o enchimento total
com gasolina pura a porcentagem de álcool na nova mistura passa a ser de 15%.
RESOLUÇÃO:
01) Verdadeiro.
Gasolina contida no tanque:
1
3
2
0,4 5 0,16 5 1,2m 3 1200dm 3 1200 litros .
2
2
02) Falso.
O nível da gasolina está a 1,40 m do nível do terreno.
04) Verdadeiro.
08) Verdadeiro.
230,4 5 + 2(0,4)2 3 = 24 + 0,96 = 12,96.
16) Verdadeiro.
O volume do tanque é de 2400 litros. Como já contém 1200 litros, para ficar cheio
totalmente são necessários mais 1200 litros = 60 10 2 litros.
32) Falso.
Como a porcentagem de álcool na gasolina comum é de 20%, e como os 1200 litros de
gasolina existentes no tanque é do tipo comum, a quantidade de álcool é de 0,21200
litros = 240 litros.
Colocando-se no tanque 1200 litros de gasolina pura a porcentagem de álcool na nova
240
10
10% .
mistura passará a ser de
2400 100
Questão 02
Em Lógica é verdade que:
01) A implicação p, se (p q) p é verdadeira.
02) O
p q argumento é inválido.
pq
p
04) Ser par é condição suficiente para um número ser múltiplo de 4.
08) Ser maior que 1 é condição necessária para um número real ser maior que zero.
16) x A B se, e somente se, x A B.
32) Em R+ x > y, somente se
x y.
RESOLUÇÃO:
01) Verdadeiro.
A implicação p, se (p q) p equivale a [(p q) p] p.
Fazendo a tabela correspondente:
p
q
pq
(p q)p
V
V
F
F
V
F
V
F
V
V
V
F
V
V
F
F
[(p q)p]
p
V
V
V
V
02) Verdadeiro.
O
p q argumento equivale à proposição composta: [(pq) (pq)] p.
pq
p
Construindo a tabela:
p
q
pq
(p q)
V
V
F
F
V
F
V
F
V
F
V
V
V
V
V
F
Assim
(pq)(p
q)
V
F
V
F
: [(pq) (pq)]
p.
V
F
V
F
p q o argumento é inválido
pq
p
04) Falso.
Seja p: Um número é par.
q: Um número é múltiplo de 4.
p q: Se um número é par, então ele é múltiplo de 4.
Contra exemplos: 2, 10, 22, etc.
08) Falso.
Seja p: Um número maior que zero.
q: Um número maior que 1.
p q: Se um número é maior que zero, então ele é maior que 1
Contra exemplos: 0,2; 0,85; 0,976; etc.
16) Falso.
x A B se, e somente se, x A B.
A
A
B
B
x
x
x A B (V)
x A B (V)
Verdadeiro: Se x A B , x A B.
Contra exemplo:
x A B (V)
x A B. (F)
Falso: Se x A B, então x A B.
32) Verdadeiro.
Em R+ quando as raízes têm o mesmo índice e os radicandos x e y são tais que x > y,
então x y , e se x y então x > y.
Questão 03
1 2 4
Considere o sistema S tal que AX = B, onde A = 2 3 a , X =
1 4 2
x
y e B =
z
1
3 .
b
01) S é determinado se a 0.
4 x 1
1 2
02) S equivale ao sistema escalonado 0 1 a - 8 y = 1
0 0 2a - 18 z b 1
04) S é impossível, se a = 9.
08) S é indeterminado, se a = 9 e b = -1.
16) y R, (-3y, y, y+1) é solução geral de S, se S é indeterminado.
32) O sistema homogêneo AX = X admite a única solução (0, 0,0), se a -10.
RESOLUÇÃO:
01) Falso.
S é determinado se
a 9.
02) Verdadeiro.
1 2 4
2 3 a 0 6 + 32 + 2a – 12 – 4a – 8 0 2a = 18
1 4 2
1 2 4 x 1
S : 2 3 a y = 3 . Multiplicando a primeira linha por – 2 e depois por – 1 e
1 4 2 z b
somando os resultados, respectivamente, à segunda e terceira linha, temos:
4 x 1
1 2
a 0 1 a - 8 y = 1 . Multiplicando a segunda linha por 2 e somando o resultado
0 2 - 2 z b - 1
4
1 2
à terceira, temos: 0 1 a - 8
0 0 2a - 18
x 1
y = 1 .
z b 1
04) Falso.
Para S ser impossível devemos ter: 2a – 18 = 0 e b + 1 0 a = 9 e b - 1.
08) Verdadeiro.
Para S ser indeterminado devemos ter: 2a – 18 = 0 e b + 1 = 0 a = 9 e b = - 1.
16) Falso.
4
1 2
Em 0 1 a - 8
0 0 2a - 18
x 1
1 2 4 x 1
y = 1 fazendo a = 9 e b = - 1: 0 1 1 y = 1 .
0 0 0 z 0
z b 1
y z 1 z y 1
Calculando x e z em função de y, temos: e
x 2y 4(y 1) 1 x 3 6y
Logo a solução do sistema é a terna: (-3 – 6y, y, y+1).
32) Verdadeiro.
1 2 4 x x
0
O sistema homogêneo AX = X 2 3 a , y = y 2
1 4 2 z z
1
0 2 4
única solução (0, 0,0), se 2 2 a 0 32 + 2a – 8 –
1 4 1
2 4 x 0
2 a y = 0 admite a
4 1 z 0
4 0 2a -20
a -10
Questão 04
Dado o conjunto de algarismos A = {0, 1, 2, 3, 4, 5}, é verdade que.
01) O número de seis algarismos distintos, terminados em zero, formados com os
algarismos de A, tendo 1, 2 e 3 sempre juntos é igual a 36.
02) Com os algarismos de.A podem ser formados 96 números com 4 algarismos
distintos, começados e terminados por algarismos ímpares.
04) O número de números pares com 4 algarismos distintos que podem ser formados
com os algarismos de A é igual a 156.
3
2
08) Se C n 1 C n
10n
, então n A.
3
0
1
2
n
16) Se C n C n C n .... C n 32 , então n A.
RESOLUÇÃO:
01) Verdadeiro.
Como o zero está fixado na ordem das unidades e os algarismos 1, 2 e 3 devem
permanecer juntos em qualquer ordem, raciocinaremos, inicialmente como se tivéssemos
apenas 3 símbolos diferentes disputando as três ordens da esquerda, então, 3! = 6 e a
seguir multiplicaremos o resultado pelo número de permutações entre os algarismos 1, 2
e 3, por 3! = 6 .
123
123
0
0
3! 3! =36
02) Falso.
Impares
5
Impares
3
Para a ordem das unidades de milhar temos 3 possibilidades (1, 3 ou 5). Escolhido o
algarismo dessa ordem, o 5 por exemplo) restam 2 possibilidades par a ordem das
unidades simples ( o 1 ou o 3) . Escolhido o 3, por exemplo, para as outras duas ordens
restam os algarismos 0, 1, 2 ou 4, 4 3 = 12 possibilidades de preenchimento.
Total de números atendendo às condições estabelecidas: 3 2 12 = 72.
04) Verdadeiro.
Pensemos inicialmente nos números pares terminados em zero.
pares
0
Para a ordem das unidades de milhar temos 5 possibilidades (1, 2, 3, 4 ou 5). Escolhido o
algarismo dessa ordem, restam 4 possibilidades para a ordem das centenas, e 3 para a
ordem das dezenas.
Total de números terminados em zero: 5 4 3 = 60.
Pensemos agora nos números pares terminados em 2 ou 4.
pares
1
2
Para a ordem das unidades simples temos 2 possibilidades (2 ou 4 ). Escolhido o
algarismo 2 para essa ordem, restam 4 possibilidades ( 1, 3, 4 ou 5 ) para a ordem das
unidades de milhar, 4 possibilidades (0, 3, 4 ou 5 ) para as centenas, e 3 para a ordem
das dezenas.
Total de números terminados em 2 ou 4: 2 4 4 3 = 96.
O total de números pares é então: 60 + 96 = 156.
08) Falso.
3
2
Resolvendo a equação C n 1 C n
10n
n 1n n 1 n n 1 10n
3
3 2
2
3
n 1n 1 n 1 10 n 2 1 3n 3 20 n 2 3n 18 0 n 3 ou
6
2
3
n 6.
6 A.
16) Verdadeiro.
C 0n C1n C 2n .... C nn 2 n 2 n 32 n 5 A ,
Questão 05
Sobre gráficos de relações, é verdade que;
01) O gráfico da relação em R, (x – 2) (y + 1) = 0 é a união de duas retas paralelas.
02) Em R, o gráfico de x2 – 4 0 é uma faixa (região entre duas retas paralelas).
04) O gráfico do semiplano y x + 1 contém o segmento de reta de extremidades
A = (-2, 2) e B = (0, 2).
08) A área do triângulo obtido pela interseção dos semiplanos y 0, y x e y -x + 2 é
igual a 1u.a.
16) O gráfico de F = (x, y) R 2 ; (x - 1) 2 (y - 2) 2 0 possui apenas um ponto.
32) O gráfico de R N é um conjunto de retas paralelas.
RESOLUÇÃO:
01) Falso.
O gráfico da relação em R, (x – 2) (y + 1) = 0 é a união de duas retas perpendiculares
y
x-2=0
0
x
y+1=0
02) Verdadeiro.
x2 – 4 0 (x – 2) (x + 2) 0
y
0
x
04) Verdadeiro.
y
A
B
0
08) Verdadeiro.
A intercessão das retas y = x e y = -x + 2 é o ponto (1,1).
x
y
(1,1)
0
2
x
A área do triângulo determinado pela interseção das três regiões é
2 1
1
2
16) Verdadeiro.
É a equação de uma circunferência de centro (1,2) e raio 0, logo seu gráfico é o ponto
(1,2).
y
0
x
32) Falso.
Na relação R N , x R
paralelas.
e y N , então o seu gráfico é um conjunto de semi retas
Questão 06
O interior do quadrado ABCD tal que A = (0, 0) e B = (a, 0) está contido no 4o quadrante.
Sabendo que a área desse quadrado é igual a 16u.a. pode-se afirmar que:
01) a = 4.
02) O centro do círculo inscrito nesse quadrado é o ponto E = (2, -2)
04) A equação da reta suporte do segmento BD é y = 2x – 8.
08) A equação da reta simétrica da reta BD em relação à origem é y = x + 4.
16) O simétrico do quadrado ABCD em relação à 1 a bissetriz é o quadrado de vértices
A’ = (0, 0), B’ = (0,4), C’ = (-4, 4) e D’ = (-4, 0).
32) Os pontos do eixo dos x cujas distâncias ao centro E do quadrado são menores que
4, são tais que 2 3 x 2 3 .
RESOLUÇÃO:
01) Verdadeiro.
Se a área do quadrado é 16u.a. , então o seu lado mede 4 e então a = 4.
02) Verdadeiro.
O centro do círculo inscrito nesse quadrado é o ponto médio de suas diagonais que é o
40 04
,
ponto E = (2, -2), pois E =
(2,2) .
2
2
04) Falso.
A equação da reta suporte do segmento BD y = x – 4.
08) Verdadeiro.
A equação da reta simétrica da reta BD: y = x – 4 em relação à origem é -y = - x + 4
y = x - 4.
16) Verdadeiro.
32) Verdadeiro.
Generalizemos os pontos do eixo dos x cujas distâncias ao centro E do quadrado são
menores que 4 como sendo (x,0) e determinemos a sua distância ao ponto E= (2,-2) de
acordo com a condição apresentada:
(x 2) 2 (0 2) 2 4
0< (x 2) 2 (0 2) 2 < 16 x2 – 4x – 8 < 0.
As raízes do trinômio x2 – 4x – 8 são 2 3 e 2 3 . Estudando a variação do sinal
desse trinômio vemos que assume valores negativos para 2 3 x 2 3 .
Questão 07
x 1, se 1 x 2
Considere a função f tal que:
.
x 1, se 2 x 4
É verdade que:
01) f(f (0)+1) = 4
02) A imagem de f é o conjunto ] – 1, 2] [3,5]
04) f é injetora.
08) f é sobrejetora.
16) Existe a função f -1.
32) f possui um único zero que é igual a 1.
64) f é uma função par.
RESOLUÇÃO:
y
5
3
2
-1
0
-1
1
2
4
x
01) Falso.
f(f (0)+1) = f(1+1) = 3
02) Verdadeiro.
Examinando o gráfico vemos que a imagem de f é o conjunto ] – 1, 2] [3,5].
04) Verdadeiro.
f é injetora.
08) Falso.
O conjunto imagem ] – 1, 2] [3,5] é diferente do contra domínio R.
16) Falso.
A função f não é bijetora, portanto não tem inversa.
32) Verdadeiro.
O gráfico da função f intercepta o eixo dos x em um único ponto, o de abscissa 1.
64) Falso.
f (-1) = 2 f (1) = 0 é uma função par.
Questão 08
Na figura, vemos os polígonos de freqüência das notas obtidas por alunos da turma A
(linha cheia) e da turma B (linha interrompida) numa prova de Matemática.
É verdade que:
01) O número de alunos da turma A é 60% superior ao número de alunos da turma B.
02) A freqüência relativa dos alunos da turma A que obtiveram nota 10 é de 20%.
04) A média das notas da turma B é 6.
08) A moda das notas da turma A é a nota 3.
16) A mediana das notas da turma A é a nota 8.
32) O desvio padrão da distribuição de freqüência da turma B é igual a
5.
RESOLUÇÃO:
01) Falso.
Número de alunos da turma A: 4+2+6+3 = 15.
Número de alunos da turma B: 2+4+3+1 = 10.
n(A) 15
150%B 1,5B B 50%B .
n(B) 10
02) Verdadeiro.
n(Alunos de A com nota 10) 3 1
20% .
n(A)
15 5
04) Verdadeiro.
2 3 4 5 3 8 1 10 60
6.
Ma =
2 4 3 1
10
08) Falso.
As notas da turma A: 3, 3, 3, 3, 6, 6, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 10, 10, 10.
A moda das notas da turma A é 8.
16) Verdadeiro.
As 15 notas da turma A dispostas em ordem crescente:
3, 3, 3, 3, 6, 6, 8, 8, 8, 8, 8, 8, 10, 10, 10.
15 1
8 , logo ela é a nota 8.
A nota mediana ocupa a posição de número:
2
32) Verdadeiro.
O
desvio
padrão
da
distribuição
de
freqüência
da
turma
26 3 46 5 36 8 16 10
18 4 12 16
50
2 4 3 1
10
10
2
2
2
B
2
5.
Questões 09 e 10.
Efetue os cálculos necessários e marque os resultados na folha de respostas.
Questão 09
Considere a função f definida em R tal que f (x – 2) = 2x + 4.
Calcule | a | sendo a a solução da equação f (a + 3) = f -1 (a).
RESOLUÇÃO:
Se f (x – 2) = 2x + 4 f(x) = 2(x+2)+4 f(x) = 2x + 8 f-1(x) =
x 8
2
é
igual
a
f (a + 3) = f
-1
(a) 2(a+3) + 8 =
a 8
a 8
. 2a + 14 =
4a + 28 = a – 8
2
2
3a = - 36. a = -12 |a| = 12.
Questão 10
Um dado não viciado é lançado 3 vezes.
Seja p a probabilidade dos resultados obtidos serem diferentes ou terem soma igual a
seis. Calcule o valor da expressão 54p.
RESOLUÇÃO:
O número n(E) do espaço amostral é L1 L2 L3 = 6 6 6 = 216.
O número de ocorrências diferentes: L1 L2 L3 = 6 5 4= 120.
Nas ocorrências com soma igual a 6 podemos ter: (1,1,4), (1,2,3), ( 2,2,2), logo o número
3!
total destas ocorrências é: 3! 1 3 6 1 10.
2!
Notemos que as ocorrências com os resultados 1, 2 e 3 ( em qualquer ordem) estão
contadas como resultados diferentes e como resultados com soma 6, logo o número do
evento dos resultados obtidos serem diferentes ou terem soma igual a seis é
120 + 10 – 6 = 124.
A probabilidade p =
31
54p = 54 31.
54
124 31
.
216 54