Slide 1 - Sistema Ocepar

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TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO
PARA SOJA E MILHO:
Principais problemas a nível de
campo
As tecnologias do futuro
IVO MARCOS CARRARO
Diretor Executivo da COODETEC
O Agronegócio Brasileiro 2008
PIB Brasil
2,890 Trilhões
Agronegócio – 26,4%
764 Bilhões
Área Vegetal – 18,6%
539 Bilhões
Produção
116 Bilhões
Insumos
57 Bilhões
Sementes
7 Bi
Área (%) dos principais produtos agrícolas
no Brasil – 2007/08
SORGO
2%
SOJA
45%
Fonte: CONAB
TRIGO
4%
OUTROS
2%
ALGODÃO ARROZ
2%
6%
FEIJÃO
8%
MILHO
31%
1976/77
1977/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
1987/88
1988/89
1989/90
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
1995/96
1996/97
1997/98
1998/99
1999/2000
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
Área e Produtividade de Soja no
Brasil – Conab 2009
Área (ha)
Produtividade
25,000.0
20,000.0
15,000.0
10,000.0
5,000.0
-
2.760 kg/ha
SOJA - Desafios da Produtividade
11.000
12.000
10.000
Kg/ha
8.000
6.500
5.400
4.800
6.000
4.000
2.100
2.629
2.760
3.082
2.000
Menor
média
estadual
(RS)
Média
Nacional
Media USA
Maior
média
estadual
(MT)
Agricultor Concursos
top
Pesquisa
top
Potencial
da espécie
1976/77
1977/78
1978/79
1979/80
1980/81
1981/82
1982/83
1983/84
1984/85
1985/86
1986/87
1987/88
1988/89
1989/90
1990/91
1991/92
1992/93
1993/94
1994/95
1995/96
1996/97
1997/98
1998/99
1999/2000
2000/01
2001/02
2002/03
2003/04
2004/05
2005/06
2006/07
2007/08
2008/09
Área e Produtividade de Milho no
Brasil – Conab 2009
Área (ha)
Produtividade
16,000.0
14,000.0
12,000.0
10,000.0
8,000.0
6,000.0
4,000.0
2,000.0
-
9.996 kg/ha
Milho - Desafios da Produtividade
35,000
33,000
30,000
25,000
Kg/ha
20,000
18,000
20,000
15,000
15,000
9,996
10,000
5,506
5,000
2,455
3,559
Menor
media
estadual
Média
Nacional
Maior
media
estadual
Media USA Agricultor Concursos
Top
Pesquisa
Top
Potencial
teorico
Entrevista Veja 26/08/09
"A riqueza virá do campo"
O lendário investidor diz que os produtos agrícolas vão
dominar os mercados e ironiza: os corretores das
bolsas
americanas terão de procurar emprego como
tratoristas
Benedito Sverberi
Natureza das Influências
• Fatores Controláveis
– São aqueles sobre os quais o agricultor tem
poder de decisão.
– A responsabilidade é dele (ou de seu
assistente técnico)
• Fatores incontroláveis
– São os que não dependem do homem.
– Seus riscos devem ser minimizados
Fatores Controláveis
• Boas Práticas Agronômicas
– Rotação de Culturas
– Manejo do solo e Plantio direto “MESMO”
– Regulagens de equipamentos
• “Economia sem custos”
– Monitoramento da lavoura
• Pragas, plantas daninhas, etc.
• Escolha das variedades ou híbridos
• Escalonamento de plantio
• Escalonamento da Colheita
Fatores Incontroláveis
• Clima
–
–
–
–
–
–
–
Falta ou excesso de chuvas
Geadas
Variações bruscas de temperatura
Alta nebulosidade
Vendaval e granizo
Fogo
Inundação
• Preços Internacionais e Internos
• Politicas Públicas
GESTÃO
DE
RISCO
(=)
INSTABILIDADE
PRODUTIVA
X
GESTÃO
DO
RISCO
(=)
ESTABILIDADE
PRODUTIVA
GESTÃO DE RISCO
(caso da Soja)
(+)180sc/alq
META
PRODUTIVA
(=)100sc/alq
RESULTADO
OBTIDO
(-)80sc/alq.
(-) Fertilidade do Solo
(-) Solo Nú
(-) Rot. de Culturas
(-) Semeadura
(-) Tecn. de Aplicação
(-) Ferrugem
(-) Macrophomina
(-) DFC
(-) Ácaro e outras pragas
(-) Posic. de Cultivares
(-) Cvs. Piratas
(-) Colheita e Transporte
GESTÃO DO RISCO
1. GERIR A FERTILIDADE DO SOLO PARA ALTAS PRODUTIVIDADES
(amostragem, correção Al/P/K/S, equilíbrio, análise foliar, agricultura de precisão, etc.)
2. PLANTIO DIRETO NA PALHA
(M.O., adubação verde, biologia do solo, armazenamento de água, etc.)
3. ROTAÇÃO DE CULTURAS, HERBICIDAS E INSETICIDAS
(reciclagem nutrientes, descompactação biológica, evita super-pragas e ervas, etc.)
4. MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
(produtos seletivos preserva inimigos naturais, etc.)
5. PLANTIO, COLHEITA E TRANSPORTE BEM CONDUZIDOS
(dessecação, estabelecimento stand, etc.)
6. POSICIONAMENTO CORRETO DE CULTIVARES COM ORIGEM
7. TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO ADEQUADA
O DESAFIO É BUSCAR
ESTABILIDADE PRODUTIVA
“GESTÃO DO RISCO”
Condições ambientais no sul do Brasil e Paraguai – Safra 2008/09
•
Chuvas regulares desde setembro a meados de novembro
•
Estiagem de 30 a 50 dias até final de dezembro
•
Forte calor e regularização das chuvas a partir de janeiro
•
Chuvas regulares até meados de fevereiro
•
Forte calor e clima seco em março e abril
3 FATORES QUE DETERMINARAM AS BAIXAS
PRODUTIVIDADES
1. Excesso de chuva em outubro
–
–
Sistema radicular superficial
Ocorrência de doenças radiculares (fitóftora)
2. Estiagem de meados de novembro até final de dezembro
–
Danos irreversíveis nos cultivares semeados cedo, principalmente os
superprecoces,
3. Estiagem de meados de fevereiro até o mês de março/abril
–
–
Redução do peso de grãos nos cultivares semeados na época normal,
Ocorrência de doenças radiculares (macrofomina)
Plantio
Floração
Granação
Colheita
Plantio Antecipado
Plantio
Plantio em Época Normal
Floração
Granação
Colheita
COMPORTAMENTO POR CICLO NA REGIÃO QUENTE DO
SUL DO BRASIL EM SEMEADURA DO CEDO
714 resultados
60
52
50
49
48
40
48
42
30
20
10
Semi
Precoce
Medio
Super
Média
PROD. LIQUIDA MÉDIA (sc/ha)
QUE PERFIL DE CULTIVARES DE SOJA USAR EM 2009/2010?
<6.0
6.0-6.5
6.5-7.0
6.0-6.5
6.5-7.0
>7.0
<6.0
6.0-6.5
6.5-7.0
>7.0
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
CD 219RR
CD 231RR
CD 232
Baixa
CD 202
CD 214RR
CD 221
CD 224
CD 226RR
CD 233RR
CD 235RR
CD 239RR
CD 241RR
Média
CD 212RR
CD 213RR
CD 215
CD 216
CD 225RR
CD 236RR
Alta
CD 212RR
CD 215
CD 231RR
CD 235RR
CD 239RR
Resistente
CD 213RR
CD 221
CD 224
CD 226RR
CD 236RR
Tolerante
CD 202
CD 214RR
CD 216
CD 219RR
CD 225RR
CD 232
CD 233RR
CD 241RR
Suscetível
O Exemplo do Milho Safrinha
Área de Milho no Brasil
Safra Normal
16,000.0
14,000.0
12,000.0
1000 ha
10,000.0
8,000.0
6,000.0
4,000.0
2,000.0
-
Fonte: CONAB
Safrinha
34,1%
Área de milho no Paraná
1000 ha
Milho (normal)
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Fonte: CONAB/SEAB
Milho (safrinha) 54%
Épocas de Plantio de soja x
Milho Safrinha – Paraná
Épocas de Plantio Verão
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
Épocas de Plantio
Safrinha
Janeiro
Fevereiro
Março
1 a 11 a 21 a 1 a 11 a 21 a 1 a 11 a 21 a 1 a 11 a 21 a 1 a 11 a 21 a 1 a 11 a 21 a 1 a 11 a 21 a
10 20 30 10 20 31 10 20 30 10 20 31 10 20 31 10 20 29 10 20 31
Milho Verão
Soja normal
Soja pré Milho
safrinha
Milho Safrinha
110 a 130 dias
As Tecnologias do futuro
Eventos GM em uso nos USA
1996 a 2009
• Produtos
–
–
–
–
–
–
–
–
–
Soja
Milho
Algodão
Canola
Alfafa
Beterraba
Abobora
Batata
Papaia
• Eventos
– TH
– TH/TI/
TH+TI/TH+TI+TI
– TI/TH/TI+TH
– TH
– TH
– TH
– TV
– TH/TI
– TV
32
Eventos Transgênicos Liberados no
Brasil
Cultura
Evento /
Nome comercial
Característica
Ano
Soja
RR - Roundup Ready
Tolerância ao herbicida glifosato
1998
Milho
Milho Liberty Link
Tolerância ao herbicida glufosinato
2007
Milho
MON 810 / Guardian
Resistência a insetos
2007
Resistência a insetos e
Milho
Herculex
Milho
Milho GA21
Tolerância ao herbicida glifosato
2008
Milho
RR2 -Roundup Ready 2
Tolerância ao herbicida glifosato
2008
Tolerância ao glufosinato de amônio
2008
Resistência a insetos e
Milho
Milho Bt11
Algodão
Algodão Bollgard
Resistência a insetos
2005
Algodão
Roundup Ready
Tolerância ao herbicida glifosato
2008
Algodão
Liberty Link
Tolerância ao herbicida glufosinato de
amônio
2008
Algodão
Wide Strike
Tolerância a insetos e ao herbicida
glufosinato de amônio
Algodão
Bollgard II
Resistência a insetos
Tolerância ao glufosinato de amônio
2008
2009
33
2009
Em avaliação na CTNBio
•
•
•
•
Arroz LL – Tolerante ao Glufosinato de Amônio
Soja LL - Tolerante ao Glufosinato de Amônio
Milho MIR162 – Resistente a Insetos (Vip3A)
Milho MON 89034 – 2 genes de Bt (cry1A.105 +
cry2Ab2)
34
Soja Convencional x Trangenica
Conventional
Transgenic
100%
27%
37%
40%
80%
38% 36%
50%
62%
64%
64%
64%
71%
78%
60%
85%
100%
100%
40%
73%
63%
60%
62% 64%
50%
20%
38%
36%
36%
36%
29%
22%
15%
0%
C ult ivat ed A rea
( 1000 ha)
35
BR
MT
PR
RS
GO
MS
BA
MG
21.194
5.772
3.969
3.771
2.249
1.716
928
848
Fonte: Kleffmann, 2009
SP
460
SC
383
MA
TO
352
318
PI
RO
DF
274
105
49
Soja RR
• Problemas encontrados
– Resistência de alguns grupos ambientalistas
• Governo do Paraná
• Parque Nacional do Iguaçú
• Invasões
– Adaptação de variedades em alguns locais
• Poucos ciclos de melhoramento, comparado com a soja
convencional
– Surgimento de plantas daninhas resistentes
• Especialmente Buva
– Manejo da tecnologia na sua introdução sem orientação
técnica
36
Soja RR
• Plantas daninhas resistentes (Buva)
– Cultura de inverno (muita palha)
– Manejo pré-plantio (plantio no limpo)
– Alternância de p.a.
• Novos eventos de tolerância a herbicidas
– Glufosinato de amônio
– Imidazolinonas
– Dicamba
37
Resistência a Insetos - Milho
• Bt - Baccillus thuringiensis
– Produzem toxinas que provocam doenças em larvas
de insetos
– Genes cry
• Vários genes diferentes
• Toxinas diferentes
• Especificidade a diferentes tipos de insetos
– Maior parte é para lagartas
– Usados como inseticidas orgânicos desde a década
de 1950
• Não são sistêmicos
• Dipel
38
Resistência a Insetos - Milho
• Plantas Bt
– Produzem a toxina do Bt na planta
– Todas as partes da planta estão protegidas
• Locais de difícil acesso aos inseticidas
– Cartucho do Milho
– Interior da Espiga
– As plantas estão protegidas o tempo todo
– Somente insetos que se alimentam da planta são
atingidos
• Protege insetos benéficos
39
Resistência a Insetos Milho
• Alvos
– Spodoptera frugiperda
• Lagarta do cartucho do milho
– Heliotis virescens
• Lagarta da maçã do algodoeiro
– Helicoverpa zea
• Lagarta da espiga
– Diatrea saccharalis
• Broca do colmo
40
Milho resistente a Insetos – Cuidados
Especiais
• Isolamento de áreas vizinhas
(OBRIGATÓRIO)
– Objetivos:
• Evitar contaminação de lavouras vizinhas
• Coexistência
– Resolução Normativa Nº 4, de 16 de agosto de
2007
• Distancia mínima de área convencional de terceiros:
– 100m ou 20 metros com bordadura de no mínimo 10 fileiras
de milho convencional de porte e ciclo similar o milho GM.
• Área de Refugio (RECOMENDADO)
– Objetivo:
• Evitar o desenvolvimento de insetos resistentes
41
Por que plantar o refúgio?
Não Controlado
Controlado
Controlado
42
Opções de configuração de
refúgio
43
Programa “Plante Refugio”
44
Futuro Próximo
para Soja e Milho
•
•
•
•
Soja BtRR2 (insetos e Glifosato)
Soja tolerante a Imidazolinonas
Milho GAT (Glifosato + STS)
Milho Tolerante a Insetos e Herbicidas
45
A Soja Bt + RR
Agrobacterium
tumefaciens
Gene CP4 EPSPS
Soja
Bacilus turingiensis
Soja BtRR2
• Pragas alvo confirmadas
– Anticarsia gemmatalis
• Lagarta da Soja
– Plusias (Pseudoplusia, Rachiplusia, Trichoplusia)
• Falsa medideira
– Epinotia aporema
• Broca das axilas
• Em estudo com possibilidades
– Heliothis virescens
• Lagarta da maçã do algodoeiro
– Spodoptera eridania, Spodoptera cosmioides
• Spodoptera
– Elasmopalpus lignosellus
• Broca do colo / Lagarta Elasmo
– Agrotis ipsilon
• Lagarta rosca
47
Médio Prazo
(Soja e Milho)
•
•
•
•
•
•
•
Tolerância a Dicamba
Tolerância a 2,4-D
Tolerância à Seca
Resistência a Doenças
Absorção de nutrientes
Produtividade
Qualidade
48
Estaqueamento
de Genes
• Atual
– LL + Bt (Milho - Herculex da Dow/Dupont e LL da Bayer)
• Em breve
•
– RR + Bt (Milho - ambos da Monsanto)
No futuro - vários genes
– Milho Smart Stack: 8 genes (USA – 2010)
•
•
•
•
•
•
Roundup Ready (cp4 epsps) (Monsanto)
Liberty Link (pat) (Bayer)
Yield Gard VT PRO (cry 1A.105 +cry 2Ab2) (Monsanto)
Yield Gard VT Rootworm/RR2 (cry3Bb1) (Monsanto)
Herculex I (cry 1F) (Dow/ DuPont))
Herculex RW (cry34/35Ab1) (Dow/DuPont)
– Milho Smart Stack: 5 genes (Brasil – 2012)
•
•
•
•
•
DHT (Dow)
Liberty Link (pat) (Bayer)
Roundup Ready (cp4epsps) (Monsanto)
Bt cry 1AC (Monsanto)
Bt (cry1F) (Dow)
49
Ivo Marcos Carraro
Diretor Executivo
[email protected]
CHUVAS ACIMA DA MÉDIA
HISTÓRICA E BEM
DISTRIBUÍDAS
CHUVAS ACIMA DA MÉDIA
HISTÓRICA PORÉM
CONCENTRADAS NA 1°
QUINZENA DO MÊS
CHUVAS MUITO ABAIXO
DA MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS DENTRO DA
MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS DENTRO DA
MÉDIA HISTÓRICA PORÉM
CONCENTRADA NA 1°
QUINZANA DO MÊS
CHUVAS MUITO ABAIXO
DA MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS DENTRO DA
MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS ACIMA DA MÉDIA
HISTÓRICA
PORÉM CONCENTRADAS
NA 1° QUINZENA DO MÊS
CHUVAS MUITO ABAIXO
DA MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS MUITO ACIMA DA
MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS POUCO ABAIXO
DA MÉDIA HISTÓRICA
CHUVAS MUITO ABAIXO
DA MÉDIA HISTÓRICA
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