Kant, Comte e Marx FILOSOFIA MODERNA-CONTEMP. II KANT (1724-1804) “Um filósofo pontual”; Nascido em Konigsberg (Prússia); Filósofo empirista; “Crítica da Razão Pura” (crítica do conhecimento) “Imperativo categórico” “Que todo o nosso conhecimento começa com a experiência, não há dúvida alguma, pois, do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para o exercício senão através de objetos que tocam nossos sentidos e em parte produzem por si próprios representações, em parte põem em movimento a atividade do nosso entendimento para compará-las, conectá-las ou separá-las e, desse modo, assimilar a matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos objetos que se chama experiência? Segundo o tempo, portanto, nenhum conhecimento em nós precede a experiência, e todo ele começa com ela. Mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer que mesmo o nosso conhecimento de experiência seja um composto daquilo que recebemos por impressões e daquilo que a nossa própria faculdade de conhecimento (apenas provocada por impressões sensíveis) fornece de si mesma, cujo aditamento não distinguimos daquela matéria--prima antes que um longo exercício nos tenha tornado atentos a ele e nos tenha tornado aptos à sua abstração.” (Kant, Crítica da razão pura, p. 1.) O CONHECIMENTO PARA KANT PORTANTO, EXISTEM 2 CONHECIMENTOS: - Juizo sintético (ou conhecimento a posteriori): quando existe um conhecimento por meio da experiência. A experiência permite um contato direto da razão com o objeto do conhecimento. - Juizo analítico (ou conhecimento a priori): quando o conhecer se estabelece na ausência da experiência material. Neste caso, há uma interpretação da interpretação que os sentidos de outrem permitiram. COMTE, O PAI DO POSITIVISMO (1798-1857) Escola Politécnica / Medicina Secretário de Saint-Simon “Curso de filosofia positiva” Revolução Industrial Filosofia e contexto histórico Positivismo (Ciência) FILOSOFIA POSITIVISTA O Positivismo propõe a existência humana valores completamente humanos, afastando a teologia (a presença de Deus) e a metafísica (uma existência além da natureza) do conhecimento a ser construído/adquirido. O ser humano é compreendido como um ser “total”, ou seja, visto como parte de um todo, uma realidade social completa, articulando as realidades social, afetiva, intelectual e prática. Princípio positivista: “O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”. LEI DOS TRÊS ESTADOS: 1 - Teológico: o ser humano inicia seu pensamento apelando para o sobrenatural – “de onde viemos”, “para onde vamos”; 2 – Metafísico: Aquilo que a mente concebe o pensamento humano pode realizar – “o que nós podemos fazer”; 3 – Positivo: Quando o ser humano conquista a etapa final de seu caminho evolutivo. Não se pergunta mais o “porque” das coisas, mas sim o “como fazer”. KARL MARX, A FILOSOFIA DA REVOLUÇÃO 1818-1883 Pai do socialismo científico; Filosofia a serviço dos interesses sociais Crítica ao Capitalismo Filosofia e ruptura, transformação e revolução. CONCEITOS MARXISTAS Luta de classes; Exército Industrial de Reserva; Alienação; Mais-valia; “Religião é o ópio do povo”; Revolução. Modo de Produção. EXISTEM… Marxistas, Leitores Marxianos e Leitores das teorias de Marx. apenas de Marx (puro). Marxólogos. Leitores e apenas leitores de Marx (sem vínculo político/ideológico).