Risco Ocupacional

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10-06-05
Risco de Transmissão
Ocupacional II
Sinaida Teixeira Martins
Gerência de Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos
Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Introdução
EUA: 8.8 milhões de
pessoas → profissões
relacionadas à
assistência à saúde
6 milhões de pessoas →
6000 hospitais
Home Care
Hospital-dia
Centros Ambulatoriais
Clínica de emergência
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Risco Ocupacional
Aspergillus spp
Doença Meningocócica
VSR
Influenza
Rubéola
Sarampo
Varicela
Rotavírus
Mycobacterium tuberculosis
Transmissão Via Aérea
Fonte
Pessoas (Secreções oral e nasal aerolizadas)
Corrente de ar
Água
Material de construção
Equipamento
CDC, Draft Guideline for Environmental Infection
Control in Healthcare Facilities, 2001
Transmissão Via Aérea
Gotículas
Aerossóis
>5
<5
Abrangência de contato
até 1m
metros
Tempo de permanência
segundos
horas
Másc. Cirúrgica / paciente
sim
sim
Másc. Cirúrgica / Contactantes
sim
não
Tamanho da Partícula
APECIH - Precauções e Isolamento 1999
Transmissão Via Aérea
Formas
Gotículas:
Diâmetro > 5m
Risco para pessoas próximas
Aerossóis:
Diâmetro < 5m
Pode estar protegido por uma camada de secreção “seca”
Contém microorganismos potencialmente viáveis
Permanece suspenso no ar
Pode ser transportados a longas distâncias
CDC, Draft Guideline for Environmental Infection
Control in Healthcare Facilities, 2001
Microorganismos Associados
com Transmissão Aérea
Fungos
Bactéria
Vírus
Diversos
Relatos em
SS
Aspergillus spp.
Rhizopus spp.
Mycobacterium
tuberculosis
Rubéola
Varicella-zoster
Relatos
Ocasionais
Acremonium spp.
Fusarium spp.
Pseudoallescheria boydii
Scdedosporium spp.
Sporothrix cyanescens
Acinetobacter spp
Bacillus spp
Brucella spp.
S. aureus
Streptococcus (A)
Varíola
Influenza
VSR
Adenovírus
Norwalk-like
Casos não
confirmados
em SS
Coccidioides immitis
Cryptococcus spp.
Histoplasma capsulatum
Coxiella burnetii
(Febre Q)
Lassa vírus
Marburg
Ebola
Crimean-Congo
Hantavírus
Em
Investigação
Pneumocystis carinii
CDC, Draft Guideline for Environmental Infect Contr
in Healthcare Facilities, 2001
Aspergillus
Aspergillus
Aquisição através de inalação de esporos presentes no ar
Concentração esporos aumenta com construções
Associado a condições de poeira e umidade do meio ambiente
Matéria Orgânica decomposta serve como substrato ideal para
sua sobrevivência
Equipamentos de assistência podem ser contaminados com
esporos  fonte de IH
Diagn Microbiol Infect Dis 1999; 34:221-227
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Aspergillus
Concentração esporos aumenta no verão e primavera
População de Risco:
Imunossupremidos
Hemodiálise
TX
RNPT
Fibrose Cística
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Aspergillus
Veículos de Transmissão:
sistema de ventilação inapropriado
ar condicionado
filtro de ar
exaustor contaminado
px área de construção
plantas ornamentais
Medidas de Controle (IB):
HEPA
Vedação janelas
Pressão positiva
Máscara N95
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Rotavírus
Rotavírus
Período de incubação: 1 a 3 dias
Transmissibilidade: feco-oral, respiratória e fômites
Disseminação viral
acima 5 dias após o desaparecimento dos sintomas
Profilaxia: nenhuma
Precauções: contato
Medidas de Prevenção
na Transmissão Aérea
Categoria IA
– Estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos bem
desenhados
Categoria IB
– Estudos experimentais, clínicos e epidemiológicos bem
desenhados de “menor poder” e por racional teórico
Categoria II
– Estudos sugestivos e racional teórico
Não recomendado. Questão não resolvida.
CDC, Guideline for infection control in health
care personnel, 1998
Doença
Meningocócica
Doença Meningocócica
Agente Etiológico: Neisseria meningitidis (meningococo)
Reservatório: homem doente ou portador
Período de incubação: 2 a 10 dias
Período de transmissão: persiste até que o meningococo desapareça
das secreções da nasofaringe.
meningococos sensíveis desaparecem da nasofaringe: 24 h depois de
iniciado o tratamento específico.
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Doença Meningocócica
Transmissibilidade: contato com secreções nasofaríngeas
transmissão indireta é questionada
→
meningococo é extremamente
sensível às variações de temperatura e à dissecação.
transmissão: fundamental contato íntimo com o portador ou o doente.
Sazonalidade (outono/inverno)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Doença Meningocócica
PAS colonizado não afastar (IA)
Não administrar vacina rotineira PAS (IB)
Vacina pré-exposição PAS manuseia preparações sol. N. meningitidis (II)
Profilaxia com ATB- PAS que tenha tido qualquer dos seguintes contatos
com paciente com DM antes da administração de ATB (IB)
contato íntimo
contato secreções orofaríngeas
acidente com agulha usada em pacientes com DM
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Vírus Sincicial
Respiratório
Vírus Sincicial Respiratório
Sazonalidade (inverno)
Período de incubação: 2 - 8 dias
Período de transmissão: 3 - 8 dias (lactentes até 4 sem)
Transmissibilidade: contato direto com o indivíduo infectado ou com
suas secreções respiratórias
gotículas eliminadas pela tosse ou espirro
auto-inoculação após o contato com superfícies contaminadas
inoculação: olhos, nariz e boca
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Vírus Sincicial Respiratório
Unidades de risco: enfermarias pediátricas (neonatos prematuros,
neonatos com doença cardíaca ou pulmonar congênita e crianças
imunodeficientes)
Secreções respiratórias eliminadas pelas crianças contaminam os
objetos que as circulam: grades de berço, mesa de refeição e
brinquedos.
Relato de surtos
lactentes e crianças → formas graves
TMO , UTI e pacientes crônicos
Santana SL. Informativo da APECIH. Ano 18, nº4. 2004
Weinstein RA. Clin Infect Dis. 200;31:590-596
Influenza
Influenza
Gripe
Doença respiratória aguda, febril e debilitante.
acomete 10-15% população/ano
Epidemia: 80-90% dos óbitos → acima de 65 anos
Agente causador
Vírus influenza
Tipos A, B e C
Influenza
Vírus influenza A e B
Sobrevive:
Superfícies: 24 a 48 h
roupas, papéis, tecidos: 8 a 12 h
Mãos: 5 minutos
Rodrigues EACR et al. Infecções Hospitalares Prevenção e Controle, 1997
Influenza
Sazonalidade (inverno)
Período de incubação: 1- 5 dias
Período de transmissão: 3- 5 dias (adultos); acima de 3 sem (crianças)
Transmissibilidade: contato, gotículas e aerossóis
Vacinar PAS anualmente (antes do início da circulação do vírus) (IB)
inclusive grávidas (IB)
Santana SL. Informativo da APECIH. Ano 18, nº4. 2004
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Influenza
Relato de surtos:
idosos (casa de repouso)
portadores de doenças crônicas (DPOC, DM, ICC)
PAS + evitar contato com pacientes de alto risco
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Rubéola
Rubéola
Período de incubação: até 28 dias a partir do contato
Período de transmissão: até 5 dias após exantemas
Não aplicar vacina rotineira PAS (IB)
Manter registro de vacinação de todos os PAS (IA)
Não realizar triagem sorológica de rotina → custo-benefício (IB)
Consultar órgão regulado para imunização em PAS (IA)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Rubéola
Não imunizar gestantes ou com risco de até 1º trim (IA)
Vacinar após parto PAS não imunes (IA)
PAS NÃO IMUNE exposto
AFASTAR: 7ºdia da 1ª exp até 21º dia da última exp (IB)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Sarampo
Sarampo
RNA – Paramyxovírus
Imunidade duradoura
Fonte:
Pacientes: 90%
PAS: 10%
Período de incubação: 10 a 21 dias
Período de transmissão:
24 - 48 h antes exantemas
até 7 dias após exantemas
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Sarampo
Não realizar triagem sorológica de rotina → avaliar custo-benefício (IB)
Vacinar PAS nascidos antes de 1957 não imunes (IA)
Vacinar PAS nascidos após 1957 (MMR) não imunes (IA)
Teste para imunidade (IgG)
Soroconversão pós-vacinação: 90%
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Sarampo
Vacinar PAS não imunes até 72h após exposição (MMR) (IA)
> 72 horas / < 6 dias - Imunoglobulina
PAS NÃO IMUNE exposto
AFASTAR: 5º até 21º dia da última exposição (IB)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Varicela
Varicela
Exantema vesicular generalizado
Período de incubação:10 a 21 dias
Período de transmissão:
1 – 2 dias antes do exantema até secar TODAS vesículas (crostas)
Não realizar triagem sorológica de rotina → custo-benefício (IB)
Não aplicar vacina rotineira PAS (IB)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Varicela
Afastar PAS que iniciar quadro (IB)
Vacinação PAS contato c/ grupo de risco (IA)
PAS NÃO IMUNE exposto realizar sorologia (IB)
PAS NÃO IMUNE exposto
AFASTAR: 10 - 21 dias de atendimento direto
10 dias do 1ºcontato até 21dias da última exposição (IB)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Varicela
PAS IMUNE
MANTER ATIVIDADE
REALIZAR SOROLOGIA – negativo – afastamento –
10 -21dias
Varicela
VZIG (criterioso) (IB)
 custo
Não necessariamente previne a HVZ
 tempo de afastamento
8º - 28º dia exposição (IB)
CDC, Guideline for infection control in health care personnel, 1998
MMWR 46; RR-18, 1997
Tuberculose
Tuberculose
OMS - Tuberculose (TB) prioridade mundial (HIV;
TBMR)
Brasil – 100 mil casos novos e 6 mil mortes/ano
1/3 população mundial infectada pelo M. tuberculosis
6% de todas as causas de mortes no mundo
80% dos casos em 22 países (Brasil 13º)
Bull. WHO 2002
JAMA 1999; 282:677-686
www.funasa.gov.br
AIDS e Tuberculose
 risco de aquisição da infecção
para doença ativa
HIV que se infecta recentemente –
risco  desenvolver TB ativa
 # de internações por TB
 risco dos PAS adquirirem TB
nosocomial
CDC, MMWR, 1994; v43: rr 13: 1-132
Nova York -
Tuberculose MDR entre
Profissionais de Saúde
Ikeda RM, 1995
surto de TB MDR
01 paciente bacilífero
ficou internado em 02 unidades
29% conversão do PPD 
RR 53,4
Infect Control Hosp Epidemiol 1995;16:152-9
EUA -
Surtos de Tuberculose MDR
entre Profissionais de Saúde
CDC, 1991
04 hospitais ( 01 Miami e 3 Nova York)
paciente HIV+ e PAS
08 casos de PAS

02 PAS  tiveram exposição aos pacientes-caso dos surtos e os isolados
de MDR as mesmas drogas que os pacientes-caso dos surtos

06 PAS  possível exposição aos pacientes-caso dos surtos

03 PAS  isolados de MT apresentaram diferentes suscetibilidades às drogas

Destes 06 PAS ( 04 HIV+ ) e 02PAS ( desconhecido )
CDC, MMWR, 1991; 40: 585-591
Tuberculose MDR entre
Profissionais de Saúde
EUA Haley C et al, 1989
01 paciente TB cavitária
EOT emergência 
ficou 04 horas no setor (freqüentes aspirações)
129 PAS tiveram contato

12% soroconverteram o PPD

5 adoeceram
Infect Control Hosp Epidemiol 1989;10:204-10
Brasil -
Tuberculose MDR entre
Profissionais de Saúde
Gomes Cid, 2000
Hospital em Florianópolis
Estudo transversal
Período: 1995 – 1996
117 pacientes  HIV+ /TB
Cepas de M. tuberculosis  resistência pelo menos uma
droga anti-TB ocorreu em 13,9% (5/36)
MDR (resist RIF +INH) primária: 20% (4/20)
Fator de risco associado a resistência:
internações prévias (p < 0,03)
Gomes Cid et al. J Pneumol.2000;26: (1), 25-29
Risco de Transmissão
Espirro
Tosse
Principais Formas clínicas de TB
Falar ou cantar
Stead, WW - Fundamentals of Tuberculosis Today. 8th ed.
Milwaukee, Central Press, 1992
Risco de Transmissão
Característica da instituição
Prevalência local de TB
Perfil da população atendida
Área de trabalho do profissional da saúde
Efetividade dos programas de controle da tuberculose
Profissional da saúde risco: 3- 20x >
MENZIES. New Engl. J. Med., 332: 92-8, 1995
MMWR 1994; 43 (RR-13): 1-132
Risco de Transmissão

ÁREAS QUE OFERECEM MAIOR RISCO
EOT / bronco / necrópsia / indução de escarro
aspiração / manipulação de abscessos abertos

COMO AVALIAR O RISCO ?
Tipo de atendimento hospitalar
Tipo de população atendida
Tipo de atividade desenvolvida pelo profissional
Risco de Transmissão
Wells et col. Am. J. Hyg.,1948. 47:11-28.
Partículas menores
bacilos em suspensão no ar
alcançam os alvéolos
Partículas maiores
deposita no chão
Fatores que aumentam o risco de transmissão:
Forma pulmonar, presença de cavidade, escarro+, estado geral, vigor da
tosse.
Comunicante: intra-domiciliar, PPD não reator, tempo de exposição,
crianças e idosos, imunocomprometidos.
Risco de Infecção
25 a 50% no contato próximo com pessoa portadora de
doença ativa
Musher, DM; N Engl J Med 2003: 348:1256-66
Prevalência de Infecção 11 X maior que a população
geral
Plitt et al., Int J Epidemiol 2003;30(5):1022-8
PPD - Teste de Mantoux
APLICAÇÃO
LEITURA
 10mm = positivo
< 10mm = negativo
»Técnica de Mantoux 0,1ml PPD (antebraço E)
Com permissão Almeida RM
PPD - Teste de Mantoux
Afiune JB et al
Instituto Clemente Ferreira
Prevalência de Infecção Tuberculosa
85% reatores (PAS não vacinados) 79% forte reatores
90% reatores (PAS vacinados) 70% forte reatores
J.Pneumol 1992:18(supl 2):121-2
PPD - Teste de Mantoux
“Controlar” a transmissão de TB dentro dos hospitais
Vigilância epid. dos funcionários expostos ao bacilo
Bedrikow et al
HSPE (anos 70)
56% dos PAS reatores  TB infecção (Média Nacional 30-40%)
TB doença foi 4X> população geral (190 casos/100.000 hab.)
40%  20 primeiros anos após a admissão
18%  2 - 5 anos
43%  > 5 anos
Rev Bras Saúde Ocupacional 1977;5:30-37
Funcionário
Admitido
PPD
NEGATIVO
POSITIVO
POSITIVO
PPD < 5mm
PPD > 10 mm
PPD 5-9 mm
1 sem
1 sem
Booster
Booster
NEG
BCG
Brasil
EUA
Acomp. Anual
ou 2x/ano
+
exposições
(6 sem após)
NEG
Conti.
acomp
POS
> 10 mm
Investigar TB em atividade
(RX TX, febre,Tosse, Emagr)
POS
Quimiprofilaxia
INH 400mg/dia /6 m
> 10 mm
fraco
reator
Exames
BCG
Brasil
NEG
POS
Conti.
acomp
TTO
BCG em PAS
Colditz GA et al (meta-análise)
BCG pode reduzir em até 50% as chances de doença
Jama 1994;271:698-702
Manual de Normas de vacinação:
TODO PAS não reator ou fraco reator  BCG
 das normas EUA → acompanhar PAS com PPD
Brasil - Ministério da Saúde - Brasília 1993,p.23-4
Medidas de Biossegurança
2000 - OMS
Elaboração de Normas de Biossegurança para países em
desenvolvimento
2000 - MS/BRASIL
Normas de Biossegurança para as Unidades de Saúde, de
acordo com o grau de complexidade
Criação de Comissão de Controle da Infecção Tuberculose em
nível Estadual e Municipal
Medidas de Controle para
M tuberculosis em Serviços de Saúde
MMWR 1994;43:(RR-13)
Administrativa
Engenharia
Medidas de Controle em
Instituições de Saúde - TB
CDC - 1994
1º categoria - medidas administrativas: reduzir o risco
de exposição dos PAS e de usuários ao bacilo da
tuberculose;
2º categoria - medidas de engenharia: prevenir a
disseminação e reduzir a concentração de partículas
infectantes;
3º categoria - medidas de proteção respiratória
individual: proteção respiratória individual em áreas de
risco de exposição à tuberculose.
MMWR 1994;43:(RR-13)
Medidas Administrativas - TB
CDC - 1994
Criação de política (protocolos escritos):
rápida identificação
isolamento
Casos potencialmente
infectantes
diagnóstico e agilidade em iniciar tratamento efetivo dos pacientes
Implementação de práticas de trabalho efetivas entre os PAS
áreas de risco
normas de isolamento
rotinas de atendimento: fluxo do paciente
Capacitações dos profissionais de saúde
Avaliação de PAS para tuberculose infecção e doença
diagnóstico do risco de exposição na instituição
inquérito tuberculínico
controle de saúde dos profissionais
Medidas de Engenharia - TB
CDC - 1994
Controle da fonte infecciosa usando exaustão local
Controle da direção do fluxo de ar
prevenção da contaminação de áreas adjacentes
Diluição e remoção do ar contaminado pela ventilação geral
Limpeza do ar por meio de filtragem ou irradiação ultravioleta
MMWR 1994;43:(RR-13)
Medidas de Proteção Respiratória
Individual - TB
CDC - 1994
Máscaras - N95
N: não resistente a óleo
95: capacidade de filtração:  95% de partículas de 1μm
Aprovada pelo CDC/ NIOSH /EUA
www.cdc.gov/niosh
NIOSH-National Institute for Occupational Safety and Health -EUA
MMWR 1994;43:(RR-13)
Isolamento Precoce
Projeto TSN
Abstract present at the 4th International Conference at the Hospital Infection Society September 1998,
Edimburg - Scotland.

Rápida identificação, isolamento e tratamento dos
pacientes com tuberculose

Pacientes isolados de acordo com sua classificação.

Enfermagem: responsável pela alocação dos pacientes

Médicos: responsáveis pela classificação.
T
S+
S-
N
Instituto de Infectologia Emílio Ribas
Irradiação Ultravioleta (UV)
Consenso em TB Pulmonar Bacilífera - HSP/UNIFESP 2003
Eficaz contra o M tuberculosis em condições experimentais
Não substitui o filtro HEPA
Lâmpadas:
germicida
a vapor de mercúrio de baixa pressão
emitem irradiação do tipo C (100-290nm)
Risco Ocupacional
profissionais treinados
 manutenção
carcinogênica e de produzir ceratoconjuntivite
Filtros HEPA
(High Efficiency Particulate Air)
Remoção de 99,97% das partículas com 0,3 µm de diâmetro em
suspensão
Instalação dos filtros:
ducto de exaustão podem ser colocados no teto das unidades de
isolamento ou em unidades móveis de filtração
• Manutenção periódica e monitoramento dos filtros
Testes de vazamento: dioctalphthalate (DOP)
instalação, a cada troca e a cada 6 meses
Consenso em TB Pulmonar Bacilífera - HSP/UNIFESP 2003
MMWR 1994; 43 (RR-13): 1-132
Gouveia VR. 2000
Equipamento Proteção Individual
Colocação da Máscara:
Retirada da Máscara:
Filtração: 95% das partículas com 1 µm
Levantar o elástico sobre a cabeça
Colocar sobre o nariz, boca e mento
Acomodar a peça flexível ao formato do
nariz
Fixar a máscara à cabeça com elástico
Ajustar a peça flexível ao formato do nariz
Realizar um teste de bom funcionamento:
Inspire – máscara deve colapsar
Expire – observar se existe escape
Ajustar s/n
Levantar o outro elástico
Descartar
Almeida RM. Tese de Mestrado - 2001

Desenho do estudo:
17 de agosto de 1998 a 30 março 2000
População: PS do HSP - UNIFESP
1. Termo de consentimento
2. Questionário
3. Enfermeiras (CVE)
1a. - Transversal analítico
prevalência (1998)
2a. - Coorte - incidência (1999)
Hospital São Paulo/UNIFESP
CASUÍSTICA E MÉTODOS

Casuística - 1999
Nova aplicação
– PS com duas aplicações prévias e com valor de PPD <10mm.
– Hipótese de viragem tuberculínica após exclusão de doença
ativa ou vacinação recente de BCG.

Critério de Viragem tuberculínica:
»Aumento de 10mm ou mais, em relação à medida anterior,
para todos os indivíduos com teste prévio negativo (<10mm).
MMWR 2000; 49: (RR-6) 1-54
Distribuição dos funcionários do HSP e/ou UNIFESP que
realizaram a aplicação do teste tuberculínico (PPD) no primeiro
período da avaliação (Agosto e Setembro de 1998)
Total de funcionários que realizaram o teste
tuberculínico em 1998
2475 (100%)
Apresentaram PPD
positivo ( 10 mm)
N=1108 (44,8%)
Apresentaram PPD
negativo (< 10 mm)
N=1202 (48,6%)
Não retornaram
para leitura do PPD
N=165 (6,6%)
Refizeram de 1 a 3 semanas
nova aplicação do PPD
N=887 (73,8%)
Não retornaram para nova
aplicação do PPD
N=315 (26,2%)
Mantiveram o PPD < 10 mm
após a segunda aplicação
N=597 (67,3%)
PPD  10 mm após a 2a.
aplicação (“efeito booster”)
N=290 (32,7%)
Distribuição dos funcionários do HSP e/ou UNIFESP que
realizaram a aplicação do teste tuberculínico (PPD) após seis
meses a um ano (Março a Setembro de 1999)
Mantiveram o PPD < 10 mm após a segunda
aplicação
N=597 (67,3%)
Refizeram o PPD
N=469 (78,6%)
Mantiveram PPD
negativo (< 10 mm)
N=384 (81,9%)
Não localizados e perdas de leituras
do PPD
N=128 (21,4%)
PPD  10 mm
(excluídos viragem
tuberculínica)
N=61 (13,0%)
PPD  10 mm (incluído
viragem tuberculínica)
N=24 (5,1%)
CONCLUSÕES
1. Prevalência: 70,1% (1398/1995)
2. Incidência: 5,1% (24/469)
3. Os fatores de risco (multivariada):
Faixa etária > 30 anos (OR-1,74; IC95%: 1,30-2,34; p < 0,001)
Trabalho no hospital  de 1 ano (OR-1,48; IC95%: 1,13-1,93; p = 0,004)
Unidade ( de 1 pac/ano) (OR-1,48; IC95%: 1,13-1,93; p = 0,004)
Presença de cicatriz de BCG
(OR-1,88; IC95%: 1,44-2,47; p < 0,001)
Morbidade por
tuberculose entre
Profissionais de Saúde
O risco de doença é maior do
que na população geral?
Brasil 
Bedrjkow et al. Rev. Bras. Saúde Ocup. 1977, 3:30-3.



Morbidade por tuberculose entre
Profissionais de Saúde
Adoecimento por TB em PAS
4 X maior que na população do estado de SP
Takeda et al. R. Bras.Enferm. 2001;54(3): 456-65.

3,86 X maior o risco de adquirir a doença em relação à população de
Ribeirão Preto (1992-95)

4 PAS considerados pela perícia médica
OCUPACIONAL
=
DOENÇA
Inglaterra -

Morbidade por tuberculose entre
Profissionais de Saúde
Meredith et al., BMJ 1996; 313 (7056) 522-5

5 anos de notificação de tuberculose

119 PAS com TB
o
61 enfermeiros; 42 médicos
Doença PAS: 11,8 por 100000/ano
(IC95%= 9,8-14,1)
Doença PGeral: 3,3 por 100000/ano
(IC95%= 2,9-3,6)
Belgrado -

Morbidade por tuberculose entre
Profissionais de Saúde
Skodric et al. Int J Tuberc Lung Dis 2000; 4 (9):827-31

Inst. dça pulmonar da Serbia

12 anos de análise retrospectiva da morbidade em OS

Todos os PAS eram avaliados e realizavam o PPD

267 acompanhados
o

9 tiveram TB pulmonar
6 enfermeiros; 3 técnicos de laboratório
Taxa de incidência doença 7,6 X maior que a população geral
Tuberculose em PS do HSP/UNIFESP
Rosângela Márcia de Almeida





Desenho do Estudo: Transversal
Campanha teste tuberculínico - 1998
População estudada
Critérios de Inclusão
Critérios de Exclusão
RESULTADOS

2457 funcionários

78 funcionários

60 entrevistados


52 TB ativa

08 profilaxia
PROVÁVEL AQUISIÇÃO DO M. TUBERCULOSIS
AMBIENTE
Comunitário 20 (38,4%)
Hospitalar
32 (61,5%)
ÁREA DE RISCO
19 casos (59,3%)
áreas de alto risco
13 casos (40,6) áreas
de baixo risco
Faixa etária de TB entre
Profissionais de Saúde
Hospitalar
Comunitário
25
20
15
10
5
0
0 - 10a
11 - 20a
21 - 30a
31 - 40a
41 - 50a
+ 50a
Formas clínicas de tuberculose em profissionais de saúde
segundo o provável local de aquisição da infecção pelo
M. tuberculosis.
30
HOSPITALAR
25
COMUNITÁRIO
20
15
10
5
0
PUL
PLE
REN
GAN
ÓSS
GEN
Quem apresenta maior risco de
infecção e doença por Tuberculose?
 Todos os profissionais que prestam assistência direta
ao paciente com TB (confirmada ou suspeita);
 Maior tempo de trabalho no hospital;
 Não aderência as precauções por transmissão área;
 Isolamento inadequado.
Responsabilidades: TODOS
• Comunicação
–
–
–
–
ágil
eficaz
transparente
MB em evidências
• Recomendações
– escrito
– simples
Agradecimentos
Rosângela Márcia de Almeida
Prof. Dr. Eduardo A.S. Medeiros – UNIFESP
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