Civilizações Pré-colombianas

8º ANO
Professor Rodrigo Salomão
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Como descoberta, se na América viviam
outras antigas civilizações?
Restos de acampamentos e vestígios
humanos chegam a 11 mil anos, ou mais.
(Luzia e o Povo de Lagoa Santa,
há 11.500 anos, mais ou menos).
Ásia
América
Estreito de Bering
Dadas as condições geoclimáticas e as próprias
características culturais dos
povos da América do Norte,
seu desenvolvimento ficou
aquém do que foi
experimentado pelas
civilizações do altiplano
mexicano e andino.
Mais ao sul, os povos que
ocupavam os elevados
platôs estabeleceram-se com
a coleta seletiva do milho.
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Nossos conhecimentos mais antigos desta cultura remontam
há 3 mil anos e sua plenitude se deu entre os anos 300 e 1200
de nossa era.
Localizavam-se na América Central, no que hoje é Honduras,
Guatemala, e parte do México (na península de Yucatan).
Grandes construtores e astrônomos, possuíam calendários
de 365 dias. Sua escrita não foi totalmente
decifrada, o que nos deixa grandes
lacunas sobre sua cultura, uma vez
que não foram contatados pelos
espanhóis em estado autônomo.
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Não possuíam grandes centros de poder e, ao que tudo
indica, desenvolveram em cidades-estado. Por volta do
século IX sua cultura foi bruscamente interrompida,
permanecendo um pequeno número de cidades apenas no
Yucatan, sendo incorporadas pelos olmecas e astecas.
No entanto, ainda em nossos dias
podem ser encontrados vestígios
culturais dos maias no México e
em grande parte da América Central.
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Também chamados méxica ou teochta, teriam origem na
região de Aztlan (noroeste do México e sul dos EUA). Eram
considerados bárbaros pelos toltecas e olmecas, por seus
costumes nômades e guerreiros, cujas culturas foram
subjugadas e incorporadas por eles.
Adquiriram destes habilidades na arquitetura, astronomia e
artes em geral. Possuíam uma escrita ideográfica que
provavelmente se transformaria em fonética,
caso sua trajetória não tivesse sido
interrompida pelos espanhóis,
depois da invasão de 1519.
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Chegaram ao vale do México entre os séculos
XII e XIII, mas foram derrotados pelos
toltecas que os expulsaram. Refugiaram-se
numa região pantanosa e, segundo a tradição, deveriam se
instalar no local em que avistassem uma águia devorando
uma serpente. Ali fundaram Tenochtitlan, hoje cidade do
México.
Entre 1502 e 1520, essa cidade possuía
cerca de 250 mil habitantes, enquanto o
império asteca possuía mais de 500 cidades,
com cerca de 15 milhões, sob o comando
de Montezuma II.
Na América do Sul, outros
povos se localizaram nos
Andes, montanhas jovens,
com altitudes superiores a
3 mil metros.
Na porção ocidental
desenvolveram-se povos
de alto grau de tecnologia.
Os principais povos que
aqui se estabeleceram foi
os chibchas e os quíchuas,
ou incas.
Os chibchas foram o povo de menor
expressão política dentre as quatro altas
culturas pré-colombianas.
O centro de seu território era a atual
cidade de Bogotá, na Colômbia. Ao que
tudo indica, eram um povo agrícola e
pacífico, extremamente hábil na
ourivesaria.
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Inca era o nome dado ao soberano dos quíchuas,
representante vivo do deus-sol. A capital do Império era a
cidade de Cuzco, que era servida por vastas redes de
estradas, em todas as direções, sendo um importante centro
de comércio da América andina.
Sua civilização estendia-se desde o atual Equador à parte do
Chile e noroeste da Argentina, passando pelo
Peru e Bolívia. Algumas de suas cidades eram
de tão difícil acesso, que muitas ficaram
perdidas até o início do
século XX, como
Machu Pichu.
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Sua sociedade fortemente hierarquizada e estratificada
exercia um comércio altamente desenvolvido que, aliado a
uma igualmente forte organização militar, constituiu um
império estável, cuja trajetória também foi cortada pelos
castelhanos, ávidos pela prata de Potosi.
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Esses quatro povos eram hábeis na produção agrícola,
altamente adaptada ao meio em que viviam, pois
aproveitavam as poucas águas de chuva e o degelo em
terraços ou em ilhas artificiais, resgatadas de águas salobras.
Cultivavam plantas desconhecidas no Velho Mundo, que
acabaram por se incorporar na dieta dos europeus, como:
batata, milho, tomate, feijões, abóboras, pimenta e cacau.
Os incas foram os únicos a domesticar
animais, como as llamas, e exploravam a lã
das vicunhas e alpacas. Desconheciam bois,
cavalos e mulas, animais pouco adaptados
ao ambiente andino.