Slide 1 - Sacramentinas

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ALTO IMPÉRIO
• Pax Romana
BAIXO IMPÉRIO
•As crises políticas, já que não havia um critério de sucessão para
o trono. (Muitas vezes marcadas por guerras entre os generais).
•O colapso do sistema escravista, causado pelo fim das guerras de
conquistas (117-138). Com o término das conquistas, perdeu-se a
principal fonte de mão-de-obra, os escravizados.
•Os problemas econômicos: o aumento dos impostos e a emitir
dinheiro, gerando inflação e descontentamento.
•As dificuldades para manter as inúmeras fronteiras do Império.
Facilitando a entrada dos povos bárbaros. (sem dinheiro para
pagar os soldados, extensas áreas ficaram desprotegidas).
•A difusão do cristianismo, que pregava valores contrários à
manutenção do trabalho escravo e à divinização dos imperadores.
•Todos
esses
aspectos
provocaram
o
enfraquecimento
do comércio em
todo o Império.
Provocando
o
êxodo urbano.
TENTATIVAS DE REFORMAS
Ao longo do baixo Império tentaram implantar reformas para
superar a crise.
• Diocleciano (284-312) promoveu
uma reforma monetária e instituiu um
sistema político de quatro
governantes, a tetrarquia.
•O Império foi dividido em duas partes:
Ocidente e Oriente. Cada parte passaria a ser governada por
um imperador chamado Augusto, auxiliar por um César.
•Diocleciano pretendia evitar as disputas por sucessão e
proteger o Império.
•Tetrarquia foi abandonada e as lutar pelo poder voltaram agir
no Império.
•Constantino (313-337)
restabeleceu o poder
centralizado. Entre elas
destaca-se a legalização
do Cristianismo pelo
Edito de Milão.
•Transferiu a capital de Roma para Bizâncio, situada mais ao
oriente, que passou a ser chamada de Constantinopla.
•Teodósio (378-395). Em 391 instituiu o cristianismo como
religião oficial do império.
•No âmbito administrativo a divisão do Império em
Ocidente (capital em Roma) e Oriente (sediada em
Constantinopla).
FRAGMENTAÇÃO DO IMPÉRIO
•No Ocidente, o poder central mostrava-se impotente com as
inúmeras invasões. Entre os séculos IV e V se agravaria com a
chegada dos Hunos à Europa.
•Em 476, O imperador
Odoacro, rei dos hérulos
derrotou o último imperador
romano (Rômulo Augústulo).
•Surgiram diversos reinos germânicos.
•O império Romano do Oriente ou Bizantino, conseguira
manter-se até 1453 quando seria conquistado pelos turcos.
O SISTEMA
FEUDAL
FEUDO = o termo feudo
vem do antigo inglês feo,
que se referia a ‘gado’, ‘
riqueza’, ‘fortuna’. Passou a
designar toda possessão ,
incluindo terras, gado e
outros bens.
A origem do feudalismo foi desencadeada a partir da crise
romana. O feudalismo foi uma formação social que era
feita de valores romanos, católicos e germânicos. Este
sistema dominou a vida dos reinos europeus do século X
ao século XIII.
O feudalismo teve em suas origens vários aspectos:
» Houve um grande retorno ao
campo;
a
ruralização
da
sociedade europeia aconteceu
no início do feudalismo, pois o
comércio foi abandonado como
principal atividade econômica.
» Pequenas propriedades de terras desapareceram; essas
pequenas propriedades se arruinaram economicamente e
foram incorporadas às grandes propriedades. Os grandes
proprietários de terra foram ampliando seus poderes locais.
» Apareceu o colonato. O
colonato é o sistema de
trabalho em que escravos e
plebeus pobres passaram a
trabalhar como colonos para
um grande Senhor de terra.
O
grande
proprietário
oferecia terra e proteção aos
colonos. Com isso foram
criados vilas, que eram
compostas por colonos. As
cidades
perderam
importância
devido
ao
surgimento das vilas.
O sistema feudal dominou durante um longo período
de tempo, em toda a Europa Ocidental. Por se
estender a uma área tão grande não foi idêntico em
todos os lugares. Mas há características comuns
como: o rei teve seu poder enfraquecido, uso do
trabalho servil no campo, a vida rural foi fortalecida,
etc...
POLÍTICA
Durante o período de
feudalismo o rei não mais
exercia
seu
poder
soberano. Embora a figura
do rei ainda existisse, ele
não tinha poder efetivo
sobre todo o reino. A
política foi dividida entre os
senhores
feudais,
que
eram
proprietários
de
grandes extensões
de
terra, os feudos. Ele era a
autoridade absoluta sendo
administrador, juiz e chefe
militar.
A descentralização política
gerou
a
também
a
descentralização monetária,
ou seja, não havia mais
apenas uma moeda para
todo o reino. Acabou
também com o exército
nacional, havendo agora
pequenos exércitos que
serviam
aos
senhores
feudais.
SUSERANIA E VASSALAGEM
» O suserano – protegia o
vassalo de forma militar e
jurídica. Tinha o direito de se
apossar do feudo caso o vassalo
morresse sem herdeiros. Podia
também impedir o casamento do
vassalo com uma pessoa que lhe
fosse infiel.
» O vassalo - devia prestar ao
suserano serviço militar, libertá-lo
caso fosse aprisionado por
inimigos e etc. Mas o vassalo
não era um servo. A relação
vassalo-suserano era um pacto
militar.
SOCIEDADE
A sociedade feudal era dividida em estamentos, ou seja,
diferentes grupos sociais.
Os três principais eram:
1. Nobreza - eram os
grandes proprietários de
terras que também se
dedicavam ao serviço militar.
Haviam os senhores feudais:
o único proprietário do
feudo. Ele exercia a justiça
sobre todos os que viviam
sob sua proteção e interferia
na vida pessoal das famílias
servis.
2. Clero - o clero era
constituído por membros da
igreja
Católica
e
era
formada pelo alto clero e
baixo clero. Alto clero dirigia
a Igreja, administrava suas
propriedades agrárias e
tinha
grande
influência
política e ideológica. O clero
era muito rico, a partir do
momento em que passou a
receber
doações
dos
católicos.
3. Os servos - eles eram a maioria da população
camponesa. Eram os trabalhadores que sustentavam a
estrutura feudal e não homens livres. Eles produziam
alimentos, roupas e outros. Eram presos ao senhor feudal.
Além destes três estamentos,
haviam alguns escravos, os
vilões, que era homens livres
que trabalhavam para os
senhores feudais, mas não
eram presos à terra. Haviam
também os ministeriais que
administravam os feudos em
nome do proprietário.
Havia também uma população
formada
por
pequenos
mercadores e artesãos.
A IGREJA
A igreja era a grande proprietária
de terras, por isso sempre
interferia nas relações servis.
Pregava que a existência de
“senhores” e “servos” era normal
em uma sociedade cristã.
Pregava
também
que
a
infidelidade e a rebeldia eram
pecados mortais.
A igreja assumiu o papel das
instituições públicas: eram os
padres que educavam, que
arbitravam
as
questões
legais, que informavam e que
orientavam
a
economia.
Também tentavam converter
todos ao catolicismo, por bem
ou por mal. Nesta época a
igreja se distanciou dos
ensinamentos
de
Jesus
Cristo, por isso Francisco de
Assis criticou a Igreja católica.
ECONOMIA
O comércio havia se tornado uma atividade de muito
pouca importância. A terra tornou-se o principal fator de
riqueza daquela sociedade. Eles cultivavam a terra e tudo
que produziam era para consumo próprio. Também
caçavam e criavam animais.
As terras dos feudos
dividiam-se em :
» campos abertos também chamados de
comunais ou manso comunal – eram terras
comum. Compreendiam em bosques e pastagens.
terras os servos recolhiam madeiras e soltavam
para pastar.
terras
de uso
Nessas
animais
» Reserva senhorial também chamada de domínio ou
manso senhorial - eram terras que pertenciam
exclusivamente ao senhor feudal e era onde se localizavam
o moinho, os fornos, o estábulo e a capela.
» Manso servil ou tenência- eram terras utilizadas pelos
servos. Destas terras eles retiravam seu sustento e os
recursos para cumprir as obrigações servis.
Apesar de ainda existir a
escravidão , a servidão
marcou o feudalismo. É uma
relação de trabalho onde o
servo era ‘’homem livre’’.
Mas era preso à terra na
qual trabalhava. Ele tinha
que produzir o sustento da
sua família e para a nobreza
feudal.
O servo era obrigado a
trabalhar gratuitamente alguns
dias da semana nas terras do
senhor feudal, podia ser na
agricultura, ou criação de
animais. Isto era a Corveia.
Além de tudo não se podia
mudar de ‘’cargo’’. Os que
nasciam
servos
morriam
servos. Isto também acontecia
nas famílias dos nobres. Era
praticamente impossível mudar
de condição social.
PARA REFLETIR E DISCUTIR
ANÁLISE
1. No mundo feudal, o contrato feudo-vassálico era o ato pelo
qual suserano e vassalo estabeleciam obrigações um para o
outro. Indique quais eram obrigações e explique por que elas
existiam.
2. Uma das origens da servidão feudal no Ocidente medieval se
localizava na crise que afetou o Império Romano a partir do
século
III.
Descreva
essa crise e estabeleça sua relação com a servidão feudal.
3. Em geral, os romanos foram tolerantes com as diversas
religiões com as quais entraram em contato a partir das
conquistas. Por que o cristianismo foi pwerseguido por eles?
RESPOSTAS
1. Os senhores feudais, grandes proprietários de terra,
eram responsáveis pela guerra e pela segurança. Para
obter proteção, alguns senhores feudais, geralmente
procuravam por outro, mais poderoso, jurando-lhe
fidelidade. Aquele que pedia proteção era o vassalo e
devia obediência e proteção de serviço militar ao senhor
feudal mais poderoso, seu suserano. O suserano era
obrigado a conceder ao vassalo um feudo, garantindo-lhe
um meio de vida.Nessa sociedade, quanto maior o número
de vassalos, maior o prestígio e o poder de um suserano.
2. O longo período de desagragação do Império Romano
caracterizou-se pelo esvaziamneto das cidades, pelo
declínio do comércio e da indústria, provocando a
ruralização
da
sociedade
e
da
economia.
Simultaneamente, com o término das guerras de
expansão, desapareceu a mão-de-obra escrava. As
grandes propriedades escravistas passaram a dar lugar às
vilas, que, mais tarde, contribuiram para a formação dos
feudos. os proprietários rurais tenderam a substituir o
escravo pelo colono, um tipo de trabalhador que lhes
entregava parte de sua produção em troca do uso da
terra. O colono, por sua vez, se constituiu no embrião do
servo medieval.
3. O cristianismo despertou a desconfiança das
autoridades,pois entrava em choque, em vários
aspectos, com os valores da sociedade romana. Os
cristãos negavam-se a
reconhecer a religião
tradicional de Roma e a prestar o serviço militar e
recusavam-se, em especial, a cultuar o imperador
romano.
LEMBRE-SE
* A cristianização das nações germânicas que se
estabeleceram no território do Antigo Império Romano
serviu como mecanismo de preservação da cultura
clássica.
* A diminuição das trocas monetárias e o fortalecimento
do poder político local nas mãos de grandes chefes
militares, através do colonato e do comitatus, são duas
características do sistema feudal.
* A deterioração de exército foi uma das principais causas
da crise que resultou na queda do Império Romano do
Ocidente que se agravaram a partir do século III (Pax
Romana).
A Formação do Feudalismo
• Separados os dois impérios conheceriam destinos
diferentes. O poderoso Império Romano do Ocidente
não resistiria às pressões em suas fronteiras e ruiria,
dando lugar a diversos reinos que, baseados em
tradições germânicas e romanas, inaugurariam um novo
tipo de sociedade: a sociedade feudal.
• O império Romano do oriente, alternando momentos
de apogeu e graves crises, ainda sobreviria por quase
mil anos. A partir deste momento entenderemos
melhor o destino da Europa Ocidental.
• A partir do final do século III, com o enfraquecimento
do poderio de Roma, alguns povos que habitavam nas
proximidades das fronteiras (bárbaros) tornaram-se
aliados, isto é, como colonos e, sobretudo como
soldados.
• No final do século V, os hunos povos guerreiros de
origem asiática, chegaram a Europa Oriental e
mudaram esse quadro, acelerando o processo de
desintegração do Império Romano. Fragilizando sua
fronteiras e permitindo a entrada dos francos,
burgúndios, alamanos, ostrogodos, visigodos...
•Em 410, os visigodos ocuparam a Península Itálica.
Os vândalos, por sua vez, avançaram a Península
Ibérica.
• O golpe definitivo correu em 476, quando o
rei Odoacro, chefe dos hérulos, destronou o imperador
de Roma. Pondo fim o Império Romano do Ocidente.
Esse acontecimento assinala a passagem da
Antiguidade para a Idade Média.
• Assim, ao término do século V, toda a porção
ocidental do Império Romano, agora sob domínio dos
germanos começava tomar uma configuração diferente
em relação a antiguidade. Era o mundo feudal que
começava a surgir.
• Nesse período, a administração centralizada do Império
Romano daria lugar a diversos reinos, como o dos
visigodos, o dos francos e outros, nos quais vigoravam
forma descentralizada de poder.
• De todos os reinos feudais, o mais duradouro foi o dos
francos.
• A base social dos reinos feudais se constituiria a partir do
encontro e da combinação de tradições, costumes,
crenças e estruturas sociais herdadas dos romanos e dos
povos germânicos.
• No lugar dos latifúndios, começaram a surgir as Vilas,
grandes propriedades rurais que tinham por objetivo a
auto - suficiência. Nas vilas a principal mão-de-obra
passou a ser a dos colonos, trabalhadores que
entregavam parte do que produziam ao senhor, em troca
da permissão de uso de terra.
• Essas vilas e as relações nelas estabelecidas
contribuíram para a formação dos feudos, unidade básica
de todo o sistema feudal.
• A Igreja Católica representou papel fundamental na
formação e consolidação do feudalismo. Era a maior e a
mais poderosa instituição do período. Sua influência
alastrou-se aos poucos entre os povos romanos e
germânicos, transformando-a no principal elo de toda a
população e garantindo certa uniformidade cultural.
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