Universidade Federal de Viçosa Prof. Fernando da Costa Baêta Conforto e Segurança em Edificações Rurais IV ERGOFLOR, Viçosa - MG, 11 e 12 de Agosto de 2011 Bases para o Bem-Estar Animal • Exigência mundial de boas práticas de produção, considerando o bem-estar animal e do trabalhador, a segurança alimentar e o respeito ao meio ambiente. • As certificações requerem qualidade envolvendo bem-estar e rastreabilidade. • O bem-estar está alicerçado em "cinco liberdades" propostas pela FAWC (Farm Animal Welfare Council, 1992). Bases para o Bem-Estar Animal • Liberdade de medo e angústia – comportamento animal, evitar o estresse, principalmente quando são transferidos, carregados ou descarregados. • Liberdade de dor, sofrimento e doenças – plano de saúde para proteger os animais de injúrias e outros que possam causar dor ou atentar contra a saúde. • Liberdade de fome e sede – alimentação satisfatória, apropriada e segura. • Liberdade de desconforto – proteção e prevenção de desconfortos físicos e térmicos. • Liberdade para expressar seu comportamento normal – conhecimentos fisiológicos e etológicos. Bases para o Bem-Estar Animal • Programa deve ter como base o planejamento, educação e capacitação. • Instalações e equipamentos devem proteger os animais contra condições adversas. • Monitoramento continuado da temperatura, umidade, ventilação, radiação, barulho e luminosidade. • Estabelecer programa de biosseguridade. • Animais mortos removidos diariamente. • Programa de luz, de acordo com requerimentos individuais. • Apanha e transporte dos animais, com equipe treinada, sem maus tratos e brutalidade. Bases para o Bem-Estar Animal • Densidade de animais no transporte, de acordo com clima, compartimentos e peso. • Motoristas com procedimento de emergência. • Recepção sem causar agitação e lesões. • Insensibilização por eletronarcose ou outro com inconsciência imediata até a morte. • Abate religioso, realização sem sofrimento do animal. • Manter avaliação constante do programa de bem-estar. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação • • • • • • • • • • • • O edifício e seu entorno Produtos, sistemas e processos construtivos Canteiro de obras com baixo impacto ambiental Gestão da energia e da água Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício Conforto térmico Conforto acústico Conforto visual Conforto olfativo Conforto Ergonômico Qualidade sanitária dos ambientes Qualidade sanitária do ar e água Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Recursos Naturais e Ecossistemas • Natureza fornece os produtos necessários à sobrevivência e sua exploração não pode ser além dos limites da capacidade de regeneração. • Desenvolvimento sustentável não impõe a não extração de minerais da terra para edifícios e infra-estruturas. Impõe, sim, que tudo o que for extraído tenha bom aproveitamento, sem em riscos para o equilíbrio dos ecossistemas. • A natureza ocupada com construções, para as atividades humanas, fica impedida de se regenerar e para produzir o alimento requerido. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conceitos e Medidas de Valorização Ambiental • Visa aumentar a qualidade de vida das pessoas. • A dimensão ambiental é abordada sob duas perspectiva: –medidas da construção sustentável e –desempenho energético-ambiental Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Certificação Ambiental Os seis grandes PRINCÍPIOS são: • 1 – Respeitar a Dinâmica Local e Potenciar os Impactos Positivos – localizá-los, potenciando as características do solo, valorizando-os ecologicamente, ajustando-os à mobilidade, integrando-os a nível paisagístico e valorizando as amenidades; • 2 – Eficiência no Consumo dos Recursos - água, energia e materiais; • 3 – Reduzir o Impacto das Cargas (quer em valores, quer em toxicidade) – atenuando os impactos dos efluentes, emissões e resíduos; • 4 – Assegurar a Qualidade do Ambiente Interior – fomentar o conforto, envolver a qualidade do ar interior, conforto térmico, acústica e iluminação; • 5 – Assegurar a Qualidade do Serviço com Perspectiva Ambiental – promover a Durabilidade e a Acessibilidade, a Gestão Ambiental e a Inovação, interligando as perspectivas econômicas e sociais; • 6 – Assegurar a Gestão Ambiental e a Inovação – promover a informação ambiental, a melhoria contínua e dar saltos qualitativos. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Certificação Energética A Certificação Energética dos edifícios tem o objetivo de motivar a mudança de práticas no setor da construção, com o aumento do poder de escolha, promoção da melhoria do desempenho energético dos edifícios, tendo em conta as condições climáticas externas e as condições locais, bem como as exigências em matéria de clima interior e de rentabilidade econômica. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Os Sentidos em Paz com o Espaço O conforto ambiental é, simultaneamente, um estado físico e psicológico. O estado físico compreende: • Conforto térmico: medindo temperatura, umidade relativa, vento e radiação; • Conforto visual: medindo a intensidade da luz (Lux); • Conforto acústico: medindo o ruído (dB); • Conforto Olfativo e Palatal: medindo a composição química do ar interior. O estado psicológico diz respeito à consciência e à psique (consciente e subconsciente) que tem sob controle alterações de condições, por exemplo, abrir janela, fechar cortina, mudar de local, ligar aquecedor, lâmpada ou ventilador. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conforto Térmico • A temperatura e a umidade dos espaços interiores é variável e possui uma forte relação com as condições exteriores. • Existem regiões geográficas onde existe conforto térmico natural, praticamente, todo o ano. • Na maioria dos locais, as amplitudes térmicas naturais vão além dos limites de tolerância das pessoas, resultando em necessidade de proteção do clima. • Tecnologias da construção contribuem para o conforto no interior dos edifícios, possibilitando temperaturas médias, durante todo o ano, entre os 18 e 28ºC, condições sem extremos de temperatura. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conforto acústico • Dois momentos importantes: – Localização e a orientação do edifício, e – Definição das características da construção de toda a envolvente. • • As atividades humanas são caracterizadas por elevados níveis de ruído. Fatores que atenuam os ruídos – As texturas presentes na “pele” dos edifícios. – A vegetação existente. – Ruídos que associamos com a natureza para camuflar outros ruídos – ex. água em movimento. • Janelas fechadas deve devem reduzir até 35 dB(A) entre o exterior e o interior. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conforto visual • Deve haver abundante iluminação natural, sem problemas de aquecimento, para o bem-estar, saúde e produtividade de seus ocupantes. • Toda a radiação solar não é benéfica ao o ser humano, contudo, a luz do sol, com seu espectro, é a que melhor se assimila e que menos cansaço causa em condições de trabalho. • No Inverno pode-se priorizar a entrada de radiação solar, enquanto que no Verão, busca-se sua proteção. • Cores claras no revestimento interior, torna-o mais refletor. • Em parte, pode-se obter o conforto visual enxergando o meio exterior. • Atender as prescrições relativas à iluminação artificial. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conforto olfativo e palatal • O cheiro e o sabor são indicadores dos ingredientes que se encontram suspensos no ar e determinam o grau de salubridade e da qualidade do ar. • Os materiais que revestem as superfícies interiores, envolvendo tintas, vernizes ou colas, que tenham componentes voláteis, podem emitir para o ar substâncias que inspiradas podem causar reações no corpo e doenças crônicas, respiratórias ou alérgicas, que atingem todas as classes etárias e sociais. • O ar condicionado pode ser nocivo, por falta de manutenção ou mesmo dimensionamento inadequado. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conforto Ergonômico AVALIAÇÃO ERGONÔMICA EM OPERAÇÕES DO SISTEMA PRODUTIVO DE CARNE DE FRANGO. Tese, 2009. Puxar uma única caixa de ovos Alimentação Classificação de ovos Limpeza Remover cama Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Conforto Ergonômico • A NR 17- ERGONOMIA - estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. • A NR 31 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA AGRICULTURA, PECUÁRIA SILVICULTURA - estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aqüicultura, com a segurança e saúde e meio ambiente do trabalho. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação • A PORTARIA Nº 86 - de 03 de março de 2005 - aprova a Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura. • A NR 6 -EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL -EPIconsidera todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. • A NBR 5413 – Iluminação de Interiores - estabelece os valores de iluminâncias médias e mínimas em serviço, para iluminação artificial em interiores, onde se realizam atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação • A NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES : • ANEXO Nº 1 – Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, nível de ruído dB (A) e máxima exposição diária permissível. • ANEXO Nº 2 – Limites de tolerância para ruídos de impacto. • ANEXO Nº 3 – Limites de tolerância para exposição ao calor. • QUADRO Nº 1 – Regime de trabalho intermitente com descanso no próprio local. • QUADRO Nº 3 – Taxas de metabolismo por tipo de atividade. • ANEXO Nº 11 – Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Qualidade sanitária dos ambientes • A concepção de um empreendimento condiciona as condições de higiene, não apenas pelos arranjos arquitetônicos, mas também pelas opções técnicas. • Verificam-se os riscos sanitários que podem ser causados por equipamentos e superfícies presentes no espaço interno, sobretudo campos eletromagnéticos e condições de higiene. • Referente aos campos eletromagnéticos, a análise científica não indica, até o presente momento, qualquer efeito nocivo à saúde das pessoas. Algumas questões merecem ser aprofundadas e, por isto, as pesquisas neste campo continuam a ser desenvolvidas, como no caso dos telefones celulares ou distantes da base. • Um empreendimento, freqüentemente, abriga diversas atividades, sendo importante que todos os ambientes ofereçam condições de higiene aceitáveis, sobretudo em empreendimentos que contenham espaços de “risco” do ponto de vista da higiene. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Qualidade sanitária do ar • A qualidade do ar interno pode ser alterada por substâncias emitidas por fontes de poluição como: – – – – – – – – – – – • produtos de construção (materiais, revestimentos, isolantes, etc.) equipamentos (mobiliário, sistemas elétricos, sistemas de aquecimento de água, etc.) atividades relativas ao edifício (conservação, obras, etc.) meio no entorno do edifício (poluentes do solo, radônio, ar externo, etc). usuários (suas atividades e seus comportamentos). substâncias químicas gasosas (compostos orgânicos voláteis, formaldeídos, monóxido de carbono, nitrogênio, ozônio, radônio, etc.) metais (principalmente chumbo) alergênicos respiratórios (mofos, bactérias e ácaros) poeiras e partículas fibras (minerais artificiais, amianto) fumaça de cigarros (mistura complexa de gases e partículas). Para boa qualidade do ar, é possível intervir: – na ventilação para reduzir a concentração de poluentes no edifício e – atuar sobre as fontes, para limitar a presença de poluentes no interior do edifício. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Qualidade sanitária da água • Para destinação humana, uma água é de qualidade sanitária quando respeita a potabilidade e adequação para higiene pessoal (lavatório, chuveiro, banheira, lavagem de roupa), evitando o desenvolvimento de agentes patogênicos (Escherchia Coli e Entamoeba histolytica – diarréia; Schistosoma mansoni – esquistossomose; Legionella pneumophila - legionelose). • Portanto, a água tem ou não tem qualidade sanitária - não se fala em grau de qualidade. • A qualidade da água pode ser alterada : – propriedades organolépticas (odor, cor, gosto, etc.); – características físico-químicas (temperatura, dureza, concentrações de metais e compostos orgânicos, etc.); – contaminação microbiológica por desenvolvimento bacteriano ou entrada de água suja. Qualidade Ambiental do Edifício para Certificação Qualidade sanitária da água • Os cinco principais fatores que contribuem para a alteração da água (microbiológica ou química) em uma rede interna de um edifício são: – alteração dos materiais; – perfurações acidentais de tubulações; – refluxos de água; – mau controle hidráulico e da temperatura (fator importante de desenvolvimento de legioneloses); – patologias das tubulações - corrosão e incrustação. • O risco sanitário existe via exposições a poluentes e agentes patogênicos, por ingestão, inalação e contato: – ingestão: risco de contaminação por germes de origem fecal e por compostos químicos procedentes da rede; – inalação: risco de legioneloses. Acondicionamento Térmico em Instalações Animais Considerações Iniciais • globalização e a bovinocultura de leite brasileira • eficiência produtiva - aspectos • • • • • • • genética nutrição sanitário ambiental controles outros manejos administração Considerações Iniciais • produtividade e ambientação animal – interação animal-ambiente – fenômenos microclimáticos – condições climáticas brasileiras • latitude 0 a 30sul – desempenho dos materiais de construção – maneiras de realizar modificações ambientais • naturais • artificiais O Animal e o Meio Ambiente • ambiente térmico • • • • temperatura velocidade do ar umidade do ar carga térmica radiante O Animal e o Meio Ambiente • troca de calor com o ambiente • formas latentes • evaporação ou condensação • formas sensíveis • condução • radiação • convecção O Bovino e o Meio Ambiente Calor dissipado ou ganho por : Diferença de umidade Hrp - respiração Hp - perspiração Diferença de temperatura Hwf - água e alimento Hrd - radiação Ha - convecção O Bovino e o Meio Ambiente Partição do calor dissipado -12,2C 32,2C O Suíno e o Meio Ambiente • troca de calor com o ambiente • (RESTREPO et. Alii, 1975) 12 24 36 ºC • formas latentes evaporação 15% 15% 20% 40% 45% 45% 35% • formas sensíveis condução radiação convecção 35% 50% O Animal e o Meio Ambiente • convecção • livre • forçada – aumentam a dissipação de calor por convecção e na forma evaporativa pelos animais • Qc = Ac . h. (Ts - Ta) • h = 6,2 . 10-3 . (v1/3 / d2/3) (CURTIS, 1983) • h = 0,006 . [(Ts - Ta)/d]1/4 (GATES, 1988) O Animal e o Meio Ambiente • efeito deletério do vento – no frio • wind chill – no calor • temperatura acima da corporal O Bovino e o Meio Ambiente BAÊTA, 1985 Velocidades 0,5 e 6 m/s O Clima Variação diária da temperatura O Clima Classificação das regiões O Clima • Localidades brasileiras - referência Local Latitude Belém 1 Recife 8 Viçosa 20 São Paulo 23 Porto Alegre 30 Mês mais frio(C) Tméd.mín. Tméd.máx. 22,8 21,2 9,5 10,1 9,4 30,3 27,0 23,2 21,2 18,9 21 C Mês mais quente(C) Tméd.mín. Tméd.máx. 22,1 24,5 17,4 17,9 20,0 32,2 30,3 29,0 27,6 30,6 O Clima A - regiões sempre quentes B - regiões quentes e frias C - regiões sempre frias O Acondicionamento Térmico das Instalações • natural • • • • sombra forma e materiais de construção orientação da construção tamanho e localização das entradas e saídas de ar - ventilação natural • vegetação circundante O Acondicionamento Térmico das Instalações • artificial • • • • aquecimento do ar ventilação forçada resfriamento evaporativo do ar molhamento da cobertura O Acondicionamento Térmico das Instalações • natural • forma e materiais de construção • orientação da construção • tamanho e localização das entradas e saídas de ar • vegetação circundante O Acondicionamento Térmico das Instalações Oeste Leste O Acondicionamento Térmico das Instalações • cobertura - tipo x eficiência relativa alumínio nova ......................................................... 1,00 sapé com 15 cm ...................................................... 1,20 alumínio branco em cima e preto em baixo ........ 1,10 galvanizada branco em cima e preto em baixo ... 1,07 fibrocimento branco por cima ............................... 1,04 telha cerâmica ......................................................... 1,00 galvanizadas novas ................................................ 0,98 alumínio velhas ....................................................... 0,90 fibrocimento velhas ................................................ 0,90 O Acondicionamento Térmico das Instalações • artificial • • • • • aquecimento- geralmente para leitões ventilação forçada resfriamento evaporativo do ar molhamento da cobertura uso de lâmina de água Ventilação e o Ambiente Térmico • constituição do ar interior • • • • • O2, CO2 vapor de H20 poeiras bactérias amônia e outros Ventilação e o Ambiente Térmico • ventilação higiênica - 0,06 m3/min/anim. (Hinkle et alii, citado por HELLICKSON & WALKER , 1983) • dissipação de calor corporal por convecção e por evaporação • ventilação de inverno - 0,06 a 0,36 m3/min/anim. • ventilação de verão - 0,75 a 4,50 m3/min/anim. Ventilação Natural • devida ao vento • bastante variável • depende – velocidade e da direção do vento – proximidade e das dimensões de obstáculos – desenho e da localização das aberturas de entrada e saída de ar Qv = E . A . V (HELLICKSON & WALKER, 1983) E = 0,55 - ventos perpendiculares; 0,30 - ventos diagonais; 0,35 - construções agrícolas Ventilação Natural • devida ao termossifão – diferenças de temperatura - diferenças de pressão Ventilação Natural • galpões vedados – Qch = 0,l28 . A . h . (Ti -To) (HELLICKSON & WALKER, 1983) – v = [ 2 . g . H .(Ti -To) / Ti]1/2 • = fator de redução (0,6 a 0,7) – A=(Q/).[Ti/(2 .g . H (Ti-To))]1/2 Ventilação Natural • galpões porosos (BAÊTA et alii., 1996) Qc = [(Ti/Te).g.As.(1,45x10-5.Ae.H + 8,78x10-5.C2.L)]1/2 Qa = [(Ti/Te).g.As.(17,51x10-5.Ae.H + 8,67x10-5.C2.L)]1/2 Ventilação Natural • Considerações a Respeito das Aberturas de Ventilação • tipos de lanternins • ventilação de inverno e de verão Ventilação Natural Ventilação Artificial • exaustora ou diluidora • A =Q/V • ventiladores • axiais (tipo hélice) – pressão de resistência até 6,4 mmca • centrífugos – pressão de resistência de 12 a 76 mmca – mais silenciosos Ventilação Artificial • especificação do ventilador • Q = vazão de ar, em m3/s; • Pe = pressão estática no ponto de operação, em mmca; • Pd = pressão dinâmica no ponto de operação, em mmca; • N = potência consumida, em CV; • n = rotação do ventilador, em rpm. Ventilação Artificial TABELA 2 - Desempenho Típico de Ventiladores com Pressão Estática da Ordem de 25 mmca (adaptado de CURTIS, 1983). _________________________________________________________ Velocidade Diâmetro Potência do Capacidade do (rpm) (cm) Motor (hp) Ventilador (m3/m) _______________________________________________________________ 1140 1140 794 695 538 46 60 76 90 105 1/6 1/4 1/3 1/2 1/2 55 120 163 252 296 _______________________________________________________________ Ventilação Artificial Ventilação Artificial • ventiladores com diferentes velocidades • escalonamento de acionamento dos ventiladores • controle do sistema • termostatos • umidostatos • temporizadores Missouri, USA Igono, 1.985 Sombra e Pulverização de Água Sistemas de Ventilação em Galpões • galpões abertos • maximizar a ventilação natural do vento e termossifão • ventilação artificial - positiva Sistemas de Ventilação em Galpões Ventilação positiva, diluidora, com ventilador axial. Sistemas de Ventilação em Galpões • cortinas abertas • fluxo de ar transversal (FERREIRA, 1996) • cortinas fechadas • fluxo de ar longitudinal (tipo túnel). • associação com resfriamento evaporativo do ar Sistemas de Ventilação em Galpões Sistemas de Ventilação em Galpões • galpões fechados – requerem ventilação forçada e resfriamento evaporativo Sistemas de Ventilação em Galpões Sistemas de Ventilação em Galpões Galpão específico para bovinos Sistemas de Ventilação em Galpões Viçosa ZOLNIER, 1991 Resfriamento Evaporativo Viçosa ZOLNIER, 1991 Resfriamento Evaporativo Conforto e Segurança em Edificações Rurais Considerações Finais