PRODUÇÕES BRASILEIRAS Diminuição dos filmes importados O objetivo do reajuste da taxa da contribuição para Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine), era frear a importação de obras publicitárias importadas e a aumentar a produção nacional. Um ano após a vigência, os números mostram que o que era visado foi alcançado mas o insignificante desempenho da economia em 2012 comprometeu o incremento da demanda doméstica. Produções no exterior As produções nacionais filmadas fora do Brasil aumentaram bastante, isto se deve ao alto custo para se filmar aqui. A boa notícia é que diversos anunciantes passaram a produzir no país obras de pequeno e médio porte, que antes entravam prontas pagando apenas a hoje extinta taxa de adaptação de obras importadas. A Associação Brasileira de Anunciantes (ABA), protestou contra as mudanças na Condecine, rompendo relações com a Apro, agravadas pela recente crise por conta de divergência na questão das taxas de direitos autorais para envio de filmes digitais. Regulamentação de tarifas na locação do RJ O Rio de Janeiro sempre foi a cidade brasileira mais desejada pelos produtores, por isso se tornou tão cara a locação da cidade. Segundo alguns produtores, as taxas variam entre R$20 mil e R$ 100 mil. No caso dos estrangeiros, as taxas aumentam, ainda mais se forem superproduções cinematográficas. Das 72 produtoras internacionais lideradas ou com participação de produtoras brasileiras, 80% contaram com locações no RJ, seguida de SP com 38%. A maioria dessas produções tiveram produtoras brasileiras como protagonistas. A falta atual de critério não é culpa exclusiva da prefeitura, por exemplo, para se filmar no Cristo Redentor precisa-se do aval da Arquidiocese do RJ, que avalia o conteúdo da obra antes de conceder a permissão. O secretário municipal da cultura do RJ, Sérgio Sá Leitão, reconhece que o problema existe e já se comprometeu com a Apro a estabelecer normas e uma tabela de preços para as principais locações de responsabilidade do município. O primeiro local com preço estabelecido é o recém-inaugurado Museu de Arte do Rio (Mar), que terá diária de R$50 mil. Locação em SP Por mais que a locação em SP seja mais barata, há dificuldades com a prefeitura em viabilizar a liberação de um certo local para filmagem. “Ao contrário do que acontece em todo o mundo, onde prefeitos querem, que suas cidades apareçam, as cidades brasileiras criam obstáculos para filmagens e cobram taxas exorbitantes”. João Daniel Tikhomiroff Mixer Grato pela presença Fonte: Meio & Mensagem 29/04/2013 www.ciencianasnuvens.com.br