Modelo Padrão em uma aula Teoria J. Magnin VII Escola do CBPF 14 a 25 de Julho de 2008 conteúdo • Quebra espontânea da simetria de calibre – Modo de Goldstone – Modo de Higgs • O Modelo Padrão – O lagrangeano do Modelo Padrão – Por que não há massas no modelo padrão – Quebra de simetria e geração de massas • Massas dos bósons vetoriais • Massas dos leptons – Massas dos quarks • Conseqüência mistura via correntes carregadas e matriz CKM Quebra espontânea da simetria de calibre A simetria de um sistema se diz espontaneamente quebrada se o estado de menor energia do sistema (o vácuo) não é invariante por operações dessa simetria. Tem duas possibilidades: simetria de Quebra espontânea de uma quebrar simetriauma de calibre global: calibre global, ou quebrar uma simetria de calibre Modo de Goldstone local. Quebra espontânea de uma simetria de calibre local: Modo de Higgs Modo de Goldstone Exemplo: campo escalar complexo clássico não pode ser interpretado como termo de massa ! simetria global Hamiltoniano densidade de energia potencial do campo reescrevemos o campo como Boson de Goldstone então Valor de no vacuo Campo escalar sem massa e se o campo é pequeno (perturbação) Campo escalar massivo Modo de Higgs Exemplo: eletrodinâmica escalar clássica simetria local invariância de calibre requer Bóson de Higgs e como Campo de Klein-Gordon massivo então Campo vetorial massivo e agora reescreva o campo como que, depois de uma transformação de calibre fica... Então, no modo de Goldstone: • quebra de uma simetria de calibre global • a parte real (radial) do campo escalar adquiriu massa • a parte complexa (angular) não tem massa (bóson Importante: no exemplo de quebra de simetria de Goldstone) local, a eletrodinâmica escalar clássica de no modo de Higgs: partida tem 4 graus de liberdade, dois que • quebra de uma simetria deescalar calibrecomplexo local correspondem ao campo e dois • a parte real (radial) do que correspondem ao campo escalar vetorialadquiriu sem massa. massa A teoria final, depois da quebra de simetria, • o também campo detem calibre Am adquiriu massaUM para o 4 graus de liberdade, • a parte (angular) campo campocomplexa escalar de Higgs, edo três paraescalar o campo desaparece por uma! transformação de calibre vetorial massivo O Modelo Padrão Modelo Padrão nem bósons, nem férmions tem massa SU(3)c x SU(2)L x U(1)Y Geração de massa: W±, Z0, férmions, mas não para os ’s Quebra de simetria quiral – Mecanismo de Higgs SU(3)c x U(1)em Formulas e formulas e mais formulas… campos leptonicos dubleto de SU(2) singleto de SU(2) campos de gauge campo de Higgs dubleto de SU(2) • 8 gluons (SU(3)c) • 3 bósons vetoriais (SU(2)L) • 1 bóson vetorial (U(1)Y) Lagrangeano do Modelo Padrão Matrizes de 3 x 3 transformações U(1)Y transformações de SU(2)L e por que não coloco as massas de maneira explicita ? bósons vetoriais férmions Quebra de simetria e geração de massas Associamos cada campo de calibre a cada gerador do grupo de calibre requeremos um campo de calibre sem massa e neutro, Am, o campo e.m., acoplado com a carga elétrica operador de carga elétrica w angulo de Weinberg com essas definições então carga elétrica carga neutra e no gauge unitário…Geração das massas dos bósons vetoriais é um campo real. Estou desprezando as contribuições de três campos reais que desaparecem por transformações de calibre valor no vácuo do campo de Higgs massa dos campos vetoriais campo de Higgs campos fermiônicos termos de interação alguns números… comparando com a interação de 4 férmions de Fermi obtemos: + = experimental Massas dos leptons matriz complexa arbitraria de 3 x 3 Para toda matriz complexa existem matrizes não singulares A e B tais que Diagonal com elementos reais não negativos L R diagonalizar a matriz de massa implica redefinir os campos leptônicos As transformações dos campos L e R são independentes porem, os campos L e R aparecem em outros termos no Lagrangeano A-1A B-1B sofreu o mesmo processo de diagonalização que o termo de massa correntes “diagonais” (os operadores de carga e.m. e neutra são diagonais) correntes “anti-diagonais” (t1 e t2 são anti-diagonais) não tem conseqüências se os neutrinos não tem massa Massas dos quarks são diferentes a repetição do procedimento para ero o 1no gauge termounitário tem a dar massa aos mesma forma que o leptons, dá massa termo de massa para aos quarks “de os leptons baixo” a repetição do procedimento para dar massas ao quark “de baixo”, dá massa aos quarks “de cima” porem, tem que notar que e isso tem conseqüências… A matriz de Cabibbo-Kobayashi-Maskawa as correntes carregadas misturam as componentes de baixo com as componentes de cima dos dubletos de SU(2) matriz complexa de 3 x 3 C é uma matriz de SU(3) pode ser parametrizada em função de três ângulos e uma fase complexa mas, e qual é o efeito ? sem mistura com mistura Interações dos neutrinos no Modelo Padrão De examinar a Lagrangeana do Modelo Padrão, os seguintes vértices de interação envolvendo neutrinos aparecem: l = e, m, t l l l W l Z0 conseqüentemente temos dispersão elástica neutrino - lepton l l l + Z0 l l l W l l Dispersão Dispersão inelástica profundamente neutrinoinelástica - núcleon l , l N l , l e + n p+ e- n+ e+ l W e + p q m + n q p + m- m + p nN + m+ q l Decaimento Z b 0inverso q Quantos neutrinos leves existem ? Conclusões • O Modelo Padrão tem 18 parâmetros que 3 massas dos experimentalmente leptons tem que •ser medidos • 6 massas de quarks • 1 massa do Higgs • O Modelo• 1Padrão, ainda que capaz valor esperado no vácuo do de campo de predições surpreendentes, tem todas Higgs (ou constante denão Fermi) • 1 ângulo de Weinberg as respostas da Física de Partículas • 1 carga elétrica • 4massivos parâmetros da estão matriz CKMvetoriais As massas dos bósons • Neutrinos não contidos no ± 0 • 1 constante acoplamento forte W e Zdesão preditas pelo M.P. Modelo Padrão em função do w, a carga elétrica total = 18 e GF. Não prediz as massas das outras partículas. Bibliografia • Quarks, leptons and gauge fields; Kerson Huang (World Scientific, 2nd ed.). • Quantum field theory; F. Mandl and G. Shaw (John Wiley & Sons, revised edition). • Neutrinos in physics and astrophysics; Chung Wook Kim and Aihud Pevsner (Contemporary concepts in Physics Vol. 8, Ed. Harwood Academic Publishers). • Massive neutrinos in physics and astrophysics; Rabindra N. Mohapatra and Palash B. Pal (World scientific lecture notes in physics Vol. 41, Ed. World Scientific). Fim da segunda aula