Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Instrumentação Eletrônica Professor: Luciano Fontes Aluno: Saulo Cézar de Araújo “TORRE” LUMINOSA (LDR) NOVEMBRO 2008 Introdução LDR – Resistor Dependente de Luz (Light Dependent Resistor) • Materiais utilizados com freqüência: sulfeto de cádmio (CdS) e o seleneto de cádmio (CdSe). • Dispositivo semicondutor de dois terminais, mas não possui junção PN. • Pode ser utilizado em tensão AC. • Aumenta condutividade com exposição a luz. • Resistência varia de 300 Ω para luz ambiente e 15 MΩ para o escuro, aproximadamente. NOVEMBRO 2008 • Dissipação de Potência entre 60 e 90 mW • Máxima tensão DC (escuro) 200 V • Resposta lenta (cerca de 200K Ω por segundo). Os fótons, ao colidirem com elétrons na banda de valência cedem energia a eles e, assim, os elétrons são ‘promovidos’ para a banda de condução. NOVEMBRO 2008 Desenvolvimento Etapas 1 - Sensoriamento da Intensidade Luminosa 2 - Níveis Variáveis de Corrente 3 - Dimerização do ambiente NOVEMBRO 2008 Principio de Funcionamento Quando o sensor estiver exposto a um nível de luminosidade, nenhuma lâmpada é acesa. A medida em que o nível incidente no LDR vai diminuindo, vai aumentando as correntes que passam pelos ramos do ‘divisor de corrente’, fazendo com que acenda as lâmpadas gradativamente. Criando assim o efeito de torre luminosa. NOVEMBRO 2008 Circuito NOVEMBRO 2008 Observação O circuito inicial é muito parecido com um Dimmer, aparelho que regula a potência a ser dissipada mas sem sensoriamento, apenas com resistência variável. Sendo ainda adicionados capacitores em paralelo usando-os como filtro a fim de evitar oscilações ou interferências no circuito original, além das lâmpadas e resistências de valores diferentes nos ramos (ao que se deve o efeito, de acendimento em diferentes momentos) NOVEMBRO 2008 Dimmer Aparelho de dimerização CKT simplificado NOVEMBRO 2008 Simulação Nas condições iniciais do circuito, ou seja, com o potenciômetro devidamente ajustado para simular ambientes diferentes, além de a variação da luminosidade no LDR nos fornecer 3 k ohms aproximadamente. Nessas condições as respectivas correntes são: NOVEMBRO 2008 Modificação 1 Verificou-se que nessas condições, o DIAC não seria ativado, e conseqüentemente não ativaria o TRIAC. Portanto foi simulado novamente com o LDR aproximadamente com valor de 10 k ohms. Segundo a figura, nota-se que as correntes estariam com baixo valor eficaz, por estar bastante estrita a forma de onda, possivelmente acenderia apenas a lâmpada 1. NOVEMBRO 2008 Circuito Mod. 1 NOVEMBRO 2008 Modificação 2 Assim,varia-se a incidência de luz no LDR até que ele atinja o valor desejado. Simulando com LDR em aproximadamente 20 k ohms, verifica-se o aumento da corrente eficaz na lâmpada 2, possivelmente valor suficiente para acende - lá NOVEMBRO 2008 Circuito Mod. 2 NOVEMBRO 2008 Modificação 3 Finalmente, para o acendimento da terceira lâmpada, simula o valor do LDR em aproximadamente 50 k ohms, e verifica-se que o valor eficaz da corrente atinge um valor apropriado para o acendimento. NOVEMBRO 2008 Circuito Mod. 3 NOVEMBRO 2008 Conclusão A partir do circuito inicial pode - se obter inúmeras variações , dentre mudanças de valores dos resistores e até mudanças de sensores, podendo ser usado outros tipos, por exemplo sensor sonoro, e assim ter variados efeitos. Geralmente efeitos como esse são utilizados em edificações, monumentos, etc. Ainda em anexo, um programa que simula a aplicação e as variações possíveis em um determinado ambiente ambiente. NOVEMBRO 2008 Bibliografia • www.feiradeciencias.com.br • http://www.ele.ufes.br/~tfbastos/ • http://www.ppgia.pucpr.br/~santin/ee/2006/ 1s/1/ • http://www.neocontrol.com.br/ • http://www.eletrica.ufpr.br/piazza/materiais/ Rafael&Trasel.pdf NOVEMBRO 2008