Entre os antigos gregos prevalecia a discussão sobre o mundo e a harmonia cósmica: orientar a ação dos indivíduos para uma vida voltada para o bem e em harmonia com a natureza; Deveria haver uma lei moral no mundo que permitisse ao homem viver e se realizar como homem, isto é de acordo com a sua natureza; Religião naturalista: os Deuses são personificações de forças naturais (raio, força, amor, guerra) O Deus de Abraão, Isaac e Jacó não se identifica mais com as forças da natureza, estando acima de tudo que há de natural; Conseqüências desta mudança de pensamento: O homem ao se perguntar como deve agir, já não age mais de acordo com a natureza, mas sim em função da vontade de um Deus pessoal; Torna-se necessário conhecer a vontade deste Deus pessoal: os homens procuram a revelação divina; A revelação é voltada para a educação e aperfeiçoamento do homem: o homem busca ser santo; Os ensinamentos de Jesus Cristo não negam completamente os mandamentos do antigo testamento, apenas reformulam e enfatizam alguns ensinamentos; Ênfase no mandamento do amor que difere do amor grego e mesmo judaico: inclusão do perdão e do grande amor divino; A religião trouxe grande progresso moral à humanidade. Os fanatismos religiosos, porém, ajudam a obscurecer a mensagem ética profunda da liberdade, do amor, da fraternidade universal ; Moralismo centrado nas questões do sexo; Idade Média: Auge do período cristão no Ocidente. Todo o pensamento ético deste período está centrado na questão religiosa; Idade Moderna(últimos 4 ou 5 séculos): Neste período apresentam-se duas tendências: A busca de uma ética laica, racional, que se supõe comum a todos os homens. Exemplos: Kant, Sartre; Novas formas de síntese entre o pensamento ético-filosófico e a doutrina da revelação. Ex: Hegel, Martin Buber;