Mosaico Comum da Soja Glycine max L. Nomes: Geordan G. Rosa Filipe Netto João Vitor Aquino Soybean mosaic virus-SMV Mosaico Comum da Soja: • Identificado pela primeira vez no Brasil em 1955, no estado de São Paulo. • Plantas infectadas, produzem sementes manchadas, afetando a qualidade. Além disso pode haver redução do rendimento. Mosaico Comum da Soja: • As plantas tornam-se infectadas no campo até os 30-40 dias após a semeadura, assume-se que as perdas de cultivares suscetíveis atinjam entre 5% e 16%, com uma média de 30% de plantas infectadas Mosaico Comum da Soja: Sintomas • Plantas infectadas apresentam trifolíolos: - Encarquilhados - Deformados - Bolhas - Áreas verde-claras e verde-escuras Distribuídas irregularmente sobre o limbo foliar. Mosaico Comum da Soja: Sintomas • Dependendo do isolado do vírus e do cultivar, podem aparecer lesões escuras nas vagens. •Quando infectadas até 40 dias, as plantas apresentam porte reduzido e têm menor produção •A maturação é atrasada e é comum encontrar plantas verdes, no meio de plantas já amadurecidas. Mosaico Comum da Soja: Sintomas • Genótipos suscetíveis produzem sementes com manchas que cobrem, total ou parcialmente o tegumento, essas manchas são marrons ou pretas. •Há, entretanto genótipos suscetíveis que não produzem sementes manchadas. Mosaico Comum da Soja: Sintomas • Sementes sem manchas podem transmitir o vírus e originar plântulas infectadas. No entanto, nem todas as sementes manchadas originam plântulas infectadas. Mosaico Comum da Soja: Etiologia • Gênero Potyvirus • Família Potyviridae • O SMV tem partículas alongadas e flexuosas, medindo 710-750 x 12-15 nm. Mosaico Comum da Soja: Etiologia • A capa protéica é constituída por um polipeptídeo. • Fotomicrografias do tecido foliar infectado mostram a ocorrência de inclusões protéicas no citoplasma, em forma de cata- vento, características do gênero Potyvirus. Mosaico Comum da Soja: Transmissão por Vetores • Diversas espécies de pulgões, transmitem o SMV de forma não persistente: •Myzus persicae- pulgão-verde-do-pessegeiro •Acyrthosiphon dirhodum •Hysteroneura setariae Mosaico Comum da Soja: Transmissão por Vetores • Diversas espécies de pulgões, transmitem o SMV de forma não persistente: •Schizaphis graminum – Pulgão verde •Rhopalosiphum maydis – Pulgão do milho •Dactninotus ambrosiae Mosaico Comum da Soja: Transmissão • O SMV é transmitido por sementes. • As taxas de transmissão do vírus variam de 0,5 a 7%, mas a relatos de que, em cultivares mas antigos, chegaram a atingir 50%. • Por ser transmitido por sementes, está distribuído em todas as regiões que cultivam soja no Brasil. Mosaico Comum da Soja: Controle • No Brasil, a importância deste vírus tem diminuído a partir do lançamento de cultivares resistentes. • Além disso, nos EUA, observou-se o controle biológico dos afídeos vetores tem reduzido a disseminação deste vírus no campo. Mosaico Comum da Soja: Controle Mosaico Comum da Soja: Controle • A melhor maneira: Cultivares Resistentes Mosaico Comum da Soja: Controle • A resistência ao SMV é condicionado por alelos dominantes. • Cultivar Raiden Queima do Broto da Soja • Descrita pela primeira vez nos EUA – 1946 •No Brasil no PR e SP- 1955 •Causada pelo vírus do Gênero Ilarvirus, família Bromoviridae. Queima do Broto da Soja MODO DE INFECÇÃO -Campos de soja ao lado de locais com alta infestação de tripes (Gênero: Frankliniella ) ou cravorana (planta na qual as tripes se desenvolvem em grande quantidade). Queima do Broto da Soja • SINTOMAS -Plantas em estágio inicial broto apical curvado necrosado e facilmente quebrável -escurecimento da medula da haste principal. Queima do Broto da Soja • Queima do Broto da Soja • Trifólios novos com aspecto amarelo-queimado Queima do Broto da Soja • Lesões amarelas no local da infecção e necrose das nervuras Queima do Broto da Soja • Plantas com tamanho reduzido (planta anã) •Sementes podem apresentar manchas associadas à rupturas do tegumento. •Algumas sementes podem transmitir o vírus (10%). Queima do Broto da Soja •CONTROLE -Semeaduras tardias onde a população de tripes é reduzida devido à ação da chuva. -O uso de inseticidas aplicados junto à semente não fornece controle pois, a migração das tripes ocorre de fora para dentro da lavoura e elas infectam as plantas antes de morrer. Muchas gracias por la atencion! [email protected]