Slide 1 - Curso e Colégio Ideologia

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Teorias de Freud
Aqui você encontrará o substrato da s teorias de Freud. Para a obra “Amar,
verbo intransitivo” é importante conhecer o que está com o título em
vermelho.
http://www.psicoloucos.com/Sigmund-Freud/teorias-de-freud.html
Freud e a Psicanálise
Sigmund Freud nasceu em 6 de maio de 1856, em
Freiberg, na Morávia (hoje Pribor, na República
Tcheca). Seu pai era comerciante e trabalhava com lãs.
Quando os negócios fracassaram na Morávia, mudouse com a família para Leipzig e, quando Sigmund Freud
estava com quatro anos, para Viena, cidade em que
Sigmund Freud permaneceu por quase 80 anos.
Seu pai, 20 anos mais velho que a mãe, era severo e
autoritário.
Freud e a Psicanálise
Quando garoto, Sigmund Freud sentia ao
mesmo tempo medo e amor pelo pai. A mãe
era protetora e carinhosa; com ela, o jovem
Sigmund Freud tinha uma ligação de paixão.
Esse medo do pai e a atração pela mãe foi que
ele mais tarde chamou de complexo de Édipo.
Grande parte de sua teoria possuía base
autobiográfica, resultante das experiências e
recordações da própria infância.
Freud e a Psicanálise
• A Teoria de Freud, desperta interesse do
público em geral. Aqui você encontrará um
resumo das principais teorias de Freud que
marcaram a história da Psicanálise.
O inconsciente
• Não se deve confundir com o subconsciente que é um
grau intermediário entre aquilo que percebemos
racionalmente e aquilo a que não temos acesso
racional (incosciente). É uma consciência mais passivo
ou consciência vivida e não-reflexiva, mas que pode
tornar-se plenamente consciente.
• O inconsciente, ao contrário, jamais será consciente
diretamente, podendo ser captado apenas
indiretamente e por meio de técnicas especiais de
interpretação desenvolvidas pela psicanálise.
Atos falhos ou sintomáticos
•
Os chamados Atos sintomáticos são para Freud
evidência da força e individualismo do
inconsciente: e sua manifestação é comum nas
pessoas sadias. Mostram a luta do consciente
com o subconsciente (conteúdo evocável) e o
inconsciente (conteúdo não evocável). São os
lapsus linguae, popularmente ditos "traição da
memória", ou mesmo convicções enganosas e
erros que podem ter consequências graves.
Motivação
•
Para explicar o comportamento Freud
desenvolve a teoria da motivação sexual
(sobrevivência da espécie) e do instinto de
conservação (sobrevivência individual). Mas
todas as suas colocações giram em torno do
sexo. A força que orienta o comportamento
estaria no inconsciente e seria o instinto
sexual.
Fases do desenvolvimento sexual
•
Freud contribuiu com uma teoria das fases do
desenvolvimento do indivíduo, dizendo que
passamos por sucessivas fases, caracterizadas
como: oral, anal e genital. Podemos sofrer
regressão de um dos dois últimos a um ou outro
dos dois anteriores, e também podemos sofrer
fixação em qualquer das fases precoces. Tais
fases se desenvolverão entre os primeiros meses
de vida e os 5 ou 6 anos de idade e estão ligadas
ao desenvolvimento do Id.
Fases do desenvolvimento sexual
(1) Na fase oral, ou fase da libido oral, ou hedonismo bucal, o desejo
e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de
alimentos. O seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são
objetos do prazer;
(2) Na fase anal, ou fase da libido ou hedonismo anal, o desejo e o
prazer localizam-se primordialmente nas excreções e fezes. Brincar
com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas
cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;
(3)Na fase genital ou fase fálica, ou fase da libido ou hedonismo
genital, o desejo e o prazer localizam-se primordialmente nos
órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos.
Nessa fase, para os meninos, a mãe é o objeto do desejo e do
prazer; para as meninas, o pai.
Tipos de personalidade
Aqueles que se detêm em seu desenvolvimento emocional, e por algum
motivo se fixam em qualquer uma das fases transitórias (Freud. 1908),
constituem tipos e subtipos de personalidade nomeados segundo a fase
correspondente de fixação.
O tipo que se detém na fase oral é o Oral receptivo - pessoa dependente
- espera que tudo lhe seja dado sem qualquer reciprocidade. Ou ainda
pode ser do tipo Oral sadístico, o que se decide a empregar a força e a
astúcia para conseguir o que deseja. Explorador e agressivo, não espera
que alguém lhe dê voluntariamente qualquer coisa.
O Anal sadístico é impulsivamente avaro, e sua segurança reside no
isolamento. São pessoas ordenadas e metódicas, parcimoniosas e
obstinadas.
O tipo Genital é a pessoa plenamente desenvolvida e equilibrada.
Complexo de Édipo
Depois de ver nos seus clientes o
funcionamento perfeito da estrutura tripartite
da alma(Id/ Ego/Superego) conforme a teoria
de Platão, Freud volta à cultura grega em
busca de mais elementos fundamentais para a
construção de sua própria teoria.
Complexo de Édipo
• No centro do "Id", determinando toda a vida
psíquica, constatou o que chamou Complexo de
Édipo, isto é, o desejo incestuoso pela mãe, e
uma rivalidade com o pai. Segundo ele, é esse o
desejo fundamental que organiza a totalidade da
vida psíquica e determina o sentido de nossas
vidas. Freud introduziu o conceito no seu
Interpretação dos Sonos (1899). O termo deriva
do herói grego Édipo que, sem saber, matou seu
pai e se casou com sua mãe. Freud atribui o
complexo de Édipo às crianças de idade entre 3 e
6 anos.
Estrutura Tripartite da Mente
• Freud buscou inspiração na cultura Grega,
pois a doutrina platônica com certeza o
impressionou em seu curso de Filosofia. As
partes da alma de Platão correspondem ao Id,
ao Superego e ao Ego da sua teoria que
atribui funções físicas para as partes ou órgãos
da mente (1923 - "O Ego e o Id").
Estrutura Tripartite da Mente
• O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a
função de descarregar as tensões biológicas.
Corresponde à alma concupiscente, do
esquema platônico: é a reserva inconsciente
dos desejos e impulsos de origem genética e
voltados para a preservação e propagação da
vida.
Estrutura Tripartite da Mente
Também inconsciente, o Superego faz a censura dos impulsos
que a sociedade e a cultura proíbem ao Id, impedindo o
indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos.
É o órgão da repressão, particularmente a repressão sexual.
Manifesta-se á consciência indiretamente, sob a forma da
moral, como um conjunto de interdições e de deveres, e
por meio da educação, pela produção da imagem do "Eu
ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa. O Superego
ou censura desenvolve-se em um período que Freud
designa como período de latência, situado entre os 6 ou 7
anos e o início da puberdade ou adolescência. Nesse
período, forma-se nossa personalidade moral e social (1923
"O Ego e o Id").
Estrutura Tripartite da Mente
O Ego ou o Eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica,
subtraída aos desejos do Id e à repressão do Superego. Lida com a
estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo
exterior. Racionaliza em favor do Id, mas é governado pelo
"princípio de realidade", ou seja, a necessidade de encontrar
objetos que possam satisfazer ao Id sem transgredir as exigências
do Superego. É a alma racional, no esquema platônico. É a parte
perceptiva e a inteligência que devem, no adulto normal, conduzir
todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências
do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas
partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres
ou que, ao contrário, imponha limitações exageradas à sua
espontaneidade e gozo da vida.
Estrutura Tripartite da Mente
• O Ego é pressionado pelos desejos insaciáveis
do Id, a severidade repressiva do Superego e
os perigos do mundo exterior. Se submete-se
ao Id, torna-se imoral e destrutivo; se
submete-se ao Superego, enlouquece de
desespero, pois viverá numa insatisfação
insuportável; e se não se submeter á realidade
do mundo, será destruído por ele. Por esse
motivo, a forma fundamental da existência
para o Ego é a angústia existencial.
Complexo de Édipo
Freud disse que o estágio geralmente terminava
quando a criança se identificava com o parente
do mesmo sexo e reprimia seus instintos sexuais.
Se o relacionamento prévio com os pais fosse
relativamente amável e não traumático, e se a
atitude parental não fosse excessivamente
proibitiva nem excessivamente estimulante, o
estágio seria ultrapassado harmoniosamente.
Em presença do trauma, no entanto, ocorre uma
neurose infantil que é um importante precursor
de reações similares na vida adulta
Complexo de Édipo
O Superego, o fator moral que domina a mente
consciente do adulto, também tem sua parte
no processo de gerar o complexo de Édipo.
Freud considerou a reação contra o complexo
de Édito a mais importante conquista social da
mente humana.
Psicanalistas posteriores consideram a descrição
de Freud imprecisa, apesar de conter algumas
verdades parciais.
Complexo de Eletra
O complexo de Electra define-se como sendo uma
atitude emocional que, segundo as doutrinas
psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua
mãe. Trata-se de uma atitude que implica uma
identificação tão completa com a mãe que a filha
deseja, inconscientemente, eliminá-la e absorver seu
papel dela na vida do pai. Freud referia-se a ele como
Complexo de Édipo Feminino, tendo Jung dado o
nome "Complexo de Electra", baseando-se no mito de
Eletra, filha de Agamemnon. Freud rejeitava o uso de
tal termo por este enfatizar a analogia da atitude entre
os dois sexos.
Complexo de Eletra
O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído
no complexo de Édipo, já que os princípios
que se aplicam a ambos são muito
semelhantes.
Narcisismo
Conta o mito que o jovem Narciso, belíssimo, nunca tinha visto sua
própria imagem. Um dia, passeando por um bosque, encontrou um
lago. Aproximou-se e viu nas águas um jovem de extraordinária
beleza e pelo qual apaixonou-se perdidamente. Desejava que o
jovem saísse das águas e viesse ao seu encontro, mas como ele
parecia recusar-se a sair do lago, Narciso mergulhou nas águas, foi
às profundezas à procura do outro que fugia, morrendo afogado.
Narciso morrera de amor por si mesmo, ou melhor, de amor por
sua própria imagem ou pela autoimagem. O narcisismo é o
encantamento e a paixão que sentimos por nossa própria imagem
ou por nós mesmos, porque não conseguimos diferenciar um do
outro. Como crítica à humanidade em geral - que se pode
vislumbrar em Freud - narcisismo é a bela imagem que os homens
possuem de si mesmos, como seres ilusoriamente racionais e com a
qual estiveram encantados durante séculos.
Sublimação e Perversão
Diante do desejo insatisfeito (ou da necessidade
insatisfeita) duas podem ser as ações
resultantes: a sublimação ou a perversão.
Sublimação
Uma pulsão é dita sublimada quando deriva ou caminha para um
alvo não sexual.
A energia vital seria canalizada para objetos/objetivos socialmente
valorizados.
A pulsão vital buscou um objeto/objetivo que não pôde ser satisfeito,
ocorre , portanto, uma dessexualização desse objeto/ objetivo.
Ou seja, o prazer procurado e alcançado não é mais sexual, ele
almejaria um bem maior, geralmente, social.
Sobre a sublimação, Freud menciona, em alguns textos, a seguinte
ideia: há uma espécie de excesso libidinal (energia sexual), algo
como uma reserva, que não é usado para fins diretamente sexuais e
deve ser, então, de alguma maneira reaproveitado.
Perversão
Assim como a loucura, a perversão é a impossibilidade do Ego
para realizar sua dupla função (conciliação entre Id e
Superego - o desejado e o possível- e entre eles e a realidade),
se a sublimação (aceitação da discrepância entre o desejado e
o possuído e canalização da energia para outro fim) não for
alcançada, em seu lugar, surgirá uma perversão ou loucura
social.
O nazismo é um exemplo de loucura social, em vez de
sublimação.
A propaganda, que induz no leitor ou espectador desejos sexuais
pela multiplicação das imagens de prazer, é um exemplo de
perversão .
Ambas refletem uma incapacidade para a sublimação.
Os sonhos: conteúdo manifesto e conteúdo latente
(Significados conscientes e subconscientes)
A vida psíquica dá sentido e coloração afetivo-sexual a todos os objetos e a todas as pessoas
que nos rodeiam e entre os quais vivemos. As
coisas e os outros são investidos por nosso
inconsciente com cargas afetivas de libido. Assim,
sem que saibamos por que, desejamos e amamos
certas coisas e pessoas e odiamos e tememos
outras.
Os sonhos: conteúdo manifesto e conteúdo latente
(Significados conscientes e subconscientes)
É por esse motivo que certas coisas, certos sons,
certas cores, certos animais, certas situações
nos enchem de pavor, enquanto outras nos
trazem bem-estar, sem que racionalizemos o
motivo. A origem das simpatias e antipatias,
amores e ódios, medos e prazeres desde a
nossa mais tenra infância, em geral nos
primeiros meses e anos de nossa vida, quando
se formaram as relações afetivas
fundamentais e o complexo de Édipo.
Os sonhos: conteúdo manifesto e conteúdo latente
(Significados conscientes e subconscientes)
A dimensão imaginária de nossa vida psíquica - substituições,
sonhos, lapsos, atos falhos, prazer e desprazer, medo ou
bem-estar com objetos e pessoas - indica que os recursos
inconscientes surgem na consciência em dois níveis: o nível
do conteúdo manifesto (escada, mar e incêndio, no sonho;
a palavra esquecida e a pronunciada, no lapso; o pé torcido
ou objeto partido, no ato falho) e o nível do conteúdo
latente, que é o conteúdo inconsciente verdadeiro e oculto
(os desejos sexuais). Nossa vida normal se passa no plano
de conteúdos manifestos e, portanto, no imaginário.
Somente uma análise psíquica e psicológica desses
conteúdos, por meio de técnicas especiais (trazidas pela
psicanálise), nos permite decifrar o conteúdo latente que se
dissimula sob o conteúdo manifesto.
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