Capítulo 15 CINEMÁTICA DOS CORPOS RÍGIDOS z Na translação de corpo rígido, todos os pontos do corpo tem a mesma velocidade e a mesma aceleração B em um dado instante. q P f Considerando a rotação de um r corpo rígido em torno de um eixo O fixo, a posição do corpo é definida x pelo ângulo q que a linha BP, y A traçada do eixo de rotação a um ponto P do corpo, forma com um plano fixo. A intensidade da velocidade de P é A’ . . ds v = dt = rq sin f onde q é a derivada temporal de q. . ds v= = rq sin f dt z A’ A velocidade de P é expressa como B q dr v= =wxr dt P f r O x A y onde o vetor . w = wk = qk é orientado ao longo do eixo fixo de rotação e representa a velocidade angular do corpo. z A’ dr v= =wxr dt B q Representando por a a derivada dw/dt da velocidade angular, expressamos a aceleração de P como P f r O x A . w = wk = qk y a = a x r + w x (w x r) Diferenciando w e lembrando que k é constante em intensidade e direção, encontramos .. . a = ak = wk = qk O vetor a representa a aceleração angular do corpo e é orientado ao longo do eixo de rotação fixo. v = wk x r Considerando o movimento de uma placa localizada em um plano P perpendicular ao eixo de rotação do corpo. Como velocidade angular é O r perpendicular à placa, então a x velocidade do ponto P da placa é w = wk y v = wk x r y O a = ak at = ak x r P an= -w2 r w = wk x onde v esta contido no plano da placa. A aceleração do ponto P pode ser decomposta nas componentes normal e tangencial, iguais a, respectivamente an= -w2 r an = rw2 at = ak x r at = ra A velocidade angular e a aceleração angular da placa podem ser expressas como dq w= dt d2q dw a= = 2 dt dt ou dw w=a dq Dois casos particulares de rotação são frequentemente encontrados: rotação uniforme e rotação uniformemente acelerada. Problemas envolvendo um desses movimentos podem ser resolvidos usando equações similares àquelas para movimento retilíneo uniforme e uniformemente acelerado de uma partícula, onde x, v, e a são trocados por q, w, e a. vA vA vB A A y’ wk (fixed) vA A x’ rB/A vB/A B B Movimento plano = Translação com A B + Rotação em torno de A O movimento plano mais geral de uma placa rígida pode ser considerado como a soma de uma translação e de uma rotação. Pode-se considerar que a placa mostrada translada com o ponto A, enquanto gira simultaneamente em torno de A. Disso resulta que a velocidade de qualquer ponto B da placa pode ser expresso como vB = vA + vB/A onde vA é a velocidade de A e vB/A é velocidade relativa de B com relação a A. vA vA vB A A y’ vA vB/A wk (fixed) A x’ rB/A vA vB vB/A B B Movimento plano = Translação com A B + Rotação em torno de A vB = vA + vB/A Representando por rB/A a posição de B relativa a A, notamos que vB/A = wk x rB/A vB/A = (rB/A )w = rw A equação fundamental que relaciona as velocidades absolutas dos pontos A e B e a velocidade relativa de B em relação a A pode ser expressa sob a forma de um diagrama vetorial e usada para resolver problemas envolvendo o movimento de vários tipos de mecanismos. Outra abordagem para solução de problemas envolvendo as velocidades dos pontos de uma placa rígida em movimento plano é baseada na determinação do centro instantâneo de rotação C da placa. C vB B A C vB vA vA y’ aA aB A B = ak aB/A A A B Movimento plano wk aA (aB/A)n aA Translação com A x’ (aB/A)t B + Rotação em torno de A O fato de que qualquer movimento plano de uma placa rígida pode ser considerado como a soma de uma translação da placa com um ponto de referência A e de uma rotação em torno de A, é usada para relacionar as acelerações absolutas de dois ponto quaisquer A e B da placa e a aceleração relativa de B com relação a A. a =a +a B A B/A onde aB/A consiste de um componente normal (aB/A )n de intensidade rw2,orientado para A, e um componente tangencial (aB/A )t de intensidade ra, perpendicular à linha AB. y’ aA aB A B = ak aB/A A A B Movimento plano wk aA Translação com A (aB/A)t (aB/A)n aA x’ B + Rotação em torno de A aB = aA + aB/A A equação fundamental relacionando as acelerações absolutas dos pontos A e B e a aceleração relativa de B com relação a A pode ser expressa na forma de um diagrama vetorial, e usada para determinar as acelerações de determinados pontos de vários mecanismos. (aB/A)n aB aB/A (aB/A)t aA y’ aA aB A B = ak aB/A A A B Movimento plano wk aA Translação com A (aB/A)t (aB/A)n aA x’ B + Rotação em torno de A aB = aA + aB/A (aB/A)n O centro instantâneo de rotação C não pode ser usado para a determinação de acelerações, pois o ponto C , em geral, não tem aceleração nula. aB aB/A (aB/A)t aA Y y A W Z A taxa de variação de um vetor é a mesma em relação a um sistema de referência fixo e em Q relação a um sistema de j x referência em translação. A taxa i de variação de um vetor em O X relação a um sistema de k referência rotativo é diferente. A taxa de variação de um vetor Q z em relação a um referencial fixo OXYZ e em relação a um referencial Oxyz girando com velocidade angular W é . . (Q)OXYZ = (Q)Oxyz + W x Q A primeira parte representa a taxa de variação de Q em relação ao sistema rotativo Oxyz e a segunda parte, W x Q, é induzida pela rotação do sistema de referência Oxyz. vP’ = W x r . vP/F = (r)Oxy Y P P’ y r x O W X Considerando a análise bidimensional de uma partícula P movendo-se em relação a um sistema de referência F girando com velocidade angular W em torno de um eixo fixo. A velocidade absoluta de P pode ser expressa como vP = vP’ + vP/F onde vP = velocidade absoluta da partícula P vP’ = velocidade do ponto P’ do sistema de referência móvel F coincidente com P vP/F = velocidade de P relativa ao sistema de referência móvel F A mesma expressão para vP é obtida se o sistema de referência esta em translação em vez de rotação. vP’ = W x r . vP/F = (r)Oxy Y P P’ y r x O W X Quando o sistema de referência esta em rotação, a expressão para a aceleração de P contem um termo adicional ac chamado aceleração complementar ou aceleração de Coriolis. aP = aP’ + aP/F + ac onde aP = aceleração absoluta da partícula P aP’ = aceleração do ponto P’ do sistema de referência móvel F coincidente com P aP/F = aceleração de P relativa ao sistema de referência móvel F . ac = 2W x (r)Oxy = 2W x vP/F = aceleração complementar, ou de Coriolis vP’ = W x r . vP/F = (r)Oxy Y P P’ y r O W x aP = aP’ + aP/F + ac aP = aceleração absoluta da partícula P aP’ = aceleração do ponto P’ do sistema de referência móvel F coincidente com P X aP/F = aceleração de P relativa ao sistema de referência móvel F .. ac = 2W x (r)Oxy = 2W x vP/F Uma vez que W e vP/F são perpendiculares entre si no caso de movimento plano, a aceleração de Coriolis tem intensidade ac = 2WvP/F . Sua direção é obtida girando-se o vetor vP/F de 90o no sentido da rotação do sistema de referência móvel. A aceleração de Coriolis pode ser usada para analisar o movimento de mecanismos que contêm partes que deslizam umas sobre as outras. Em três dimensões, o deslocamento a mais geral de um corpo rígido com um P ponto fixo em O é equivalente a uma rotação do corpo em torno de um eixo r passando por O. A velocidade angular w O e eixo instantâneo de rotação do corpo em um dado instante pode ser definida. A velocidade de um ponto P do corpo pôde novamente ser expressa como w dr v= = wxr dt Diferenciando essa expressão, temos a aceleração a = a x r + w x (w x r) Como a direção w muda de um instante para outro, a aceleração angular a não é, em geral, dirigida ao longo do eixo instantâneo de rotação. a Y’ w B Y A rB/A X’ Z’ O Z rA O movimento mais geral de um corpo rígido no espaço é equivalente, em um instante qualquer, à soma de uma rotação e uma translação. Considerando duas partículas A e B de um corpo vB = vA + vB/A X onde vB/A é a velocidade de B relativa ao sistema de referência AX’Y’Z’ ligado a A e de orientação fixa. Representando por rB/A o vetor de posição de B em relação a A, escrevemos vB = vA + w x rB/A onde w é a velocidade angular do corpo no instante considerado. A aceleração de B é, por raciocínio semelhante aB = aA + aB/A or aB = aA + a x rB/A + w x (w x rB/A) Y y A W P j r O k Z z i Considerando o movimento tridimensional de uma partícula P em relação a um sistema de referência x Oxyz girando com velocidade angular W relativamente a um sistema de X referência fixo OXYZ. A velocidade absoluta vP de P pode ser expressa por vP = vP’ + vP/F onde vP = velocidade absoluta da partícula P vP’ = velocidade do ponto P’ do sistema de referência móvel F coincidente com P vP/F = velocidade de P relativa ao sistema de referência móvel F Y y A W P j r O k i x X A aceleração absoluta aP de P é expressa por aP = aP’ + aP/F + ac onde aP = aceleração absoluta da partícula P Z aP’ = aceleração do ponto P’ do sistema z de referência móvel F coincidente com P aP/F = aceleração de P relativa ao sistema de referência móvel F . ac = 2W x (r)Oxy = 2W x vP/F = aceleração de Coriolis A intensidade ac da aceleração de Coriolis não é igual a 2WvP/F exceto no caso especial quando W e vP/F são perpendiculares entre si. Y’ As equações y rP/A P x A Y Z’ rP X’ e vP = vP’ + vP/F aP = aP’ + aP/F + ac permanecem válidas quando o sistema de referência Axyz rA z move-se de maneira conhecida, porem arbitrária, O em relação ao sistema de X Z referência fixo OXYZ, desde que o movimento de A seja incluído nos termos de vP’ e aP’ representando a velocidade e aceleração absolutas do ponto coincidente P’. Sistemas de referência rotativos são particularmente úteis no estudo do movimento tridimensional de corpos rígidos. Exercício Resolvido 15.1 SOLUÇÃO: • Devido a ação do cabo, a velocidade tangencial e a aceleração de D são iguais a velocidade e a aceleração de C. Calcule a velocidade e a aceleração angular iniciais. O cabo C tem uma aceleração constante de 22,5 m/s2 e uma velocidade inicial de 30 m/s, ambas orientadas para direita. • Aplicar as relações para o movimento de rotação uniformemente acelerada para determinar a velocidade e a posição angular da polia após 2 s. Determine (a) o número de revoluções da • Determinar as componentes de aceleração tangencial e normal polia em 2 s, (b) a velocidade e a iniciais de D. mudança de posição da carga B após 2 s, e (c) a aceleração do ponto D sobre o aro interno da polia em t = 0. SOLUÇÃO: • A velocidade tangencial e a aceleração de D são iguais a velocidade e a aceleração de C. vD 0 vC 0 30cm s vD 0 rw0 vD 0 30 w0 r 7,5 4 rad s aD t aC 22,5cm. s aD t ra aD t 22,5 a r 7,5 3rad s 2 • Aplicar as relações para o movimento de rotação uniformemente acelerada para determinar a velocidade e a posição angular da polia após 2 s. w w0 a t 4 rad s 3rad s 2 2 s 10 rad s q w0t 12 a t 2 4 rad s 2 s 12 3rad s 2 2 s 14 rad 1 rev N 14 rad número de revoluções 2 rad vB rw 12,5 cm 10 rad s 125 cm yB rq 12,5 cm 14 rad 175 cm 2 N 2, 23rev vB 125cm s yB 175 cm • Determinar as componentes de aceleração tangencial e normal iniciais de D. aD t aC 22,5cm s aD n rDw02 7,5 cm 4 rad s aD t 22,5cm s2 2 120 cm s 2 aD n 120cm s2 Intensidade e direção da aceleração total, aD a D t a D n 2 22,5 120 2 tan f 2 2 aD 122 cm s 2 aD n a D t 120 22,5 f 79, 4 Exercício Resolvido 15.2 SOLUÇÃO: A engrenagem dupla rola sobre a cremalheira inferior, estacionária; a velocidade de seu centro A é 1,2 m/s. Determine (a) a velocidade angular da engrenagem, e (b) as velocidades da cremalheira superior R e do ponto D da engrenagem. • O deslocamento do centro A da engrenagem em uma revolução é igual ao perímetro da circunferência externa. Relacionar a translação e o deslocamento angular. Diferenciar para relacionar as velocidades linear e angular. • A velocidade em qualquer ponto P na engrenagem pode ser escrita como vP v A vP A v A wk rP A Calcular as velocidades dos pontos B e D. SOLUÇÃO: • O deslocamento do centro A da engrenagem em uma revolução é igual ao perímetro da circunferência externa. Para xA > 0 (desloca-se para direita) e w < 0 (gira em sentido horário) xA q 2 r 2 y x A r1q Diferenciar para relacionar as velocidades linear e angular. x v A r1w w vA 1, 2 m s r1 0,150 m w wk 8rad s k • A velocidade em qualquer ponto P na engrenagem vP vA vP A vA wk rP A A velocidade da cremalheira superior é igual a velocidade do ponto B: Velocidade do ponto D: vR vB v A w k rB A 1, 2 m s i 8 rad s k 0,10 m j vD vA w k rD A 1, 2 m s i 8 rad s k 0,150 m i 1, 2 m s i 0,8 m s i vR 2m s i vD 1, 2 m s i 1, 2 m s j vD 1, 697 m s Exercício Resolvido 15.3 SOLUÇÃO: A manivela AB tem velocidade angular horária constante de 2000 rpm. Para a posição mostrada, determine (a) a velocidade angular da barra de conexão BD, e (b) a velocidade do pistão P. • Determinar a velocidade absoluta do ponto D com vD vB vD B • A velocidade v B é obtida a partir da rotação da manivela. • As direções da velocidade absoluta v D e da velocidade relativa v D B são determinadas pela geometria do problema. • As intensidades das velocidades vD e vD B podem ser determinadas a partir de um diagrama vetorial. • A velocidade angular da barra de conexão é calculada a partir de v D B . SOLUÇÃO: • Determinar a velocidade absoluta do ponto D com vD v B v D B • A velocidade v B é obtida a partir da rotação da manivela. rev min 2 rad w AB 2000 209, 4 rad s min 60s rev vB AB w AB 7,5cm 209, 4 rad s 15, 7 m/s • As direção da velocidade absoluta v D é horizontal, e a velocidade relativa v D B é perpendicular a BD. Calcule a ângulo entre a horizontal e a barra de conexão pela lei dos senos. sen 40 sen 20 cm 7,5cm 13,95 • As intensidades das velocidades vD e vD B podem ser determinadas a partir de um diagrama vetorial. vD B vD 15, 7 m s sen 53,95 sen 50 sen 76,05 vD 13,1m s vD B 12, 4 m s vD vB vD B vP vD 13,1m s vD B lwBD vD B 1, 24 m s l 0, 20 m 62, 0 rad s wBD wBD 62, 0 rad s k Exercício Resolvido 15.4 SOLUÇÃO: • O ponto C esta em contato com a cremalheira inferior estacionaria e, instantaneamente, tem velocidade nula. Essa deve ser a localização do centro instantâneo de rotação. • Determine a velocidade angular em torno de C baseada na velocidade dada em A. A engrenagem dupla rola sobre a • Calcular as velocidades em B e D baseadas cremalheira inferior, estacionária; a em suas rotações em torno de C. velocidade de seu centro A é 1,2 m/s. Determine (a) a velocidade angular da engrenagem, e (b) as velocidades da cremalheira superior R e do ponto D da engrenagem. SOLUÇÃO: • O ponto C esta em contato com a cremalheira inferior estacionaria e, instantaneamente, tem velocidade nula. Essa deve ser a localização do centro instantâneo de rotação. • Determine a velocidade angular em torno de C baseada na velocidade dada em A. vA rAw w vA 1, 2 m s 8 rad s rA 0,15 m • Calcular as velocidades em B e D baseadas em suas rotações em torno de C. vR vB rBw 0, 25 m8rad s vR 2m s i rD 0,15 m 2 0, 2121 m vD rDw 0, 2121 m 8rad s vD 1, 697 m s vD 1, 2i 1, 2 j m s Exercício Resolvido 15.5 SOLUÇÃO: • Determine a velocidade em B a partir da rotação da manivela. A manivela AB tem velocidade angular horária constante de 2000 rpm. Para a posição mostrada, determine (a) a velocidade angular da barra de conexão BD, e (b) a velocidade do pistão P. • As direções dos vetores de velocidade em B e D são conhecidas. O centro instantâneo de rotação esta na interseção das linhas perpendiculares aos vetores de velocidades B e D. • Determine a velocidade angular em torno do centro de rotação baseado na velocidade em B. • Calcular a velocidade em D baseada na rotação em torno do centro instantâneo de rotação. SOLUÇÃO: • Do problema resolvido 15.3, vB 15, 7 m s 13,95 • O centro instantâneo de rotação esta na interseção das linhas perpendiculares aos vetores de velocidades B e D. B 40 53,95 D 90 76, 05 BC CD 20 cm sen 76, 05 sen 53,95 sen 50 BC 25,35 cm CD 21,1 cm • Determine a velocidade angular em torno do centro de rotação baseado na velocidade em B. vB BC wBD wBD vB 15, 7 m s BC 25,35 cm wBD 62, 0 rad s • Calcular a velocidade em D baseada na rotação em torno do centro instantâneo de rotação. vD CD wBD 21,1 cm 62,0rad s vP vD 13,1m s Exercício Resolvido 15.6 SOLUÇÃO: • A expressão da posição da engrenagem como uma função de q é diferenciada duas vezes para definir a relação entre as acelerações de translação e angular. O centro da engrenagem dupla tem velocidade e aceleração para a direita de 1,2 m/s e 3 m/s2, respectivamente. A cremalheira inferior é estacionária. Determine (a) a aceleração angular da engrenagem, e (b) a aceleração dos pontos B, C, e D. • A aceleração de cada ponto na engrenagem é obtida pela soma da aceleração do centro da engrenagem e as acelerações relativas com relação ao centro. A ultima inclui as componentes normal e tangencial das acelerações. SOLUÇÃO: • A expressão da posição da engrenagem como uma função de q é diferenciada duas vezes para definir a relação entre as acelerações de translação e angular. xA r1q vA r1q r1w w vA 1, 2 m s 8 rad s r1 0,150 m a A r1q r1a aA 3m s 2 a r1 0,150 m a a k 20 rad s 2 k • A aceleração de cada ponto na engrenagem é obtida pela soma da aceleração do centro da engrenagem e as acelerações relativas com relação ao centro. A ultima inclui as componentes normal e tangencial das acelerações. aB a A aB A a A aB A aB A t n a A a k rB A w 2 rB A 3m s 2 i 20 rad s 2 k 0,100 m j 8 rad s 0,100 m j 2 3m s 2 i 2 m s 2 i 6, 40 m s 2 j aB 5 m s 2 i 6, 40 m s 2 j aB 8,12 m s 2 aC aA aC A aA a k rC A w 2 rC A 3m s 2 i 20 rad s 2 k 0,150 m j 8rad s 0,150 m j 2 3m s 2 i 3m s 2 i 9, 60 m s 2 j ac 9, 60 m s 2 j aD aA aD A aA a k rD A w 2 rD A 3m s 2 i 20 rad s 2 k 0,150 m i 8rad s 0,150m i 2 3m s 2 i 3m s 2 j 9, 60 m s 2 i aD 12, 6 m s 2 i 3m s 2 j aD 12,95 m s 2 Exercício Resolvido 15.7 SOLUÇÃO: • A aceleração angular da barra BD e a aceleração do ponto D serão determinadas a partir de aD aB aD B aB aD B aD t B n • A aceleração de B é determinada a partir da velocidade de rotação de AB. A manivela AB tem velocidade angular horária constante de 2000 rpm. Para a posição mostrada, determine a aceleração angular da barra de conexão BD, e a aceleração do ponto D. • As direções das acelerações são aD , aD B , e aD B determinadas a t n partir de geometria. • As equações para aceleração do ponto D são resolvidas simultaneamente para aceleração de D e aceleração angular da barra de conexão. SOLUÇÃO: • A aceleração angular da barra BD e a aceleração do ponto D serão determinadas a partir de aD aB aD B aB aD a B t D B n • A aceleração de B é determinada a partir da velocidade de rotação de AB. w AB 2000 rpm 209,4 rad s constante a AB 0 2 aB rw AB 0,075 cm 209, 4 rad s 3, 289 m s 2 2 aB 3, 289 m s 2 cos 40i sen 40 j • As direções das acelerações aD , aD B t , e aD B são determinadas a partir de geometria. n aD aD i Do problema resolvido 15.3, wBD = 62,0 rad/s, = 13,95o. aD B BD wBD2 0, 2 m 62, 0 rad s 769 m s2 2 n a 769m s cos13,95i sen13,95 j a BDa 0, 2ma 0, 2a 2 DB n DB t BD BD BD A direção de (aD/B)t é conhecida mas o sentido não, a 0, 2a sen 76,05i cos 76,05 j DB t BD • As equações para aceleração do ponto D são resolvidas simultaneamente para aceleração de D e aceleração angular da barra de conexão. aD aB aD B aB aD aD B n B t componente x: aD 3, 289cos 40 769cos13,95 0, 2a BDsen13,95 componente y: 0 3, 289sen 40 769sen13,95 0, 2a BD cos13,95 a BD 9,937 rad s 2 k aD 2, 787 m s 2 i Exercício Resolvido 15.8 SOLUÇÃO: • As velocidades angulares são determinadas resolvendo simultaneamente as componentes da equação vD vB vD B • As acelerações angulares são determinadas resolvendo simultaneamente as Na posição mostrada, a manivela AB componentes da equação tem velocidade angular constante w1 = 20 rad/s no sentido anti-horário. aD aB aD B Determine as velocidades e acelerações angulares da barra de conexão BD e da manivela DE. SOLUÇÃO: • As velocidades angulares são determinadas resolvendo simultaneamente as componentes da equação vD vB vD B vD wDE rD wDE k 42,5i 42,5 j 42,5wDE j 42,5wDE i vB w AB rB 20k 20i 35 j 400 j 700i vD B wBD rD B wBD k 30i 7,5 j 30wBD j 7,5wBD i rB 20i 35 j rD 42,5i 42,5 j componente x: 42,5wDE 700 7,5wBD rD B 30i 7,5 j componente y: 42,5wDE 400 30wBD wBD 29,33rad s k wDE 11, 29 rad s k • As acelerações angulares são determinadas resolvendo simultaneamente as componentes da equação aD aB aD B 2 aD a DE rD wDE rD a DE k 42,5i 42,5 j 11, 29 42,5i 42,5 j 2 42,5a DE j 42,5a DE i 5, 417i 5, 417 j 2 aB a AB rB w AB rB 0 20 20i 35 j 2 8000i 14000 j 2 aD B a BD rB D wBD rB D a B D k 30i 7,5 j 29,33 30i 7,5 j 2 rB 20i 35 j rD 42,5i 42,5 j rD B 30i 7,5 j 30a B D j 7,5a B D i 25807i 6439 j componente x: componente y: 42,5a DE 7,5a BD 39224 42,5a DE 30a BD 15022 a BD 645 rad s 2 k a DE 809 rad s 2 k Exercício Resolvido 15.9 SOLUÇÃO: Disco D do mecanismo Geneva gira com velocidade angular constante de wD = 10 rad/s no sentido anti-horário. • A velocidade absoluta do ponto P pode ser escrita como vP vP vP s • A intensidade e direção da velocidade v P do pino P são calculadas a partir do raio e da velocidade angular do disco D. • A direção da velocidade v P do ponto P’ em S coincidente com P é perpendicular ao raio OP. • A direção da velocidade v P s de P com relação a S é paralela à ranhura. No instante em que f = 150o, determine (a) a velocidade angular do disco S, e (b) a velocidade do pino P relativa ao disco S. • Resolver o diagrama vetorial para a velocidade de S e a velocidade relativa de P. SOLUÇÃO: • A velocidade absoluta do ponto P pode ser escrita como vP vP vP s v • A intensidade e direção da velocidade P do pino P são calculadas a partir do raio e da velocidade angular do disco D. vP RwD 50 mm10rad s 500mm s • A direção da velocidade v P s de P com relação a S é paralela à ranhura. Da lei dos co-senos, r 2 R 2 l 2 2Rl cos30 0,551R 2 r 37,1 mm Da lei dos senos, sen sen30 R r sen sen30 0, 742 O ângulo interior do diagrama vetorial é 90 42, 4 30 17, 6 42, 4 • A direção da velocidade v P do ponto P’ em S coincidente com P é perpendicular ao raio OP. vP vP sen 500 mm s sen17, 6 151, 2 mm s rws ws 151, 2 mm s 37,1 mm ws 4, 08rad s k vP s vP cos 500mm s cos17,6 vP s 477 mm s cos 42, 4i sen 42, 4 j vP 500 mm s Exercício Resolvido 15.10 SOLUÇÃO: • A aceleração absoluta do ponto P pode ser escrita como a P a P a P s ac • A velocidade angular instantânea do Disco S é determinada como no exercício resolvido 15.9. Disco D do mecanismo Geneva gira com velocidade angular constante de wD = 10 rad/s no sentido anti-horário. No instante em que f = 150o, determine a aceleração angular do disco S. • A única incógnita envolvida na equação da aceleração é a aceleração angular instantânea do Disco S. • Resolver cada termo da aceleração na componente paralela a ranhura. Calcular a aceleração angular do Disco S. SOLUÇÃO: • A aceleração absoluta do ponto P pode ser escrita como aP aP aP s ac • Do problema resolvido 15.9. 42, 4 wS 4, 08rad s k vP s 477 mm s cos 42, 4i sen 42, 4 j • Considerando cada termo na equação da aceleração, aP RwD2 500mm 10 rad s 5000 mm s 2 2 aP 5000 mm s 2 cos30i sen 30 j a P a P n a P t aP n rwS2 cos 42, 4i sen 42, 4 j aP t ra S sen 42, 4i cos 42, 4 j aP t a S 37,1mm sen 42, 4i cos 42, 4 j nota: aS pode ser positivo ou negativo • A direção da aceleração de Coriolis é obtida pela rotação da velocidade relativa vP s de 90o no sentido de wS. ac 2wS vP s sen 42, 4i cos 42, 4 j 2 4, 08rad s 477 mm s sen 42, 4i cos 42, 4 j 3890 mm s 2 sen 42, 4i cos 42, 4 j • A aceleração relativa aP ranhura. s deve ser paralela à • Equacionando os componentes da aceleração em termos perpendiculares à ranhura, 37,1a S 3890 5000 cos17, 7 0 a S 233rad s a S 233rad s k Exercício Resolvido 15.11 SOLUÇÃO: Com w1 0,30 j w2 0,50k r 12 cos 30i sen 30 j 10,39i 6 j • A velocidade angular da lança, w w1 w 2 O guindaste gira com velocidade angular constante de w1 = 0,30 rad/s e a • A aceleração angular da lança, lança esta sendo erguida com velocidade angular constante a w1 w 2 w 2 w 2 Oxyz W w 2 de w2 = 0,50 rad/s. O comprimento da w1 w 2 lança é l = 12 m. • A velocidade na ponta da lança, Determine: v w r • A velocidade angular da lança, • A aceleração angular da lança, • A aceleração na ponta da lança, • A velocidade da ponta da lança, e a a r w w r a r w v • A aceleração da ponta da lança. SOLUÇÃO: • A velocidade angular da lança, w w1 w2 w 0,30 rad s j 0,50 rad s k • A aceleração angular da lança, a w1 w2 w2 w2 Oxyz W w2 w1 w2 0,30 rad s j 0,50 rad s k a 0,15 rad s 2 i • A velocidade na ponta da lança, w1 0,30 j w2 0,50k r 10,39i 6 j i j k v wr 0 0,3 0,5 10,39 6 0 v 3,54 m s i 5, 20 m s j 3,12 m s k • A aceleração na ponta da lança, a a r w w r a r w v i j k i j k a 0,15 0 0 0 0,30 0,50 10,39 6 0 3 5, 20 3,12 0,90k 0,94i 2, 60i 1,50 j 0,90k a 3,54 m s 2 i 1,50 m s 2 j 1,80 m s 2 k w1 0,30 j w2 0,50k r 10,39i 6 j