Câncer de bexiga

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Clínica Cirúrgica II Urologia
Câncer de bexiga
Prof. Cálide S. Gomes
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Câncer de bexiga
Epidemiologia
•Nos EUA, 4ª causa de Ca no homem e 8ª na
mulher
•Homem x Mulher 4:1
•A partir da 5ª década
Câncer de bexiga
Fatores de risco
•Tabagismo
•Exposição ocupacional:
–pintores; manufaturas de couro e roupas; trabalhadores
em salões de beleza, em limpadoras a seco
•Abuso no consumo de analgésicos
•Sondagem vesical prolongada
•Tratamento prévio com ciclofosfamida
•Radioterapia
Câncer de bexiga
Patologia
•Carcinoma de células transicionais (92%)
•Carcinoma epidermóide (6%)
•Adenocarcinoma (1%)
•CCT
–
–
–
papiloma
carcinoma “in situ”
tumores de baixo grau (I e II de Ash)
–
tumores de alto grau (III e IV de Ash)
Câncer de bexiga
Patologia
•80% são superficiais
•Metástases:
–linfonodos retroperitoneais (78%)
–fígado (38%)
–pulmão (36%)
–ossos (27%).
Câncer de bexiga
Estadiamento
Câncer de bexiga
Estadiamento
Linfonodos Regionais (N)
NX
Linfonodos não classificados
NO
Sem metástases em linfonodos
N1
Metástase  2 cm em um linfonodo
N2
Metástase única de 2 – 5 cm ou em vários linfonodos < 5 cm
N3
Metástases única ou múltiplas, > 5 cm
Câncer de bexiga
Estadiamento
Metástases à Distância (M)
MX
Metástases não classificadas
MO
Sem metástases à distância
M1
Metástases à distância presentes
Câncer de bexiga
Quadro clínico
•Hematúria indolor micro ou macro – 85%
•Sintomas miccionais irritativos -25%
•Dor lombar – obstrução ureteral
•Massa palpável no hipogástrio
•Sinais e sintomas de metástases
Câncer de bexiga
Diagnóstico
Tumor Primário
 Hematológicos: hemograma, creatinina
 Urina: EAS, citologia
Câncer de bexiga
Diagnóstico
Tumor Primário
 Ecografia do trato urinário
•Urografia excretora
•Cistoscopia e biópsia endoscópica
Câncer de bexiga
Diagnóstico
Tumor Primário
 Ecografia do trato urinário
•Urografia excretora
•Cistoscopia e biópsia endoscópica
Câncer de bexiga
Diagnóstico
Tumor Primário
 Ecografia do trato urinário
•Urografia excretora
•Cistoscopia e biópsia endoscópica
Câncer de bexiga
Diagnóstico
Metástases
Radiografia de tórax
•Tomografia ou ressonância de abdome
•Cintilografia óssea
Câncer de bexiga
Tratamento
Tumores Superficiais de Baixo Risco (Ta, NO, MO, Papilomas)
1. Tratamentos Básicos
 Ressecção transuretral
 Cistectomia parcial (tumor em divertículo)
2. Tratamentos Opcionais:
 Cistectomia total (tumores extensos, sem resposta ao tratamento tópico)
 Erradicação com laser (impossibilidade de estudo anátomo-patológico)
 Fulguração à céu aberto (lesões extensas)
Câncer de bexiga
Tratamento
Tumores Superficiais de Baixo Risco (Ta, NO, MO, Papilomas)
1. Tratamentos Básicos
 Ressecção transuretral
 Cistectomia parcial (tumor em divertículo)
Câncer de bexiga
Tratamento
Tumores Superficiais de Baixo Risco (Ta, NO, MO, Papilomas)
Câncer de bexiga
Tratamento
Tumores Superficiais de Alto Risco (T1, NO, MO, Alto Grau,
Diâmetro > 3 cm, Lesões Múltiplas, Lesões Recorrentes, Carcinoma
“in situ” Presente)
1. Tratamentos Básicos
 Ressecção transuretral seguida de BCG tópico (aplicações semanais,
8 – 10 vezes, depois 3 aplicações semanais no 6o , 12o , 18o , 24o ,30º
e 36o meses)
 Ressecção transuretral seguida de re-ressecção após 2–3 meses (sob
narcose, tumores extensos)
2. Tratamentos Opcionais
 Ressecção transuretral seguida de quimioterapia tópica (mitomicina-C,
adriamicina, tio–tepa)
 Cistectomia total (tumores muito extensos)
Câncer de bexiga
Tratamento
Carcinoma “in situ”
1. Tratamento Básico
 BCG tópico (aplicações semanais, 8 – 10 vezes, depois 3 aplicações
semanais no 3o ,6o ,12o ,18o ,24o ,30o e 36o meses)
2. Tratamentos Opcionais
 Quimioterapia tópica (Mitomicina-C, Adriamicina, Tio-Tepa)
 Cistectomia radical
Câncer de bexiga
Tratamento
Tumores Invasivos Profundos (T2 – T3a, No, MO) e
Tumores Invasivos com Extensão Peri-vesical (T3b – T4, No, MO)
•Cistectomia radical
•Radioterapia
•Quimioterapia
Obrigado !
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