Apologética – Pessoa de Jesus Cristo

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Pessoa de Cristo/Estudo apologético
Dentre todas as doutrinas, a
mais contestada é a da
divindade de Cristo. A razão é
óbvia, sem essa doutrina, não
existe a fé cristã nem a
salvação.
O nascimento virginal
• A negação do nascimento virginal
faz parte da negação da divindade
de Cristo.
• A história das circunstâncias da
gravidez de Maria devia ser
conhecida (Jo 8.41).
• O cristianismo foi acusado de imitar
as religiões antigas. P.ex., o
mitraísmo.
A impecabilidade de Cristo
• Precisamos atribuir a Cristo não apenas a
integridade natural, mas também a
perfeição moral. Isto não significa apenas
que Cristo poderia evitar o pecado, e
evitou, mas também que Lhe era
impossível pecar, devido à ligação
essencial das naturezas humana e divina.
• Deus não deu a Jesus Cristo o que havia
dado ao primeiro Adão, a saber, a
possibilidade de agir de forma contrária a
sua natureza santa.
“Jesus não é apenas tão
humano quanto nós; ele é mais
humano. Nossa humanidade
não é um padrão pelo qual
possamos medir a dele. Sua
humanidade, verdadeira e não
adulterada, é o padrão pelo
qual nós seremos medidos”.
Millard Erickson
A Nova Era e o espiritismo
• A interpretação de Jesus feita pelos
adeptos do ocultismo impõe uma
cosmovisão alheia aos evangelhos.
Ela entende a pessoa de Jesus
como se fosse apenas mais um
espírito em ascensão na Grande
Corrente do Ser, em busca de
divinização. Há uma distinção entre
o homem Jesus e o espírito divino
de Cristo, como ensina a Nova Era.
• Os ensinos de João e Paulo, porém,
negam essa dicotomia (Jo 1.1; Cl 1.16).
• O kardecismo e a Nova Era possuem um
fundo gnóstico.
• Outro problema para o kardecismo é a
questão da igualdade de Jesus com o
Pai. Segundo Paulo, em Cl 1.16, Jesus é
Deus supremo, e não apenas um mestre
espiritual que está evoluindo a níveis
mais altos da vida espiritual.
• Jesus também não pode ser Oxalá, ou
um orixá do espiritismo afro-brasileiro.
Se for para fazer um paralelo, era seria
Olorum (porém, se interessa pela
criação e se fez homem para nos
salvar).
O islamismo
e a teologia liberal
• Para os muçulmanos, Jesus é
profeta subordinado a Maomé.
• Para os liberais, as declarações de
que Jesus e o Pai são um (Jo
10.30), são espúrias. Há
simbolismo e distinção entre o
Cristo da fé e o Jesus da história.
Subordinacionismo
• Os subordinacionistas crêem na
subordinação eterna do Filho, e não
situacional (Grudem).
A teologia kenótica
• Entre os pregadores do evangelho
da prosperidade existem alguns que
acabam sutilmente negando a
divindade de Cristo, ao dizer que ele
deixou de ser Deus quando se
tornou homem (Kenneth Copeland).
As seitas
• Os testemunhas de Jeová
atropelam a divindade de Cristo
quando empregam frases do NT.
P.ex. “primogênito” (não origem,
mas posição jurídica); “princípio da
criação de Deus” [Ap 3.14] (não a
primeira coisa criada, mas a
primeira causa, fonte, origem,
autoridade).
• Enquanto as TJ erram ao reduzir Deus
a uma unidade sem diversidade, os
mórmons erram ao eliminar a unidade
ontológica de Deus em favor de uma
diversidade absoluta (politeísmo).
• Para eles, Jesus é o filho físico de Deus
Pai com uma das suas esposas.
• Ao admitir que Jesus Cristo é Deus, os
mórmons caem numa contradição
lógica, quando também negam que a
natureza divina de Jesus é a mesma
natureza divina do Pai.
Maria e o plano de redenção
• Para definir o papel de Maria na
salvação, há quatro doutrinas:
1) Maria é a mãe de Deus
(theotokos) [Éfeso 431];
2) Virgindade perpétua de Maria
[Sínodo Laterno em 649; a negação
desta doutrina foi condenada por
Paulo IV em 1555;
3) Imaculada concepção [1854];
4) Assunção de Maria [1950].
• O catolicismo diz que Maria é a fonte de
santidade para a igreja. Ela é a
“advogada, auxiliadora, protetora,
medianeira”. O resultado é que Maria se
torna o caminho para Cristo.
• Pio X escreveu que “Maria é nosso
seguro caminho para Cristo”. Segundo o
Papa Pio XII, “a devoção à Maria é uma
indicação de nossa firme esperança de
salvação”. Em 1947, o mesmo Papa
disse que “de acordo com a opinião dos
santos, este é um sinal da
predestinação” (Keneth Baker, p.381).
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