Apresentação do PowerPoint

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LOMBALGIAS
INTRODUÇÃO
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80% dos indivíduos, em algum tempo de suas vidas, serão
acometidos de, pelo menos, um episódio de dor lombar
Uma das mais importantes causas de incapacidade em
pessoas com mais de 45 anos (AMERT)
Risco de recorrência por ano em indivíduos com episódio
inicial de lombalgia que dure 3 meses ou mais é de 26,7%
contra 19,9% quando a dor dura 1 dia
Fatores psicossociais, desmotivação e descontentamento,
hipocondria, alcoolismo e depressão são alguns dos fatores
que contribuem para a indução de dor lombar
COLUNA LOMBAR
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5 vértebras e seus discos intercalares
Lordose lombar – varia com sexo, idade, estatura,
e ocorrência o não de afecções mecânicas
Todas as estruturas são inervadas exceto o núcleo
pulposo e a metade interna do anel fibroso (disco
intercalar)
Estruturas
-Canal raquidiano e pedículo: compartimento
anterior e posterior
-Unidade motora funcional anterior: 2 corpos
vertebrais, disco interposto. Suporta até 80% do
peso e tem função de absorção de choques
COLUNA LOMBAR
-Unidade Motora funcional posterior ou arco
neural: 2 processos transversos, apófise espinhosa
e os 2 pares de articulação facetária. Determina a
direção dos movimentos
- Ligamentos: são mais densos; aderem às
vértebras (lig. long. anterior) ou aos discos (lig.
long. Posterior – canal raquidiano). No arco
posterior: lig. Amarelo, transverso, interespinhoso,
supraespinhoso, transforaminal
ETIOPATOGENIA
-Mecânico-Degenerativo: 90% das lombalgias; dor
secundária ao excessivo uso de uma estrutura anatômica
normal ou trauma ou deformidade desta
-Não-mecânica: localizada e/ou psicossomática e/ou
repercussão de doença sistêmica. Incluem-se: inflamatórias
(espondiloartropatias), infecciosas (espondilodiscites),
tumores primários e secundários, aneurisma abdominal,
úlcera péptica, doenças metabólicas ( Paget, osteoporose,
osteomalácia, hiperparatireoidismo), SDM
DIAGNÓSTICO
Aguda – até 3 semanas
Sub-aguda – de 4 a 12 semanas
Crônica – mais de 12 semanas
 Histórico clínico bem feito é muito
importante para diagnóstico
 A dor deve ser avaliada de acordo com suas
dimensões físicas, emocionais e cognitivas
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DIAGNÓSTICO
Origem Mecânica
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Dor músculo-esquelética agravada por atividades
ou posturas inadequadas ou forçadas.
Aliviada pelo repouso ou adoção de posição
antálgica
Desencadeada por fatores mecãnico-posturais,
estresses emocionais ou disfunção de tecidos
moles
Região lombar, metade proximal da nádega e,
algumas vezes, região inguinal
DIAGNÓSTICO
Anormalidade Neurológica
Ciática ou pseudoclaudicação: dor em
MMII durante marcha
 Peso ou latejamento associado a parestesias
 Geralmente hérnia discal com compressão
radicular
 Disfunção intestinal o de bexiga podem
causar compressão de cauda eqüina (ciática
bilateral e déficit motor de MMII)
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DIAGNÓSTICO
Inflamatórias
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Não alivia em posição supina
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Geralmente acomete sexo masculino e
indivíduos com menos de 40 anos
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Geralmente ocorre ciatalgia incompleta (dor
não ultrapassa distalmente o joelho)
SÍNDROMES CLÍNICAS
Doença Discal
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Abaulamento ou hérnia discal
Lombalgia acomete inicialmente mais de 90% dos
indivíduos com hérnia discal durante 2 anos antes
do aparecimento do componente radicular
Dor de intensidade variável
Melhora com o decúbito lateral e flexão do quadril
Palpação das articulações apofisárias pode gerar
dor incongruente com a afecção discal. Ocorre
devido a sobrecarga funcional
Algumas vezes a dor localiza-se a distância e tem
padrão mal definido, surdo e, as vezes, não segue
o modelo dermatomérico
SÍNDROMES CLÍNICAS
Doença Discal
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Pode sensibilizar pontos motores dos mm
anteriores e posteriores dos MMII
A sensibilização dolorosa na medula e tálamo
resulta em mecanismos reflexos estáticodinâmicos que contribuem para a instalação de dor
e incapacidade
Compressão de cauda eqüina – dor aguda,
paralisia de MMII e alterações esfincterianas
Diagnóstico eminentemente clínico
SÍNDROMES CLÍNICAS
Estenose Lombar
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Estreitamento do diâmetro ântero-posterior do canal
espinhal e dos forames intervertebrais
Adquirida ou congênita
Claudicação neurogênica intermitente
Dor vaga, parestesia e fraqueza de MMII ao caminhar
Geralmente o paciente flete o tronco antagicalmente
Pode associar-se a síndrome de cauda eqüina:
incontinência urinária gradual e progressiva e
lombociatalgia
Diagnóstico diferencial: claudicação vascular: dor +
precisa, quadril, coxa e panturrilha, câimbra, alterações de
pulso periférico e raramente parestesias e fraquezas
SÍNDROMES CLÍNICAS
Espondilolistese
Translação para frente de um corpo
vertebral sobre a vértebra inferior
 Origem: displasia, congênita, ístmica,
degenerativa, traumática
 Retração de músculos posteriores da coxa =
“cambaleio da pelve” – marcha peculiar da
espondilolistese
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SÍNDROMES CLÍNICAS
Síndrome Dolorosa Miofascial
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Musculatura dorsolombar é particularmente
susceptível a SDM
Quase sempre secundária a traumatismos de flexoextensão, microtraumatismos de repetição por
inadequação de postura
Dor miofascial focal ou regional pode ser referida
localmente ou a distância
Alterações sensitivas a distância, restrição de
amplitude de movimentos, palpação de bandas de
tensão e um ou mais pontos-gatilho
Diagnóstico essencialmente clínico
DIAGNÓSTICO
Alguns testes podem definir objetivamente
sinais clínicos
 Flexão:dor diminuída, temor de sua
ocorrência ou estar normal em pacientes
com lombalgia crônica
 Manobra de Valsalva
 Extensão
 Testes de Gaeslen e Patrick
 Palpação - pontos-gatilho miofascial
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DIAGNÓSTICO
Reflexo miotático (lesão radicular)
 Reflexo aquiliano (lesão 1 raiz sacral)
 Reflexo tibial posterior (lesão 5 raiz
lombar)
 Reflexo patelar (lesão 4 raiz lombar)
 Exame de força de cadeias musculares
 Distribuição dermatomérica
 Mensuração de temp cutânea
 Provas psicológicas de rotina

EXAMES
COMPLEMENTARES
Raio-X
 TC
 RM
 Cintilografia
 ENMG
 Exames laboratoriais
 Importante: Diagnóstico essencialmente
clínico
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TRATAMENTO
Aguda:1/3 em 1 semana - 2/3 em até 7
semanas
 Efeito placebo: da atenção médica, das
expectativas do doente e do médico, preço e
notabilidade da assistência
 Fase aguda: repouso por pouco tempo.
Importante atividades habituais para tto
 Antiinflamatório não-hormonais associados
ou não a relaxantes musculares - eficaz no
tto a dor aguda
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TRATAMENTO
Acupuntura e massoterapia
 Exercício - eficaz no tto da dor e na melhora
das funções normais
 Exercício - dificuldade de aderência em
decorrência de perfil físico representada
pelo encurtamento de cadeias musculares,
insuficiência de tônus e medo na execução
dos movimentos (nesta fase analgésicos
opióides tem melhor eficácia contra a daor)
 Antidepressivos mto difundido em dor
crônica
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TRATAMENTO
Bloqueio anestésico (ramos recorrentes
posteriores que inervam os músculos
paravertebrais seguido de alongamento)
 Transtornos psicológicos, ansiedade e
pânico - terapia cognitivo-comportamental,
relaxamento, biofeedback e
condicionamento operante
 S. cauda eqüina, lombociatalgia hiperálgica,
hérnias discais - corticóide perdural (dor
aguda) - tto cirúrgico

CONCLUSÃO
A história clínica e o exame físico sobrepujam os
outros critérios diagnósticos em caso de dor
lombar. A história natural favorável sugere que
se deva aguardar para solicitar sistematicamente
exames de imagem. Há exceção em caso de
sintomas intensos ou vigência de doenças
sistêmicas. Doentes com dor lombar crônica e
incapacidade e usuários freqüentes de serviços
médicos devem submeter-se a tto
multidisciplinar, tendo como meta a restauração
funcional, o gerenciamento comportamental e o
controle da dor.
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