célula vegetal

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REVISÃO PROVA
1º BIM 2009/2
CÉLULA VEGETAL
HISTOLOGIA VEGETAL
(meristemas + sistemas de tecidos fundamental,
vascular e dérmico)
RELAÇÕES ÁGUA-PLANTA
CÉLULA VEGETAL
1. Quais as diferenças entre células animais e vegetais?
2. Quais as funções da parede celular e as principais
características das paredes primárias e secundárias?
3. O que são plastídios e quais os tipos encontrados em
células vegetais?
4. As células vegetais maduras apresentam grandes
vacúolos centrais, que podem ocupar 80 a 90% do seu
volume total. Qual a importância destes vacúolos?
CÉLULA VEGETAL e CÉLULA ANIMAL
= principais diferenças
A CÉLULA VEGETAL
A célula vegetal é composta de parede celular +
protoplasto (componentes celulares no interior
da parede celular).
A célula vegetal se distingue da célula animal pela
presença de parede celular, composta geralmente
por celulose, e de plastos, com especial destaque
para os cloroplastos, também se diferencia pela
ausência de lisossoma e presença de vacúolo.
PAREDE CELULAR
Funções da parede celular
- restringe a distensão do protoplasto = o tamanho e a forma
da célula tornam-se fixos na maturidade;
- protege o citoplasma contra agressões mecânicas e contra a
ruptura da célula quando acontece desequilíbrio osmótico;
- atua como uma barreira a infecções causadas por fungos e
outros organismos que podem causar doenças em plantas.
PAREDE CELULAR
A parede que se forma primeiro, durante o crescimento da
célula é denominada parede primária (PP) e sobre ela
poderá ou não se formar a parede secundária (PS).
A parede secundária se forma internamente à parede
primária após ter cessado o crescimento da célula.
PAREDE CELULAR
PAREDE PRIMÁRIA = alto teor de água (65%) + matéria
seca (polissacarídeos e proteínas).
PAREDE SECUNDÁRIA = teor de água reduzido devido à
deposição de lignina (polímero hidrofóbico) + matéria seca
(polissacarídeos e lignina).
PLASTÍDEOS
Os plastídeos são uma classe de organelas que
existe somente em plantas:
CROMOPLASTOS = concentram pigmentos vermelhos,
laranjas ou amarelos, dependendo dos tipos de carotenóides
presentes (cor vermelha de uma flor ou de um tomate
maduro) = a coloração auxilia na polinização ou na
dispersão de sementes.
LEUCOPLASTOS = são depósitos de armazenamento para
amido (AMILOPLASTO) e gorduras (OLEOPLASTO).
CLOROPLASTO
Organela formada por duas membranas e por
estruturas discoidais internas, onde ocorre a
fotossíntese, contém moléculas de clorofila
que capturam a energia solar.
VACÚOLO
Os vacúolos são organelas que podem
conter líquidos e pigmentos, além de
diversas outras substâncias que formam o
suco celular, como sais, ácidos orgânicos,
açúcares e subprodutos celulares tóxicos.
Estão relacionados com armazenamento e
equilíbrio osmótico e são revestidos por
membrana denominada tonoplasto.
VACÚOLO
Em células jovens existem
numerosos vacúolos
pequenos que durante o
desenvolvimento do vegetal
se fundem formando um
único vacúolo central nas
células maduras; este pode
ocupar 80 a 90% do seu
volume total.
VACÚOLO
Contrastando com os animais, que eliminam para
o exterior o excesso de materiais inorgânicos, as
plantas os depositam completamente nos seus
tecidos e vacúolos.
Estes depósitos inorgânicos nos vegetais consistem
principalmente em sais de cálcio (oxalato de cálcio e
carbonato de cálcio). Os cristais de oxalato de cálcio
são dificilmente solúveis, sendo produto final do
metabolismo e podem ser observados
freqüentemente dentro de vacúolos.
CÉLULA VEGETAL
5. Qual a constituição da membrana plasmática de
células vegetais?
6. O que são proteínas integrais da membrana?
7. As membranas celulares possuem uma propriedade
denominada permeabilidade seletiva que controla a entrada
e a saída de substâncias da célula. Explique os mecanismos
de transporte de substâncias através da membrana.
MEMBRANA PLASMÁTICA
As membranas biológicas são constituídas de
lipídeos, proteínas e carboidratos.
A estrutura da membrana
do modelo mosaico fluído
é descrita como uma
bicamada fosfolipídica na
qual as proteínas da
membrana estão
embebidas.
MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana apresenta
proteínas integrais, que
estão inseridas na
bicamada fosfolipídica e
proteínas periféricas que
fixam-se na superfície da
bicamada por pontes
iônicas.
Os carboidratos fixados nas proteínas ou nos fosfolipídeos se
projetam na superfície externa da membrana e funcionam como
sinais de reconhecimento para interações entre as células.
MEMBRANA PLASMÁTICA
A membrana permite passagem livre de água e de
pequenas moléculas (O2), entretanto, dificulta
ou impede a passagem de moléculas grandes
(proteínas).
O transporte em membranas pode ocorrer a partir de
Processo Passivo (não tem gasto energético) e
Processo Ativo (tem gasto energético).
PROCESSO ATIVO
Este processo precisa de fornecimento de energia
do metabolismo celular na forma de ATP =
movimento de soluto contra o gradiente de
concentração (soluto vai do meio menos concentrado
para o mais concentrado).
O transporte na membrana contra um gradiente de
potencial de energia tem que estar ligado, direta
ou indiretamente, a uma mecanismo que consome
energia e bombeia o íon para dentro da célula.
PROCESSO ATIVO
CÉLULA VEGETAL
8. Qual a diferença entre difusão simples e difusão
facilitada?
9. Explique o que acontece ao adicionarmos uma solução
concentrada de sacarose em células vegetais.
10. O que caracteriza uma solução isotônica, hipotônica e
hipertônica?
PROCESSO PASSIVO
Difusão Simples = duas soluções de concentrações
diferentes são colocadas em contato → movimento de
moléculas no sentido de igualar as concentrações, ou
seja, do meio mais concentrado para o menos
concentrado da solução.
Ex: passagem de substâncias lipossolúveis
Difusão Facilitada = proteínas de membranas atuam
facilitando a passagem de certas moléculas, que por
difusão simples demorariam muito tempo.
Ex: movimento de glicose, aminoácidos e vitaminas
PROCESSO PASSIVO
PROCESSO PASSIVO
Osmose = difusão através de membranas semipermeáveis,
onde há passagem apenas do solvente em maior quantidade
no sentido da solução menos concentrada de soluto para a
mais concentrada.
MEIO
HIPERTÔNICO
MEIO
HIPOTÔNICO
OSMOSE EM CÉLULAS
VEGETAIS
SOLUÇÕES ISOTÔNICAS = iguais
concentrações de solutos.
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA = menor concentração
de soluto.
SOLUÇÃO HIPERTÔNICA = maior concentração
de soluto.
HISTOLOGIA VEGETAL
1. O que são meristemas e qual a sua função?
2. O que significa crescimento secundário e quais os
meristemas responsáveis por este crescimento?
3. Quais os meristemas primários e que tecidos originam?
4. O que é coifa e qual a sua importância?
5. O que é periciclo?
6. Onde nascem as folhas?
MERISTEMAS
Definição = regiões localizadas de divisão
celular → tecidos embrionários que
permanecem no corpo adulto do vegetal com
células que não passaram pelo processo de
diferenciação (especialização celular).
Função = crescimento do vegetal.
Crescimento primário → altura
Crescimento secundário → espessura
MERISTEMAS
Em algumas espécies, após concluído o
alongamento (crescimento primário) em uma
determinada região do corpo do vegetal, pode
ocorrer o crescimento secundário = envolve dois
meristemas laterais, o câmbio vascular e o felogênio.
O câmbio vascular origina o xilema secundário e
o floema secundário.
O felogênio produz a periderme.
MERISTEMAS
MERISTEMAS APICAIS
Os meristemas apicais da raiz e do sistema
caulinar originam um conjunto de meristemas
primários cilíndricos que produzem os tecidos
primários do corpo vegetal = de fora para
dentro da raiz ou do sistema caulinar (ambos
órgãos cilíndricos), os meristemas primários
encontrados são: a protoderme, o meristema
fundamental e o procâmbio = originam os três
sistemas de tecidos.
MERISTEMAS APICAIS
HISTOLOGIA VEGETAL
1. O que são meristemas?
2. O que significa crescimento secundário e quais os
meristemas responsáveis por este crescimento?
3. Quais os meristemas primários e que tecidos originam?
4. O que é coifa e qual a sua importância?
5. O que é periciclo?
6. Onde nascem as folhas?
MERISTEMA APICAL
DA RAIZ
O meristema apical da raiz produz todas as
células que contribuem ao crescimento em
comprimento desse órgão = algumas das
células-filhas da extremidade apical desse
meristema contribuem para a formação da coifa,
que protege a delicada região de crescimento
da raiz quando esta avança no interior do solo.
As células da coifa são frequentemente
danificadas ou desprendidas, razão pela qual
devem ser constantemente substituídas.
MERISTEMA APICAL
DA RAIZ
A coifa também é a estrutura que detecta a atração da
gravidade e, desse modo, controla o crescimento
descendente de raízes.
estelo
MERISTEMA APICAL
DA RAIZ
Passando a endoderme, para o interior,
encontramos o cilindro vascular ou estelo, produzido
pelo procâmbio = o estelo consiste de três tecidos:
periciclo, xilema e floema.
O periciclo possui uma ou mais camadas de células
relativamente indiferenciadas = é dentro desse
tecido que nascem as raízes laterais = periciclo
também contribui para o crescimento secundário.
MERISTEMA APICAL
DA RAIZ
MERISTEMA APICAL
DO CAULE
O meristema apical do sistema caulinar, como o
meristema apical da raiz, forma três meristemas
primários que, por sua vez, originam os três
sistemas de tecidos.
As folhas nascem de saliências chamadas
primórdios foliares (gemas) estabelecidos por
divisões de células nos lados dos meristemas
apicais do sistema caulinar.
MERISTEMA APICAL
DO CAULE
HISTOLOGIA VEGETAL
7. Complete o quadro a seguir com os meristemas
primários que originam os sistemas de tecidos vegetais:
Meristemas
apicais →
Meristemas
primários →
Sistemas de
tecidos
Meristemas
apicais da
raiz ou do
sistema
caulinar
Protoderme
Meristema
fundamental
Sistema dérmico
Sistema cortical
(fundamental)
Sistema vascular
Procâmbio
HISTOLOGIA VEGETAL
8. Explique a finalidade das diferentes zonas encontradas
em uma raiz, a partir do desenho:
{
Zona de
diferenciação
celular
Zona de
alongamento
celular
{
{
Zona de
divisão celular
estelo
MERISTEMA APICAL
DA RAIZ
A região de crescimento acima do meristema
apical (em sentido oposto à coifa) compreende
os três meristemas primários cilíndricos,
responsáveis pela formação dos três sistemas
de tecidos da raiz: a protoderme, o meristema
fundamental e o procâmbio.
Os meristemas apical e primários constituem a
zona de divisão celular = fonte de todas as
células dos tecidos primários da raiz.
MERISTEMA APICAL
DA RAIZ
Exatamente acima dessa zona está a zona de
alongamento celular = as células recém
formadas estão se alongando e, desse modo,
permitem à raiz a penetração no solo.
Acima dessa zona, localiza-se a zona de
diferenciação celular = onde as células
adquirem formas e funções especializadas.
Os limites entre essas três zonas são
imperceptíveis.
HISTOLOGIA VEGETAL
9. Identifique nas figuras as estruturas da folha, do caule e
da raiz de uma dicotiledônea.
Epiderme superior
Cutícula Parênquima paliçádico
Parênquima
Parênquima da bainha do
feixe vascular
Xilema
Floema
Epiderme inferior
Célula-guarda
Estômato
Parênquima esponjoso
Cutícula
HISTOLOGIA VEGETAL
Epiderme
Córtex
Medula
Xilema
Floema
Câmbio vascular
HISTOLOGIA VEGETAL
Epiderme
Córtex
Periciclo
Endoderme
Floema
Xilema
Pêlo radicular
Câmbio
vascular
HISTOLOGIA VEGETAL
10. Quais as principais características que diferenciam
células de parênquima, colênquima e esclerênquima?
11. Onde ocorre o parênquima e qual a importância deste
tecido para os vegetais?
12. Explique qual a função do parênquima aerífero e do
parênquima aqüífero.
13. Onde ocorre o colênquima e qual a importância deste
tecido para os vegetais?
14. Onde ocorre o esclerênquima e qual a importância
deste tecido para os vegetais?
PARÊNQUIMA
O parênquima é o principal representante do sistema
fundamental de tecidos, sendo encontrado em todos os
órgãos da planta, formando um contínuo por todo o corpo
vegetal: no córtex da raiz, no córtex e na medula do
caule e no mesofilo foliar.
O parênquima pode existir ainda, como células isoladas
ou em grupos, fazendo parte do xilema, do floema e da
periderme.
Assim, o parênquima pode ter origem diversa, a partir do
meristema fundamental do ápice do caule e da raiz, dos
meristemas marginais das folhas e, nos órgãos que
apresentam crescimento secundário, podendo originar-se,
do câmbio vascular e do felogênio.
PARÊNQUIMA
e) Aquífero: as plantas suculentas de regiões
áridas, como certas cactáceas, euforbiáceas e
bromeliáceas possuem células parenquimáticas que
acumulam grandes quantidades de água =
parênquima aqüífero = neste caso, as células
parenquimáticas são grandes e apresentam grandes
vacúolos contendo água e seu citoplasma aparece
como uma fina camada próxima à membrana
plasmática .
PARÊNQUIMA
Folha de Phormium tenax.
PARÊNQUIMA
f) Aerênquima: as angiospermas aquáticas e
aquelas que vivem em solos encharcados,
desenvolvem parênquima com grandes espaços
intercelulares, o aerênquima, que pode ser
encontrado no mesofilo, pecíolo, caule e nas raízes
dessas plantas. O aerênquima promove a aeração
nas plantas aquáticas, além de conferir-lhes leveza
para a sua flutuação.
PARÊNQUIMA
Detalhe do aerênquima do caule de uma planta aquática
visto em Microscopia Eletrônica de Varredura.
PARÊNQUIMA
Folha flutuante de uma Nymphaeaceae,
mostrando o aerênquima.
HISTOLOGIA VEGETAL
15. Qual a importância do xilema e do floema?
16. Quais as principais características dos traqueídeos e
elementos de vaso que favorecem o transporte de água nas
plantas?
17. Explique qual a função das células companheiras e
células parenquimáticas do floema.
18. Qual a origem da epiderme e da periderme e qual a
importância destes tecidos para os vegetais?
XILEMA
Dois tipos fundamentais de elementos traqueais
ocorrem no xilema: traqueídeos e elementos de vaso.
a) Traqueídeos = são células sem perfurações, que
combinam as funções de condução e de sustentação
= o fluxo de água se faz principalmente, no sentido
longitudinal, através de séries longitudinais de
traqueídeos, podendo ocorrer, também, fluxo lateral
entre elementos contíguos.
XILEMA
Os traqueídeos são, portanto, células relativamente
alongadas e com a parede primária presente em toda a
sua extensão = a deposição da parede secundária em um
traqueídeo e sua lignificação pode ocorrer sob a forma de
anéis, de espirais (helicoidal), de escada (escalariforme)
ou forrando completamente a parede primária,
fornecendo, no final, um aspecto reticulado ou com
pontoações areoladas.
XILEMA
XILEMA
Superfície transversal (A) e
longitudinal (B) = em ambas a
porção inicial do xilema
encontra-se à direita.
Observe os diferentes tipos de
espessamento da parede
secundária, desde o anelar,
com alguns anéis, até o
pontuado, com a parede
secundária em toda extensão
do elemento traqueal, exceto
nas regiões de pontoações.
XILEMA
b) Elementos de vaso = são células perfuradas, isto
é, células cujas comunicações com outras células da
mesma série longitudinal, que constituem o vaso, se
faz através de regiões desprovidas de paredes
primárias e secundárias = a perfuração dos elementos
de vaso comumente ocorre nas paredes terminais,
mas pode estar presente também nas paredes laterais
= a parede que contêm uma perfuração é chamada
placa perfurada (ou placa de perfuração).
Uma placa perfurada pode apresentar uma única perfuração,
constituindo a placa de perfuração simples, ou pode conter várias
perfurações, formando a placa de perfuração múltipla.
FLOEMA
Células albuminosas e companheiras
O movimento de materiais orgânicos no floema
depende da interação fisiológica entre os elementos
crivados e as células parenquimáticas especializadas =
assim, intimamente associadas aos elementos
crivados, existem as chamadas células albuminosas
nas gimnospermas e células companheiras nas
angiospermas.
As células albuminosas, análogas às células
companheiras, estão associadas às células crivadas
por numerosos plasmodesmas.
FLOEMA
As células companheiras são células
parenquimáticas especializadas que estão ligadas
aos elementos de tubo crivado por meio de
plasmodesmas.
As células companheiras possuem núcleos e nucléolos
relativamente grandes, numerosas mitocôndrias bem
desenvolvidas, plastídios (freqüentemente
cloroplastídios) e muitos ribossomos.
FLOEMA
Células parenquimáticas
Células parenquimáticas não especializadas são os
componentes normais do floema e podem conter
substâncias ergásticas, como amido, cristais e
substâncias fenólicas.
No floema secundário são encontradas as células
parenquimáticas radiais e as axiais.
SISTEMA DE TECIDO
DÉRMICO
O sistema dérmico é o revestimento externo da
planta = todas as partes do corpo jovem são
cobertas por uma epiderme, originada da
protoderme, que pode ser formada de uma ou
várias camadas de células.
Os caules e as raízes de plantas lenhosas têm uma
cobertura adicional denominada periderme.
EPIDERME
A epiderme do sistema caulinar secreta a cutina que
forma a cutícula = ajuda a retardar a perda de água de
caules e de folhas.
Na raiz, a epiderme aumenta a superfície de absorção a
partir dos pêlos radiculares e é encontrada a endoderme
= camada de células que separa o córtex do cilindro
central das plantas vasculares.
Os caules e as raízes de plantas lenhosas têm uma
cobertura adicional denominada periderme = originada
do felogênio.
HISTOLOGIA VEGETAL
19. Porque as plantas apresentam estômatos e tricomas?
20. O que é e qual a importância da cutícula?
21. Quais as principais características do súber e da
feloderme?
22. Explique o que são lenticelas.
ESTÔMATOS
A continuidade das células epidérmicas é interrompida por
aberturas ou poros, que são espaços intercelulares limitados
por duas células, denominadas células-guarda as quais
constituem o estômato = importância na transpiração e
trocas gasosas das plantas = as células-guarda mediante
mudanças de formato, ocasionam a abertura e o
fechamento do poro estomático.
TRICOMAS
Os tricomas englobam diferentes tipos de apêndices
epidérmicos = pelos epidérmicos = proteção e defesa =
podem ser classificados em tectores (ou de cobertura) e
glandulares (ou secretores) e tanto um tipo como outro pode
ser uni ou pluricelular.
Tectores
Glandulares
EPIDERME
A epiderme do sistema caulinar secreta a cutina que
forma a cutícula = ajuda a retardar a perda de água de
caules e de folhas.
Na raiz, a epiderme aumenta a superfície de absorção a
partir dos pêlos radiculares e é encontrada a endoderme
= camada de células que separa o córtex do cilindro
central das plantas vasculares.
Os caules e as raízes de plantas lenhosas têm uma
cobertura adicional denominada periderme.
PERIDERME
A periderme ocorre em plantas lenhosas, geralmente
nas partes mais velhas das raízes e caules = ocorre,
também, em superfícies após a abscisão de parte da
planta (como folhas e ramos) e ainda se desenvolve como
proteção a vários tipos de injúrias.
A periderme se forma a partir da diferenciação de um
ou mais felogênios = meristema secundário = é
constituída por este meristema lateral e os seus produtos:
feloderme, situada para dentro e súber, situado para fora.
Nos caules e raízes que contém peridermes, as trocas
gasosas são realizadas a partir da lenticelas = são porções
onde o felogênio é mais ativo, resultando na formação de um
tecido com numerosos espaços intercelulares.
RELAÇÕES ÁGUA-PLANTA
1. A água é importante para os vegetais?
Justifique sua resposta.
2. A água tem propriedades que lhe permitem atuar como
um solvente e ser transportada ao longo do corpo da planta.
Quais são estas propriedades?
3. O que são aquaporinas?
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
PARA OS VEGETAIS
→ Constituinte celular
- a água é o principal constituinte do protoplasma e faz
parte da estrutura dos compostos celulares
- 80 a 95% da massa de tecidos vegetais em crescimento
- 5 a 15% da massa em sementes (necessitam de
quantidade considerável de água para a germinação)
- importante para a formação de carboidratos, proteínas e
ácidos nucléicos
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
PARA OS VEGETAIS
→ Participação em reações químicas
- a água forma o ambiente onde ocorre a maioria das
reações bioquímicas celulares:
luz
6CO2 + 6H2O clorofila
→ C6H12O6 + 6O2 = Fotossíntese
→ Solvente universal
- a água é o melhor solvente (líquido capaz de dissolver
substâncias) conhecido
IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
PARA OS VEGETAIS
→ Solvente universal
- como solvente constitui o meio onde as moléculas
(nutrientes e fotoassimilados) se movimentam, dentro e
entre as células
- é o meio de transporte de solutos e gases
→ Turgescência
- permite que a planta fique em pé = célula túrgida =
repleta de água
- participa nos processos de abertura e fechamento dos
estômatos = somente abrem quando a célula está túrgida
MOLÉCULA DA ÁGUA
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
→ Esta
separação de cargas, juntamente com a forma da
molécula, tornam a água uma molécula polar = as
moléculas de água apresentam fraca atração eletrostática
na forma de pontes de hidrogênio.
→ A polaridade
da água e o pequeno tamanho da sua
molécula a tornam ainda um excelente solvente =
solvente universal = assim, a água dissolve quantidades
maiores de uma variedade mais ampla de substâncias
que outros solventes.
SOLVENTE UNIVERSAL
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
Versatilidade como solvente = deve-se ao pequeno
tamanho da molécula de água e a sua natureza polar =
as ligações de hidrogênio entre as moléculas de água e
íons e, entre a água e solutos (componentes de uma
solução) polares em solução, reduzem efetivamente a
atração eletrostática entre as substâncias carregadas e,
portanto, aumentam a sua solubilidade.
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
As numerosas ligações de hidrogênio entre as moléculas de
água resultam em propriedades térmicas:
→ Alto calor específico = é o calor necessário para aumentar
a temperatura de uma substância em uma quantidade
específica = aumenta 1oC em 1 unidade de massa.
Quando aumentamos a temperatura da água suas
moléculas vibram mais rapidamente, mas para permitir
esta movimentação é necessário ser adicionada grande
quantidade de energia (calor) ao sistema para a quebra
das ligações de hidrogênio.
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
→ Alto calor latente de vaporização = é a energia
necessária para separar as moléculas de água da fase
líquida e levá-las para a fase gasosa à temperatura
constante = é o que ocorre durante a transpiração (perda
de água na forma de vapor).
As pontes de hidrogênio mantêm as moléculas de
água unidas nos seus estados líquido e sólido = no
estado gasoso as pontes de hidrogênio são quebradas
e as moléculas se separam umas das outras.
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
A água ganha ou perde grande quantidade de energia
quando muda o seu estado físico = esta propriedade
modera mudanças de temperatura ambiental.
Transpiração = o alto calor latente de vaporização
permite às plantas se refrescarem por evaporação da
água das superfícies foliares, as quais estão sujeitas a
aquecer por causa do acréscimo de radiação solar = a
transpiração é um componente importante na regulação
térmica das plantas.
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
A água apresenta ainda as propriedades de coesão e
adesão, também devidas as ligações de hidrogênio:
Coesão = a água adere a si mesma = atração mútua
entre moléculas de água.
Adesão = a água adere outras superfícies = atração da
água a parede celular ou a superfície de um vidro.
ESTRUTURA E
PROPRIEDADES DA ÁGUA
A coesão das moléculas de água permite que a água
líquida suba a grandes alturas em colunas estreitas e
produza alta tensão (pressão) superficial = força
exercida por moléculas de água junto a interface ar-água,
resultante das propriedades de coesão e adesão de
moléculas de água.
COESÃO + ADESÃO + TENSÃO SUPERFICIAL =
CAPILARIDADE = movimento ascendente da água ao
longo de um tubo capilar (parede celular).
AQUAPORINAS
RELAÇÕES ÁGUA-PLANTA
4. O movimento da água no sistema solo-planta-atmosfera
ocorre por diferença de potencial hídrico. O que é potencial
hídrico e qual o valor do potencial hídrico da água pura?
5. Qual a definição de potencial de soluto ou potencial
osmótico?
6. Quais as principais diferenças entre o simplasto e o
apoplasto como meios de transporte de água na planta?
POTENCIAL HÍDRICO
Potencial químico = Potencial da água =
Potencial hídrico = medida de energia livre da
água por unidade de volume.
Potencial hídrico (Ψ) = tendência global de uma
solução em absorver água a partir da água pura por
uma membrana.
POTENCIAL HÍDRICO
Potencial de soluto (Ψs) ou Potencial osmótico
(Ψo) = efeito de solutos dissolvidos sobre o
comportamento osmótico da solução.
Em um sistema aquoso, a energia livre é expressa
pela comparação com a energia livre da água pura
(zero) = maior valor de energia potencial hídrica.
A água passa exclusivamente pelas
paredes celulares = o apoplasto é o
sistema contínuo de paredes celulares e
espaços intercelulares nos tecidos.
e transmembrana
RELAÇÕES ÁGUA-PLANTA
7. Os subsistemas A e B apresentam, respectivamente,
potencial de soluto (osmótico) - 2 e - 5 MPa e potencial de
pressão - 2 e - 1 MPa. A partir do cálculo do potencial
hídrico, qual o sentido do movimento da água entre os dois
subsistemas? Justifique sua resposta.
8. Quais as características de solos arenosos e argilosos?
CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS DOS SOLOS
Solos arenosos = área de superfície por grama de solo é
relativamente pequena e com grandes espaços ou canais
entre as partículas (20 a 2000mm de diâmetro).
Solos argilosos = área de superfície é maior e com
pequenos espaços ou canais entre as partículas (< 2mm) =
estes solos podem ser mais arejados com a formação de
“torrões” (argila + húmus).
CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS DOS SOLOS
RELAÇÕES ÁGUA-PLANTA
9. O que significa a capacidade de campo de um solo?
10. Solos arenosos apresentam menor capacidade de campo (3%
de água/volume) do que solos argilosos (40% de água/volume).
CERTO ou ERRADO? Justifique sua resposta.
11. Porque após a endoderme da raiz o transporte da
solução do solo até o xilema ocorre somente via simplasto?
12. Explique como ocorre a ascensão da seiva no xilema
pela teoria da coesão-tensão-transpiração.
CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS DOS SOLOS
Capacidade de campo = capacidade de retenção de
umidade dos solos.
A capacidade de campo é o conteúdo de água de um
solo depois de ter sido saturado com água e de permitida
a drenagem do excesso de água.
Solos arenosos apresentam menor capacidade de
campo (3% de água por volume) do que solos argilosos
(até 40% de água por volume).
RELAÇÕES ÁGUA-PLANTA
13. Indique como ocorre o movimento da água no sistema
solo-planta-atmosfera nas seguintes situações:
SOLO =
XILEMA =
fluxo de massa
fluxo de massa
VAPOR DE ÁGUA =
MEMBRANA CELULAR =
difusão
osmose
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