I. Diabetes tipo 1

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FACULDADE DE MEDICINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
DIABETES
E GRAVIDEZ
Apresentação:
Dejan Rodrigues Nonato
FEV2008
Metabolismo glicídico
Conceito
Diabetes mellitus: doença metabólica crônica, caracterizada
por hiperglicemia devido a deficiência da efetividade ou da
quantidade da insulina.
Doença sistêmica, crônica e evolutiva.
Celulas ß
Peptidio insulina
Secreção deficiente
Resistência periférica
a ação
Molécula de insulina dobrada
Intolerancia a glicose
Diagnostico clinico DM
Sintomas clássicos
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Perda de peso não explicada
Situacoes clinicas complicadas:
Coma hiperglicemico
Coma hipoglicemico
Diagnóstico OMS 1999
Hemoglobina glicada
Níveis recomendados de A1c
Adultos
<7%
Fase final da puberdade
< 7%
Faixa puberal
< 8,5%
Faixa pré-puberal
até 8%
Gestantes
Idosos fragilizados, mal
estado geral
< 6%
até 8% ou mais
Reação entre a glicose sanguínea e a hemoglobina normal do adulto,
Hemoglobina A (HbA-A1c)
Reflete glicemia de 2-3 meses anteriores.
Avalia nível de controle glicêmico e eficácia do tratamento.
DM classificação etiológica
I. Diabetes tipo 1
•
destruição das células beta, usualmente levando
à deficiência completa de insulina
A. auto-imune, tipo 1A : ICA, AAI e GAD
B. idiopática, tipo 1B
II. Diabetes tipo 2
•
Graus variados de diminuição de secreção e
resistência à insulina
III. Outros tipos específicos
IV. Diabetes Gestacional
Classificação PW
Classificação modificada de Priscilla White
Fisiopatologia na gestante
Carbohidratos, lipídios, diabetes e gestação
Ate 24-26 semans
E2, P4
Reducao da GJ e basal
Glicogenese,
Armazenamento gordura
Transferencia p/feto
Apos 24-26 semans
hLP, PRL, TNF
Leptina, cortisol
Hiperglicemia p.p.
Hiperinsulinemia
Gliconeogenese
Lipolise
Resistencia periferica
a insulina (40-70%)
E2 = estrogenio; P4 = progesterona; GJ = glicemia de jejum; hLP = hormonio lactogenio
placentario; PRL = prolactina, TNF = fator de necrose tumoral; p.p. = pos prandial.
Fisiopatologia na gestante
Mae
Placenta
Feto
Resistencia a insulina
Gilcemia
Lipidios
AA
Cetonas
Malformacao
HIPERGLICEMIA
Hiperinsulinemia
Macrossomia
Hipoxia cronica
Diabetes e gestação
Fatores de risco
Antecedentes pessoais e familiares
Antecedentes obstétricos
Macrossomia fetal
Polidrâmnio
Morte fetal inexplicada
Malformações
RCIU
Rastreamento
05/06
06/06
07/06
08/06
110
02/06
92
140
03/06
113
93
120
04/06
120
Antes de
dormir
2h depois
do jantar
110
Antes do
jantar
2h depois
do almoço
80
Antes do
almoço
2h depois
do café
01/06
Antes do
café
Data
Controle glicêmico
128
118
134
153
142
Comentários
Tratamento (metas)
Quais são as metas para o tratamento?
1- GJ < 105 mg/dl
ou
HGT < 95 mg/dl
2 - Glicemia 1h pós-prandial < 155mg/dl
ou
HGT 1h pós-prandial < 140mg/dl
Diabetes mellitus gestacional. DIRETRIZES EM FOCO
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.54 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2008
Atividade física leve a moderada,
em pacientes sem contra-indicações
clínicas ou obstétricas, contribui para
a redução e o controle da glicemia.
Orientação alimentar
•
•
•
•
•
Não restringir dieta (>1200 Kcal/dia) - risco de cetose19(A).
Fracionar dieta em 6 refeições (D).
Obesas - restrição calórica total de 25 Kcal/kg/dia
IMC normal - ingerir 30 Kcal/kg/dia
IMC baixo peso - 35 Kcal/kg/dia
2º e 3º trimestres - aum. 300 Kcal/dia
– 15% no café da manhã,
– 10% na colação,
– 30% no almoço,
– 10% no lanche da tarde,
– 25% no jantar
– 10% na ceia20(D).
Nutrientes
40% a 50% carboidratos
25% a 30% proteínas
25% a 30% gorduras
Iinsulinoterapia
Indicacoes do uso de tratamento medicamentoso com insulina
GJ> 90 mg/dl e Qualquer pós-prandial > 130 mg/dl.
1 sem de medidas dietéticas sem atingir alvo de tratamento
USG indicativo de macrossomia ou polidrâminio
Insulina humana (menos imunogênica)
Estudos demonstram que a insulina lispro não é encontrada
na circulação fetal
Não existem trabalhos sobre o uso de insulina aspart ou
glargina em gestantes.
Tipos de insulina
*neutral protamine hagedorm
Tipos de insulina
Insulinoterapia
Dose de manutenção
Dose inicial
Glicemia jejum
4
0,5 - 0,6 u/kg/24h – 1o. tri
0,7 - 0,8 u/kg/24h – 2o. tri
0,9 – 1,0 u/kg/24h – 3o. tri
Manhã
2,3 NPH
Tarde
1,3 Reg
Orientação obstétrica
Diabetes como fator de risco na gestação e neonato
I.-Complicações clínicas maternas
1.-Hipertensão arterial
2.-Retinopatia diabética
3.-Nefropatia diabética
II.-Malformações fetais
1.-Defeitos de septo cardíaco
2.-SNC, Gastrointestinal
3.-Genitourinário, Musculoesquelético
III.-Macrossomia fetal e distócias
IV.-Para o neonato
1.-Hiperinsulinismo e hipoglicemia
2.-Policitemia
3.-Sind desconforto respiratório
Diabetes e gestação
Assistência no pré natal
Consultas quinzenais até a 36ª semana e a
seguir consultas semanais
Estar atento à Hipertensão e desvios do
crescimento fetal
Avaliar vitalidade fetal a partir da 32ª semana
Ultra-som morfológico na 24ª semana.
Diabetes e gestação
Assistência no pré natal – cuidados com
Ganho de peso excessivo na gestação
AFU maior que a esperada
Crescimento fetal excessivo
Polidrâmnio
Obesidade central
Hipertensão arterial
Controle da glicemia
Assistência no pré natal
Glicemia de jejum e pós-prandiais semanais
Restrições à glicosúria
Estimular a monitorização domiciliar da glicemia
Manter em jejum < 105mg/dl e as pós-prandiais < 120mgl/dl
ANTIDIABÉTICOS ORAIS SÃO CONTRA- INDICADOS
Diabetes e gestação
Conduta obstétrica na assistência no pré natal
•
Apenas dieta – Ausência de intercorrências e
adequado controle metabólico  Indicação
Obstétrica
•
Recomenda-se não ultrapassar 40ª semana
•
Avaliar o peso fetal
•
Corticoterapia
•
Nas pré-gestacionais – Parto na 38ª semana (?)
Fisiopatologia do parto
Alteracoes metabolicas no parto
Estresse • Hiperglicemia
Cirúrgico
Trabalho • Hipoglicemia
de parto
Peri e pos parto
Atenção!
Via de parto de indicação obstétrica específica da paciente
Macrossomia como fator de complicações
Período pré-parto controle glicêmico 80 - 120 mg/dl
Maioria das complicações fetais está relacionada à elevação da
glicemia materna no pré e peri-parto
Gestantes que não usaram insulina durante a gestação, em geral,
não necessitam de cuidados especiais durante o parto.
Após o parto as alterações metabólicas são revertidas, e os níveis
glicêmicos normalizados.
Peri e pos parto
•
Parto Programado  Jejum e não receber a dose
diária de insulina
•
Glicemia capilar de hora/hora até estabilizar, daí
de 2-4 horas
•
Iniciar SG 5%  fase ativa do trabalho de parto
•
Manter níveis de glicemia abaixo de 110mg/dl
•
Recomenda-se monitorização fetal intraparto
•
PÓS-PARTO: Manter controle glicêmico
Reavaliar 6 semanas pós-parto
Peri e pos parto
RESUMO – FEBRASGO – 2002(No parto)
• Antecipar o parto em torno da 38a. Semana
• Colo desfavorável  Misoprostol ¼ comp a cada
12h  cerca de 70%  Vaginal
• Cesariana eletiva
Comprometimento da vitalidade fetal
polihidrâmnio - macrossomia fetal
• Vigilância fetal é importante
Peri e pos parto
Complicações
1.
Associadas à hiperglicemia
2.
Alta morbimortalidade perinatal
3.
Macrossomia fetal
4.
Cetoacidose
5.
Infecções
6.
Polidrâmnio
"Não há cura para o nascer e o morrer,
a não ser saborear o intervalo".
Obrigado!
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