A Sociedade em Rede Manuel Castells • Nasceu na Espanha; • Doutor em Sociologia; • Professor de Diversas Universidades européias e norte-americanas; • Autor de vastas obras sobre cultura, política, sociedade e tecnologia; Prólogo: a Rede e o Ser “ Uma revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação remodelando a base material da sociedade em ritmo acelerado. Economias por todo o mundo passaram a manter a interdependência global, apresentando uma nova forma de relação entre economia, Estado e a sociedade em um sistema de geometria variável...” ( Castells, 2000, p. 21. Grifo meu). • O objetivo do autor é compreender esse “novo” mundo, e seus impactos na sociedade como “teoria exploratória”; (p.24) Prólogo: a Rede e o Ser • Tecnologia, Economia, Sociedade e Política – Ex. Revolução Industrial e Iluminismo; – Reflexos no Espaço, Poder, Tempo (entre outros); Política Tecnologia Sociedade Economia 1. Revolução da Tecnologia da Informação • Tecnologia: “o uso de conhecimento científico para especificar as vias de se fazerem as coisas de uma maneira reproduzível” (p. 49). – Penetrabilidade na sociedade; • As Tecnologias da Informação: – Microeletrônica, Computação (hardware e software); Telecomunicações/Radiodifusão; Engenharia genética; “O cerne da transformação que estamos vivendo na revolução atual referese às tecnologias da informação, processamento e comunicação” (p. 50) • “O que caracteriza a atual revolução tecnológica não é a centralidade de • conhecimentos e informação, mas a aplicação desses conhecimentos e dessa informação para a geração de conhecimento e de dispositivos de processamento/comunicação da informação, em um ciclo de realimentação cumulativo entre inovação e seu uso” (p.50-51); Inovação tecnológica não é uma ocorrência isolada; – Vale do Silício (EUA); 1. Revolução da Tecnologia da Informação • • O paradigma da tecnologia da Informação; “ um agrupamento de inovações técnicas, organizacionais e administrativas inter-relacionadas cujas vantagens devem ser descobertas não apenas e uma nova gama de produtos e sistemas, mas também e sobretudo na dinâmica dos custos relativos de todos os possíveis insumos para a produção” (p.77) – • 1. 2. 3. 4. 5. Exemplo: Informação São características do novo paradigma: São tecnologias para agir sobre a informação (exemplo: proc. decisório); Penetrabilidade dos efeitos das novas tecnologias (exemplo: mudança do cotidiano); Lógica de redes (exemplo: Mercado financeiro); Flexibilidade; Convergência de tecnologias específicas para um sistema altamente integrado (ex. i-phone); 2. A Economia informacional e o processo de globalização • A Economia informacional global – “ É informacional porque a produtividade e a competitividade de unidades ou agentes nessa economia...dependem de sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada em conhecimentos. É global porque as principais atividades, assim como seus componentes (capital, trabalho, matéria prima, administração, informação, tecnologia e mercado) são organizados em escala global, diretamente ou mediante uma rede de conexões entre agentes econômicos...” (p.87); • A produtividade, competitividade e a lucratividade estão principalmente nos serviços baseados em tecnologia; – Exemplo:Novos mercados;novos serviços; redução de custos... 2. A Economia informacional e o processo de globalização • “ A lucratividade e a competitividade são os verdadeiros determinantes da inovação tecnológica” (p.100); • “ Para abrir novos mercados, conectando valiosos segmentos de mercado de cada país a uma rede global, o capital necessitou de uma extrema mobilidade, e as empresas precisam de uma capacidade de informação extremamente maior. A estreita interação entre as desregulamentações dos mercados e as novas tecnologias proporcionou essas condições...” (p.104); – Exemplo: Serviços financeiros e alta tecnologia; • Isso não implica num despolitização da Economia: – Escolhas estatais e estratégias da sociedade; – “...os segmentos e as empresas predominantes, núcleos estratégicos de todas as economias, estão profundamente conectadas com o mercado mundial e seu destino é uma função de seu desempenho nesse segmento...” (p.114) 2. A Economia informacional e o processo de globalização • Os limites da globalização: – – – – Alguns setores estão integrados; Regulamentação dos fluxos de capital; Falta de mobilidade da mão de obra; Outros âmbitos da sociedade; • Economia Regional – Globalizada; – O Estado em rede – “Processo de Integração regional” • Página 120; • As fontes de competitividade na economia global; – – – – capacidade tecnológica; Mercado afluente integrado; Diferencial entre os custos de produção local e o mercado de destino; Capacidade política das instituições para impulsionar a estratégia de crescimento; 2. A Economia informacional e o processo de globalização • A nova divisão internacional do Trabalho; – “ A economia global resultante da produção e concorrência com base informacional caracteriza-se por sua interdependência, assimetria, regionalização, crescente diversificação dentro de cada região, inclusão seletiva, segmentação excludente e , em conseqüência, de todos esse fatores, por uma geometria extraordinariamente variável que tende a desintegrar a geografia econômica e histórica” (p.123); • Regiões: – Pacífico e Oceania ; Europa Ocidental e América do Norte; – Oriente Médio, Ásia, Europa Oriental e América Latina I (Brasil, México e Argentina); – África e outros;