Fotos históricas sobre a medicina do passado

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Fotos históricas sobre a
medicina do passado
Máscaras utilizadas por médicos durante a Peste Negra.
Os bicos guardavam substâncias aromatizadas
Danos causados por um espartilho a uma caixa
torácica. (Século 19)
Remédio feminino do Dr. Kilmer. Era descrito como “O
grande purificador do sangue e regulador do sistema”
Kit dos cirurgiões da Guerra Civil dos Estados Unidos
Garrafa de transfusão de sangue. (Inglaterra, 1978)
Sala de fisioterapia de Walter Reed. (Anos 20)
Palestra num auditório médico. (Chicago, 1900)
Alunos dissecando um cadáver para estudos práticos
no Laboratório de Anatomia.
Leonid Rogozov, o único cirurgião em uma expedição na
Antárctica, realizando uma cirurgia em si mesmo depois
de sofrer de apendicite. (30 de abril de 1961)
Modelo anatômico. Os médicos não podiam tocar os
corpos das mulheres, então utilizavam este modelo
para descrever e apontar locais das dores.
Ferramenta obstétrica para ensinar estudantes de
medicina e parteiros sobre o parto. (1700-1800)
Cadeira de parto usada até os anos de 1800
Facas de cirurgia. (China, 1801-1920)
Antigo desfibrilador
Técnico(a) de enfermagem de radiologia. (Primeira
Guerra Mundial, 1918)
Gaiola de bebê utilizada para garantir que crianças que
moram em apartamento recebam luz solar e ar fresco
suficiente
Pessoas com Deficiência
Edward Mordrake – o homem com uma face demoníaca (como o
próprio Edward dizia) atrás da cabeça que, bizarramente, não
podia comer ou falar, mas podia sorrir e chorar. Edward se matou
aos 23 anos, pois nenhum cirurgião era capaz de remover o rosto
extra.
Exame neurológico com um dispositivo elétrico. 1884
Um dos primeiros procedimentos cirúrgicos utilizando
éter como anestesia. (1855-1860)
Mulher com perna artificial com vergonha de mostrar o
rosto. (1890-1900)
Mão protética de madeira. (1800)
Primeira prótese de dedo do pé. (3.000 aC)
Reprodução da primeira prótese de dedo do pé.
Aparelho para coluna vertebral do Dr. Clark. 1878
Prótese de perna
Garoto numa espécie de cadeira (cama) de rodas
antiga. (1915)
Tratamento para escoliose de Lewis Sayre
Pernas artificiais, 1890
Alguns itens utilizados para disfarçar lesões faciais – a
mais antiga cirurgia plástica (literalmente?)
Walter Yeo, um dos primeiros homens a se submeter a
uma cirurgia plástica avançada e a um transplante de
pele, em 1917
Antigos Tipos de tratamentos médicos
Animais sendo usados como parte de terapia médica
em 1956
Exames de gravidez diferenciados
Como a ciência não era muito
evoluída, os testes de gravidez
acabavam sendo bastante
inusitados. No Egito e na Grécia era
comum que as mulheres fizessem xixi
em um saco de trigo que, se viesse a
germinar, o teste tinha dado positivo.
Hipócrates, costumava indicar para as
mulheres um copo de água com mel
antes de dormir. Se ela sofresse com
cólicas, então estaria grávida. Porém
um dos testes mais surpreendentes e
desagradáveis foi desenvolvido em
1927 e era feito em coelhos. O teste se
resumia em injetar a urina da mulher
que era suspeita de estar grávida no
útero de uma coelha. Caso os ovários
das coelhas respondessem, significava
que a mulher tinha um hormônio
presente e se encontrava grávida.
Crianças em um Pulmão de Aço antes do advento da vacina contra a
poliomielite. Muitas crianças viveram por meses nessas máquinas,
mas nem todas sobreviveram (1937)
Bronzeando bebês no Asilo de Órfãos de Chicago para
compensar o raquitismo. (1925)
Lobotomia
Era dita como uma terapia e muito
utilizada para tratar pessoas com
problemas mentais durante o
século XX. O procedimento exigia que
o crânio do paciente fosse furado para
destruir os tecidos que cercavam os
lobos frontais e cortar as conexões do
córtex pré-frontal do cérebro com
outras partes do órgão. Pacientes que
sofriam de esquizofrenia, depressão e
outros problemas mentais, que
passaram pelo procedimento,
evidenciavam mudanças
comportamentais. Só que isso porque
o paciente, além de sua doença,
passava a sofrer com lesões cerebrais
que o incapacitavam. Apesar de seus
efeitos colaterais, estima-se que
centenas de milhares de lobotomias
tenham sido feitas. Hoje, ela é uma
prática ilegal.
Cadeira tranquilizante (1)
Benjamin Rush (1746-1813), tesoureiro da Casa
da Moeda norte-americana, também era um
dos mais conhecidos médicos da América. No
entanto, suas técnicas de cura eram de arrepiar
e as mais agressivas eram feitas na área da
psiquiatria.
Ele acreditava que a doença mental era
causada pela má circulação de sangue no
cérebro e, para curá-la, ele submetia os
pacientes a sessões torturantes. Em uma delas,
ele rodava os pacientes com cordas suspensas
no teto por horas a fio.
Cadeira tranquilizante (2)
Ele também inventou a "cadeira tranquilizante”,
em que o paciente ficava com mãos e pés
amarrados e a cabeça coberta com uma caixa
de madeira. Além do artifício nada confortável,
Rush acreditava ainda que a dor e o sofrimento
eram sentimentos curativos e, por isso, ele
batia, abusava verbalmente de seus pacientes e
os deixava com fome para alcançar o sucesso
do tratamento.
Ainda na cadeira, os pobres coitados também
recebiam ácido nas costas, cortes com facas e
ficavam com feridas abertas por meses para
facilitar a “descarga permanente do cérebro”,
como acreditava o doutor torturador.
Tratamento para insanidade típico do século 19 e início
do 20. Os pacientes eram envolvidos com lençóis
molhados e dispostos em fileiras
Sangrias e sanguessugas
A sangria é um tratamento médico que atingiu o seu auge no final do
século 18 e início do século 19. O tratamento, que consiste na
retirada de sangue para a cura de algumas doenças, era feito com
sanguessugas, que eram colocadas em braços, pernas e troncos, além
de outras áreas mais sensíveis.
Considerada uma doença feminina na época, a chamada histeria era
tratada com a aplicação de sanguessugas no órgão genital das
mulheres, a fim também de aliviar problemas uterinos e excitação
sexual — sim, eles tratavam dessa forma, mesmo sabendo que a
“cura real” seria bem mais simples e agradável.
De acordo com as pesquisas de Nathan
Belofsky, os aristocratas britânicos
submetiam as suas esposas ao tratamento
com sanguessugas a cada duas semanas.
Golfinhos
Um antigo livro britânico de medicina do século 9, chamado
“Bald’s Leechbook” contém recomendações um tanto curiosas
para casos ainda mais estranhos. Um exemplo: antigamente se
pensava que as fases da lua poderiam causar algum tipo de
problema mental. Nesse caso, o livro recomendava “pegar a pele
de um golfinho, transformar em um açoite e bater na pessoa até
ela melhorar”. Simples, não é mesmo?
Duendes
Além disso, existia o tratamento para a doença dos duendes, em
que, supostamente, os pequenos seres eram vistos atirando
flechas invisíveis. O trecho do livro dizia: “Para a doença dos
duendes, ir na quarta-feira à noite, quando o sol está se pondo,
no lugar onde um velho duende está. Não importa o que ele
faça, você não deve dizer nenhuma palavra a ele. Crave uma
faca, deixe o sangue escorrer e beba”. Outra dica fácil para uma
doença super-comum.
Rápido no facão
A velocidade nos cortes era crucial em uma época sem anestesia
para minimizar o risco de choque e infecções. Cirurgiões famosos
do século 19, como Robert Liston, poderiam amputar um
membro em menos de um minuto. Em 1847, Liston removeu um
tumor escrotal de 20 quilos em quatro minutos.
No entanto, o doutor Liston era rápido até demais. Certa vez, ele
operou a perna gangrenada de um paciente, mas no calor do
procedimento ele acabou cortando também os dedos de seu
assistente.
Doenças do amor
Segundo os relatos do livro de Nathan Belofsky, os médicos
gregos acreditavam que o amor era uma doença e, se não fosse
tratada, poderia causar pústulas e convulsões, fazendo ainda a
pessoa apaixonada uivar como um lobo e morrer. Espancamento,
chibatadas e ácido entre as coxas também eram medidas
comuns para tratar os apaixonados de antigamente.
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