O sistema muscular

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O SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
Propriedades dos músculos:
Elasticidade ------------------- Distensão
Contratilidade ----------------- Contração
Tonicidade -------------------- Tônus
“Os músculos são os motores que permitem as alavancas do esqueleto
moverem-se ou mudar de posição”.
TIPOS DE MÚSCULOS
Tecido Muscular Estriados ou Esquelético
- Responsáveis pelos movimentos voluntários;
Tecido Muscular Liso ou Visceral
- Pertence à vida de nutrição (digestão, excreção, etc); involuntários;
Músculo Cardíaco ou Miocárdio
- Vermelho e estriado, porém, involuntário.
ESTRUTURA DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO
FUNÇÕES DO MÚSCULO ESTRIADO OU ESQUELÉTICO
-  Movimento e a manutenção da postura;
-  Produção de calor;
-  Proteção e a alteração da pressão para auxiliar a circulação;
-  Absorventes de choques para proteger o corpo.
MICROESTRURA DOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
O tecido muscular não é constituído apenas por FIBRAS MUSCULARES. Há também o
TECIDO CONJUNTIVO que as envolve e se prolongam, formando os TENDÕES
que fixam o músculo a um osso.
COMPONENTES DO MÚSCULO
COMPONENTES ELÁSTICOS:
São aqueles que retornam a sua forma original após o relaxamento. Ex:
Miofilamentos e o tecido conjuntivo.
• 
COMPONENTES PLÁSTICOS:
• 
São aqueles que não retornam à forma original cessada a contração, se não
houver influência externa. Ex:
Mitocôndrias (30-35% volume muscular),
Retículo Sarcoplasmático
Sistema Tubular (5% do volume muscular)
“PELA MANHÃ, QUANDO NOS ESPREGUIÇAMOS, HÁ UMA DEFORMAÇÃO DOS
COMPONENTES PLÁSTICOS DOS MÚSCULOS”.
FORMA DOS MÚSCULOS
MECÂNICA DE CONTRAÇÃO
“A ação responsável pela contração do músculo ocorre dentro do sarcômero, com as
pontes cruzadas dos filamentos de miosina, puxam, soltam e reconectam-se aos locais
específicos no filamento de actina”.
SISTEMA NERVOSO E CONTROLE DA ATIVIDADE MUSCULAR
UNIDADE MOTORA = UNIDADE BÁSICA NEUROMUSCULAR
250 milhões de fibras musculares para 420 mil nervos motores.
HETEROGENEIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES
A - Fibras Vermelhas Tipo 1
Alto teor de mioglobina possibilita uma ação muscular regular, contraem-se
lentamente com elevada resistência à fadiga.
B - Fibras Brancas Tipo 2
De contração rápida, têm tempos de contração mais reduzidos fadigando-se
mais rapidamente.
FREQUÊNCIA DE ESTIMULAÇÃO
Músculos lentos = 10 Hz
Músculos rápidos 50 Hz
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA
A adaptação do organismo ao treinamento de força está relacionada às
transformações ocorridas:
Músculos = hipertrofia e aumento da densidade dos elementos contráteis dentro a célula
muscular;.
Sistema. Nervoso = ramificação dos motoneurônios e no aumento das células nos gânglios;
Freqüência dos impulsos, melhor capacidade funcional ou coordenação inter e intramuscular.
Tecido ósseo = aumento da densidade óssea, sua maior elasticidade, e hipertrofia das
saliências ósseas de inserção nos tendões.
Reservas energéticas =Reservas de fosfagênios – ATP e CP, de glicogênio muscular e
hepático, eficácia da circulação sanguínea periférica,
MECANISMOS ENERGÉTICOS
1) REPOUSO:
- A demanda de energia é de 1 MET (Multiples of the Resting Energy Requeriments)
que equivale a 3,5 ml/kg/min ou 1 Kcal/kg/h
- 2/3 do ATP provém das gorduras
- 1/3 da glicose
- Via metabólica dominante = AERÓBIA
- Consumo de O2 = ±3,5 ml/kg/min
- Nível de lactato sangüíneo = 10 mg/100ml
2) AÇÃO MUSCULAR DE CURTA DURAÇÃO (até 3 minutos)
- A glicose é o combustível predominante
- Via predominante ATP-CP e GLICÓLISE ANAERÓBIA
- As gorduras são usadas em menor proporção.
3) AÇÃO MUSCULARPROLONGADA (> 5 minutos)
- No início do exercício o principal nutriente é o carboidrato, enquanto que,
lá pelo final do exercício as gorduras passam a assumir o papel principal.
- Essa mudança no combustível ocorre gradualmente, a medida que os
depósitos de glicogênio muscular e hepático são reduzidos.
- A principal fonte de ATP provém da via AERÓBIA, quando cessa a glicólise
anaeróbia e o steady state é atingido.
FLUXO SANGUÍNEO REGIONAL
O sangue chega aos músculos através das ARTÉRIAS que se dividem em
REDES CAPILARES no tecido conectivo que cerca as fibras musculares; Durante o
esforço, os capilares abrem-se, permitindo uma maior irrigação sanguínea e durante
o repouso permanecem fechados.
A quantidade de sangue requerida pelos m.m. esqueléticos dependerá do
nível de atividade. Durante um esforço máximo haverá um requerimento 100 vezes
maior de sangue local em em relação à situação de repouso.
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