Resumo DE Medicina Nuclear Diagnostica - cinsanribeiro

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Medicina Nuclear Diagnóstica
Acadêmicos: Wesley Academes - Luis Augusto Cunha Soares
Professor:Adirson Monteiro de Castro
Medicina Nuclear Diagnóstica e o campo da medicina que utiliza radioatividade para o diagnóstico
e terapia de patologia. A formação da imagem se dá pela captação da radiação gama emitida pelo núcleo de
átomos
de
isótopos
radioativos
artificiais.
O Funcionamento da medicina é fundamentada na captação da radiação gama emitida por
radiotraçadores, os isótopos radioativos artificiais são injetados em veias periféricas, ingeridos ou inalados.
As imagens são conhecidas como cintilografias ou cintigrafias, é possível acompanhar o processo de captação
através da radiação emitida. A emissão da radiação é captada por detectores denominados de câmaras de
cintilação, o paciente é colocado em posição que permita a obtenção de imagens planas em diferentes
incidências ou semelhante a radiologia tomográfica (SPECT- Single Photon Emition Computed
Tomography). As câmaras de cintilação possui um cristal de iodeto de sódio que converte radiação gama em
luz de cintilação pela desexcitação dos elétrons que o compõem, a luz gerada é amplificada por fotomultiplicadoras e transformadas em pulsos elétrico. O computador associa os pulsos elétricos a diversas
amplitudes que são convertidos em valores numéricos e posteriormente registrados em variedades de cores,
as imagens cintilográficas geralmente são apresentadas como em uma radiografia convencional. Pela TC por
emissão de fóton único (SPECT) é possível obter imagens em cortes axiais, sagitais e coronais, Imagens
tomográficas são obtidas varrendo-se, com uma gama-câmera, em torno do paciente e, posteriormente,
fazendo se a reconstrução matemática por meio de algoritmos computacionais: SPECT.
Os Isótopos Radioativos Geralmente artificiais são chamados de radionuclídeos, e os compostos
químicos marcados com radioisótopos são chamados de radiofármacos. Esses materiais devem ser de
natureza pura pois serão ingeridos ou introduzidos no meio intravascular e no organismo tomarão o lugar dos
seus isótopos ou estruturas químicas estáveis que tenham a mesma estrutura. O radionucleotídeo mais
utilizado é o Tecnécio quase sempre usado na forma de radiofármaco possibilitando o estudo de
praticamente
todos
os
órgãos.
A identificação das imagens pode ser classificadas em relação a captação do isótopo radioativo em,
hipercaptante, hipocaptante ou não captante ou em ralação a perfusão vascular sendo classificado em
hiperperfusão quando tem maior quantidade de fluxo de isótopos e hipoperfusão quando tem menos
quantidade
de
fluxo
de
isótopos.
Os exames citilográficos são melhor classificados em sistemas. No sistema Nervoso Central a
medicina nuclear tem aplicação na avaliação do fluxo sanguíneo cerebral, como na avaliação de isquemia
cerebral, sendo que essas áreas são hipocaptantes, e em tumores neovasculares, no estudo de patologias
tumorais, vasculares e inflamatórias e circulação liquorica.No sistema endócrino estuda a glândula tireoide
principalmente para avaliar metástase e nódulos tireoideanos.No sitema Respiratório estuda através dos
seguintes exames, cintilografia da perfusão pulmonar, utilizado para avalias a distribuição do fluxo sanguíneo
arterial
pulmonar.
Para o sistema gastrointestinal estão disponíveis a Cintilografia do Fígado e Vias Biliares para verificar
obstruções do sistema biliar, por exemplo, e a Cintilografia do Trânsito Esofágico para pesquisa de refluxo
gastresofágico. No sistema urinário, é escolhido um radioisótopo que será captado pelo parênquima renal,
sendo possível quantificar a função renal de cada rim isoladamente. Para o sistema esquelético, a Cintilografia
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do Esqueleto é considerada como estudo preliminar na pesquisa de metástases ósseas, ou qualquer tipo de
patologia
óssea.
Os exames cintilógrafos são de grande importância para a avaliação qualitativa e quantitativa dos
órgãos, é um exame que facilita o diagnóstico de alterações de órgãos que tem facilidade em captar os
isótopos radioativos, ele é um método que não mostra o órgão com detalhes mas determina com pouca
percentagem de erro o órgão ou região alterada. Esse método é pouco utilizado por ser de alto custo e os
produtos utilizados podem causar danos ao paciente por serem radioativos. No entanto é um método que
facilita o diagnóstico do médico.
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