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Vera Lemgruber

Chefe do Setor de Psicoterapia do Serviço de
Psiquiatria do Hospital Geral da SCMRJ

Médica Psiquiatra – CRM-52 / 46131-1

Mestre em Psicologia Clinica - CRP-05 / 0020

Professora Associada Departamento de
Psicologia PUC - RIO 1970 / 2001

Presidente da Associação Psiquiátrica do Estado
do Rio de Janeiro 2002 / 2005

w. w. w. psicoterapiafocal.com.br
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Abordagens psicoterápicas nas
co-morbidades psiquiátricas
 O termo co-morbidade foi introduzido
na medicina por Feinstein (1970)
Journal of Chronic Disease como
distintas entidades clínicas associadas
no transcorrer do curso clinico do
paciente (por ex: diabete e
hipertensão).
Vera Lemgruber
Abordagens psicoterápicas nas
co-morbidades psiquiátricas
 Nos últimos anos o termo foi sendo
amplamente utilizado na psiquiatria, para
casos que o paciente recebe um diagnóstico
psiquiátrico e clínico (por ex: esquizofrenia e
hipertensão)
 ocorrência simultânea de dois ou mais
diagnósticos psiquiátricos (por ex: depressão
maior e transtorno do pânico).
 quadros de co-morbidade psiquiátrica têm
sido relatados na literatura científica como
muito frequentes.
Vera Lemgruber
Múltiplas co-morbidades psiquiátricas de
Eixo I ao longo da vida em pacientes com THB.
Tese de Mestrado. Fac. Medicina. UFRGS. 2010.
Daniel Chaves Vieira – autor Flavio Kapczisnki- Supervisor






RESULTADOS:
Prevalência ao longo da vida:
pelo menos uma comorbidade - 68.8% (n = 203),
duas ou três - 34.2% (n = 101)
múltiplas comorbidades - 34.6% (n = 102).
Significativo impacto negativo no funcionamento e na QV dos
pacientes com múltiplas comorbidades.
 CONCLUSÕES:
 Múltiplas co-morbidades psiquiátricas de Eixo I ocorrem em
cerca de um terço dos pacientes bipolares e representam
maior gravidade e complexidade ao transtorno,
independentemente de quais transtornos
específicos co-ocorram.
Vera Lemgruber
Abordagens psicoterápicas nas
co-morbidades psiquiátricas
Co-Morbidade em Psicoterapia:
 Complicador no processo na
medida em que requer mais
tempo para a resolução.
 Co-morbidade com Eixo II
Prejudicial para a evolução do
processo em Psicoterapia Focal.
Vera Lemgruber
Abordagens psicoterápicas nas
co-morbidades psiquiátricas
Diversidade enorme
de opções de
psicoterapias
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Abordagem Médica em relação às
técnicas psicoterápicas
 Anamnese e exame psíquico são feitos
já na primeira consulta.
 Estabelecer diagnóstico psicodinâmico
integrado ao nosológico logo nas primeiras
sessões como condição sine qua non para o
estabelecimento do foco.
 Além de detectar o problema, o terapeuta
vai tem que analisar a estrutura de
personalidade do paciente e compreender
seu psicodinamismo
Vera Lemgruber
Abordagem Médica em relação às
técnicas psicoterápicas
 Avaliação de funcionamento
do ego do paciente é um
critério essencial na indicação
do tratamento, e não somente
a sintomatologia, síndrome ou
quadro clínico..
Como fazer essa avaliação
antes do início do tratamento?
Vera Lemgruber
DSM IV – Sistema Multi-Axial
• Eixo I: Transtornos mentais, bem como
problemas do desenvolvimento e
aprendizado;
• Eixo II: Transtornos de personalidade ou
invasivos, bem como retardo mental;
• Eixo III: Condições médicas agudas ou
desordens físicas;
• Eixo IV: Fatores ambientais ou
psicossociais contribuindo para desordens;
• Eixo V: AGF - Avaliação Global do
Funçionamento –(Global Assessment of
Functioning – GAF )
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DSM IV - Eixo V - Escala AGF
 Independente do diagnóstico nosológico
e/ou psicodinâmico a escala permite uma
avaliação empírica , em termos globais.
 continuum que varia de 1 a 100 na
identifica-se o grau de funcionamento ou
disfunção em 3 áreas:
 psicológica
 social
 ocupacional
Vera Lemgruber
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Diagnóstico Nosológico
 A presença de Transtorno Mental deverá ser
identificada através dos Eixos I e II do DSM-IV (ou
do Cap. V da CID 10).
 Transtorno Mental visto como fruto da disfunção
de um mecanismo que não estaria funcionando
naturalmente, de acordo com a ótica darwiniana de
processos evolutivos com propósitos,
 Falha do órgão em executar a função natural para
a qual foi designado/a pelo processo de seleção
natural ( failure of designed function ).
Wakefield, J. – “The concept of mental disorder: diagnostic
implications of the harmful dysfunction analysis”.
World
Psychiatry. Official Journal of W.P.A. Oct. 2007. vol. 6, No.3..
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Correlação entre os diagnósticos
nosológico e psicodinâmico
= “PROVA DOS NOVE”
Comportamento
Disfuncional
Classificações nosográficas.
CID 10 e DSM IV
Triângulo do Conflito
Ansiedade
Defesa
Self
Os modelos diagnósticos
Impulsos /
psicodinâmico e nosológico
Sentimentos
devem estar de acordo.
A “Prova dos Nove” é uma
excelente forma de
comprovação didática`(V.Lemgruber)
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Diagnóstico Psicodinâmico
Esquema dos
(Tavistok Clinic; Malan) de
acordo com L. McCullough
Leigh McCullough
“Changing Character – Short-Term Anxiety-Regulating Psychotherapy
for Restructuring Defenses, Affects and Attachment.”. N.Y., Basic Books, 1997
“Treating Affect Phobia. A manual for short-term dynamic psychotherapy”- 2003
O Triângulo do Conflito focaliza os
Comportamentos Defensivos que inibem os
Afetos Ativadores, devido à experiência de
ansiedade, culpa, vergonha ou dor (Afetos
Inibidores).
Defesa
Ansiedade
Self
Impulsos
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Fatores de exclusão para Terapia Focal
AGF menor que 50
Falta de motivação
Falta de capacidade de visão psicológica
Falta de controle dos impulsos agressivos
Dificuldades graves de funcionamento na vida diária
Problemas legais sérios ou doenças clínicas graves.
Diagnóstico nosológico no Eixo I: do DSM IV::
- Transtornos Orgânicos
- Dependências Químicas
- Transtornos Psicóticos
 no Eixo II:
- Retardo mental
- Transtornos de Personalidade dos Clusteres A e B.







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Psicoterapia Focal
Indicação específica em Situações de
Crise
Indicação adequada para pessoas com
como problemas interpessoais e/ou
conflitos emocionais (Eixo IV da
avaliação multiaxial da DSM IV)
 Indicação no Eixo I do DSM-IV
principalmente para Transtornos de
Ansiedade, Depressão e de Ajustamento
(F3 e F4 da CID –X)
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO.
[email protected]
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