Slide 1 - GOLD Brasil

Propaganda
G lobal Initiative for Chronic
O bstructive
L ung
D isease
GOLD - Estruturação
GOLD Comitê Executivo
Sonia Buist, MD – Chair
Roberto Rodriguez-Roisin, MD – Co-Chair
Comitê ciêntifico
Disseminação/Implementação
Grupo de Trabalho
Klaus Rabe, MD, PhD - Chair
Christine Jenkins, MD - Chair
GOLD Líderes Nacionais - GNL
GOLD Comitê Executivo
S. Buist, Chair, US
A. Anzueto, US ATS
P. Calverley, UK
T. DeGuia, Philippines
Y. Fukuchi, Japan APSR
C. Jenkins, Australia
J. Kiley, US NHLBI
A. Kocabas, Turkey
N. Khaltaev, Switzerland WHO
M. Lopez, Uruguay ALAT
E. Nizankowska, Poland
K. Rabe, Netherlands
R. Rodriguez-Roisin, Spain
T. van der Molen, Netherlands
C. Van Weel, Netherlands WONCA
GOLD Comitê Ciêntifico
K. Rabe, Chair
A. Agusti,
A. Anzueto
P. Barnes
S. Buist
P. Calverley
M. Decramer
Y. Fukuchi
P. Jones
R. Rodriguez-Roisin
J. Vestbo
J. Zielinski
GOLD Comitê Científico Brasil
2006
José Jardim,
Coordenador
Alberto Cukier
Aquiles Camelier
Fernanda C. Rosa
Fernando Lundgren
Júlio A. Oliveira
Descrição dos Níveis de Evidência
Evidência
Categoria
A
Fontes de Evidência
Estudos Randomizados
controlados (RCTs). Grande
número de dados
B
Estudos Randomizados
controlados (RCTs). Limitado
número de dados
C
Estudos não Randomizados
Estudos. Observationais
D
Opinião dos participantes
Slovenia
Germany
Australia Brasil
Ireland
Saudi Arabia
Bangladesh
Yugoslavia
Croatia
Canada
Austria
Taiwan ROC
United States
Portugal
Thailand
Malta
Norway
Greece
Moldova
China
Syria
South Africa
United Kingdom
Hong Kong ROC
Italy
New Zealand
Nepal Chile Israel
Argentina
Mexico
Pakistan Russia
United Arab Emirates
Peru
Japan
Korea Líderes Nationais GOLD
Netherlands
Egypt
Venezuela
Switzerland India
Georgia
France
Macedonia
Iceland
Denmark
Turkey Czech
Belgium
Slovakia
Republic
Singapore
Spain
Ukraine
Columbia
Romania
Uruguay
Sweden
Vietnam
Kyrgyzstan
Albania
Poland
Sites do GOLD
http://www.goldcopd.org
http://www.golddpoc.com.br
G lobal Initiative for Chronic
O bstructive
L ung
D isease
GOLD Objetivos
Aumentar conhecimento da DPOC entre
profissionais de saúde, autoridades de
saúde e público em geral.

Melhorar diagnóstico, tratamento e
prevenção da DPOC.


Estimular pesquisa em DPOC.
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Patofisiologia
Tratamento
Considerações Praticas
Definição da DPOC



DPOC é uma doença prevenível e tratável com alguns
efeitos sistêmicos significantes que podem contribuir para a
gravidade da doença em cada paciente.
O componente pulmonar é caracterizado por limitação do
fluxo aéreo que não é totalmente reversível.
A limitação do fluxo aéreo é usualmente progressiva e
associada com uma resposta inflamatória anormal do
pulmão a partículas ou gases tóxicos.
Classificação da Gravidade da
DPOC por Espirometria
Estágio I: Leve
VEF1/CVF < 0.70
VEF1 > 80% predito
Estágio II: Moderado
VEF1/CVF < 0.70
50% < VEF1 < 80% predito
Estágio III: Grave
VEF1/CVF< 0.70
30% < VEF1 < 50% predito
Estágio IV: Muito Grave
FEV1/CVF< 0.70
VEF1< 30% predito ou
VEF1 < 50% predito +
Insuficiência respiratória crônica
“Em Risco” para DPOC



DPOC apresenta quatro estágios de gravidade classificada por
espirometria.
O quinto estágio -- Estágio 0: Em Risco – que apareceu no
documento de 2001, não é mais considerado um estágio da DPOC,
não existe evidência que indivíduos que se encontram nos critérios
de “Em Risco” (tosse crônica e produção de secreção, normal
espirometria) iriam progredir para o Estagio I: DPOC Leve.
A mensagem pública que tosse crônica e secreção não são normais,
permanece importante – sua presença deve desencadear a pesquisa
da causa do sintoma.
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Patofisiologia
Tratamento
Considerações Práticas
Impacto da DPOC: Pontos Chaves
 DPOC é uma das principais causas de morbidade e
mortalidade em todo o mundo, resulta em um alto custo social
e econômico, que permanece em elevação
 A prevalência, morbidade, e mortalidade da DPOC, apresenta
variações entre países e em diferentes grupos do mesmo país.
 As projeções de prevalência da DPOC mostram um aumento
nas próximas décadas devido a contínua exposição aos fatores
de risco e ao envelhecimento da população mundial.
Impacto da DPOC : Prevalência
 A variação da fonte de dados pode afetar as estimativas de
prevalência da DPOC, exemplos: métodos de amostragem,
valores de resposta e qualidade da espirometria.
 Novos dados trazem evidências que a prevalência do
Estágio I : DPOC leve é alta em:
- fumantes e ex-fumantes
- adultos maiores de 40 anos de idade
- homens
Prevalência da DPOC na América Latina
2006
%
35
A prevalência de
VEF1/CVF< 0,70
pós-broncodilatador
aumenta com a
idade em 5 cidades
Latino Americanas.
30
25
São Paulo
Santiago Chile
Cidade do México
Montevideo
Caracas
20
15
10
5
0
40-49
50-59
Faixa de Idade
60 ou > 60
Fonte : Menezes AM et al. Lancet 2005
Prevalência de DPOC
na Grande São Paulo
Prevalência de DPOC
50
40
30
15,8%
14,3%
11,3%
6,0%
( 13,5- 18,10)
( 12,0- 16,4)
( 9,3- 13,3)
( 4,5 - 7,5)
20
(IC95%)
10
0
Relação fixa
ERS
ATS 94
GOLD
VEF1/CVF < 0,70
Menezes A, Peres P, Jardim J et al Lancet 2005
Menezes A, Jardim J et al. Cad Saude Pub Rio Jan 2005
Prevalência de DPOC
na Grande São Paulo
18
16
15,8
14,3
Relação fixa: VEF1/CVF < 70 - IC 95% ( 13,5- 18,10)
14
12
ERS - IC 95% ( 12 - 16,4)
11,3
ATS 94 - IC 95% ( 13,5- 18,10)
10
GOLD: VEF1/CVF < 70% e VEF1< 80% - IC 95% ( 13,5- 18,10)
8
6
6
4
2
0
%
Menezes A, Peres P, Jardim J et al Lancet 2005
Menezes A, Jardim J et al. Cad Saude Pub Rio Jan 2005
Causas de morte no Brasil
2004
Posição
Condição
1ª
Cardíacas (175.165)
2ª
Câncer
3ª
A.V.Encef. (87.742)
4ª
Causas externas (44.565)
5ª
6ª
Diabetes
DPOC
(129.800)
(38.066)
(35.478 )
datasus.gov.br
Prevalência de DPOC e
distribuição da amostra
VEF1/CVF < 0,7
GOLD (II-IV)
Sexo
Homens
18 %
6,8%
Mulheres
14%
5,4%
40-49
8,4%
2,9%
50-59
16,2%
6,8%
60-94
25,7%
9,6%
918
918
Idade ( anos)
Total
Menezes et al Cad Saude Pub Rio Jan, 2005
Prevalência de DPOC e
distribuição da amostra
VEF1/CVF < 0,70
• Representa 12% dos não
tabagistas (Coultas. Am J Respir Crit
Tabagismo
Total
GOLD
em curso
Care Med 2001; 164: 372-7)
21,9%
8,4%
• Celli (NHANES III): 23 %
ex-tabagista
15,5%
7,0%
não tabagista
12,5%
3,9%
918
918
Menezes et al Cad Saude Pub Rio Jan, 2005
Estadiamento da DPOC
Estadiamento
N (%)
Estádio I (Leve)
90 (62,5)
Estádio II (Moderado)
43 (29,9)
Estádio III (Grave)
9 (6,2)
7,6%
Estádio IV (Muito grave)
2 (1,4)
Impacto da DPOC: Mortalidade
 A DPOC é uma das principais causas de mortalidade
mundial, e se projeta um aumento nas próximas décadas.
 A mortalidade da DPOC apresenta uma evolução que
geralmente segue a do tabagismo de décadas anteriores.
 No Canadá e USA, a mortalidade por DPOC em homens e
mulheres está aumentando.
 O número de mortes por DPOC nos USA em 2000 foi
maior entre as mulheres.
Mudança em percentual das taxas de
mortalidade ajustadas a idade – USA ,
1965-1998
Relacionadas as taxas de 1965
3.0
3.0
2.5
2.5
Doença
coronariana
AVC
2.0
2.0
Outras
doenças
cardiovasculares
DPOC
Outras
causas
1.5
1.5
1.0
1.0
0.5
0.5
0.0 0
–59%
–64%
–35%
+163%
–7%
1965 - 1998
1965 - 1998
1965 - 1998
1965 - 1998
1965 - 1998
Source: NHLBI/NIH/DHHS
Das seis primeiras
causas de morte
nos Estados Unidos
da América, apenas
a DPOC vem se
elevando desde
1970
Source: Jemal A. et al. JAMA 2005
Número Mortes x 1000
DPOC Mortalidade por gênero - USA,
1980-2000
70
60
Homem
50
40
Mulher
30
20
10
0
1980
1985
1990
1995
2000
Source: US Centers for Disease Control and Prevention, 2002
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Patofisiologia
Tratamento
Considerações Práticas
Fatores de Risco para DPOC
• Genética
• Exposição a partículas
●Fumaça de cigarro
●Poeira ocupacional, orgânica
e inorgânica
●Poluição aérea intradomiciliar
aquecimento e fogão por
biomassa em moradias com
pobre ventilação
●Poluição ambiental
•Desenvolvimento e crescimento
pulmonar
•Stress Oxidativo
•Gênero
•Idade
•Infecções Respiratórias
•Condição Socioeconômica
•Nutrição
•Co-morbidades
Fatores de Risco para DPOC
Fumaça de Cigarro
Pó e gases ocupacional
Tabagismo passivo
Nutrição
Infecções
Condição
Socioeconômica
Poluição ambiental
Envelhecimento Populacional
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Patofisiologia
Tratamento
Considerações Práticas
INFLAMAÇÃO NA DPOC
Doença das pequenas
vias aéreas
Inflamação das vias aéreas
Remodelamento das vias
aéreas
Destruição
do parênquima
Ruptura das ligações alveolares
Redução do recolhimento elástico
LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO
Patogênese da DPOC
Fumaça de cigarro
Fumaça de Biomassa
Gases Particulados
Fatores individuais
Amplificação dos mecanismos
Anti-oxidantes
INFLAMAÇÃO DO PULMÃO
Stress oxidativo
Anti-proteinases
Proteinases
Mecanismos
de reparo
Patologia da DPOC
Source: Peter J. Barnes, MD
Modificações do Parênquima Pulmonar na
DPOC
Destruição da parede alveolar
Perda da elasticidade
Destruição do leito capilar
↑ Células inflamatórias
macrófagos, CD8+ linfócito
Source: Peter J. Barnes, MD
Hipertensão Pulmonar na DPOC
Hipóxia crônica
Vasoconstricção pulmonar
Muscularização
Hipertensão pulmonar
Hiperplasia da Intima
Fibrose
Obliteração vascular
Cor pulmonale
Edema
Morte
Source: Peter J. Barnes, MD
DPOC
ASMA
Fumaça de cigarro
Alérgenos
Células
epitélio
CD4+ cell
(Th2)
Mastócitos
Eosinófilos
Broncoconstrição
Hiperresponsividade
Reversível
Alv macrófago
CD8+ cell
(Tc1)
Ep cells
Neutrófilos
Redução calibre pequenas
vias e Destruição alveolar
Limitação do fluxo aéreo
Irreversível
Source: Peter J. Barnes, MD
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Patofisiologia
Tratamento
Considerações Práticas
Componentes do Tratamento da DPOC
1.
Avaliação e acompanhamento
da doença
2.
Redução dos fatores de risco
3.
Tratamento na DPOC estável
4.

Educação

Farmacológica

Não- farmacológica
Conduta nas exacerbações
Objetivos do Tratamento da DPOC
ENFÂSE VARIA DE ACORDO COM A GRAVIDADE
•
•
•
•
•
•
•
Alívio dos sintomas
Prevenir a progressão da doença
Melhorar tolerância ao exercício
Melhorar estado de saúde
Prevenir e tratar complicações
Prevenir e tratar exacerbações
Reduzir mortalidade
Componentes do Tratamento da DPOC
1.
Avaliação e acompanhamento
da doença
2.
Redução dos fatores de risco
3.
Tratamento na DPOC estável
4.

Educação

Farmacológica

Não- farmacológica
Conduta nas exacerbações
Avaliação e acompanhamento da DPOC:
Pontos chaves
 O diagnóstico clínico de DPOC deve ser considerado em todo
paciente que apresente, dispnéia, tose crônica ou produção de
secreção, com história de exposição a fatores de risco para DPOC.
 A confirmação do diagnóstico deve ser efetuada por
espirometria. O encontro da relação de VEF1/CVF < 0,70 pós
broncodilatador confirma a presença de limitação do fluxo aéreo
que não é totalmente reversível
 A presença de Co-morbidades é comum na DPOC, e devem
ser identificadas
Diagnóstico da DPOC
EXPOSIÇÃO A FATORES
DE RISCO
SINTOMAS
Tosse
Tabagismo
Ocupação
Expectoração
Poluição extra e
intradomiciliar
Dispnéia

ESPIROMETRIA
Avaliação e acompanhamento da DPOC:
Espirometria
 A realização da Espirometria deve ocorrer após dose
adequada de um broncodilatador de curta ação para
reduzir a variabilidade.
 A relação pós-broncodilatador VEF1/CVF < 0.70
confirma a presença de limitação não totalmente
reversível do fluxo aéreo.
 Quando possível os valores devem ser comparados
aos valores limites para a idade, reduzindo o falso
diagnóstico de DPOC no idoso.
Espirometria: Normal e
Pacientes com DPOC
VEF1
CVF
VEF1/CVF
DPOC
DPOC
Diagnóstico Diferencial:
DPOC e Asma
DPOC
• Início em adulto
•
Sintomas progridem
lentamente
• Longa história de tabagismo
• Dispnéia durante exercício
• Limitação ao fluxo aéreo
irreversível
ASMA
• Início precoce na juventude
(frequentemente em criança)
• Sintomas variam a cada dia
• Sintomas ocorrem a noite e pela
manhã
• Alergia, rinites, ou eczema também
presentes
• Historia Familiar de asma
• Limitação ao fluxo aéreo reversível
DPOC e Comorbidades
Pacientes com DPOC apresentam risco
aumentado para:
•
•
•
Infarto do miocárdio, angina
Osteoporose
Infecções respiratórias
•
Depressão
Diabetes
•
Câncer de Pulmão
•
DPOC e Comorbidades
A DPOC apresenta efeitos sistêmicos
significantes incluindo:
•
Perda de peso
•
Alterações nutricionais
•
Disfunção do músculo esquelético
Componentes do Tratamento da DPOC
Avaliação e acompanhamento da
1.
doença
2.
Redução dos fatores de risco
3.
Tratamento na DPOC estável
4.

Educação

Farmacológica

Não- farmacológica
Conduta nas exacerbações
Redução dos Fatores de Risco: Pontos
chaves
 Suspensão total da exposição pessoal a fumaça de
cigarro, poeiras e gases ocupacionais, poluição intra e
extra-domiciliar são objetivos importantes para
prevenir e reduzir a progressão da DPOC
 Parar de fumar é a mais simples e mais efetiva custo efetiva – intervenção em reduzir o risco de
desenvolver a DPOC e reduzir a sua progressão
(Evidência A).
Estratégias breves para ajuda a
pacientes que queiram parar de fumar

ARGÜA
 Identifique sistematicamente todos os fumantes a cada visita

ACONSELHE
 Aconselhe firmemente todos os fumantes a abandonarem o vício

AVALIE
 Avalie um período para o paciente iniciar a cessação do cigarro

AUXILIE
 Ajude o paciente a parar de fumar

ACOMPANHE
 Esquematize o acompanhamento
Redução dos fatores de risco: Cessação do
tabagismo
 O Aconselhamento por médicos ou profissionais de saúde,
aumenta significantemente as taxas de sucesso de parar
de fumar, do que quando o paciente toma a iniciativa.
Mesmo um período curto (3-minutos) de aconselhamento
a um tabagista resulta em sucesso de 5-10%.
 Vários medicamentos contra o tabagismo existem e
devem ser utilizados quando apenas o aconselhamento
não é o suficiente em ajudar a cessação do tabagismo.
Reduce Risk Factors: Indoor/Outdoor Air
Pollution
 Reduzir o risco da poluição intra e extra domiciliar é
possível, e requer combinação de políticas públicas e
ações protetoras realizadas individualmente por cada
paciente.
 Reduzir a exposição a fumaça de biomassa,
particularmente entre crianças e mulheres, é um objetivo
importante na redução da prevalência mundial da DPOC.
Componentes do Tratamento da DPOC
Avaliação e acompanhamento da
1.
doença
2.
Redução dos fatores de risco
3.
Tratamento na DPOC estável
4.

Educação

Farmacológica

Não- farmacológica
Conduta nas exacerbações
Tratamento da DPOC estável: Pontos
chaves:
 O tratamento da DPOC estável deve ser individualizado e ter em foco
a redução dos sintomas e melhora da qualidade de vida.

Nos pacientes com DPOC, a educação em saúde, tem uma grande
importância na cessação do tabagismo (Evidência A) e ajuda na
capacidade de entender a doença, melhorando a relação com a
DPOC e o estado de saúde.

Nenhuma das medicações para DPOC mostrou modificar o declínio a
longo prazo da função pulmonar que é o marcador principal desta
doença (Evidência A). O tratamento medicamentoso é usado para
reduzir os sintomas e as complicações da DPOC.
Tratamento da DPOC estável
Farmacoterapia: Broncodilatores

Os Broncodilatores são as medicações centrais no tratamento
sintomático da DPOC (Evidência A). São utilizados em forma
regular para prevenir ou reduzir sintomas e exacerbações, ou
quando necessário ao aparecerem os sintomas.
 Os principais broncodilatadores são os ß2-agonistas,
anticolinérgicos, e metilxantinas usados isoladamente ou em
combinação (Evidência A).
 O tratamento regular com broncodilatador de ação
prolongada ( anticolinérgicos ou ß2-agonistas ) é mais
efetivo e prático para o paciente, do que o uso de
broncodilatadores de curta ação (Evidência A).
Tratamento da DPOC estável
Farmacoterapia: Corticóides

O uso regular de corticóides inalatórios associado ao
broncodilatador é indicado em pacientes com um VEF1<
50% predito (Estágio III: DPOC grave e Estágio IV: DPOC
muito grave e exacerbações repetidas (Evidência A).

A combinação de corticóide inalado e broncodilatador é
mas efetivo que o uso separado de cada componente
(Evidência A).
Tratamento da DPOC estável
Farmacoterapia: Corticóides
 A relação entre dose/resposta e da segurança a
longo prazo do uso dos corticóides inalados ainda
é desconhecida.
 Uso crônico de corticóides sistêmicos deve ser
evitado, a relação risco/benefício é sempre
desfavorável (Evidência A).
Tratamento da DPOC estável
Farmacoterapia: Vacinas
 Em pacientes com DPOC vacinas anti-influenza
podem reduzir exacerbações graves (Evidência A).
 Vacina anto-pneumocócica é recomendada para
pacientes com DPOC e mais de 65 anos, e para
pacientes de menos de 65 anos com VEF1 < 40%
predito (Evidência B).
Tratamento da DPOC estável
Todos os estágios de gravidade

Evitar fatores de risco
- cessação do tabagismo
- redução da poluição domiciliar
- redução da exposição ocupacional

Vacinação anti-Influenza
Tratamento em cada estágio da DPOC
I: Leve
II: Moderada
III: Grave
IV: Muito Grave
 VEF1/CVF < 70%
 VEF1/CVF < 70%
 VEF1 > 80% predito
 VEF1/CVF < 70%
 50% < VEF1 < 80%
predito
 VEF1/CVF < 70%
 30% < VEF1 < 50%
predito
 VEF1 < 30% predito
ou VEF1 < 50% predito
+falência respiratória
crônica
Redução dos fatores de risco; vacinação anti-influenza
Adicione broncodilatador de curta ação (quando necessário)
Adicione tratamento regular com um ou mais broncodilatadores de
longa ação(quando necessário); reabilitação
Adicione corticóides inalados se ocorrer
repetidas exacerbações
Adicione oxigenoterapia
se falência respiratoria
crônica. Considerar
tratamento cirúrgico
Tratamento da DPOC Estável
Outros Tratamentos Farmacológicos
2006
 Antibióticos: Só usados para tratar exacerbações
infecciosas de DPOC
 Agentes antioxidantes : Não há efeito da n-
acetilcisteína na freqüência de exacerbações,
exceto nos pacientes não tratados com corticóides
inalados
 Agentes mucolíticos, antitussígenos,
vasodilatadores: Não recomendados na DPOC
estável
Tratamento da DPOC Estável
Tratamentos Não-Farmacológicos
2006

Reabilitação: Todos pacientes com DPOC se
beneficiam com programas de treinamento de
exercícios, melhorando em respeito tanto à tolerância
ao exercício quanto aos sintomas de dispnéia e fadiga
(Evidência A).

Oxigenoterapia: A administração à longo prazo de
oxigênio (> 15 horas por dia) aos pacientes com
insuficiência respiratória crônica mostrou que aumenta
a sobrevida (Evidência A).
Componentes do Tratamento da DPOC
2006
1.
Avaliação e acompanhamento da
doença
2.
Redução dos fatores de risco
3.
Tratamento na DPOC estável
4.

Educação

Farmacológico

Não- farmacológico
Conduta nas exacerbações
Conduta nas Exacerbações da DPOC
Pontos Chaves
2006
Exacerbação da DPOC é definida como:
“Um evento no curso natural da doença
caracterizado por uma alteração na dispnéia,
tosse e/ou escarro basal do paciente que está
além da variação normal do dia-a-dia, que é de
inicio agudo, e pode necessitar uma alteração na
medicação regular em um paciente com DPOC.”
Conduta nas Exacerbações da DPOC
Pontos Chaves
2006

As causas mais comuns de exacerbações são infecções
da árvore traqueobrônquica e poluição do ar, mas um terço
das causas de exacerbações graves não são identificáveis
(Evidência B).

Pacientes com DPOC com exacerbação com sinais
clínicos de infecção das vias aéreas (ex. aumento da
purulência do escarro) podem se beneficiar com o uso de
antibiótico (Evidência B).
Conduta nas Exacerbações da DPOC
Pontos Chaves
2006
 Broncodilatadores inalados (particularmente ß2-
agonistas inalados com ou sem anticolinérgico) e
corticóides orais são tratamentos efetivos nas
exacerbações da DPOC (Evidência A).
Conduta nas Exacerbações da DPOC
Pontos Chaves
2006
 Ventilação mecânica não invasiva nas exacerbações melhora a
acidose respiratória, aumenta o pH, diminui a necessidaade de
intubação endotraqueal e reduz PaCO2, freqüencia respiratória,
gravidade da dispnéia, tempo de internação hospitalar e
mortalidade (Evidência A).
 Medicações e educação ajudam a prevenir exacerbações
futuras e devem ser consideradas como parte do seguimento,
uma vez que exacerbaçõess afetam a qualidade de vida e
prognóstico dos pacientes com DPOC.
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC
2006






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Fisiopatologia
Tratamento
Considerações Práticas
Traduzindo as Diretrizes para o Atendimento
Primário
2006


Pontos Chaves
É urgentemente necessária melhor disseminação das
diretrizes da DPOC e sua efetiva implementação em uma
variedade de grupos de cuidados à saúde.
Em muitos países, os clínicos gerais é que tratam a
grande maioria dos pacientes com DPOC e eles poderiam
estar ativamente envolvidos nas campanhas de saúde
pública e nas mensagens sobre a redução à exposição
aos fatores de risco tanto para os pacientes quanto para
o público.
Traduzindo as Diretrizes para o Atendimento
Primário
2006


Pontos Chaves
Confirmação espirométrica é um componente chave no
diagnóstico da DPOC e o atendimento primário à saúde
deveria ter acesso à espirometria de alta qualidade.
Pacientes mais velhos freqüentemente tem múltiplas
condições crônicas de saúde. Comorbidades podem
aumentar o impacto da DPOC sobre o estado de saúde
do paciente, e podem complicar a conduta da DPOC.
2006
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC
Resumo






Definição, Classificação
Impacto da DPOC
Fatores de Risco
Patogênese, Patologia,
Fisiopatologia
Tratamento
Considerações Práticas
2006
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC
Resumo
 A prevalência de DPOC está aumentando em
muitos países do mundo.
 A DPOC é tratável e prevenível.
 O programa GOLD oferece uma estratégia
para identificar e tratar pacientes de acordo
com as melhores medicações disponíveis.
2006
Estratégia Global para Diagnóstico,
Tratamento e Prevenção da DPOC
Resumo
 DPOC pode ser prevenida evitando-se fatores de
risco, sendo o mais importante fumar cigarro.
 Pacientes com DPOC tem múltiplas outras
condições (comorbidades) que devem ser
levadas em consideração.
 GOLD desenvolveu uma rede global para
conscientização da DPOC e disseminar
informação sobre diagnóstico e tratamento.
Saudi Arabia
Bangladesh
Slovenia
Germany
Ireland
Yugoslavia
Australia
Croatia
Brasil Canada
Austria
Taiwan ROC
United States
Portugal
Thailand
Malta
Norway
Greece
Moldova
China
Syria
South Africa
United Kingdom
Hong Kong ROC
Italy
New Zealand
Nepal Chile Israel
Argentina
Mexico
Pakistan Russia
United Arab Emirates
Peru
Japan
Korea Líderes Nationais GOLD
Netherlands
Egypt
Venezuela
Switzerland India
Georgia
France
Macedonia
Iceland
Denmark
Turkey Czech
Belgium
Slovakia
Republic
Singapore
Spain
Ukraine
Columbia
Romania
Uruguay
Sweden
Vietnam
Kyrgyzstan
Albania
Poland
Dia Mundial da DPOC
14 Novembro 2007
Raising COPD Awareness Worldwide
Elevando a conscientização da DPOC no mundo
Sites do GOLD
http://www.goldcopd.org
http://www.golddpoc.com.br
Slides Adicionais com Notas Preparadas por:
Professor Peter J. Barnes, Md
National Heart And Lung Institute
London, England
Changes in Large Airways of COPD Patients
Mucus hypersecretion
Neutrophils in sputum
Squamous metaplasia of epithelium
No basement membrane thickening
Goblet cell
hyperplasia
↑ Macrophages
↑ CD8+ lymphocytes
Mucus gland hyperplasia
Little increase in
airway smooth muscle
Source: Peter J. Barnes, MD
Changes in Small Airways in COPD Patients
Inflammatory exudate in lumen
Disrupted alveolar attachments
Thickened wall with inflammatory cells
- macrophages, CD8+ cells, fibroblasts
Peribronchial fibrosis
Lymphoid follicle
Source: Peter J. Barnes, MD
Changes in the Lung Parenchyma in COPD Patients
Alveolar wall destruction
Loss of elasticity
Destruction of pulmonary
capillary bed
↑ Inflammatory cells
macrophages, CD8+ lymphocytes
Source: Peter J. Barnes, MD
Changes in Pulmonary Arteries in COPD Patients
Endothelial dysfunction
Intimal hyperplasia
Smooth muscle hyperplasia
↑ Inflammatory cells
(macrophages, CD8+ lymphocytes)
Source: Peter J. Barnes, MD
Pathogenesis of COPD
Cigarette smoke
Biomass particles
Particulates
Host factors
Amplifying mechanisms
LUNG INFLAMMATION
Anti-oxidants
Anti-proteinases
Oxidative
stress
Proteinases
Repair
mechanisms
COPD PATHOLOGY
Source: Peter J. Barnes, MD
Inflammatory Cells Involved in COPD
Cigarette smoke
(and other irritants)
Epithelial
cells
Alveolar macrophage
Chemotactic factors
Fibroblast
CD8+
lymphocyte
Neutrophil
PROTEASES
Fibrosis
Alveolar wall destruction
(Obstructive
(Emphysema)
bronchiolitis)
Monocyte
Neutrophil elastase
Cathepsins
MMPs
Mucus hypersecretion
Source: Peter J. Barnes, MD
Oxidative Stress in COPD
Macrophage
Neutrophil
Anti-proteases
SLPI 1-AT
NF-B
Proteolysis
↓ HDAC2
↑Inflammation
Steroid
resistance
IL-8
O2-, H202
OH., ONOO-
Isoprostanes
Plasma leak
TNF-
Neutrophil
recruitment
Bronchoconstriction
 Mucus secretion
Source: Peter J. Barnes, MD
Differences in Inflammation and its Consequences: Asthma and COPD
COPD
ASTHMA
Cigarette smoke
Allergens
Ep cells
CD4+ cell
(Th2)
Mast cell
Eosinophil
Bronchoconstriction
AHR
Alv macrophage
CD8+ cell
(Tc1)
Neutrophil
Small airway narrowing
Alveolar destruction
Airflow Limitation
Reversible
Ep cells
Irreversible
Source: Peter J. Barnes, MD
Normal
Inspiration
Air Trapping in COPD
Mild/moderate
COPD
Severe
COPD
small
airway
alveolar attachments
loss of elasticity
loss of alveolar attachments
Expiration
closure
↓ Health
status
Dyspnea
↓ Exercise capacity
Air trapping
Hyperinflation
Source: Peter J. Barnes, MD
Pulmonary Hypertension in COPD
Chronic hypoxia
Pulmonary vasoconstriction
Muscularization
Pulmonary hypertension
Intimal
hyperplasia
Fibrosis
Cor pulmonale
Obliteration
Edema
Death
Source: Peter J. Barnes, MD
Inflammation in COPD Exacerbations
Bacteria
Viruses
Non-infective
Pollutants
Macrophages
Epithelial cells
TNF-
IL-8
IL-6
Neutrophils
Oxidative stress
Source: Peter J. Barnes, MD
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