INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

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 As
A
interações entre drogas podem ser significativas.
incidência das interações oscila de 3% a 5% nos
pacientes que recebem poucos medicamentos e até
20% naqueles que recebem de 10 a 20 drogas.
Antes de administrar um
fármaco é preciso conhecer
os efeitos colaterais do
mesmo para diminuir o risco
ao paciente.
1.
Uso concomitante de drogas depressoras do
Sistema Nervoso Central (SNC).
Quando forem associadas drogas como
analgésicos opiáceos, benzodiazepínicos,
antipsicóticos, barbitúricos, álcool, o paciente
pode apresentar um aumento da depressão do
SNC, depressão respiratória e hipotensão.
Como conduta, podemos monitorar a depressão do
SNC, depressão respiratória e a hipotensão.
As Interações medicamentosas são
classificadas em:
Físico-químicas – ocorre fora do
paciente, entre duas drogas diferentes,
ocorre uma incopatibilidade quando
misturadas.
Interações-terapêuticas – ocorre
dentro do paciente após a administração
de um medicamento.
2. Associação de antibióticos

interação entre drogas nefrotóxicas
Amicacina (novamim) associada como a cefalotina (keflin)
conduta  monitorização da função renal e vigilância da
nefrotoxicidade.


Ototoxicidade

Amicacina associada a furosemida(lasix)
2. Associação de antibióticos

A ampicilina associada ao cloranfenicol
(quemicetina) diminuição de efeitos devido a um
mecanismo desconhecido.

Em pacientes transplantados não devem utilizar
ciclosporina concomitantemente com medicamentos
à base de sulfas  diminuição da [ ] plasmática da
ciclosporina com diminuição do efeito e potencial
risco de rejeição do enxerto.
2. Associação de antibióticos


A associação de drogas penicilínicas (amoxicilina,
ampicilina, ) com tetraciclina  um possível efeito
antagônico, reduzindo desta forma a ação antibiótica
de ambas as drogas.
A associação de penicilínicas com
eritromicina(ilosone,pantomicina), pode haver
aumento ou diminuição de efeito de ambas as drogas
com possível prejuízo terapêutico para o paciente
2. Associação de antibióticos

A eficácia de contraceptivos orais pode ser reduzida,
por: rifampicina (rifaldin), ampinicilina, tetraciclina,
que podem suprimir a flora intestinal que fornecem
enzimas hidrolíticas essenciais para a recirculação
enterohepática de certos contraceptivos esteróides
conjugados.
4. Interações com drogas anticoagulantes

Varfarina sódica é uma das campeãs de interações
medicamentosas. Como resultado destas interações,
quase sempre se tem o aumento do efeito
anticoagulante e risco de hemorragia.
 Ex. varfarina com metronidazol  redução da dose
para 50% , medir o tempo de protrombina a cada 3
dias fazendo ajuste de dosagem se necessário.
4. Interações com drogas anticoagulantes

Varfarina com cimetidina  aumento do efeito
anticoagulante por um período de 7 a 17 dias, devese monitorar o tempo da protrombina por duas
semanas após iniciar a cimetidina, e ajustar a dose
durante e após a terapia concomitante.
 pode ser evitada usando-se ranitidina,
famotidina, antiácidos.
Também há relatos de interação entre varfarina e
corticosteróides, cefalosporinas, fenitoína e
amiodarona.
5. Interações com anticonvulsivantes.

Anticonvulsivantes :fenobarbital
(gardenal),carbamazepina (tegretol), alprazolan,
(frontal)quando associados a antipsicóticos
(clorpromazina (amplictil)e haloperidol(haldol),
pode haver uma diminuição do efeito
anticonvulsivante, com risco de aparecimento de
crises epilética.

Um outro risco para esta associação é a depressão
aditiva do SNC.
5. Interações com anticonvulsivantes.


A fenitoína (hidantal), quando associada a
sulfas, pode apresentar um aumento do efeito
da primeira com risco de toxicidade, tornandose necessário ajustar a dose de fenitoína.
Isto ocorre também com a cimetidina (ranitidina
não causa esta reação).
6. Interações com agentes antipsicóticos

Clorpromazina, (AMPLICTIL) quando associada com
cisaprida, pode ocasionar risco de vida ao paciente
 arritmias graves.
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