Bruna / Valeska / Maristela / Reinaldo / Vânia

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CIE - Centro de Educação Profissional Integrado
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Trabalho de Módulo IV
Patologias: Membros superiores, inferiores e abdome.
Apresentação:
Bruna Valeska, Maristela, Reinaldo Vieira e Vânia Vieira - Turma 93
Professora:
Claudia Paredes
Curitiba, 03 de junho de 2015
Introdução

Apresentação de patologias que localizam-se normalmente
nos membros superiores, membros inferiores e no abdome.
É de suma importância o diagnóstico precoce e correto para
que o tratamento seja adequado e eficaz para cada
situação.
Membros Superiores

Doença de Quervain
Essa doença decorre da inflamação dos tendões que passam pelo
punho no lado do polegar. Se houver um uso excessivo dessa
articulação, poderá ocorrer a inflamação desses tendões, dificultando o
movimento do polegar e do punho, principalmente quando for pegar
algum objeto ou rodar o punho
Membros Superiores – Doença de Quervain

Causas
A causa da tendinite de Quervain é uma irritação ou estenose dos
tendões que se dirigem para o polegar na base do dedo (longo abdutor
e curto extensão do polegar), quando tem de atravessar estruturas que
lhes limitam o espaço de movimento.
Geralmente é provocada pela realização de atividades que exijam
movimentos repetitivos, adopção frequente de posições viciosas ou
períodos de sobrecarga aumentada. Gravidez, puerpério ou sequelas
de fratura do punho são alguns dos fatores predisponentes.
Membros Superiores – Doença de Quervain

Sintomas
•
•
•
•
Dor na mão
Mão inchada nas dobras do punho
Pressão e alongamento do tendão
Pontadas no lado dorsal do polegar e que
podem se extender ao antebraço
• Formigamento
• Dificuldade para realizar tarefas devido a
a dor, como por exemplo girar a chave,
segurar uma panela, varrer o chão, etc.
Membros Superiores – Doença de Quervain

Diagnóstico
Para confirmar o diagnóstico da síndrome de Quervain é suficiente
uma consulta com um especialista ortopédico, que irá realizar a
manobra de Filkestein e pedirá uma ultrassonografia para avaliar o
estado dos tendões. A Radiografia pode ser útil apenas para descartar
fraturas ou inflamações por artrose.
Manobra de Filkestein
Membros Superiores – Doença de Quervain

Tratamento
O tratamento para a doença de Quervain consiste no uso de
antinflamatórios e repouso da articulação envolvida.
Membros Superiores

Artrite Reumatóide
A artrite é uma inflamação articular que gera sintomas como dor,
deformidade e dificuldade no movimento.
Membros Superiores – Artrite Reumatóide

Causas
O desgaste natural da articulação é uma das causas mais comuns da
artrite, mas esta doença também pode ser causada pelo excesso de
peso, super uso, idade, traumatismo direto ou indireto, fator genético e
devido a fungos, bactérias ou vírus, que se instalam através da
corrente sanguínea na articulação, gerando o processo inflamatório.
Se esse processo não for revertido a tempo, pode levar à completa
destruição da articulação e consequente perda da função.
Membros Superiores – Artrite Reumatóide

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

Sintomas
Dor nas articulações afetadas
Inchaço nas articulações afetadas
Vermelhidão na articulação afetada
Leve aumento da temperatura na região.
Dificuldade em realizar movimentos
Deformidade nas articulações afetadas, numa fase mais avançada
da doença
Dificuldade em iniciar o movimento com a articulação afetada
Rigidez matinal que pode perdurar de 15 minutos a 2 horas, no
caso da artrite reumatoide
Estes sintomas podem surgir em indivíduos de qualquer idade,
inclusive crianças, e é muito comum que mais de uma articulação
seja afetada ao mesmo tempo. A artrite é uma das doenças
inflamatórias crônicas mais comuns em mulheres, obesos e em
indivíduos com mais de 70 anos de idade. No entanto, alguns tipos
são mais comuns em homens, como é o caso da artrite gotosa, por
exemplo.
Membros Superiores – Artrite Reumatóide

Diagnóstico
Baseia-se na história clínica e no exame físico feito pelo médico. Mas
alguns exames complementares, de sangue ou de imagem, podem
ser úteis, incluindo as provas que medem a atividade inflamatória,
o fator reumatoide, o anticorpo antipeptídeos citrulinados cíclicos
(anti-CCP), radiografias das articulações acometidas e,
eventualmente, ultrassonografia ou ressonância das juntas, em
caso de dúvida. Outros exames podem ser necessários para
afastar outras doenças, dependendo de cada caso.
Membros Superiores – Artrite Reumatóide

Tratamento
Quanto mais cedo for diagnosticada a doença e iniciado o tratamento,
melhor será o prognóstico. Embora ainda não se conheçam os recursos
para a cura definitiva, é possivel obter a remissão dos sintomas, preservar
a capacidade funcional e evitar a progressão das deformidades.
Repouso só deve ser indicado em quadros muito dolorosos e por pouco
tempo. Atividade física e fisioterapia são importantes para controlar o
comprometimento das articulações e a perda da mobilidade.
O tratamento medicamentoso inclui analgésicos, anti-inflamatórios não
esteroides (AINE), cortiscoroides e drogas imunossupressoras, como o
metrotrexato e a ciclosporina. Alguns medicamentos mais recentes,
desevolvidos através de tecnologias baseadas na biologia molecular,
trazem novas possibilidades terapêuticas.
A cirurgia e a colocação de próteses articulares podem representar uma
opção de tratamento, nos estágios avançados da doença.
Membros Superiores

Síndrome do túnel do carpo
Esta síndrome é causada pela
compressão do nervo mediano
que passa por um canal estreito
no punho chamado de Túnel do
Carpo. A compressão é causada
pelo aumento das estruturas que
passam pelo túnel ou pelo seu
espessamento.
A doença é comum em pessoas
que realizam trabalho manual
com movimentos repetidos, mas
também tem associação com
alterações hormonais como
menopausa e gravidez.
Membros Superiores – Síndrome do tunel do carpo

Causas e sintomas
A principal causa da síndrome do túnel do carpo é a Lesão do Esforço
Repetitivo (LER), gerada por movimentos repetitivos, como digitar ou tocar
instrumentos musicais. Existem também causas traumáticas (a exemplo de
quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatoide), hormonais e
medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas dessa
síndrome.
Sintomas:
 Dormência ou formigamento do polegar e dos dois ou três dedos seguintes,
de uma ou de ambas as mãos
 Dormência ou formigamento da palma da mão
 Dor que se estende até o cotovelo
 Dor no punho ou na mão, de um ou dos dois lados
 Problemas com movimentos finos dos dedos (coordenação) em uma ou
ambas as mãos
 Desgaste do músculo sob o polegar (em casos avançados ou de longa
duração)
 Movimento de pinça débil ou dificuldade para carregar bolsas (uma queixa
comum)
 Fraqueza em uma ou ambas as mãos.
Membros Superiores – Síndrome do tunel do carpo

Diagnóstico
O diagnóstico é estabelecido com o auxilio de dois testes: o teste de
Phalen e o teste de Tinel. O primeiro é feito dobrando-se o punho,
mantendo-o fletido durante um minuto. Isso leva ao aumento da
pressão intracarpeana, caso haja compressão do nervo, os sintomas
intensificam-se.
teste de Tinel é realizado percutindo-se o nervo mediano. Em casos de
comprometimento, a sensação de será de choque e formigamento. Em
certas situações faz-se necessária a realização de uma
eletroneuromiografia para concluir o diagnóstico.
Membros Superiores – Síndrome do tunel do carpo

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
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


Tratamento
Aplicação de compressas geladas sobre o pulso para reduzir o
inchaço e aliviar a sensação de picadas e formigamento nas mãos;
Utilização de uma munhequeira para imobilizar o pulso,
especialmente enquanto se dorme, reduzindo o desconforto
provocado pela síndrome;
Ingestão de remédios anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou
Naproxeno, para reduzir a inflamação no pulso e aliviar os
sintomas;
Injeção mensal de corticoides no túnel do carpo para reduzir o
inchaço do local e aliviar a dor e desconforto durante o mês.
Além disso, o ortopedista também pode aconselhar fazer consultas
de fisioterapia para fazer exercícios que ajudam a melhorar o efeito
dos tratamentos e a evitar que os sintomas da síndrome surjam
frequentemente.
Porém, nos casos mais graves, em que não é possível controlar os
sintomas com estes tipos de tratamentos, pode ser necessário
fazer cirurgia para cortar o ligamento do carpo e aliviar a pressão
sobre o nervo afetado
Membros Inferiores

Luxação congênita do quadril
A luxação congênita do quadril ou também conhecido como displasia
congênita do quadril é uma malformação frequente que, caso sendo
detetada precocemente, pode ser eficazmente solucionada através de
um simples tratamento ortopédico. Trata-se de uma alteração no
desenvolvimento das estruturas ósseas do quadril do bebê, que faz
com que a cavidade e a cabeça do fêmur não tenham uma
correspondência adequada.
Membros Inferiores – Luxação congênita do quadril

Causas e sintomas
Admite-se que três fatores estejam relacionados, pode ser genético,
hormonal ou mecânico (posicionamento intrauterino do feto. O terceiro
fator seria o posicionamento do feto no útero que, durante o
desenvolvimento de suas nádegas, poderia causar um desajuste
articular.
Ao observar que o bebê sofre dores sempre que move as pernas para
vesti-lo ou calçá-lo. Em muitos casos, o problema pode ser detectado
devido a um atraso do bebê em começar a caminhar, ou então o bebê
começa a mancar, apresentando uma forma de caminhar semelhante à
de um pato.
Membros Inferiores – Luxação congênita do quadril

Tratamento
Quando diagnosticada e orientada a
tempo, a displasia do quadril tem um bom
prognóstico.
O tratamento prolonga-se até a articulação
coxo-femural se estabilizar, e a
ecografia/radiografia da criança serem
normais. Isto geralmente demora um a
dois meses se a luxação do bebê tiver
sido identificada imediatamente após o
nascimento. O tratamento deve ser
orientado por um ortopedista e deve ser
individualizado, dependendo da idade da
criança e da gravidade da situação.
Quando a luxação é diagnosticada,
existem alguns tipos de aparelhos de
correção, que deverão ser prescritos pelo
ortopedista. Nas mais velhas geralmente a
correção é cirúrgica, sendo necessário um
aparelho gessado por algum tempo e os
casos são habitualmente mais complexos
quanto mais tardio for o diagnóstico.
Membros Inferiores

Trombose
A Trombose Venosa Profunda (TVP), condição conhecida
popularmente apenas por trombose, é a formação de um coágulo
sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do
corpo, geralmente nas pernas.
Membros Inferiores – Trombose
 Causas
e sintomas
A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em
uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo
bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O
problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta
na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma
embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em
outra área, levando a lesões graves.
Sintomas
Dor nas pernas, principalmente nas panturrilhas, podendo chegar até o
pé e o tornozelo;
Sensação de queimação na região afetada;
Mudanças na cor da pele da região afetada pela doença, que começa
a ficar vermelha ou azul;
Edema (inchaço) na perna afetada.

Membros Inferiores – Trombose

Diagnóstico
Ultrassom, um exame de imagem para identificar os locais em que
há coagulação de sangue. A primeira opção
 Exame de sangue, para verificação de substâncias na corrente
sanguínea que costumam facilitar a coagulação
 Venografia, em que um corante é injetado nas veias para identificar
locais de coagulação. Este é um método pouco utilizado, pois
existem exames menos invasivos e igualmente eficientes para o
diagnóstico de trombose
 Tomografia e exames de ressonância magnética também são
opções, já que produzem imagens dos vasos e são capazes de
identificar coagulações. São reservados aos casos de embolia
pulmonar.

Membros Inferiores – Trombose

Tratamento
Diluidores do sangue, como anticoagulantes, que diminuem as
chances de haver coagulação do sangue
 Uso de medicamentos para casos mais graves de tromboses e
também de embolia pulmonar, conhecidos como heparina
 Inserção de filtros na maior veia do abdômen para impedir que os
coágulos sanguíneos se desloquem para os pulmões
 Meias de compressão para melhorar o edema causado pela
trombose.

Membros Inferiores

Doença arterial periférica
A doença arterial periférica é uma condição em que ocorre o
estreitamento e endurecimento das artérias que transportam o sangue
para os membros inferiores do corpo, como as pernas e os pés.
Quando os vasos sanguíneos ficam estreitos demais, o fluxo
sanguíneo pode ser prejudicado, levando a uma série de
complicações.
Membros Inferiores – Doença arterial periférica

Causas
A doença arterial periférica é frequentemente causada por
aterosclerose, uma condição em que depósitos de gordura se
acumulam nas paredes das artérias e prejudicam o fluxo de sangue.
Apesar de a aterosclerose ser mais comum nas artérias coronárias, ou
seja, do coração, a doença frequentemente afeta artérias de todo o
corpo. Quando os membros, especialmente os inferiores, são atingidos
por essa obstrução dos vasos, os médicos afirmam tratar-se de
doença arterial periférica.
Em casos menos comuns, essa condição também pode ser resultado
de uma inflamação dos vasos sanguíneos, de alguma lesão ocorrida
nos membros inferiores, de algum problema congênito nos ligamentos
e músculos dos membros ou, ainda, da
.
Membros Inferiores – Doença arterial periférica

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

Sintomas
Claudicação intermitente
Dormência e fraqueza nas pernas
Feridas em seus dedos, pés ou pernas que não cicatrizam
Mudança na cor das pernas
Perda de cabelo e crescimento lento de pelos nas pernas e pés
Crescimento mais lento das unhas dos pés
Sem pulso ou pulso fraco nas pernas ou pés
Disfunção erétil em homens.
Membros Inferiores – Doença arterial periférica

Diagnóstico
O médico começará o diagnóstico com um exame físico, em que ele
examinará seus membros inferiores também.
Em seguida, ele poderá recorrer a alguns exames específicos para
tratar a doença, como o índice tornozelo-braço, que compara a
pressão sanguínea do tornozelo com a pressão do braço. Uma
ultrassonografia, angiografia e exames de sangue são alguns dos
outros testes que podem ser solicitados pelo médico, a fim de eliminar
possíveis outras causas e concluir o diagnóstico.
Membros Inferiores – Doença arterial periférica

Tratamento
- Medicamentos
O tratamento pode ser feito com o uso de determinados medicamentos,
como os destinados a abaixar os índices de colesterol e de pressão
arterial, controlar os níveis de glicose no sangue, anticoagulantes e
analgésicos para interromper e aliviar a dor.
- Angioplastia e cirurgia
A angioplastia é uma cirurgia realizada com o intuito de desobstruir uma
artéria do paciente. Essa técnica utiliza um minúsculo balão na ponta de
um cateter, que é inserido na artéria juntamente com um dispositivo que,
quando aberto, ajuda no fluxo sanguíneo.
Os outros procedimentos cirúrgicos também têm o intuito de desobstruir as
artérias e destruir possíveis coágulos sanguíneos que tenham sido
formados.
Abdome

Abdome Agudo
Denomina-se abdome agudo a uma síndrome de dor abdominal súbita e
intensa que geralmente (mas nem sempre) leva à cirurgia. Os sintomas
muitas vezes não são específicos de uma determinada enfermidade, o que
dificulta um diagnóstico preciso.
 De maneira geral, o abdome agudo envolve um de cinco quadros
clínicos:
 Abdome agudo inflamatório ou infeccioso: dor leve e imprecisa que
piora com o tempo e se torna progressivamente mais localizada.
 Abdome agudo obstrutivo: dor em cólica e vômitos.
 Abdome agudo perfurativo: perfuração de víscera oca com
extravasamento de conteúdo para a cavidade abdominal.
 Abdome agudo vascular: dor abdominal intensa, não compatível com o
exame físico do paciente.
 Abdome agudo hemorrágico: sangramento hemorrágico espontâneo
na cavidade abdominal.
Abdome Agudo

Causas
As enfermidades que mais comumente causam abdome agudo são:
apendicite, úlcera péptica aguda perfurada, colelitíase (cálculo na
vesícula) e suas complicações, pancreatite, isquemia intestinal,
diverticulites agudas, rompimento tubário devido à gravidez ectópica e
a cisto roto de ovário.
A apendicite é a causa mais comum em adolescentes e adultos jovens
e as demais causas são mais comuns em indivíduos de maior idade.
Além dessas, várias outras condições clínicas podem causar abdome
agudo, tais como, abscesso renal, hérnias, doenças ginecológicas,
rupturas de aneurisma aórtico, etc.
Abdome Agudo

Diagnóstico
A síndrome de abdome agudo pode ser reconhecida apenas pelos seus sinais
clínicos: dor abdominal aguda, de grau variável, mas habitualmente intensa;
retesamento dos músculos abdominais, podendo chegar ao chamado “abdome
em tábua”. Ela pode tratar-se de uma simples dispepsia ou algo potencialmente
mais grave (como o rompimento da aorta, por exemplo). A natureza da
enfermidade causal dependerá da observação de certas características clínicas
e dos sintomas (localização, tipo e intensidade da dor; modo de iniciação;
presença ou não de febre, vômitos, hematúria, melena; possibilidade ou não de
gravidez; constipação, diarreia; icterícia; estado clínico geral do paciente) e
deve ser confirmada por exames laboratoriais de sangue e de urina e por
exames de imagens (radiografia, tomografia, ultrassonografia, ressonância
magnética ou arteriografia, conforme o caso).
Abdome Agudo

Tratamento
Em síntese, o tratamento do abdome agudo pode ser cirúrgico ou não
cirúrgico. Em cerca de uma hora é possível fazer os exames mínimos
básicos que evitem ou confirmem a necessidade de uma cirurgia. No
entanto, diante de um quadro que não se consiga definir, não se deve
perder tempo e é preferível operar, mesmo que depois se comprove
que a intervenção cirúrgica não era indispensável, porque o quadro de
abdome agudo é quase sempre potencialmente muito grave e requer
uma atuação médica sem demora. Entretanto, deve-se evitar correr
para a sala de cirurgia quando um paciente ainda não foi bem
avaliado.
Abdome

Doença de Crohn
A Doença de Crohn é uma doença inflamatória séria do trato
gastrointestinal. O Crohn afeta predominantemente a parte inferior do
intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar
qualquer parte do trato gastrointestinal.
Abdome – Doença de Crohn

Causas e sintomas
Não se conhece as causas exatas da Doença de Crohn e de outras
DII. Sabe-se que não são transmissíveis e que ocorrem alterações das
defesas do corpo nos portadores dessas doenças desencadeando o
processo inflamatório.
Na Doença de Crohn, a dor abdominal e a diarreia frequentemente
surgem após as refeições. São comuns dores articulares (dores nas
juntas), falta de apetite, perda de peso e febre. Outros sintomas
precoces da Doença de Crohn são lesões da região anal, incluindo
hemorroidas, fissuras, fístulas e abcessos.
Abdome – Doença de Crohn

Diagnóstico
Não existe exame específico para identificar a Doença de Crohn e
outras DII, mas os pacientes podem ser submetidos a radiografias com
bário (da parte alta - trânsito intestinal ou da parte baixa - enema
opaco) ou retosigmoidoscopia (retossigmoidoscopia) e colonoscopia
(tubo iluminado introduzido pelo ânus).
Abdome – Doença de Crohn

Tratamento
Os medicamentos mais utilizados para tratar a Doença de Crohn e
outras DII são a sulfasalazina, a mesalazina e os corticoides. Todos
reduzem a inflamação. A sulfasalazina é usada para tratar sintomas
leves e moderados de ambas as enfermidades e para tentar impedir a
recidiva deles, uma vez que se tenha obtido a remissão (diminuição da
intensidade).
Os corticoides são administrados quando os sintomas da Doença de
Crohn são mais severos; sua dose é diminuída lentamente até ser
descontinuado quando da melhora dos sintomas.
Outros medicamentos utilizados para tratar a Doença de Crohn são a
azatioprina e a 6-mercaptopurina - drogas imunossupressoras que
tentam reduzir os sintomas, fechar as fístulas e diminuir ou eliminar a
dependência de algumas pessoas aos corticoides.
Abdomen Inchado

Abdomen Inchado
Abdômen inchado, também chamado de distensão abdominal, é
quando a área da barriga fica maior do que o normal. A pessoa sente
que sua região abdominal está desconfortavelmente cheia.
O inchaço na região do abdômen é um problema comum e afeta de 10
a 30% dos adultos. Além disso, o inchaço abdominal pode interferir na
capacidade de uma pessoa trabalhar e participar de suas atividades
sociais.
Abdomen Inchado

Causas
O inchaço abdominal, ou distensão, é mais frequentemente causado por comer em excesso do
que por doenças graves. No entanto, o abdômen inchado pode ser causado por:

Engolir ar (um tique nervoso)

Acúmulo de líquido no abdômen (pode ser um sinal de problema médico grave)

Gases nos intestinos por comer alimentos ricos em fibras (como frutas e verduras)

Síndrome do intestino irritável

Intolerância à lactose

Cisto no ovário

Obstrução intestinal parcial

Gravidez

Tensão pré-menstrual (TPM)

Fibroma uterino

Aumento de peso

Azia

Comer rápido demais

Giardíase

Anormalidades anatômicas do trato gastrointestinal

Alguns tipos de medicamentos
O abdômen inchado também pode ser sintoma de um problema mais grave, como ascite,
doença hepática, insuficiência renal aguda, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca,
doença celíaca, intolerância ao glúten, câncer de ovário e insuficiência pancreática.
Abdomen Inchado

Diagnóstico
Entre as especialidades que podem diagnosticar abdômen inchado
estão:








TC de abdómen
ultra-som abdominal
exames de sangue
endoscopia ou sigmoidoscopia
laparoscopia
paracentese
exame de fezes
raio X de abdómen
Abdomen Inchado

Tratamento
Se descansar e diminuir a quantidade de sódio em sua dieta não
funcionam para aliviar os sintomas, o médico pode sugerir o uso
de diuréticos. Diuréticos irão ajudar os seus rins a remover mais
do fluido que está causando a distensão. Em casos raros, uma
infecção pode se desenvolver no líquido de ascite. Se isso
acontecer, você vai precisar se submeter a um rigoroso
tratamento com antibiótico.
Quando se trata de síndrome do intestino irritável e intolerância a
lactose, ainda não há muitos tratamento médico disponível para
aliviar a barriga inchada. No geral, em caso de outras condições
subjacentes, mais ou menos severas, os tratamentos seriam
direcionados à condição específica.
Bibliografia
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Minhavida.com.br
Ministério da saúde
Boasaúde.com.br
Infoescola.com
Drauziovarella.com.br
Abc.med.br
Abcdasaude.com.br
Einstein.br-saude
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