O que é a indústria? É uma atividade que transforma matéria-prima em bens de consumo, ou bens de produção; É um conjunto de operações realizadas pelo homem, com o auxilio de equipamentos e energia; Lembre-se que as máquina e a energia são fundamentais na indústria moderna, ampliando a capacidade do homem produzir trabalho; Resultados da industrialização Crescimentos das cidades; A introdução de um novo estilo de vida; Novos hábitos de consumo; Desenvolvimento dos meios de transportes e comunicação; Diversificação de serviços; Maior produtividade agrícola; Degradação do meio ambiente (poluição água, do ar e etc.) No decorrer da história a industrialização passou por três fases: 1ª Fase: Indústria Manual, (a mais antiga forma de atividade industrial) caracterizada por mão de obra familiar e, nesse processo, os indivíduos da própria família produziam os objetos de que necessitavam, de forma manual No decorrer da história a industrialização passou por três fases: 2ª Fase: Indústria artesanal: um grupo de artesãos se uniam para produzir manufaturados para um número maior de consumidores. A produção era feita, geralmente, sob encomenda e requeria grande habilidade do trabalhador. Atualmente o, os joalheiros, os marceneiros são exemplos de profissões que desenvolveram atividades industriais artesanais. No decorrer da história a industrialização passou por três fases: 3ª Fase: Indústria Fabril: surgiu na metade do século XVIII com a revolução industrial e se prolonga até os dias atuais Características da 3ª fase Mudança constante no modo de produzir; Aperfeiçoamento progressivo das tecnologias; Utilização de energia cada vez mais moderna; Produção em massa e em série; Especialização no trabalho; Sistema JIT (Just in time). Just in time???? Just in time é um sistema de Administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes. Sendo assim... O conceito de Just in time está relacionado ao de Produção puxada, onde primeiramente se vende o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. A automação tende a retirar cada vez mais mão-de-obra humana do mercado e consequentemente, elevando a taxa de desemprego. Trata-se da utilização de máquinas capazes de parar automaticamente quando surgem problemas. Automação é um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade da interferência do homem. Esta presente em diversas atividades do homem, desde a medicina até a astronomia. A respeito da evolução das tecnologias empregadas na produção industrial, a classificação utilizada pode ser: 1ª Revolução Industrial: Metade do século XVIII até meados do século XIX, marcada pela utilização do carvão mineral, como fonte de energia em máquinas, locomotivas e na navegação a vapor. 2ª Revolução Industrial: Metade do século XIX até, aproximadamente, metade do século XX. Caracterizou pela utilização do petróleo e eletricidade como fontes de energia, motores a combustão, produção em série, indústria automobilística e indústria química. 3ª Revolução Industrial ou Revolução Técnico Científico Informacional: A partir da década de 60 até os dias atuais. Seus principais aspectos são: informatização, automação, produção JIT, globalização da economia e desemprego estrutural. O que é desemprego estrutural ou tecnológico? É o desemprego gerado pela eliminação de postos de trabalho, de forma definitiva, dos métodos de produção. Ele é causado essencialmente pela “reengenharia” ou “reestruturação” produtiva das empresas (visa a drástica redução da necessidade de mão-de-obra nos processos produtivos). Ele é muito diferente do desemprego “conjuntural” onde a falta de emprego é causada por um conjunto de fatores negativos e prejudiciais aos negócios. Infra estrutura industrial As indústrias se localizam em lugares que ofereçam condições favoráveis ao seu funcionamento, por isso, elas se distribuem de forma muito desigual pela superfície do planeta. Entre os fatores locacionais ou de infraestrutura industrial, podem-se citar: transporte, comunicação, matéria-prima, fonte de energia, mão-de-obra, mercado consumidor, disponibilidade de água e incentivos fiscais. Toyotismo Nos anos 50, relata Wood Jr. (1992), o engenheiro japonês Eiji Toyoda passou alguns meses em Detroit conhecendo a indústria automobilística americana. Sistema dirigido pela linha fordista de produção, onde o fluxo normal é produzir primeiro e vender depois quando já dispunham de grandes estoques. Nas últimas décadas a maioria das indústrias vem adotando o toyotismo como modelo empresarial. Essa estrutura industrial provocou uma verdadeira revolução no sistema de transportes de carga, além de trabalhar sem grandes estoques de matéria prima, (no limite da necessidade) e a produção ajustada à demanda do mercado consumidor (JIT), o sistema de transporte deve ser rápido, eficiente e seguro. Toyotismo Para conseguir competir então, nos grandes mercados, a Toyota precisaria modificar e simplificar o sistema da empresa americana Ford. Na procura de soluções para esse encaminhamento, Toyoda e seu especialista em produção Taichi Ohno, iniciaram um processo de desenvolvimento de mudanças na produção. Toyotismo Introduziram técnicas onde fosse possível alterar as máquinas rapidamente durante a produção, para ampliar a oferta e a variedade de produtos, pois para eles era onde se concentrava a maior fonte de lucro. Obtiveram excelentes resultados com essa idéia e ela passou a ser a essência do modelo japonês de produção. Toyotismo Toyoda ficou impressionado com as gigantescas fábricas, a quantidade de estoques, o tamanho dos espaços disponíveis nas fábricas e o alto número de funcionários. Para ele, naqueles moldes, seu país, arrasado por um período pós-guerra, não teria condições de desenvolver uma forma semelhante de produção. Toyotismo O espaço para armazenamento da produção era outro obstáculo para os japoneses, por isso, as mercadorias deveriam ter giro rápido, e a eliminação de estoques, ainda que parecesse impossível, estava nos projetos de Toyoda. A partir de então, regras criteriosas foram incorporadas gradativamente à produção, caracterizando o que passou chamar toyotismo, (ou Ohnismo, devido aos nomes Toyoda e Ohno). Toyotismo Partiram do princípio de que qualquer elemento que não agregasse valor ao produto, deveria ser eliminado, pois era considerado desperdício e classificaram o desperdício em sete tipos principais: tempo que se perdia para consertos ou refugo, produção maior do que o necessário, ou antes, do tempo necessário, operações desnecessárias no processo de manufatura, transporte, estoque, movimento humano e espera. Toyotismo A partir do princípio acima citado, planejou-se um modelo de produção composto por: automatização, just-intime, trabalho em equipe, flexibilização da mão-de-obra, gestão participativa, controle de qualidade. Tipos de Indústria Indústria extrativa: Aquela que extrai elementos da natureza utilizando recursos financeiros e técnicos modernos, podendo não transformar a matéria prima ou, então fazer uma transformação simples e rápida. Exemplos: Madeireiras, mineradora etc. Tipos de Indústria A indústria de transformação: é o tipo de indústria que transforma a matéria-prima em algum tipo de produto comercial já a ponto de ser consumido ou usado.