CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO JUDEUS Hebreus; Abraão; Canaã (Palestina); 400 anos no Egito; Moisés e o êxodo; Israel e Judá; 70: destruição do templo de Jerusalém; 131: Diáspora. MUÇULMANOS Beduínos; Maomé e a criação de uma nova religião; Hégira; Xiitas/Sunitas/Kharijitas; A expansão. Palestinos; Árabes; Muçulmanos; Judeus; PALESTINA DEFINIÇÕES IMPORTANTES Sionismo: defesa de um Estado judaico; Irgun: (Organização Militar Nacional na Terra de Israel) 1931 OLP: (Organização para Libertação da Palestina)1964; Fatah: organização política e paramilitar criada junto com OLP (Yasser Arafat); Hamas: (Movimento de Resistência Islâmica) grupo paramilitar e partido político sunita palestino; Hezbollah: (Partido de Deus) milícia xiita sediada no Líbano. DEFINIÇÕES IMPORTANTES Al Qaeda: é uma organização fundamentalista islâmica internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visam disputar o poder geopolítico no oriente médio. – Estado Islâmico/ Daesh/ Isil/ Isis: Estado Islâmico é um grupo terrorista formado por jihadistas muçulmanos ultraconservadores, que são conhecidos por defenderem fundamentos radicais do islamismo. Também conhecido por ISIS (Islamic State of Iraq and ash-Sham) ou Daesh (transliteração do acrônimo árabe), o Estado Islâmico utiliza de táticas brutais contra todas as pessoas que não seguem a sharia (lei religiosa islâmica), como a crucificação, a decapitação e outros atos que provocam a indignação e o medo em todo o mundo. DEFINIÇÕES IMPORTANTES Boko Haram: é um grupo terrorista surgido na Nigéria que, muitas vezes, é denominado como “grupo radical islâmico”, pois as suas ações correspondem ao fundamentalismo religioso de combate à influência ocidental e de implantação radical da lei islâmica, a sharia. O nome Boko Haram significa “a educação não islâmica é pecado” ou “a educação ocidental é pecado” na língua Hausa, um idioma bastante falado no norte do território nigeriano. ETAPAS/ORIGENS 638: Conquista da Palestina pelos Árabes; 1897: congresso sionista na Suíça propõe a volta dos judeus à Palestina; 1914-1918: 1° GM- Inglaterra apóia revolta árabe contra domínio turco, faz acordos secretos com a França e compromete-se com judeus; 1918: Inglaterra assume controle da Palestina; 1936-1939: entrada de imigrantes judeus na Palestina/ Irgun comete ataques terroristas aos palestinos; 1939-1945: Judeus fogem do Holocausto; 1946: Irgum explode Hotel King Davis, em Jerusalém (sede do mandato britânico); 1947 Inglaterra decide encerrar seu mandato na Palestina, ONU propõe a divisão do território em dois países: 56,5% para os judeus e 43,5% para os árabes – não respeita a proporção de populações – 32% judeus/ 68% palestinos; 1948: Irgun e outros grupos de direita sionistas atacam aldeia palestina provocando pânico e a fuga de palestinos para o exílio; 1948 (14 de maio): Proclamação da fundação do Estado de Israel; 1948 (15 de maio): Início da 1° guerra ÁrabeIsraelense – Transjordânia (atual Jordânia), Egito e Síria, apoiados por libaneses e iraquianos invadem Israel, combates duram até 1949; 1949: Armistício consagra a vitória dos israelenses; 1956: 2° guerra Árabe-Israelense, presidente Nasser, do Egito, nacionaliza o canal de Suez; 1967 (junho): 3° guerra Árabe-Israelense (guerra dos 6 dias) disputa pelas águas do rio Jordão, vitória israelense e novo êxodo palestino; 1967 (novembro): ONU aprova a resolução 242 que propõe a retirada de Israel dos territórios ocupados – Israel mantém a ocupação; 1973: 4° guerra Árabe-Israelense (guerra do Yom Kippur); 1974: ONU reconhece o direito palestino à independência; 1975: guerra civil libanesa, no centro do conflito presença maciça de refugiados palestinos; 1977: o então ministro da agricultura Ariel Sharon incentiva implantação de colônias judaica na faixa de Gaza e Cisjordânia; 1977/78/79: Acordo de Camp David – Carter (EUA), Sadar (EG), Menahem (ISR) – Israel devolve a península do Sinal ao Egito; 1982: Israel invade o Líbano expulsando a OLP; 1987: 1° Intifada prolonga-se até 1993, começam em Gaza e propagam-se na Cisjordânia – mais de 1000 palestinos mortos pelas tropas israelenses; 1990: Com a abertura da URSS mais imigrantes judeus chegam à Israel; 1993: Paz de Oslo; 1994: Corrosão do tratado do ano passado; 2000: 2° Intifada; 2001: Ataques terroristas encabeçados pelo Hamas – Bush apóia Israel na luta “antiterrorismo; 2002: Exército israelense invade campo de refugiados – 52 palestinos mortos/ 23 israelenses; (...) 2006 (julho): em resposta ao sequestro de 2 soldados israelenses, as tropas de Israel invadem o Líbano – Israel perde... 2007 (fevereiro): Hamas e Fatah se unem em territórios palestinos; 2007 (junho): Hamas rompe o acordo e assume o controle na faixa de Gaza; 2008 (27 de dezembro – 16 de janeiro): para precaver-se de uma ameaça Hamas, Israel invade a faixa de Gaza deixando 1345 mortos (412 crianças) e 5300 feridos (1855 crianças), enquanto 14 israelenses morrem ( 6 atingidos por “fogo amigo”, 4 civis) 2011: É o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida. (Países envolvidos Egito, Tunísia, Líbia, Síria, Iêmem e Barein.) Ditaduras derrubadas: A onde de protestos e revoltas já provocou a queda de quatro governantes na região. Enquanto os ditadores da Tunísia e do Egito deixaram o poder sem oferecer grande resistência, Muammar Kadafi, da Líbia, foi morto por uma rebelião interna com ação militar decisiva da Otan. No Iêmen, o presidente Saleh resistiu às manifestações por vários meses, até transferir o poder a um governo provisório. A Síria foi o único país que até agora (12/03/2012) não conseguiu derrubar o governo do ditador Bashar al-Assad. Transição para as novas democracias Tunísia e Egito realizaram eleições em 2011, vencidas por partidos islâmicos moderados. A Tunísia é apontada como o país com as melhores chances de adotar com sucesso um regime democrático. No Egito, os militares comandam o conturbado processo de transição, e a população pede a sua saída imediata do poder. Geopolítica árabe Os Estados Unidos eram aliados de ditaduras árabes, buscando garantir interesses geopolíticos e econômicos na região, que abriga as maiores reservas de petróleo do planeta. A Primavera Árabe põe em cheque a política externa de Washington para a região. A Liga Árabe, liderada pela Arábia Saudita e pelo Catar, assume um papel de destaque na mediação das crises e dos conflitos provocados pela Primavera Árabe. (...) CONSIDERAÇÕES FINAIS Política ou Religião? Culpados? Impunes? Soluções? Continuação?