O povo Judeu é originário do Oriente Médio, onde se localizam os lugares sagrados de sua religião. No início da era cristã, quando parte dessa região estava sob o domínio dos romanos, foram expulsos da Palestina e se dispersaram por vários países (DIÁSPORA) atingindo a Europa. Após longa ocupação romana, no séc.VII a Palestina foi ocupada por árabes, que ficaram conhecidos como Palestinos por habitarem esse território. Desde o Império Romano até 1948 os judeus não tinham um Estado, e moravam em quase todos os países da Europa, África e América. São de origem árabe. Ocuparam a região da Palestina posterior à Diáspara. Professam o Islamismo. O islamita (a palavra que dizer “submetida a um Deus”) acredita em Alá, o único deus. Alá pedia aos homens que rezassem cinco vezes por dia voltados para a cidade sagrada de Meca (Arábia Saudita). As verdades dessa religião foram escritas num livro chamado Corão, como a Bíblia cristã ou a Torá hebraica. Desprovidos de pátria durante 20 séculos, os judeus viram crescer no século XIX o movimento sionista, que lutava para constituir um Estado Judeu. Fatores que contribuíram para o movimento sionista: - Nacionalismo europeu - Queda do Império Britânico – pós 1ª Guerra. - “Apoio” britânico através da Declaração de Balfour.(1917) O governo de sua majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um Lar Nacional para o povo Judeu e enviará os melhores esforços para facilitar a realização desse objetivo ficando claramente entendido que não se fará nada possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas da Palestina e os direitos e a condição política desfrutadas pelos Judeus em quaisquer outros países. Aumento da Imigração Israelita, dirigida a partir de 1929 pela Agência Judaica (Instituição que coletava os recursos necessários para financiar a viagem e a instalação dos colonos judeus). Graças aos capitais dos judeus espalhados pelo mundo, a Palestina, até então pobre, assistiu a um desenvolvimento agrícola extraordinário. Em 1931, os Judeus já eram 174 mil, contra 780 mil Árabes. O Nazismo – cerca de 6 milhões de judeus foram mortos. Com a ascensão do nazismo na Alemanha, na década de 30, intensificou-se a saída dos judeus da Europa. Em 1947, a ONU dividiu o Território, então sob o mandato britânico, em 2 Estados: Israel e Palestina. O primeiro, para abrigar o povo judeu em êxodo(aproximadamente 600 mil pessoas, na época); o outro, para os árabes (cerca de 1,2 milhões de habitantes). Guerra de Independência de Israel (1948-1949) Cinco países árabes contra os Judeus: • Egito • Síria • Líbano • Iraque • Transjordânia (atual Jordânia) Religião: um elemento cultural de unificação e discórdia. O Oriente Médio é berço de três grandes religiões: ISLAMISMO, JUDAISMO, CRISTIANISMO Muro das lamentações – lugar sagrado para os Judeus Mesquita – lugar sagrado para os muçulmanos Mesquita de Omar Igreja em Jerusalém Em 1964 foi criada a OLP(Organização para Libertação da Palestina), com a finalidade de lutar pela criação de um Estado Palestino, que abrangeria toda a região. Em 1969 Yasser Arafat, assume a presidência da Organização Em 1993, palestinos e israelenses iniciaram um processo de paz que previa retirada gradual de Israel dos territórios em troca de reconhecimento palestino do Estado judeu. Israel passou a se retirar paulatinamente dos centros urbanos palestinos. Mas Israel seguiu expandindo suas colônias em Gaza e Cisjordânia, enquanto palestinos seguiram cometendo atentados. Maioria dos israelenses apóia cerca A maioria dos israelenses apóia a cerca que o governo está construindo com o objetivo anunciado de evitar a entrada em Israel de suicidas palestinos vindos da Cisjordânia, de acordo com uma pesquisa divulgada ontem. Publicada no diário israelense “Yediot Aharonot”, a pesquisa, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos, indica que 69% dos israelenses apóiam o projeto. Foram entrevistadas 590 pessoas para a pesquisa, que também mostra que o apoio ao primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, caiu de 59% para 51%. Bloqueios tolhem vida palestina Entre cada palestino e uma necessidade há um bloqueio. Desde o início da intifada, em setembro de 2000, Israel parece ter se tornado um lugar onde só conseguem entrar os terroristas. Para a esmagadora maioria da população que não pensa em martírio e bombas, mas em comida e trabalho, os postos de controle são um torniquete a estorvar o cotidiano. Há que se ter os documentos em ordem – não uma ordem muito lógica, mais uma que segue humor estável dos guardas de fronteira-, um rosto que não levante suspeitas e principalmente paciência para aguentar horas a fio sob o sol. Quase tudo que os palestinos precisam está em Israel. Dos mantimentos que não são produzidos nas hortas caseiras aos empregos que trazem preciosos shekels. Estima-se que hoje que mais de 70% dos palestinos estejam desempregados. Dados da Agência de Desenvolvimento Internacional do governo dos Estados Unidos mostram que hoje, depois de dois anos de instabilidade, uma em cada 10 crianças com menos de 5 anos sofre de subnutrição aguda, colocando Gaza ao lado da Nigéria e do Chade. No ano 2000, a proporção era de uma para 40. Uma pesquisa conduzida pelo Birô Palestino de Estatísticas mostra que em 65% dos 5.228 lares pesquisados durante abril, maio e junho havia dificuldade em encontrar alimento – 85% puseram a culpa nos bloqueios israelenses que apelidam de “nosso Muro de Berlim”.