Os vírus são seres vivos?

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Vírus
“Piratas de células”
Catapora, rubéola, hepatite, aids, sarampo,
gripe, varíola, poliomielite, raiva, dengue, herpes,
caxumba, mononucleose, febre amarela, HPV,
H1N1...
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O que são vírus?
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Do que são formados?
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Os vírus são seres vivos?
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O que são viroses?
Debate na Comunidade Científica
Vírus – são ou não são
seres vivos?
NÃO SÃO SERES VIVOS
Fora do hospedeiro não
manifestam atividades
vitais (metabolismo,
reprodução, estruturas
celulares).
SÃO SERES VIVOS
Organismos
extremamente simples
com capacidade de
reprodução e evolução
como qualquer outro
ser vivo.
Características Gerais dos Vírus

Não apresentam organização celular (acelulares)

Não possuem metabolismo próprio

Não se reproduzem fora da célula hospedeira

São parasitas intracelulares obrigatórios

São agentes infecciosos microscópicos


Infectam bactérias, protozoários, fungos, plantas e
animais
Apresentam especificidade celular
Estrutura da Partícula Viral
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Vírus não envelopados - Constituídos por ácido nucleico (DNA
ou RNA) e capsídeo (cápsula de proteína formada por
capsômeros) = nucleocapsídeo.
Vírus envelopados - Constituídas por ácido nucleico (DNA ou
RNA), capsídeo e envelope lipoproteico.
Estrutura da Partícula Viral
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Bacteriófagos (fagos): vírus que infectam bactérias.
Vírus não envelopado
RESUMINDO
Vírus envelopado
Bacteriófago
Conceitos
• Capsídeo: envoltório proteico ou camada que envolve o genoma viral
(ácidos nucléicos). Tem a função de proteger o ácido nucléico e
combinar-se quimicamente com as substâncias presentes na superfície
da célula hospedeira.
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Capsômeros: unidades protéicas que constituem o capsídeo.
Nucleocapsídeo: é a combinação do complexo de proteínas com o ácido
nucléico.
Envoltório ou envelope: membrana de lipídios e proteínas que envolve o
capsídeo em algumas partículas virais.
Ácidos nucléicos virais: material genético das partículas virais (genoma
viral), o qual pode ser DNA e/ou RNA. Contém as informações necessárias
para a produção de novos vírus.
Vírion: partícula viral completa e infecciosa que encontra-se dispersa no
ambiente.
Replicação Viral
Replicação Viral
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Ciclo lisogênico: o genoma viral é incorporado ao genoma da
célula hospedeira, a qual continua a replicar-se normalmente. Fase
dormente da infecção.
Ciclo lítico: o vírus multiplica-se no interior da célula hospedeira,
provocando a sua destruição e liberação de inúmeras novas
partículas virais, as quais encontram-se prontas para infectarem
outras células. Fase virulenta da infecção.
Replicação do HIV
“a transcrição invertida”
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A totalidade dos seres vivos tem DNA como material genético,
realizando a transcrição para RNA, o qual comanda a síntese
proteica.
No caso dos vírus, algumas partículas são compostas por RNA e
não por DNA. Neste caso, para conseguirem se replicar no interior
da célula do hospedeiro, necessitam de uma enzima especial, a
transcriptase reversa, para produzirem o DNA e, assim,
realizarem a síntese de novas partículas virais.
Os vírus de RNA recebem o nome de retrovírus.
Replicação do HIV
“a transcrição invertida”
Replicação do HIV - “a transcrição invertida”
O HIV, vírus causador da AIDS, é um retrovírus que ataca as células
de defesa (linfócitos) CD4.
Em que parte do ciclo de replicação do HIV os medicamentos atuam?
Atenção
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Os antibióticos não combatem os vírus.
Alguns tipos de remédios servem para tratar os sintomas das
infecções virais.
Vacinas são utilizadas como método de prevenção, porque
estimulam o sistema imunológico a produzirem anticorpos
contra determinados tipos de vírus.
Como funcionam as vacinas e
como elas são produzidas?
A primeira vacina de que se tem registro na história surgiu em 1796,
quando o médico britânico Edward Jenner desenvolveu uma forma de
imunização contra a varíola. Ele descobriu que, ao expor uma pessoa à versão
bovina do vírus, ela tinha inicialmente reações leves, mas com rápida
recuperação e, mais tarde, desenvolvia imunidade contra a versão humana da
doença.
"Ao entrar em contato com o sistema imune, a vacina provoca uma reação
de proteção e gera nele uma memória", explica a professora Wirla Maria
Tamashiro, do Departamento de Microbiologia e Imunologia da Unicamp.
"Essa memória possibilita que o sistema imunológico tenha uma resposta
rápida e eficiente de controle infeccioso quando o mesmo agente entrar no
organismo".
Apesar dos cientistas conhecerem esse mecanismo, o processo de
produção de vacinas não é simples.
"Existem várias formulações diferentes de vacinas. Em primeiro lugar é
preciso identificar o agente causador da doença que se quer combater", diz a
professora.
Ela explica que a vacina pode ser produzida a partir de componentes de um
microorganismo ou dele próprio, morto ou atenuado.
"No caso da poliomielite, por exemplo, o agente causador é isolado e
trabalhado em laboratório até que se consiga uma cepa atenuada do vírus. Ela
não tem o mesmo poder de infecção e é suficiente para induzir uma proteção no
hospedeiro“.
Mas nem sempre o microorganismo em si é responsável por provocar a doença.
"Às vezes, a causa é uma substância tóxica que ele produz, então a vacina
precisa neutralizar essa toxina. Em outros casos, o problema não é o vírus ou a
bactéria, mas a quantidade dele no interior do hospedeiro, então é preciso
controlar sua multiplicação", esclarece Wirla Tamashiro.
Tamashiro também ressalta que alguns vírus, como o HIV, possuem
mecanismos de escape do sistema imunológico muito eficientes, tornando o trabalho
de produção de vacina muito mais difícil.
"A gente pode produzir anticorpos, mas eles não são suficientes para proteger,
porque o vírus fica escondido dentro de uma célula do próprio sistema imune, que
não consegue enxergá-lo. Além disso, ele consegue passar de uma célula para
outra sem ter acesso aos anticorpos em circulação".
Por isso, a professora acredita que a descoberta de uma vacina nesse caso
ainda pode levar muitos anos ou até mesmo nunca acontecer.
Reportagem da revista NOVA ESCOLA:Junho de 2009
VIROSES
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AIDS
GRIPE
RESFRIADO
GRIPE AVIÁRIA
DENGUE
FEBRE AMARELA
SARAMPO
CAXUMBA
RUBÉOLA
CATAPORA
HERPES
POLIOMIELITE
HEPATITES
HANTAVÍRUS
RAIVA
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