DIT e Nova Ordem Mundial – Lista de Exercícios – 3ºEM – Colégio Mauá 1) Por divisão internacional do trabalho entende-se: a) Produção de tudo que um país necessita para seu desenvolvimento, isso em virtude de sua intensa industrialização. b) Organização dos países do terceiro mundo, responsável pela integração cada vez maior de suas economias. c) Autonomia entre países exportadores de matérias-primas e os exportadores de produtos industrializados. d) Especializações dos países em produção de determinadas mercadorias destinadas ao mercado internacional. e) Necessidade de circulação de mercadorias, isto é, o comércio nos diferentes graus de desenvolvimento. 2) A desigualdade entre desenvolvimento de países ricos e pobres, dá-se o nome de divisão internacional do trabalho. Caracterizada por vários fatores exceto: a) As nações pobres são produtoras de matéria-prima b) As nações pobres são os sustentáculos do sistema, fazendo parte da periferia. c) A riqueza dos países periféricos gerou sempre a sua pobreza. d) Os ricos são o centro do mundo capitalista, pela sua autonomia e autossuficiência. e) Os países de centro exploram os recursos humanos e naturais dos países periféricos. 3) Em agosto de 2003, na V Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio - OMC realizada em Cancun, a diplomacia brasileira liderou a formação de um grupo que ficou conhecido como G-20. O grupo é atualmente integrado por 21 membros (vide mapa). São países que congregam 60% da população mundial e reúnem 70% da população rural do planeta. 4) O que chamo de a mais nova divisão internacional do trabalho está disposta em quatro posições diferentes na economia informacional/global: produtores de alto valor com base no trabalho informacional; produtores de grande volume baseado no trabalho de mais baixo custo; produtores de matérias-primas que se baseiam em recursos naturais; e os produtores redundantes, reduzido são trabalho desvalorizado (...) A questão crucial é que estas posições diferentes não coincidem com os países. São organizadas em redes e fluxos, utilizando a infraestrutura tecnológica da economia informacional (...) Considerando as informações contidas no trecho e as alterações no espaço geográfico a partir da Revolução Informacional, é correto afirmar que: (A) A nova divisão internacional do trabalho é uma reprodução da clássica divisão, pois há espaços geográficos de alto valor informacional (países centrais) e outros de trabalho desvalorizado (países da periferia). (B) O desenvolvimento tecnológico na área de informação, ao reorganizar os fluxos de capital e de pessoas, criou uma rede hierarquizada e cristalizada de novos países informatizados. (C) As “cidades globais” Nova Iorque, Ottawa e Rio de Janeiro são espaços geográficos exclusivos dos produtores de alto valor do trabalho informacional, representando, portanto, os ícones da nova divisão internacional do trabalho. (D) As quatro posições descritas podem ocorrer simultaneamente num mesmo país, visto que a nova divisão internacional do trabalho não ocorre entre países, mas entre agentes econômicos organizados em sistemas de redes e fluxos. (E) Estão excluídos da nova divisão internacional do trabalho os países de economia dependente, porque não são capazes de produzir tecnologia de ponta, o que os impede de participar. 5) O premiê britânico Tony Blair prometeu que vai pressionar o G-8, no ano que vem, por um maior compromisso global no corte das emissões de gases que causam o efeito estufa, cuja capacidade de provocar alterações climáticas pode se tornar irreversível. Fazem parte desse seleto grupo a ser pressionado, por serem os países industrializados que mais poluem a atmosfera, as sete maiores economias do planeta — E.U.A., Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Canadá, além: A construção desse grupo de interesse internacional tem como principal objetivo: A) o desenvolvimento industrial dos países do grupo. B) a preservação do meio ambiente e o fim da agricultura de alto rendimento. C) o perdão da dívida externa dos países membros. D) o fim dos subsídios agrícolas por parte dos países desenvolvidos. E) participar das discussões do G-7 (grupo dos países mais desenvolvidos). a) da Austrália, o único país desenvolvido que se encontra no hemisfério sul. b) da China, pela sua importância na atual política econômica mundial, já que apresenta um crescimento do PIB na casa dos 10% ao ano. c) de Israel, em virtude de sua localização estratégica no Oriente Médio, a maior área produtora de petróleo do mundo. d) da Rússia, que, apesar de sua conturbada transição de sistema, traz a herança geopolítica da ex-U.R.S.S.. e) do Brasil, que vem despontando, desde a década de 90, como liderança nata dos países em desenvolvimento. 6) Cortando fronteiras com capital e tecnologia, as multinacionais otimizam mercados, recursos naturais e políticos em escala mundial. Uma nova forma de acumular lucros, uma nova divisão internacional do trabalho. A nova divisão internacional do trabalho apresentada no texto tem como causa a seguinte atuação das multinacionais: a) aplicação de capitais em atividades agropastoris nos países periféricos; b) implantação de filiais em países de mão-de-obra barata; c) participação em mais de um ramo de atividade; d) importação de matérias-primas do 3° mundo; e) exploração de novas fontes de energia. 7) O G-8 é um órgão informal, mas exclusivo, cujos membros têm como objetivo enfrentar desafios considerados globais, por meio de discussões e ações conjuntas. As metas visam aumentar a cooperação comercial e financeira, promover a democracia e resolver conflitos entre países. Fazem parte do G8, além de Itália, França, Alemanha, GrãBretanha, Estados Unidos da América e Japão, os seguintes países: a) China e Rússia. b) Canadá e Brasil. c) China e Espanha. d) Canadá e Rússia. 8) A nova divisão internacional do trabalho, em conjunto com a nova economia política, trouxe importantes mudanças para o sistema interestatal, que se configura como a forma política do sistema mundial moderno. Sobre esse assunto, é correto afirmar que: a) se acentuou consideravelmente a tendência para os acordos políticos interestatais, como, por exemplo, a União Europeia e o Mercosul. b) os Estados periféricos e semiperiféricos passaram a exercer um controle absoluto sobre a soberania efetiva dos Estados hegemônicos. c) se reduziu, aceleradamente, a privatização das indústrias e dos serviços. d) os novos sistemas de produção flexível foram substituídos pelo sistema de produção fordista. e) aumentou o modelo de estatização dos serviços de bemestar social e diminuiu a expansão do terceiro setor. 9) G-20 adota linha dura para combater crise Grupo anuncia maior controle para o sistema financeiro. Cercada de expectativas, a reunião do G-20, grupo que congrega os países mais ricos e os principais emergentes do mundo, chegou ao fim, em Londres, com o consenso da necessidade de combate aos paraísos fiscais e da criação de novas regras de fiscalização para o sistema financeiro. Além disso, os líderes concordaram, dentre várias medidas, em injetar US$ 1,1 trilhão na economia para debelar a crise. Adaptado de http://zerohora.clicrbs.com.br A passagem da década de 1980 para a de 1990 ficou marcada como um momento histórico no qual se esgotou um arranjo geopolítico e teve início uma nova ordem política internacional, cuja configuração mais clara ainda está em andamento. Conforme se observa na notícia, essa nova geopolítica possui a seguinte característica marcante: A - diminuição dos fluxos internacionais de capital B - aumento do número de polos de poder mundial C - redução das desigualdades sociais entre o Norte e o Sul D - crescimento da probabilidade de conflitos entre países centrais e periféricos 10) Destacam-se, no cenário financeiro mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), também conhecido como Banco Mundial. A este respeito é correto afirmar que: a) os empréstimos do Banco Mundial são efetuados de forma exclusiva para os países da Comunidade Europeia. b) a intensa atuação destes dois organismos financeiros vem impedindo as disputas de territórios entre países na Europa Central. c) na América Latina, a ação destes organismos possibilitou uma melhor redistribuição da renda, resultando numa forte diminuição das desigualdades sociais. d) essas instituições financeiras foram criadas logo após o final da Segunda Guerra para planejar os rumos da economia mundial face a nova situação. e) inexiste qualquer tipo de relação entre estes organismos financeiros e o Grupo dos Sete, também conhecido como G7. 11) "Há dois séculos discute-se o que o Governo deve fazer. Que tal começar a discutir só o que o Governo pode fazer?" Adaptado da Coluna de Joelmir Beting. "O Globo". 28/07/96. p. 50 Entre os economistas, a definição do tamanho adequado e das funções a serem realizadas pelo Estado é uma preocupação constante. Para os economistas que seguem o neoliberalismo, o Estado deve procurar esse tamanho ideal, implementando medidas que: a) elevem a concessão de subsídios governamentais a empresas em dificuldades financeiras. b) sustentem a obtenção de recursos para o patrocínio de amplos programas previdenciários. c) permitam conciliar crescimento econômico com elevadas taxas de inflação anuais. d) fortaleçam as finanças das empresas estatais frente a tendências privatistas. e) garantam a abertura do mercado interno à concorrência e a fluxos de comércio internacionais. 12) A partir de 1989 com a queda do Muro de Berlim, instaurou-se um novo mundo baseado em novas relações econômicas e geopolíticas, que não mais trazia a marca da divisão leste-oeste e nem mais o velho confronto entre o bloco capitalista e o socialista. (VICENTINO, Cláudio. HISTÓRIA GERAL. São Paulo, Scipione, 1997, p.462) A globalização, mobilizada pela eliminação do obstáculo socialista representado pelo Muro de Berlim, passou a empreender novos estímulos como o(a): a) fechamento das fronteiras nacionais ao capital especulativo, o investimento maciço na indústria e a proteção do emprego. b) fortalecimento do "Estado de bem-estar", o desenvolvimento de políticas públicas e a intensificação de barreiras protecionistas. c) formação de blocos econômicos supranacionais, a busca do "Estado mínimo" e a eliminação dos protecionismos. d) formação de blocos regionais, a intensificação da produção industrial e uma forte barreira ao capital especulativo. e) criação de moeda única globalizada, o fortalecimento do padrão-ouro e a ampliação do papel do Estado protecionistas.