Heparina - HC

Propaganda
CARDIOPATIA ISQUÊMICA
TRATAMENTO
Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho
2011
Declaro
NÃO
APRESENTAR
qualquer
conflito de
interesse
Tratamento clínico

Angina estável

Síndrome coronária aguda


Angina instável e infarto agudo do
miocárdio SEM SUPRA DESNÍVEL DO
SEGMENTO ST
Infarto agudo do miocárdio COM
SUPRA DESNÍVEL DO SEGMENTO ST
Angina estável

Insidiosa



Síndromes coronárias crônicas e
estáveis
Lesões
ateroscleróticas
geram
obstruções significativas ao fluxo
arterial limitando a oferta de oxigênio
em valores fixos
Com o aumento da demanda, por
exemplo, durante exercícios físicos,
a
oferta
torna-se
insuficiente,
gerando isquemia
DOENÇA ARTERIAL CORONÁRIA CRÔNICA
Correção de doenças associadas ou desencadeantes
Controle dos fatores de risco
Mudanças do estilo de vida
Tratamento Medicamentoso
Nitrato
Beta Bloqueador
Alterações Clínicas
Tratado de Cardiologia
SOCESP – 2ª Ed. - 2009
Antiagregante
plaquetário
Bloqueador dos
canais de cálcio
Alto Risco – Exames
Tratamento Intervencionista
Angioplastia
Cirurgia de
Revascularização
Tratamento das doenças
associadas






Anemia
Tireotoxicose
Obesidade
Febre
Infecções
Taquicardia






Anfetaminas
Cocaína
Isoproterenol
Insuficiência cardíaca
Cardiomiopatia
Estenose aórtica
Redução dos fatores de risco






Dieta
Modificação do estilo de vida
Hipertensão arterial
Diabetes
Dislipidemia
Tabagismo
Angina estável
Prevenção do infarto

Antiplaquetários

Anticoagulantes

Hipolipemiantes

Beta bloqueadores

Inibidores da ECA
Sintomas de isquemia

Beta bloqueadores

Bloqueadores dos
canais de cálcio

Nitratos

Trimetazidina
Angina instável e Infarto SEM
supra desnível de ST
Harrison’s Principles of Internal Medicine – 16ª Ed. - 2007
Síndrome Coronária Aguda
Sintomas sugestivos de isquemia
Cuidados Gerais e Hospitalares
• Monitor, suporte de ABC, preparo para reanimação, desfibrilador
• Administrar aspirina e considerar oxigênio, nitroglicerina e
morfina se necessário
• Obter eletrocardiograma de 12 derivações: se elevação de ST
• Notificar hospital
• Mobilizar equipe de atendimento – Hemodinâmica
• Se considerar fibrinólise pré hospital – verificar contraindicações
Circulation November 2, 2010
Avaliação inicial (< 10 minutos)
• Sinais vitais; verificar saturação de oxigênio
• Estabelecer acesso venoso
• Avaliação dirigida da história clínica e do exame físico
• Revisar se é candidato a terapia com fibrinolítico
• Verificar contraindicação para fibrinolítico
• Obter marcadores cardíacos iniciais, eletrólitos e
estudo da coagulação
• Obter RX de tórax (< 30 minutos)
Circulation November 2, 2010
Iniciar imediatamente com o tratamento geral
• Se saturação de O² < 94% - Inicia oxigênio
4 L/min (ajustar conforme a saturação)
• Aspirina 160 a 325 mg (se já não foi realizado
anteriormente)
• Nitroglicerina sublingual ou spray
• Morfina EV se o desconforto não aliviou com
nitroglicerina
Circulation November 2, 2010
Interpretação do ECG
ST elevado ou Bloqueio de
ramo esquerdo novo ou
presumivelmente novo
Depressão de ST ou alteração
dinâmica da onda T
Normal ou mudanças não
diagnósticas de ST e T
Suspeita de injúria
Suspeita de isquemia
Risco intermediário
baixo para SCA
Troponina elevada ou paciente de alto risco
Considerar estratégia invasiva se:
• Dor torácica refratária
• Alteração dinâmica recorrente ou persistente de ST
• Taquicardia ventricular
• Instabilidade hemodinâmica
• Sinais de insuficiência cardíaca
Circulation November 2, 2010
ou
Risco de eventos em pacientes com angina
Variáveis
Alto
Moderado
Baixo
História
Idade > 75 anos
Dor progressiva, sintomas
nas últimas 48 horas
Idade 70-75 anos
Infarto
prévio,
doença
vascular periférica, diabete
melito,
cirurgia
de
revascularização,
uso
prévio de AAS
Isquemia
provável
na
ausência de evidência de
risco intermediário; Uso
recente de cocaína
Dor precordial
Prolongada (> 20 min.), em
repouso
Prolongada (> 20 min.), em
repouso mas com alívio
espontâneo ou nitrato
Sintomas novos de angina
classe III ou IV da CCS nas
últimas 2 semanas sem dor
em repouso prolongada (>
20 min.)
Exame físico
Edema pulmonar, piora ou
surgimento de sopro de
regurgitação mitral, B3,
hipotensão, bradicardia e
taquicardia
Doença
vascular
cardíaca
Desconforto reproduzido na
palpação
Eletrocardiograma
Desvio de ST (> ou = 1
mm)
novo
ou
presumivelmente novo ou
inversão de onda T em
múltiplas
derivações
precordiais
Inversão onda T > 1 mm,
ondas Q patológicas e
alterações do segmento ST
fixas entre 0,5 e 1 mm
Normal
ou
inalterado
durante o episódio de dor
Acentuadamente elevados
normais
Normais
Marcadores
extra
Circulation November 2, 2010
Interpretação do ECG
Normal
Electrocardiography
David M. Mirvis • Ary L. Goldberg
Interpretação do ECG
Electrocardiography
David M. Mirvis • Ary L. Goldberg
Interpretação do ECG
Sociedade Brasileira de Cardiologia - ECG da semana 2003
Depressão de ST ou alteração
dinâmica da onda T
Suspeita de isquemia
Iniciar tratamento adjunto (quando indicado)
• Heparina (baixo peso molecular ou não fracionada)
• Beta bloqueador
• Clopidogrel
• Glicoproteína IIb/IIIa
Admitir e monitorizar no leito
Verificar perfil de risco
Continuar os medicamentos prescritos anteriormente
• Considerar IECA ou BRA
• Estatina
Circulation November 2, 2010
Terapia medicamentosa

Hipoxemia


Acúmulo de líquido intersticial e/ou
alveolar pulmonar
Alterações da relação ventilaçãoperfusão,
causadas
por
shunt
arteriovenoso pulmonar consequente
ao aumento da pressão diastólica final
do ventrículo esquerdo
Terapia medicamentosa

Oxigênio




Dispnéia
Sinais de insuficiência cardíaca
Choque
Saturação de oxigênio < 94 %
Terapia medicamentosa

Controle da dor


Pacientes
com
SCA
exibem
hiperatividade do sistema nervoso
simpático
Essa descarga adrenérgica incrementa
a necessidade de oxigênio pelo
miocárdio, justificando a indicação de
medicações analgésicas que possam
aliviar tanto a dor como a ansiedade
em que o paciente se encontra
Terapia medicamentosa

Morfina


Deve ser administrado por via
intravenosa na dose diluída de 2,0-4,0
mg, podendo ser repetida em
intervalos de 5-15 min
No IAM de parede inferior, não deve
ser utilizada pelo grande potencial de
ocasionar hipotensão arterial grave e
refratária
Terapia medicamentosa

Antiplaquetários
Harrison’s Principles of Internal Medicine – 16ª Ed. - 2007
Cardiol Clin 29 (2011) 71–85
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Ácido acetilsalicílico

As evidências científicas quanto à
eficácia e à segurança da utilização do
ácido
acetilsalicílico
(AAS)
em
pacientes com SCA são relevantes,
podendo ser consideradas definitivas

Deve ser administrado tão rápido
quanto possível, após o diagnóstico
ser considerado provável
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Ácido acetilsalicílico


A dose recomendada é 160-325 mg/dia
(o AAS deve ser mastigado para
facilitar sua absorção)
Não existe consenso sobre a dose de
manutenção
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Ácido acetilsalicílico

Contraindicações




Hipersensibilidade conhecida
Úlcera péptica ativa
Discrasia sanguínea
Hepatopatia grave
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Clopidogrel


Inibe irreversivelmente o receptor da
adenosina difosfato na plaqueta
Diminuição da agregação plaquetária
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Clopidogrel

Indicado para pacientes com SCA de
moderado e alto risco e para pacientes
com Infarto agudo do miocárdio COM
SUPRA desnível de ST em adição aos
outros
medicamentos
(aspirina,
anticoagulante e fibrinolítico)
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Clopidogrel


Dose de ataque de 300 a 600 mg de
seguido de 75 mg/dia como dose de
manutenção até 75 anos de idade
Para pacientes acima de 75 anos a
dose ideal ainda não está estabelecida
sugerindo-se dose de ataque menor e
ou não utilizar o ataque
Terapia medicamentosa


Antiplaquetários
Inibidor da glicoproteína IIb/IIIa

As evidências recentes não suportam
o uso rotineiro


Níveis elevados de troponina com
estratégia invasiva
Sub grupos: Diabéticos e acentuado
infra desnível do segmento ST no
eletrocardiograma
Terapia medicamentosa

Heparina


É um inibidor indireto da trombina
Utilizada na SCA como terapia adjunta
para fibrinólise e em combinação com
aspirina e outros antiplaquetários
Terapia medicamentosa

Heparina

Está disponível nas formas:


Heparina não fracionada (HNF)
Heparina de baixo peso molecular
(HBPM), que são frações da HNF que
possuem uma maior afinidade para
inibição do fator Xa e menor para a
trombina
Terapia medicamentosa

Heparina

Heparina não fracionada

Bolus de 60 U/kg, com máximo de
4.000 U, seguido de uma infusão de
12 U/kg por 48 horas, com dose
máxima inicial de 1.000 U/h; ajustar a
dose para manter o KPTT de 50-70
segundos
Terapia medicamentosa

Heparina


Heparina não fracionada
Desvantagens




Administração IV
Controle com KPTT
Resposta anticoagulante individual
Pode estimular ativação plaquetária trombocitopenia
Terapia medicamentosa

Heparina

Heparina de baixo peso molecular


Pacientes com < 75 anos de idade, 30
mg EV em bolus seguido por 1,0
mg/Kg SC a cada 12 horas
Pacientes com > 75 anos, não utilizar
o bolus inicial e reduzir a dose para
0,75 mg/Kg a cada 12 horas
Terapia medicamentosa

Heparina

Heparina de baixo peso molecular

Caso o clearance da creatinina
estimado seja menor que 30 ml/min,
utilizar a dose de 1,0 mg/Kg a cada 24
horas
Terapia medicamentosa

Nitratos




Sua utilização rotineira não é
consistente
Cuidar com hipotensão
Em
pacientes
com
isquemia
recorrente
são
indicados
nas
primeiras 48 horas
Vias de utilização – venosa, oral, spray
e transdérmico
Terapia medicamentosa

Nitratos


Diluição: 1 ampola (25mg) de Tridil®
em 250 ml de SG5% (concentração de
100 mcg/min), administrar em bomba
infusora
Iniciar com 10mcg/min (6ml/h) e
aumentar em 5-10mcg/min a cada 5 10 min até melhora da dor ou ocorrer
efeitos colaterais (↓10% PAS nos
normotensos e ↓30% PAS nos
hipertensos)
Terapia medicamentosa

Betabloqueadores


Reduzem a frequência cardíaca, a
pressão arterial e o inotropismo,
atuando sinergicamente na diminuição
do consumo de oxigênio no miocárdio
Melhoram a perfusão miocárdica
(aumentam o fluxo subendocárdico e
o fluxo das colaterais)
Terapia medicamentosa

Betabloqueadores

Tais ações são responsáveis por
reduzir
as
taxas
de
ruptura
miocárdica, limitar o tamanho do
infarto, melhorar a função cardíaca e
diminuir a mortalidade, tanto precoce
como tardia
Terapia medicamentosa

Betabloqueadores


A via IV é reservada para pacientes
com
hipertensão
acentuada
ou
taquiarritmia na ausência de disfunção
ventricular esquerda
Apresentação oral deve ser iniciada
nas primeiras 24 horas na ausência de
contraindicações
Terapia medicamentosa
Contraindicações para os betabloqueadores
Frequência cardíaca < 60 bpm
Pressão sistólica < 100 mmHg
Intervalo PR > 0,24 segundos
Bloqueio atrioventricular de 2º e 3º graus
História de asma ou doença pulmonar obstrutiva grave
Doença vascular periférica grave
Disfunção ventricular grave
Classe Killip ≥ II
Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264
Terapia medicamentosa
Betabloqueador
Dose inicial
Dose ideal
Propranolol
20 mg VO – 8/8 horas
40-80 mg VO –8/8 horas
Metoprolol
25 mg VO – 12/12 horas
50-100 mg VO – 12/12 horas
Atenolol
25 mg VO – 24/24 horas
50-100 mg VO – 24/24 horas
Carvedilol
3,125 mg VO – 12/12 horas
25 mg VO -12/12 horas
Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264
Terapia medicamentosa

Bloqueadores dos canais de cálcio

Uma metanálise dos efeitos dos
bloqueadores dos canais de cálcio na
angina instável sugere que esses
fármacos
não
previnem
o
aparecimento de IAM nem reduzem a
mortalidade, ao contrário, parece
acentuá-los
Terapia medicamentosa

Bloqueadores dos canais de cálcio


Diltiazem ou verapamil em pacientes
sem sinais de insuficiência cardíaca
ou bloqueio atrioventricular e com
contraindicação aos betabloqueadores
ou que não respondem a estes
Evidências discretas
Terapia medicamentosa

Inibidores da enzima conversora da
angiotensina


Foram mais efetivos nos subgrupos
de maior risco, como disfunção
ventricular sintomática, infarto de
parede
anterior,
taquicardia
e
antecedente de infarto prévio
Pacientes de menor risco também se
beneficiaram
dessa
forma
de
tratamento
Terapia medicamentosa
Estudo
IECA
Dose inicial
SAVE
CCS
Captopril
SOLVD
Enalapril
2,5 mg 2 x dia
10 mg 2 x dia
AIRE
Ramipril
2,5 mg 2 x dia
5 mg 2 x dia
GISSI-3
Lisinopril
5,0 mg 1 x dia
10 mg 2 x dia
TRACE
Trandolapril
1,0 mg 1 x dia
4,0 mg 1 x dia
6,25 mg (primeira
dose) e duas horas
após: 12,5 mg 2 x dia
Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264
Dose-alvo
50 mg 3 x dia
Terapia medicamentosa

Bloqueadores AT1


Indicação semelhante à do IECA
Podem ser utilizados como alternativa
ao IECA
Terapia medicamentosa

Estatinas


As
alterações
lipídicas
mais
frequentemente
observadas
nos
pacientes com SCA são: aumento dos
TG e diminuição do LDL-C e do HDL-C
São indicados já nas primeiras 24
horas dos sintomas
Infarto agudo do miocárdio COM
supra desnível de ST
Harrison’s Principles of Internal Medicine – 16ª Ed. - 2007
Tempo dependente


GREAT
Cada minuto perdido nas 3 primeiras
horas após o início dos sintomas,
custa ao paciente uma média de 11
dias de vida
J American Coll Cardiol - 1 Nov 1997
Tempo dependente


“Tempo é músculo”
A terapia de recanalização quando
indicada, deve ser iniciada o mais
precocemente possível


ABRIR O VASO
EVITAR DANO MIOCÁRDICO
Síndrome Coronária Aguda
Sintomas sugestivos de isquemia
Cuidados Gerais e Hospitalares
• Monitor, suporte de ABC, preparo para reanimação, desfibrilador
• Administrar aspirina e considerar oxigênio, nitroglicerina e
morfina se necessário
• Obter eletrocardiograma de 12 derivações: se elevação de ST
• Notificar hospital
• Mobilizar equipe de atendimento – Hemodinâmica
• Se fibrinólise pré hospitalar – verificar contraindicações
Circulation November 2, 2010
Avaliação inicial (< 10 minutos)
• Sinais vitais; verificar saturação de oxigênio
• Estabelecer acesso venoso
• Avaliação dirigida da história clínica e do exame físico
• Revisar se é candidato a terapia com fibrinolítico
• Verificar contraindicação para fibrinolítico
• Obter marcadores cardíacos iniciais, eletrólitos e
estudo da coagulação
• Obter RX de tórax (< 30 minutos)
Circulation November 2, 2010
Iniciar imediatamente com o tratamento geral
• Se saturação de O² < 94% - Inicia oxigênio
4 L/min (ajustar conforme a saturação)
• Aspirina 160 a 325 mg (se já não foi realizado
anteriormente)
• Nitroglicerina sublingual ou spray
• Morfina EV se o desconforto não aliviou com
nitroglicerina
Circulation November 2, 2010
Interpretação do ECG
ST elevado ou Bloqueio de
ramo esquerdo novo ou
presumivelmente novo
Depressão de ST ou alteração dinâmica
da onda T
Normal ou mudanças não
diagnósticas de ST e T
Suspeita de isquemia
Risco intermediário
baixo para SCA
Suspeita de injúria
Iniciar terapia adjunta
> 12 horas
Não atrasar a reperfusão
< 12 horas
Terapia de reperfusão
• Tempo porta balão < 90 minutos
• Tempo porta agulha < 30 minutos
Circulation November 2, 2010
ou
Interpretação do ECG
Electrocardiography
David M. Mirvis • Ary L. Goldberger
Interpretação do ECG
Electrocardiography
David M. Mirvis • Ary L. Goldberger
Dor torácica de inicio entre 15 minutos e 12 horas
ECG com SUPRA desnível de ST ou BRE novo ou presumivelmente novo
Verificar se existe contraindicação para a utilização
A presença de um dos itens CONTRAINDICA o uso
• Pressão sistólica > 180 ou diastólica > 100 a 110 mmHg
• Diferença de pressão entre o braço direito e esquerdo > 15 mmHg
• História de doença estrutural do SNC
• Trauma facial ou cranial fechado nas últimas três semanas
• AVC > 3 horas ou < 3 meses
• Recente ( 2 a 4 semanas) trauma, cirurgia (incluindo laser ocular) ou
sangramento gastrointestinal
• História de hemorragia intracraniana
• Doença sistêmica (Câncer avançado, doença hepática ou doença renal)
Circulation November 2, 2010
Dor torácica de inicio entre 15 minutos e 12 horas
ECG com SUPRA desnível de ST ou BRE novo ou presumivelmente novo
Paciente alto risco com UM dos achados abaixo
Preferir INTERVENÇÃO PERCUTÂNEA
• Frequência cardíaca > 100/minuto ou Pressão sistólica
< 100 mmHg
• Edema pulmonar
• Sinais de choque
• Contraindicação para terapia fibrinolítica
• Necessidade de reanimação
Circulation November 2, 2010
Fibrinolítico

Apresentação dos sintomas < 3 horas

Estratégia invasiva não é possível



O
contato
médico
para
o
procedimento é > 90 minutos
O tempo (porta balão) – (porta agulha)
é > 60 minutos
Sem contraindicação
Fibrinolítico
Agente
Tratamento
Antitrombótico
SK
1,5 milhões UI em 100 ml de SG5% ou HNF ajustada ao peso por 48
SF 0,9% em 30-60 minutos
horas ou enoxaparina por até 8
dias
tPA
15 mg EV em bolo, seguidos por 0,75 HNF ajustada ao peso por 48
mg/kg em 30 minutos e então 0,50 horas ou enoxaparina por até 8
mg/kg em 60 minutos
dias
A dose total não deve exceder 100 mg
TNK-tPA
Bolo único:
30 mg se < 60 kg
35 mg se entre 60 kg e menor que 70 kg
40 mg se entre 70 kg e menor que 80 kg
45 mg se entre 80 kg e menor que 90 kg
50 mg se maior que 90 kg de peso
HNF ajustada ao peso por 48
horas ou enoxaparina por até 8
dias
Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264
Intervenção percutânea



Apresentação dos sintomas > 3 horas
Equipe de hemodinâmica preparada
com suporte de cirurgia
O
contato
médico
para
procedimento < 90 minutos
o
Intervenção percutânea

O tempo (porta balão) – (porta agulha)
é < 60 minutos

Fibrinólise contraindicada

Paciente alto risco (Killip > 3)

Diagnóstico dúbio
nature reviews cardiology volume 7 AUGUST 2010 419
Classificação
Killip & Kimball
Forrester Modificada
I. Sem congestão pulmonar e B3
I. Perfusão periférica normal e sem
congestão pulmonar
II. Raros estertores crepitantes (<50% IIa. Perfusão periférica normal e
do campo pulmonar) com B3
congestão pulmonar presente com
ausência de dispnéia
IIb. Perfusão periférica normal e
presença de congestão pulmonar com
dispnéia
III. Edema pulmonar
III. Perfusão periférica diminuída sem
congestão pulmonar (VD)
IV. Choque cardiogênico
IV. Perfusão periférica diminuída e
presença de congestão pulmonar
Pronto Socorro Hospital de Clínicas – USP – 2009
Escore de risco TIMI
Angina instável e Infarto SEM supra de ST
Preditor
Pontos
Idade > ou = 65 anos
1
Fatores de risco 3 ou + DAC
1
Uso de aspirina (7 dias)
1
Sintomas de angina recente
1
> 2 eventos anginosos nas últimas 24 hs.
Elevação dos marcadores
1
CK – MB ou Troponina
Desvio de ST > ou = 0,5 mm
1
Alterações transitórias ou não
Doença prévia (estenose 50%) 1
Definição
História familiar para DAC
Hipertensão arterial
Hipercolesterolemia
Diabete
Fumante ativo
Risco válido mesmo se a informação for
desconhecida
Circulation November 2, 2010
Escore de risco TIMI
Angina instável e Infarto SEM supra de ST
Escore
0 ou 1
2
3
Risco de evento em < 14 dias
5%
8%
13 %
Perfil
Baixo
Baixo
Intermediário
4
5
20 %
26 %
Intermediário
Alto
Circulation November 2, 2010
Terapia medicamentosa





Dor
Oxigênio
Antiplaquetários
Heparina
Nitratos





Betabloqueador
Bloqueador dos
canais de cálcio
IECA
Bloqueadores AT1
Estatinas
Referências

Livro texto





Artigos

Circulation November 2, 2010
Nature reviews cardiology volume 7 august 2010 419

Cardiol Clin 29 (2011) 71–85


Tratado de Cardiologia - SOCESP - 2ª Edição - 2009
Harrison’s Principles of Internal Medicine - 16ª Ed. 2007
Electrocardiography - Mirvis e Goldberger - 2007
Pronto Socorro Hospital de Clínicas - USP - 2009
Diretrizes

Arq Bras Cardiol 2009; 93(6 Supl. 2): e179-e264 - IV
Diretriz da SBC sobre Tratamento do IAM com Supra
desnível do Segmento ST
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