Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE Centro de Ciência do Sistema Terrestre – CCST Mudanças climáticas no Brasil: progressos desde o IPCC AR4 IPCC E SUA INFLUÊNCIA GLOBAL IPCC - FAR (1990) Impacto para definição do conteúdo da UNFCCC (Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) IPCC SAR(1995) Decisivo para as disposições do Protocolo de Kyoto IPCC TAR(2001) Colocou atenção nos impactos das mudanças climáticas e necessidade de adaptação IPCC AR4(2007) Estabeleceu base sólida para um acordo pós Protocolo de Kyoto OBSERVAÇÃO O aquecimento do sistema climático é inequívoco [...] DETECÇÃO E ATRIBUIÇÃO O aumento observado nas temperaturas médias globais desde meados do século 20 é devido, em grande parte, ao aumento observado nas concentrações antropogênicas de gases de efeito estufa. PROJEÇÃO Os GEE teriam causado mais aquecimento, induzindo muitas mudanças no sistema climático global durante o século 21. COMPROMISSO DE LONGO PRAZO O nível de comprometimento antropogênico possivelmente não alteraria o aquecimento e a elevação do nível do mar durante séculos, devido às escalas de tempo associadas aos processos de clima e aos feedbacks, mesmo que gases de efeito estufa fossem estabilizados. Se colocarmos trilhões de dólares (ou euros, ou reais ou pesos), poderemos resolver o problema do aquecimento global? Já atingimos algum ponto de irreversibilidade do Sistema Climático? “Pontos Críticos” do Sistema Terrestre Derretimento das Geleiras da Groelândia Extinção de Espécies Desparecimento do Gelo Ártico no Verão Colapso da Floresta Amazônica Acidificação dos Oceanos Equivale a 5 Gt C/ano em média no Século XXI Emissão global atual = 9,5-11,5 Gt C/ano ; Emissão 2oC é o limite para termos alterações climáticas ainda suportáveis ou adaptáveis 500 Gt C 2000-2100 450 ppm Concentração Forçamento Radiativo 2oC Temperatura Alterações climáticas Cortesia: Suzana Khan Ribeiro, MMA Pico de emissões antes de 2020 e redução para quase zero até 2100 Limitar Aquecimento global a 2 C Trajetórias das emissões relacionasdas ao uso de energia para atingir a estabilização das concentrações de GEE na atmosfera e o porcentual de probabilidade que esta determinada concentração limite o aquecimento global a 2 C. Richardson, K. et al., 2009. Climate Change. Global Risks, Challenges and Decisions Synthesis Report. Copenhagen 2009, 10-12 March. www.climatecongress.ku.dk As dimensões éticas das Mudanças Climáticas Globais Há uma questão de ética e justiça: as pessoas que vão sofrer as conseqüências mais graves das Mudanças Climáticas Globais são aquelas que menos contribuiram ao problema Países desenvolvidos já emitiram 350 Gt C Países em desenvolvimento só emitiram 150 Gt C Reduções absolutas de emissões (METAS) Reduzir ritmo de crescimento de emissões Cenário Internacional das Negociações de Clima Para limitar o aquecimento global a 2 oC, o mundo só poderá emitir mais 500 bilhões de toneladas de C até o final do século. Países desenvolvidos terão que cortar emissões radicalmentente Países em desenvolvimento utilizasrão a maior parte desta cota Reduções absolutas de emissões (METAS) Reduzir ritmo de crescimento de emissões Proposta do Brasil: Até 2020, países desenvolvidos devem cortar pelo menos 40% das emissões em relação a 1990 Perguntas Científicas Emergentes: Tem ocorrido aceleração nas alterações climáticas regionais em zonas vulneráveis? Rápida perda de gelo de vários anos no Ártico Kwok et al. 2009 Perguntas Científicas Emergentes: Grandes camadas de gelo nas regiões polares, como Groenlândia, estão estáveis? Tem ocorrido extensiva dinâmica de desbaste nas margens da Groenlândia e da Antártida Pritchard et al. 2009 Perguntas Científicas Emergentes Nosso entendimento sobre irreversibilidade e brusca mudança no sistema climático é robusto? Irreversibilidade da perturbação CO2 Concentraçao de CO2 de Quase-Equilíbrio (ppmv) Observado de Maior Seca Leste da América do Sul Concentraçao de CO2 de Pico (ppmv) Aquecimento Irreversível Solomon et al. , 2009 Plattner et al. 2008 Range Perguntas Científicas Emergentes Qual é a incerteza associada aos processos de feedback das nuvens? Mudança de Cobertura de Nuvens com incremento de 2xCO2 atual Clement et al. 2008 Perguntas Científicas Emergentes Há um entendimento claro dos fenômenos climáticos e suas freqüências e amplitudes? Monção Global: o modo dominante de variação anual nos trópicos Índice de precipitação de Monção (variação anual relativa) Wang and Ding, 2008 Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil “A agricultura e geração de energia no Brasil podem ser afetadas pelas mudanças climáticas” Anomalas de chuvas (%) (Anual) [(2071-2100)- (1961-90)] Seco Cenários Climáticos Produzido pelo INPE A2 B2 Anomalias de Temperatura (C) Anual [(2071-2100)- (1961-90)] Quente Quente B2 A2 Increase in the frequency of extreme rainfall events for 2071-2100 relative to 1961-90 in western Amazonia and southern Brazil-Northern Argentina Increase in the frequency of consecutive dry days in eastern Amazonia, Northeast Brazil west central Brazil Cenário A2: Dias Secos Consecutivos A2- Dias com chuvas acima de 10 mm + + + + Eventos extremos (Hidrologia) Incremento dos dias secos nos verões sobre as latitude médias continentais aumentando o período seco (provável) Diminuição do rendimento das colheitas • Eventos mais intensos de precipitação (muito provavelmente) • Aumento de inundação, avalanche, e danos em áreas mais baixas • Incremento da erosão do solo Diminuição da quantidade e qualidade da água Incremento do risco de fogo em florestas • Áreas urbanas alagadas estendidas Aumenta o Número de Noites Quentes Presente (1961-1990) Futuro: Cenário A1B Diminui o Número de Noites Frias Impacto possível na disponibilidade de água no Nordeste Déficit Hídrico 1961-1990 Menos água Para agricultura! Déficit Hídrico Maior! 2071-2100 fontes: Javier Tomasella (INPE), Enéas Salati (FBDS) MUDANÇAS CLIMÁTICAS, MIGRAÇÕES E SÁUDE: CENÁRIOS PARA O NORDESTE BRASILEIRO, 2000-2050 (Barbieri et al. 2008) - 23 AECO COPPE/UFRJ Adaptação e Vulnerabilidade da Zona Costeira às Mudanças Climáticas Principais Efeitos do Aquecimento Global no Mar que afetam Zonas Costeiras 3. Possível mudança nas direções de propagação das ondas devido a alterações na circulação atmosférica, semelhante ao que já acontece em eventos de El Niño: a. Tendência de realinhamento da linha de praia, criando sérios problemas em enseadas urbanizadas, e.g. Copacabana, Ipanema-Leblon, etc. (efeitos persistentes) Tendência de realinhamento do litoral devido a mudança na direção de propagação das ondas Fonte: P. Rosman, COPPE-UFRJ Região Metropolitana do Rio de Janeiro 1 milhão de pessoas em risco de aumento do nível do mar e ressacas! Áreas de Ricos Type Of Impact Adaptation Strategies Tourism Coastal Defenses Contamination Sanitation Infrastructure Warning Systems Mangroves and Loss of Beaches Sand Replenishment Clima e Endemias Esquistossomose Isoterma de Dengue Cortesia: Christovam Barcellos, FIOCRUZ, 2008 22oC Leptospirose Baixa amplitude de temperatura Chuvas constantes Chuvas no verão Baixas temperaturas Arroz Ocorrência potential no presente Mudanças Climáticas ea |Mata Atlântica A Ocorrência projetada em 2050 Cenário de Baixas Emissões - 30% B Ocorrência projetada em 2050 Cenário de Altas Emissões - 65% C Área potencial migra para leste do Sudeste e Sul Fonte: Colombo 2007 , Using GARP. Aquecimento Global e a nova Geografia da produção agrícola no Brasil (Assad et al. 2008) B2, 2020 A2, 2020 B2, 2050 A2, 2050 B2, 2070 A2, 2070 Zoneamento para milho Adequate and producing Adequate Non adequate Non adequate and producing Protected areas Clima atual Café Arábica Cenário para 2070 Zoneamento Atual Irrigação Necessária Baixo Risco Climático Irrigação Recomendada Risco de Geadas Risco de Temp. Elevadas Alto Risco Climático Fonte: E. Assad, Embrapa Mudanças climáticas e segurança energética no Brasil: Mudanças na disponibilidade de energia hidroelétrica para 2050 Nas bacias do Nordeste e Centro oeste (Parnaíba, São Francisco e TocantinsAraguaia), reduções na geração de energia são conseqüências nas reduções nos volumes e água transportados pelos rios até a UHE. De todos eles, a bacia do São Francisco parece ser a mais afetada pelas mudanças climáticas. A redução na geração de energia pode chegar ate 7%. Schaeffer et al. 2008 Criado oficialmente em 07/08/08 MISSÃO Prover conhecimentos necessários para melhorar e assegurar a sustentabilidade do Planeta Terra, em especial nos aspectos concernentes ao Brasil. FOCO Expandir a capacidade científica, tecnológica e institucional do Brasil em Mudanças Climáticas Globais, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o fenômeno, identificar os impactos sobre o país e subsidiar políticas públicas de enfrentamento do problema nos planos nacional e internacional. Exemplos de iniciativas para gerar e analisar mais dados científicos: Rede CLIMA 139 GRUPOS DE PESQUISA 76 INSTITUIÇÕES Expandir a capacidade de Biodiversidade e Ecossistemas P&D do Brasil em MPEG, Belém 5 Recursos Hídricos Mudanças Climáticas Globais, para identificar UFPE, Recife Desenvolvimento Regional UnB, Brasília 7 Cidades impactos e subsidiar Unicamp, Campinas 18 Agricultura EMBRAPA, Campinas 19 políticas públicas de Economia das Mudanças Climáticas USP, São Paulo 6 adaptação e mitigação 7 Zonas Costeiras FURG, Rio Grande 22 Energias Renováveis COPPE / UFRJ, RJ 19 Saúde FiIOCRUZ, RJ 9 Modelagem Climática INPE, SJC / CP 17 3º Inventário Brasileiro de Emissões de Gases de Efeito Estufa • A Rede CLIMA participará de forma ativa na elaboração do 3o Inventário. • Eixos Temáticos: • • • • - Usos da Terra (INPE) - Agricultura (EMBRAPA) - Energia (COPPE) - Resíduos (CETESB) • • • • O 3o Inventário cobrirá o período de 2004-2008 e Será concluído até 2011 . INCT para Mudanças Climáticas Avanço do conhecimento sobre mudanças climáticas de importância para a América do Sul 400 pesquisadores, 76 instituições nacionais, 14 instituições internacionais Estrutura de pesquisa do INCT para Mudanças Climáticas Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas Produzirá relatórios periódicos sobre o estado do conhecimento sobre mudanças climáticas no Brasil à semelhança dos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudança de Clima (IPCC). Conselho Diretor Comitê Cientíico Escritório de Apoio Técnico Grupos de Trabalho: Base Científica, IAV, Mitigação O primeiro relatório será publicado em meados de 2012. Capacidade Brasileira de Modelagem do Sistema Climático e de Gerar Cenários de Mudanças Climáticas • Brasil desenvolve modelagem climática regional e gera cenários climáticos futuros para a América do Sul • Nos próximos 4 anos, irá desenvolver Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global • Participação do Brasil na geração de cenários climáticos para o Quinto Relatório de Avaliação do IPCC (IPCC AR5) IPCC – FAR - 1990 Impacto para definição do conteúdo da UNFCCC (Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima ) Circulação Atmosférica e Radiação Continente e Oceano IPCC – SAR - 1996 Decisivo para as disposições do Protocolo de Kyoto Circulação Atmosférica e Radiação Atividade Vulcânica Emissão Sulfatos Gelo Marinho Circulação Oceânica Continente e Oceano IPCC – TAR - 2001 Colocou atenção nos impactos das mudanças climáticas e necessidade de adaptação Circulação Atmosférica e Radiação Ciclo de Carbono Aerossóis Atividade Vulcânica Profundidade do Solo Emissão Hidrologia Sulfatos Continente e Oceano Gelo Marinho Circulação Oceânica Circulação de Retorno IPCC – AR4 - 2007 Estabeleceu base sólida para um acordo pós Protocolo de Kyoto Circulação Atmosférica e Radiação Ciclo de Carbono Aerossóis Atividade Vulcânica Física do Solo Emissão Hidrologia Sulfatos Profundidade do Solo Continente e Oceano Química da Atmosfera Gelo Marinho Circulação Oceânica Circulação de Retorno IPCC - AR5 Circulação Atmosférica e Radiação Permite Interação com CO2 Ciclo de Carbono Aerossóis Química da Atmosfera Uso da Terra Dinâmica da Vegetação Atividade Vulcânica Física do Solo Profundidade do Solo Hidrologia Emissão Biogeoquímica Gelo Marinho Ecologia Marinha Circulação Oceânica Circulação de Retorno Continente e Oceano Sulfatos PILARES PARA AS PROJEÇÕES DO AR5 Previsão Decadal 2000 Previsão de longo termo 2050 2100 Grandes Fenômenos: Monção ENOS e outros Cenário Sequencial CENÁRIOS SOCIOECONÔMICO •População •PIB •Energia •Industria •Transporte •Agricultura •... CENÁRIOS DE EMISSÕES •Gases do Efeito Estufa (CO2, CH4, N2O, ...) •Aerossóis e gases quimicamente ativos (SO2, CP, CO, NOx, COVs) •Uso e cobertura da terra CENÁRIOS RADIATIVOS FORÇADOS •Concentraçõe s atmosféricas •Ciclo de Carbono, incluindo fluxos de oceano e terrestre •Química da atmosfera... CENÁRIOS DE MODELOS CLIMÁTICOS •Temperatura •Precipitação •Umidade •Umidade do solo •Eventos extremos •... ESTUDOS DE VULNERABILIDADES, IMPACTOS e ADAPTAÇÕES •Zonas costeiras •Hidrologia e recursos de H2O •Ecossistemas •Segurança do alimento •Infraestrutura •Saúde Humana Moss et al. NATURE 2010 RADIATIVO FORÇAMENTO Características Gerais •Amplo leque de simulações até 2100 •Forma de forçamento radiativo ao longo do tempo Vias Representatividade da Concentração (RCP) [4 caminhos Novos Cenários Sócio-econômico e de Emissões; História da Vulnerabilidade •Adaptação •Mitigação •Estabilização •Superação •... Concorda Independe da RCP c/ RCP representativos] •Gases do efeito estufa •Gases com efeito de de curta duração e aerossóis •Uso e cobertura da terra 2008 2009 Cenários Climáticos •Curto (2035) •Longo (2100+) •Modelagem climática regional •Padrão de métodos de dimensionamento 2010 2011 Cenário Paralelo Integração do Clima e Cenários Sócioeconômicos •Cenários Integrados •Padrões de métodos (clima) •Downscaling do clima e cenários sócioeconômicos •... 2012 Novas pesquisas e avaliações •Estudos de vulnerabilida des, impactos e adaptações •Feedbacks das mudanças climáticas •Desenvolvimento do modelo •... 2013 Moss et al. NATURE 2010 4 Caminhos Representativos do RCP RCP8.5 (IIASA/MESSAGE) Forçante Radiativa: >8.5Wm-2 em 2100 Concentração (ppm): >1370 CO2-equiv. em 2100 Comportamento: Elevação RCP6.0 (NIES/AIM) Forçante Radiativa: 6Wm-2 estabiliza depois de 2100 Concentração (ppm): 850 CO2-equiv. Comportamento: Estabiliza e não ultrapassa RCP4.5 (PNNL/MiniCAM) Forçante Radiativa: 4.5Wm-2 estabiliza depois de 2100 Concentração (ppm): 650 CO2-equiv. Comportamento: Estabiliza e não ultrapassa RCP2.6 (PBL/IMAGE) Forçante Radiativa: Pico de <3Wm-2 em 2100 e então declina Concentração (ppm): Pico de 490 CO2-equiv. antes de 2100 e então declina Comportamento: Pico e declina. Moss et al. NATURE 2010 Quadro geral do CMIP5 (2008-2013) (CMIP = Coupled Models Intercomparison Project) Projeto de Intercomparação de Modelos Acoplados A summary of the CMIP5 Experimental Design Taylor, K. E., R. J. Stouffer and G. A. Meehl, 2009: http://www-pcmdi.llnl.gov/ Formulação Geral do CMIP5 É um projeto experimental de modelagem em mudanças climáticas (2008-2013) Promove um conjunto padrão de simulações, a fim de: •Avaliar quão realista são os modelos na simulação de um passado recente •Fornecer projeções de mudanças climáticas futuras em duas escalas de tempo •Compreender alguns dos fatores responsáveis pela diferenças de modelo Não é ditada pelo IPCC são formulações da comunidade científica que estuda o clima Serão analisadas no IPCC-AR5, os experimentos concluídos até final de 2010 Objetivo da padronização Avaliar o quanto os modelos são realistas na simulação do passado recente Entender alguns dos fatores responsáveis pelas diferenças nas projeções dos modelos, incluindo a quantificação de alguns feedbacks fundamentais como os que envolvem nuvens e o ciclo de carbono. Objetivo da padronização Fornecer projeções de mudanças climáticas futuras em duas escalas de tempo: Experimento de Previsão Decadal Até ~2035 Simulações inicializadas com o estado ou anomalias observadas do oceano e gelo marinho Experimento de Longo Termo Até 2100 e séculos seguintes Inicializadas a partir do final de simulações decadais e o período histórico feitas com um GCM atmosférico /oceânico evoluindo livremente Núcleo Núcleo Experimento de Previsão Decadal • Até ~2035 • Informação Regional • Previsão Decadal NÚCLEO: Previsibilidade do sistema climático Habilidade do modelo na previsão decadal 1º NÍVEL: Impacto dos métodos de inicialização Impacto da qualidade do oceano estado inicial Impacto das erupções vulcânicas TSM Prescrita: Computação de alto desempenho (resolução alta, química, etc.) Períodos de tempo: 1979-2008 + 2026-2035 Apenas para modelos atmosféricos Explorar o impacto da alta resolução Efeitos regionais da mudança climática Qualidade do ar implicações das alterações climáticas Eventos extremos Experimento de Previsão Decadal 10 anos de Hindcast Inicializa em 1960, 70, 80, ... Núcleo 30 anos de previsão Inicializa em 1960, 1980, 2005 Vulcão OFF Vulcão ON Assimilação de dados Taylor, 2009 Experimento de Previsão de Longo Termo Núcleo 1º Nível 2º Nível Experimento de Previsão de Longo Termo Experimento de Previsão de Longo Termo Aumento de 1% de CO2, 4xCO2 mudança radical ... - Análise dos Processos/Feedbacks da nuvem - Ciclo de Carbono Feedbacks / loop-cutting - Diagnosticar Forçamento Radiativo Experimento de Previsão de Longo Termo Rodadas Históricas -Conjuntos Detecção de atribuições -Natural -GEE -Outros Paleoclima -Mid-Holoceno (6.000 a.) -Eras passadas (20.000 a.) -Último Milênio Experimento de Previsão de Longo Termo Projeções - 2006-2100 e extendida até 2300 - RCP2.X (Pico em 2050 e forte mitigação) - RCP4.5 e 6.0 (estabiliza perto de 2100) - RCP8.5 (GEE continua a aumentar) Cronograma do CMIP5 Início simulações - 2009/2010 Início da disponibilidade dos resultados - meados de 2010 Tempo limite para os resultados serem considerados no IPCC - final de 2011 IPCC - Artigos científicos submetidos - 31 JULHO 2012 IPCC - Artigos científicos aceitos - 15 MARÇO 2013 IPCC AR5 aceite pelos governos - SETEMBRO 2013 Resumo 1. Novo processo de cenário para AR5 IPCC Minimizar erros sistemáticos com a introdução do Forçamento Radiativo Processo paralelo a partir de Vias de Representatividade da Concentração (RCPs) que integra cenários socioeconômicos e climáticos. 2. Prevsões Decadais A previsibilidade Decadal está ainda numa fase de investigação. Eventualmente útil como valor inicial de alta resolução para estudar conjuntos de eventos extremos. 3. Algumas idéias do IPCC sobre Multi-Model Métricas para ranking ou pesos distintos nos AOGCMs será usada para relatar o clima atual e futuro. Considere-se uma grande variedade de cenários climáticos: Ensemble AOGCM, projeções em downscaled, mudanças no processo e as mudanças históricas. http://cmip-pcmdi.llnl.gov/cmip5/ SITUAÇÃO NO BRASIL •O uso da terra Desenvolvimento Insustentável Regiões Brasileiras mais afetadas Fatores Socioeconômicos O Carbono na natureza •O desmatamento Destruição rápida, recuperação lenta Principais consequências do desmatamento O papel da pecuária •As queimadas As consequências das queimadas AS queimadas no Brasil