Fisiologia do Sistema Neuromuscular

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Fisiologia do Sistema
Neuromuscular
-Contração do músculo
esqueléticoCaroline Pouillard de Aquino
Anatomia fisiológica do músculo
esquelético
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Fibra do músculo esquelético
Cada fibra se prolonga por todo o comprimento
do músculo.
Cada fibra é inervada por apenas uma
terminação nervosa, situada perto do meio da
fibra
Sarcolema: Membrana celular da fibra muscular
que se funde com a fibra do tendão
Anatomia fisiológica do músculo
esquelético
•
•
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Miofibrilas; Filamentos de actina e de miosina
Cada fibra muscular é composta por miofibrilas
(centenas a milhares)
Cada miofibrila é composta de 1500 filamentos
de miosina (+ espessos) e 3000 de actina, que
são proteínas responsáveis pela contração
muscular
A tintina é a responsável pelo posicionamento
lado a lado dos filamentos de miosina e actina
Anatomia fisiológica do músculo
esquelético
-
Sarcoplasma: Líquido localizado entre as
miofibrilas, rico em potássio, magnésio, fosfato e
mitocôndrias
-
Retículo sarcoplasmático: Presente no
sarcoplasma; Importante para a contração
muscular; Extensos nas fibras musculares com
contração muito rápida
Anatomia
fisiológica
do músculo
esquelético
Mecanismo Geral da contração
muscular
1- Os potenciais de ação cursam pelo nervo motor
até suas terminações nas fibras musculares
2- Em cada terminação, o nervo secreta
acetilcolina (substância neurotransmissora)
3- Em determinado local da membrana da fibra
muscular os “canais regulados pala acetilcolina”
são abertos
4- Grande quantidade de Na+ se difunde para o
lado interno da membrana das fibras musculares,
desencadeando o potencial de ação.
Mecanismo Geral da contração muscular
5- O potencial de ação se propaga por toda a
membrana da fibra muscular
6- O potencial de ação despolariza a membrana
muscular, fazendo com que o retículo
sarcoplasmático libere Ca++
7- Os íons cálcio ativam as forças atrativas entre os
filamentos de actina e miosina, fazendo com que
eles deslizem ao lado um do outro, o que é o
processo contrátil
8- Os íons cálcio são bombeados de volta ao
retículo sarcoplasmático pela bomba de Ca++,
cessando o processo de contração muscular
Relação entre a velocidade de
contração e a carga
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
O músculo esquelético se contrai extremamente
rápido quando está livre de carga
A velocidade de contração fica progressivamente
menor à medida que a carga aumenta
Quando a carga é aumentada até um valor igual
à força máxima que o músculo pode exercer, a
velocidade de contração é zero
Energética da contração muscular

Rendimento do trabalho durante a contração
muscular
T=CXD
T= rendimento do trabalho
C= carga
D= distância do movimento contra a carga
Fontes de energia para a contração
muscular
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ATP:
Movimentação dos filamentos de actina
Bombeamento dos íons cálcio do sarcoplasma
para o retículo sarcoplasmático, após o término
da contração
Bombeamento dos íons sódio e potássio através
da membrana da fibra muscular, para
manutenção de condições adequadas para
propagação do potencial de ação das fibras
musculares
Fontes de energia para a contração
muscular
ATP:
- ATP é clivado e depois refosforilado
- Fontes de energia para refosforilação:
1- Fosfocreatina (é clivada para liberar energia para
ligação de um íon fosfato ao ADP)
2- Glicólise do glicogênio previamente
armazenado nas células musculares
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Fontes de energia para a contração
muscular
3- Metabolismo oxidativo
- Mais de 95% de toda a energia usada pelos
músculos para contração mantida por longo
tempo é derivada dessa fonte
- Nutrientes consumidos: carboidratos, gorduras e
proteínas
Características da contração do
músculo como um todo
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Contração isométrica X isotônica:
Isométrica: O músculo não encurta durante a
contração
Isotônica: O músculo encurta, mas sua tensão
permanece constante por toda a contração
Fibras musculares rápidas X fibras lentas
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Cada músculo é composto por uma mistura
desses dois tipos de fibras, além das fibras com
diferentes graduações entre estes 2 extremos.
Os músculos que reagem rapidamente são
compostos em sua maior parte por fibras
rápidas
Os músculos que respondem lentamente, mas
com contração prolongada, são compostos em
sua maior parte por fibras lentas
Fibras musculares rápidas X fibras lentas
Fibras rápidas:
1- Grandes, para uma grande força de contração
2- Retículo sarcoplasmático muito extenso, para
rápida liberação de íons cálcio
3- Grande quantidade de enzimas glicolíticas
4- Suprimento sanguíneo menos extenso, devido
ao metabolismo oxidativo ter importância
secundária
5- Menor nº de mitocôndrias

Fibras musculares rápidas X fibras lentas
Fibras lentas:
1- Menores e inervadas por fibras nervosas
pequenas
2- Vasos sanguíneos e capilares extensos e
numerosos, para suprir quantidades extras de
oxigênio
3- nº elevado de mitocôndrias
4- Fibras com grande quantidade de mioglobina, a
qual armazena oxigênio
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Mecânica da contração do músculo
esquelético
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Unidade motora:
-
Todas as fibras musculares inervadas por uma só fibra
nervosa formam uma unidade motora
Em geral, pequenos músculos que devem reagir
rapidamente e nos quais o controle deve ser preciso,
têm mais fibras nervosas e menos fibras musculares
(por ex., apenas 2 ou 3 fibras musculares por unidade
motora)
Inversamente, grandes músculos que não necessitam de
controle fino podem ter muitas fibras musculares em
uma unidade motora
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-
Mecânica da contração do músculo
esquelético
Contrações musculares com forças diferentessomação das forças:
- Somação: soma de contrações individuais para
aumentar a intensidade da contração total
- A somação ocorre por 2 meios:
1- Pelo aumento do nº de unidades motoras que se
contraem ao mesmo tempo (somação por fibras
múltiplas)
2- Pelo aumento da frequência de contração
(somação por frequência), o que pode levar à
tetanização
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Tônus do músculo esquelético
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Mesmo em repouso, os músculos apresentam
certa tensão, conhecida como tônus muscular.
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Esse tônus resulta de baixa frequência de
impulsos nervosos vindos da medula espinhal.
Fadiga muscular

Causada por contrações musculares fortes,
perdurando por um longo período

Aumenta em proporção quase direta com a
intensidade da depleção do glicogênio muscular
Remodelação do músculo para se
ajustar à sua função

Diâmetro, comprimento, força, suprimento
vascular e fibras musculares podem ser
alterados para se ajustar às funções requeridas
pelos músculos
Hipertrofia e atrofia musculares
Hipertrofia:
- Aumento da massa muscular total
- Resulta do aumento do nº de filamentos de actina
e miosina em cada fibra muscular
- Ocorre também aumento da intensidade da
síntese das proteínas contráteis e do sistema
enzimático de fornecimento de energia
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Hipertrofia e atrofia musculares
Atrofia:
-Diminuição da massa muscular
-Ocorre, por ex, quando um músculo é privado de
seu suprimento nervoso (período para
reversibilidade: 3 meses a, no máx, 2 anos)
-No seu estágio final, há substituição da fibra
muscular por tecido fibroso e gorduroso
-O tecido fibroso tende a continar a se encurtar
por vários meses, o que é conhecido como
contratura
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Atrofia muscular X Fisioterapia

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Um dos problemas mais importantes na
fisioterapia consiste em evitar que os músculos
em atrofia venham a desenvolver contraturas
debilitantes ou disformes.
Isso é conseguido por meio de exercícios diários
de alongamento muscular ou pelo uso de
aparelhos que mantenham os músculos estirados
durante o processo de atrofia.
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