Empowerment e Serviço Social Manaus - CRESS-AM

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O serviço social do século XXI se tornou mais complexo.
teórica e praticamente.
-
Com a crítica ao funcionalismo
(Reconceituação)
Com a crítica ao capitalismo (Reconceituação)
Com as contribuições teóricas do marxismo
Com as contribuições teóricas do feminismo
Com questões das relações sujeito / estrutura
Com as mudanças nas instituições
Com o aprofundamento da formação acadêmica
Com as pesquisas sistemáticas
Com o Radical Social Work
Com a perpecgiva da emancipação/
empowerment ao invés do helping (Faleiros,1980)
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Com desafios de trabalho em estrutura de
exploração capitalista globalizada neoliberal
 Pela globalização e a competitividade
 Pelo neoliberalismo: do Estado para o mercado
 Pela inflexão do Estado de bem-estar em Estado





repressivo
Pela focalização de políticas – neofilantropia: eixo das
políticas sociais centrado no mínimo para os pobres
Pelas transformações do capitalismo em seu modo de
produção:.informática, sub-contratação.
Pela profunda crise de inserção social pelo trabalho:
desemprego e falta de postos de trabalho
Por relações de classe articuladas pela exclusão.
Pela financerização do acesso às políticas sociais
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COM PRESSÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS
 Da urbanização e da metropolização
 Dos movimentos sociais pela diversidade de inclusão
 Do experimentalismo social diversificado
 Da necessidade de sobrevivência no cotidiano
 Das empresas por produtividade e serviços eficientes





de controle do trabalho e da improdutividade do
trabalho
Das ONGs com novos processos multidisciplinares
Da mudança da profissionalização para a exigência de
competência e habilidade
Das formas de trabalho precárias
Da violência social, econômica, cultural.
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Dos meios deFaleiros,
comunicação
Situa-se no contexto da democracia, da
cidadania e da cultura cívica.
 Da democracia
 Da democracia representativa: voto e
representação eleitoral; organização
político-partidária.
 Do exercício da política
 Da democracia participativa e instâncias
de decisão coletiva
 Da organização profissional e política, e
dos movimentos sociais.
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Da cidadania em processo
 Pactuação de direitos a ter direitos por forças
políticas da sociedade;
 Direitos civis, políticos, sociais, ambientais;
 Afirmação de seguridade e proteção social por
movimentos sociais;
 Luta pela equidade (gênero, raça, opção
sexual);
 Luta pelo direito a ser reconhecido como
membro de um Estado de direito;
 Participação na convivência territorial e de
coletividades;
 Formação de coalizões e opiniões divergentes;
 Diversidade cultural;
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 Acesso à Justiça.
Cultura cívica e política em confronto
 Reconhecimento do bem público, em confronto
com o crime organizado, a corrupção e a
impunidade
 Busca dos interesses públicos em confronto com a
privatização
 Busca da comunicação argumentativa em
confronto com a indústria e a monopolização da
informação
 Associação para o bem público (ecologia, vida
saudável, prevenção, desporto, cidades saudáveis,
responsabilidade social, accountability, normas
de vida comum) em confronto com a destruição
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do planeta pela
agro-incústria
PERSPECTIVAS TEÓRICAS
HEGEMONIA
DA CORRELAÇÃO DE FORÇAS
CONTRA-HEGEMONIA
CONTEXTO
ACUMULAÇÃO DE
CAPITAL-REPRODUÇÃO
EMPOWERMENT
RELAÇÕES DE FRAGILIZAÇÃO/PATRIMONIALIZAÇÃO
MICRO-PODERES
SUJEITO
TRAJETÓRIAS/ESTRATÉGIAS
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Que contribuições traz a referência ao
paradigma da correlação de forças?
Quais as rupturas pressupostas
por esse paradigma?
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 Com a visão do determinismo objetivista -
centrado
no
sistema-reprodução
das
condições da produção capitalista;
 Com a visão da luta de classes como enfoque
exclusivo da intervenção profissional;
 Com a visão subjetivadora-centrada na
satisfação do sujeito;
 Com visão individualista – centrada na
eficácia e na produtividade;
 Com a visão de isolamento do problema –
centrada em eficiência e recursos ou
encaminhamentos;
 Com a visão de intermediação e de derivação –
prática/pratica- centrada em competência;
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 Com a visão da terapia apolítica – centrada na
disfunção, aproundando o clínico político
emancipatório, se necessário
 Com o autoritarismo – centrado na norma, na
burocracia e na regra.
 Com o vanguardismo e o voluntarismo-centrado
no protagonismo agônico
 Com a visão consensual de um arranjo ou acordo,
com pressuposição do bem-estar do sistema e do
bem do sujeito – centrado na sobrevivência.
 Com os valores dominantes consumistas e
autoritários-centrado
na
dependência
do
consumo
 Com o liberalismo e o neoliberalismo
 Com o machismo
 Com o racismo
 Com a discriminação sexual
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Correlação
de
(cf Vicente Faleiros)
forças
O trabalho social na correlação de forças está
centrado na relação de poder dos coletivos, das
classes, dos grupos, do sujeito, articulado às
relações intersubjetivas nas situações e
conjunturas implicadas em relações estruturais e
estruturantes, mediando questões singulares e
particulares nas suas determinações gerais para
fortalecer as trajetórias sociopessoais de
emancipação e poder na potencialização de
mudança
das
relações
de
dominação,
discriminação, exclusão
dos direitos, no
fortalecimento da identidade, autonomia,
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cuidado
Correlação de forças (cont.)
em aliança com os dominados e
fragilizados nas relações de poder,
pelos dispositivos implicados nas
normativas,
capitais
culturais,
sociais e políticos, recursos e
orçamentos, dispositivos técnicos,
oportunidades e capacidades nas
situações complexas e no contexto
da democracia, da cidadania e da
ética
do
cuidado
e
da
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Relação sujeito-estrutura
 Não se trata de uma visão substancialista da
estrutura e do sujeito, mas de uma visão
relacional em que a estrutura é pensada como
um todo em relação contraditória.
 “Onde existe uma relação, ela existe para
mim”, afirma Marx em a “A Ideologia Alemã”.
 Articula a consciência do sujeito à relação e a
relação à consciência do sujeito.
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MEDIAÇÃO
 É um processo distinto da intermediação de
recursos e de serviços. Não consiste, pois, no
encaminhamento mecânico, mas na articulação
inclusiva de efetivação de cidadania.
 É um processo epistemológico-político-real de
relação entre o imediato e o aprofundamento das
relações singulares, particulares e gerais da
sociedade em sua complexidade/totalidade para
decifrar as demandas, os projetos e as forças em
jogo na comunicação entre pessoas, em seu lugar
de poder e fala.
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PROCESSO DE FORTALECIMENTO DA IDENTIDADE, DA
AUTONOMIA E DA CIDADANIA
Identidade
Autonomia
Cidadania
Proteção/Acolhida Reconhecimento Palavra
Direitos
Comunicação
Informação
Redes
Burocracia
Facilidade
Possibilidades e Articulação de
Mapas das redes capitais
poder
institucional
Participação
Redes pessoais Grupos
e Controle social
movimentos
democrático
Comunicação Decifrar
Desenvolver Meios
de
expressão
comunicação
Território
Apoio
e Integração
Mobilização
contratransferência
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Complexidade das mediações
COMPLEXIDADE DAS MEDIAÇÕES
EMPOWERMENT
ESTADO
PROTEÇÃO SOCIAL
DEFESA DE DIREITOS
SERVIÇOS
FORÇAS
NECESSIDADES
DEMANDAS
DISPOSITIVOS
QUESTÕES
SUJEITO
FAMÍLIA
COMUNIDADE
TRABALHO
SOCIEDADE
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DIREITOS
RECURSOS
Co-construção de estratégias de poder
 Fortalecer o sujeito em um contexto de
exclusão:
decifrar e analisar as
contradições, conflito e processos de
poder de forma relacional, articulando
sujeito/dispositivos em seu favor na
relação social conjuntural e situacional
= crítica permanente.
 Forte poder institucional: analisar as
contradições
e
possibilidades
da
instituição = análise e articulação
institucional
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Co-construção de estratégias de poder
 Poder
burocrático/profissional:
estabelecer formas de aliança com
os sujeitos e colaboradores=
considerar o poder em movimento.
 Infraestrutura de poder: colocar-se
próximo ao sujeito: a disposição de
lugares
e
atribuições
de
atendimento= mudar condições
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Co-construir estratégias
 Enfrentando a diversidade e submissão
cultural: valorizar a cultura do sujeito, sua
identidade, como música, eventos, comida,
jogos. Identidade ressignificada.
 Enfrentando o isolamento das de decisões:
estabelecer contato com os representantes
políticos, Conselhos. . APROFUNDAR A
DEMOCRACIA
 Enfrentando a fragilidade das demandas:
fortalecer vínculos com movimentos e redes
de proteção como (pais/mães, parentes
vizinhos, organizações étnicas, mulheres,
negros, idade....).
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Co-construir estratégias de empoderamento
 Enfrentando o favor em uma una sociedade de
direitos: promover direitos
 Enfrentando o responder a urgências e
reproduzir o sistema: pensar o problema de
forma complexa e com as forças em presença
na rede para sair de crise.
 Enfrentando a tecnologia da informação e
poder: usar as tecnologias para agilizar os
trâmites e informar o sujeito.
 Enfrentando a fragmentação territorial:
trabalhar o território em rede, Com
informação
Faleiros, V.P. Manaus 2012_Cress
Co-construir estratégias de empoderamento
 Enfrentando a fragilidade da informação
do sujeito: adequar a informação ao
sujeito, clara, sem tramite.
 Enfrentando a fragilidade da critica:
trabalhar questões do sujeito para sua
reflexão individual e coletiva.
 Enfrentando a falta de recursos: informar
claramente quais os responsáveis pela
falta de recursos. Passar a informação
para
a
imprensa,
representantes,
população, órgãos profissionais.
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Co-construir estratégias de empoderamento
 Enfrentando
conflitos internos das
instituições: construir alianças em favor
do sujeito.
 Enfrentando políticas focalizadoras:
reinterpretar as relações para ampliar o
foco para o conjunto
 Enfrentando
a
categorização
burocrática: desconstruir categorias,
instrumentos de diagnóstico e construir
instrumentação a partir do sujeito.
Faleiros, V.P. Manaus 2012_Cress
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